segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Nossas lindas e históricas praças brasileiras

As praças de uma cidade são testemunhas oculares da história do bairro e do município, assim como em linha direta com a história regional e nacional. Administradores atuais deveriam enterrar a cabeça e aprender com os de outrora como se faz bom emprego do dinheiro público. Viabilizar a edificação caprichada de uma praça, de um largo ou jardinete é um exemplo incontestável.  As praças são construídas para o povo. Administradores municipais contemporâneos, infelizmente, não parecem pensar assim.
 
O conjunto arquitetônico bem projetado acompanha a história de uma cidade- Curitiba, Praça Santos Andrade, arq. pessoal
Pare e pense, leitor!- O maior atestado de mediocridade arquitetônica e insensibilidade aos espaços comuns acontece quando se promove uma grande manifestação popular. Repense comigo, leitor, veja qual é o ponto de encontro? Praças antigas, de indiscutível capricho paisagístico e apreço ao cidadão.  Aqui em Curitiba? A Praça Santos Andrade é uma referência imediata. No seu entorno estão o Teatro Guaira, o prédio da Universidade Federal do Paraná, a matriz dos Correios.


Diga lá! - Você já viu alguém marcar um encontro em uma praça mixuruca? A ausência de bancos, espaços cobertos, arvoredo, áreas com terra e gramado, entre outros itens que caracterizam um conjunto harmonioso de detalhes afastam aversivamente o cidadão das ditas praças modernas. A costumeira alegação de insegurança é desculpa esfarrapada dos medíocres e incapazes de bem administrar o aparato público. Subtraem o conforto, o bem-estar histórico e a alegria do cidadão no maior descaramento.

Bancos nas praças públicas antigas são itens fundamentais ao conjunto arquitetônico - Praça Santos Andrade, arq. pessoal

Na postagem anterior destaquei a Praça Batista Campos, exemplo de composição arquitetônica na capital paraense. Outras amostras eu tenho; todas com a mesma harmonia na composição e trato, bem diferente, entretanto, dos arremedos construídos a toque de caixa, sem qualquer harmonia e logo, logo espaço para que o mato cresça e a bandidagem estabeleça o seu território criminoso. Um contraste entre os critérios escolhidos pelos antigos e atuais administradores no que diz respeito à construção de espaços públicos, tais como largos, praças e jardinetes faria com que a pobreza de detalhes e o desestímulo à convivência saltar aos olhos do leitor. Alguém discorda de mim?


Contribua com o blog - Gostaria de saber nomes das praças bem bonitas e históricas aí do seu bairro ou cidade, leitor. Será que poderia indicá-las para mim? Eu procuraria imagens na internet e faria a conexão desejada com o tema da postagem de hoje. Posso contar com a sua ajuda? Obrigada.


Até a próxima!

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