sábado, 24 de setembro de 2011

A insuportável descontinuidade informativa

Você costuma esquecer o que lê ou escreve, leitor? Eu não. Uma das minhas queixas , quando leio o jornal do dia seguinte ou a revista na outra semana é a descontinuidade informativa. Fico sempre com vontade de saber detalhes sobre o acontecimento, as soluções encontradas, o que declararam as pessoas não ouvidas anteriormente, entre outros itens informativos que acrescem sentido ao noticiário.

Lamentavelmente apenas as tragédias e notícias sangrentas, picantes ou que exibam escândalos recebem um trato contínuo nos jornais e revistas, talvez pelo fato de aguçarem a opinião pública e, consequentemente, aumentarem as vendas dos impressos ou os cliques nas páginas na internet, associadas ao rol de propagandas que geram dividendos a uns e a outros. Noto que a característica alcança , também, a esfera dos blogs. Fico atenta ao que alertam e advertem os meus colegas blogueiros, mas com tristeza vejo que o tema vira fumaça no dia seguinte e nos seguintes e nos seguintes, também.

Diga lá! - É uma tendência decepcionante. Estabelecer a progressão informativa é uma questão de lógica e de respeito ao leitor atento. Você discorda ou concorda comigo? Talvez (é  apenas uma hipótese), o número de leitores atentos não seja assim tão representativo, daí a pouca importância atribuida à questão da continuidade informativa sobre os fatos coletivos.

Até a próxima!

Vá ao Marajó com a Neide Rigo


A Neide Rigo viaja e mostra o Brasil aos brasileiros- Foto reproduzida
 Eu leio e acompanho muitos blogs, mesmo antes de sair para trabalhar, meu caro leitor. Há um entre eles, entretanto, que simplesmente adoro. É o  COME-SE, da articulada Neide Rigo. Veja a recente postagem que ela fez sobre o Marajó. Fiquei com uma inveja danada da mobilidade que ela tem para ir para um lado e para outro do nosso país, ainda mais quando vai até ao meu saudoso Norte do Brasil.

Depois de ler a postagem em destaque, que tal fazer uma leitura vertical do blog da Neide? Há tanto para ler, aprender e reencontrar; quando ela mostra, por exemplo, os produtos da minha saudosa Amazônia, fico só olhando aquelas gostosuras. Vá olhar, também! Vá, meu querido leitor, não perca tempo; viaje pelas nossas terras com a dedicada blogueira.

Até a próxima!

Lições para o sábado primaveril


Com a Primavera chega o amadurecimento das amoras, também! - arq. pessoal

Olho para o céu de Curitiba e vejo que o Sol até aparece um pouquinho, mas ainda estamos com nuvens escuras, bem ameaçadoras. É o 2º dia da Primavera até no calendário oficial. Na prática,  há a iminência de chuva, mas as flores já têm oferecido botões, tufos e aquele encantamento advindo com os caprichosos detalhes da natureza. Algumas espécies frutíferas, como as amoreiras, estendem seus galhos carregadinhos ao passante nas ruas, ao morador ou visitante dos quintais curitibanos. 

Um dia pleno - O dia de sábado promete muito, caro leitor. Para mim, especialmente, a oferta de trabalho. Logo mais, ajudo a intermediar uma aula de redação. Quer saber o tema a ser trabalhado nela? Como se elabora um RESUMO. 

Fazer sentido -  Muitos vestibulandos ainda não sabem o quanto é fundamental elaborar sínteses informativas; aprender primeiramente a resumir é uma exigência, dentro de uma sequência lógica. Mais adiante, depois de treinos exemplares, chega a vez dos textos argumentativos. Tudo bem planejado com a necessária progressão de sentido à redação de textos escolares. 

Desfrute de úm ótimo dia de sábado, leitor!

Até a próxima!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ótima dica do blog Livros e Afins


Imagem reproduzida do site Little Free Library
Quando você clicar no link a seguir com toda a certeza entenderá a minha vontade súbita de pegar um serrote, madeira, pregos, dobradiças, entre outros apetrechos, mas preferi, diante da falta de habilidade, fazer uma busca profissional: quero um marceneiro para construir uma casinha assim, tal como uma das que aparecem no site Little Free Library . A dica veio em um dos tweets do Livros e Afins, do Alessandro Martins.

Fiquei imaginando os passantes, aqui na frente de casa, a olhar a casinha cheia de livros. Uma tentação, meu caro leitor, uma instigante tentação. Conheço um marceneiro, que expõe os seus trabalhos, ali no Largo da Ordem. Vou ver se ele faz uma casinha assim; depois contarei sobre o andamento da ideia.

Até a próxima!

A escola, a professora e o menino armado

Ontem, no finalzinho da tarde, eu soube da triste ocorrência na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, lá na Grande São Paulo. Sinceramente, caro leitor, ainda estou desnorteada. Se o pai mantinha ou não a arma escondida dos filhos, não será possível (des) acreditar. É a palavra dele contra o fato desolador. Segundo a reportagem de Ricardo Gallo, na Folha.com, o garoto era doce e bom.

Imagine o sofrimento e a precupação da família da professora atingida pelo tiro, assim como as aflições vividas pelos pais, irmão e colegas de sala do menino, um suicida, de 10 anos de idade?

Uma ideia - Detectores de metal à entrada das escolas? Sim. Penso que, infelizmente, elas não são mais aqueles espaços apenas de ensinar e aprender, mas sim uma das alternativas de ser educado com as trocas diversas, inclusive de comportamento estranho. Se os espaços escolares não se adaptarem às novas demandas de um público que requer tratamento especial, infelizmente, outras situações idênticas ou piores surgirão no noticiário. Você concorda comigo? Tem alguma ideia sobre o fato desnorteador em destaque específico na reportagem?

Até a próxima!

Começa hoje a Primavera 2011


O curitibano precisou do guarda-chuva no 1º dia de Primavera- arq. pessoal
É hoje, dia 23 de setembro, o marco inicial da Primavera 2011. Lamento compartilhar, mas aqui em Curitiba o dia amanheceu nublado, meu caro leitor; um pouco antes do almoço até choveu - e,  a querida cidade e as suas ruas levaram um verdadeiro banho primaveril. Quem saiu sem sombrinha ou guarda-chuva molhou os pés e correu para debaixo das marquises, felizmente ainda existentes nas lojas antigas do Centro, sempre atentas ao bem-estar dos clientes.

Há aqui uma ideia perene e esperançosa de que o tempo vá mudar em Curitiba; muitas vezes acontece - e, de repente,  lá vem o Sol, a ventania, o frio ou o calor, todos no mesmo dia. Quem sabe muda de nublado para ensolarado? Se mudar, voltarei para um novo texto sobre um dos temas que aprendi a respeitar: o clima. Aqui, meu querido leitor, nenhuma estação é permanente; elas vem e vão e vem e vão durante o ano todinho. Aprenda comigo.

Até a próxima!

Um crime imobiliário em frente ao Theatro da Paz


Veja o prédio que vai fazer "sombra" ao Theatro da Paz- Belém- arq. pessoal 2010

O leitor conhece a cidade de Belém, capital do Pará, lá na Amazônia? Então, certamente já passou em frente ao Theatro da Paz, marco arquitetônico e herança cultural para ser visto por todos, mas uma dessas desastrosas autorizações à ganância imobiliária não deixará, se não fizermos algo urgentemente. O monstrengo de concreto, segundo a Franssinete Florenzano, vem crescendo, crescendo e crescendo. Em fevereiro de 2010 fiz uma postagem sobre o tema. O texto de socorro mereceu o apoio do ilustrador Sérgio Bastos. O registro fotográfico que fiz, quando passei por Belém é a prova do crime. Naquela altura a minha preocupação já era grande. Agora, que o prédio já alcançou o sexto andar, é preciso deter a construção criminosa, antes que ela cause maior estrago.

Um SOS, leitor! - Faço uma convocação para um SOS THEATRO DA PAZ, não apenas aos blogueiros paraenses, mas a todos que conhecem o belo teatro. Quer ajudar, leitor? Então repasse a notícia a todos! Reproduza a foto, a minha postagem, a  informação atualizada da Franssinete, um retuite no Twitter, o que você puder fazer, porque a ganância não poderá ser maior do que o direito que todos temos de avistar o belo teatro sem que um monstrengo esteja na nossa frente.

Por favor!- Posso contar com a sua ajuda, leitor? Diante da vergonhosa atitude de quem assina um documento autorizando um crime, é inadmissível não fazermos nada. Contemos ao Brasil e ao mundo todo o crime que está sendo imposto aos olhos da população em Belém, cidade linda, embora maltrada pela gerência desastrosa das autoridades locais.

Até a próxima!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A árvore de Geir de Campos

Árvores, muitas árvores nos parques, sempre! Parque Barigüi, Curitiba, arq. pessoal
              
        Árvore

Ó árvore, quantos séculos levaste
a aprender a lição que hoje me dizes:
o equilíbrio, das flores às raízes, sugerindo harmonia onde há contraste?

Como consegues evitar que uma haste
e outra se batam, pondo cicratizes
inúteis sobre os membros infelizes?
Quando as folhas e os frutos comungaste?

Quantos séculos, árvore, de estudos
e experiências - que o vigor consomem
entre vigílias e cismares mudos -

demoraste aprendendo o teu exemplo,
no sossego da selva armada em templo?
E dize-me: há esperança para o homem?

( Campos, Geir, in Antologia de Poemas Para a Juventude, Ediouro, p. 12)

Quer saber um pouco mais sobre o poeta em destaque? Clique aqui em A militância poética de Geir de Campos ; há fartura informativa aos interessados.

Até a próxima!

Rogério Galindo NaMiradoLeitor


Repr.do avatar do RGalindo no Twitter
 Saiba o leitor de uma informação básica: jamais encontrei, fora da internet, ou fui apresentada ao jornalista Rogério Galindo; aliás, eu o vi apenas passar uma vez, ali no barracão da redação da Gazeta do Povo, quando fui buscar a minha filha,  na alegre fase de repórter-mirim do suplemento Gazetinha, ainda comandado pelo entusiasta Cristiano de Freitas. Gosto muito do trabalho de apoio crítico que o editor do blog Caixa Zero faz; merece o meu respeito pela preocupação temática nas reportagens e postagens e, assim, aufere a divulgação ampla e incontinenti do que escreve. Quer um exemplo?

Leia a reportagem que ele fez; clique em Catorze paranaenses aderem ao voto aberto...(Caixa Zero, hoje). Tenho certeza de que acolherá a oportuna advertência feita pelo atento jornalista. A transparência no voto do parlamentar oferece ao (e)leitor a diminuição, manutenção ou, diante da sua ausência, a eliminação da confiança naqueles que receberam a outorga popular. Eu quero acompanhar os passos dos parlamentares, não como uma sombra do contra ou com dardos afiados nos dedos, mas sim como eleitora atenta. Sou responsável pelo que fazem ou deixam de realizar enquanto usufruem do poder temporário que lhes ofereci. Você, também pensa assim, leitor?

Até a próxima!

Você faz a diferença, leitor?

Uma das tarefas da família e da escola é estimular o senso de observação das crianças e dos jovens. É preciso, entretanto, oferecer o exemplo. Manter-se desatento aos problemas vividos pela família, pela escola, nas ruas ou no bairro é uma bomba. Uma hora qualquer ela explodirá. Sabe como, leitor? Com a indiferença.

Participar é necessário - Não sou a favor de manter as crianças e jovens alheios às situações conflitantes; eles não têm, na maioria das vezes, o poder decisório na resolução dos problemas, porém podem participar da busca pelas soluções.  Quer saber como? Sendo bem informadas (in)diretamente.

Lixo nas ruas e desatenção à velhice; a quem interessa tais temas? - arq. pessoal


Por que subtrair? - Há quem escamoteie as informações, mas ser  bem informado é vital à manutenção de atitude atenta a tudo e a todos. Tudo na sua devida proporcionalidade cognitiva, evidentemente. O leitor adulto e esclarecido entenderá as minhas considerações sobre maturidade nas crianças e jovens.

O grande poder da escola - A escola é teoricamente um reservatório de novidades; os novos conteúdos, quando assim apresentados fazem os olhos das crianças e dos jovens ganharem um brilho inesquecível. Lamentável é saber que os conteúdos são apresentados sem a satisfação que chega com a novidade, mais exatamente com o caráter funcional das novidades. O meu colega professor, talvez cansado do tratamento vip que vem recebendo dos seus empregadores, está perdendo o encargo e o terreno funcional. É ledor de apostilas e perdeu a voz na sala de aula; é um repetidor do material fornecido pelas redes de ensino particular, admitidas na escola pública. Muito triste, aliás, tristíssima é a situação do professor sem voz ou autonomia. Hoje, ao contrário de intermediar as informações, ele até apanha de aluno (Cleber Arruda, Agora, hoje), mal orientado pela família, talvez inexistente, omissa ou indiferente às soluções que dependem da observação atenta de todos na sociedade.

Na prática, meu caro leitor, a indiferença é a falta de atenção, a inobservância aos direitos e aos deveres. Começa pela família, avança pelas ruas e alcança a escola, o bairro, a cidade e cai no colo dos que têm tudo para intermediar as soluções, mas preferem a omissão, o conluio e a jogatina com os bens públicos. A solução? Ai, ai, ai, não vejo em outro lugar: nas urnas. O assunto rende, ah...se rende, meu caro (e)leitor.

Até a próxima!

Uma reverência diária ao arvoredo local


Antigos cinamomos formam agradável sombra, aqui no Mercês - Curitiba, arq. pessoal

Quando eu ainda era criança ou ainda estudante adolescente era lembrada, a todo momento, do quanto as árvores são importantes à vida de todos. A minha escola nem precisava recorrer ao Dia da Árvore para festejá-las no dia 21 de setembro - ou mesmo reverênciá-las costumeiramente. Sabe por quê? Eu morava em Belém. Lá, a maioria das ruas antigas abriga as mangueiras gigantescas, reservatórios naturais dos benefícios climáticos ao morador ou visitante acalorado na cidade.


Mangueiras circundavam o meu saudoso GE "Barão do Rio Branco"- Belém, arq. pessoal
 Uma constatação entristecedora -  As novas administrações da capital paraense parecem, entretanto, não oferecer ao arvoredo amazônico o mesmo tratamento dos seus antessores. O conluio com a derrubada da floresta começa pela ausência de atenção ao paisagismo embelezador advindo com o arvoredo nas praças, ruas e lugares públicos. Praças antigas são exemplos incontestáveis. Uma volta, por exemplo, no entorno do Teatro da Paz dimensionará a minha saudade. Na Praça Batista campos o visitante ou o morador de Belém rende graças aos antigos administradores, sempre atentos à presença do arvoredo nas áreas públicas. Não tenho dúvida alguma de que os altos índices de desmatamento no meu saudoso Pará, assim como as bondades legais oferecidas aos desmatadores são explicados pela insensibilidade aos pequenos pontos da questão.

Uma agradável surpresa encontrei com as jovens mangueiras, aqui pelo Mercês- arq. pessoal
Farto arvoredo curitibano - Quanto visitei Curitiba pela primeira vez, lá pela década de 1980, fiquei encantada - hoje, em 2011, a cidade continua muito arborizada. Raramente vejo uma rua sem o encanto de uma espécie de árvore. Quando chega, por exemplo, a temporada das flores e dos frutos, há um olhar de reverência do morador local, sempre orgulhoso da cidade bem florida. As amoreiras carregadinhas de amoras são agora a grande sensação, não tenha dúvida alguma. Basta olhar, observar, colher e saboreá-las.

Hoje, meu caro, leitor, é comemorado o Dia da Árvore. Penso que nem é preciso um dia especial. Tenho impressão de que para muita gente, também, mas será que você está incluído no rol de amigos da árvore e, consequentemente, amigo das praças e jardinetes arborizadas, assim como fica sempre atento ao noticiário ligado à vida, manutenção, manejo e destruição das florestas, aqui no Paraná ou nas demais regiões do Brasil?

A temporada das  deliciosas amoras está em alta nas praças e quintais de Curitiba - arq. pessoal


Uma proposta com fins interativos - Que tal, caro leitor?

> Descrever a árvore mais próxima do seu campo de visão?
> Fotografá-la, mesmo com a câmera do celular?
> Que tal enviar a fotografia ao meu endereço eletrônico( olhe lá no cabeçalho do NaMira)? Prometo trazê-la aqui para cima e indicar, evidentemente, a autoria e a legenda do autor da foto.

Nossas crianças e jovens passarão, diante do exemplo dos adultos, a reverenciar a existência das árvores, mas se de nós observarem apenas a insensibilidade, o que esperar dessa geração que prefere ficar dentro de casa, ao contrário de desfrutar dos espaços livres nos parques arborizados com as mais variadas espécies florais ou frutíferas? Façamos a diferença, leitor. Está interessado?

Até a próxima!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crianças, jovens, políticos e o Código Florestal

O que sabem as nossas crianças e os jovens brasileiros sobre o Código Florestal? Experimente perguntar a um deles, leitor. A resposta será, provavelmente, um sei lá ou um estou por fora ou não sei nada sobre o tema, portanto você não pode deixá-los na mais completa ignorância. Ainda mais agora que as excelências, lá no Senado, aprovaram o caráter constitucional do novo texto do Código, embora ainda tenhamos alguma esperança de um freio legal. Acompanhe as últimas notícias na reportagem da CamilaCampanerut( UOL, Ciência, hoje).

Imagem do Google
Quer uma ajuda para que o tema fique mais esclarecido?

> Saiba o que é o Código Florestal.

> Leia o que o pesquisador Paulo Barreto informa sobre o tema, no Amazônia Sustentável 

 > Acompanhe as últimas pesquisas do DataFolha sobre a posição contrária das pessoas para com o perdão aos desmatadores,  item presente  analisado e aprovado há pouco pelo Senado no texto atual do Código Florestal.

> Fique ligado nas últimas informações do site Floresta Faz a Diferença

Alô suplementos infantis e juvenis?! -   Espero que os suplementos infantis e juvenis dos jornais tenham o tema Código Florestal como pauta semanal. A manutenção das florestas e seu manejo equilibrado farão a grande diferença na vida de todos, mesmo que os parlamentares brasileiros pensem completamente diferente. Aliás, será que eles pensam ajuizadamente? Pesquisadores na área devem ser ouvidos pelos suplementos jornalísticos, cartunistas e ilustradores, já para a prancheta ou computador! Ação!

Depois da aprovação ao novo texto do Código Florestal que prevê o perdão aos desmatadores, eu fico a duvidar mais ainda da representação cidadã que os políticos afirmam ostentar, lá em Brasília. Ô cambada! Nenhum parlamentar atual em Brasília (paranaense ou paraense) terá o meu voto em qualquer eleição, jamais! Outorga política é dada pelo voto, mas para fazer uma representação ética, não o que se avista na última votação, em destaque na reportagem do primeiro parágrafo.
Até a próxima!

Perguntas sem as respostas e ofertas sem interessados

fiz inúmeras perguntas ao leitor do NaMira, mas quase não recebi resposta. Estou pensando em transformar as perguntas em postagens, assim como rever as ofertas, por exemplo, de correção de textos de vestibulandos.  Garanti corrigir as cinco primeiras que chegassem à minha caixa postal, até hoje. Sabe quantas chegaram? Adivinhou. Nenhuma.

Costumo fazer uma leitura vertical do blog e percebo que fico blogando sem que o leitor dê atenção à conversa; ainda bem que uma vez ou outra aparece alguém para"conversar" comigo. Você já reparou como tenho trazido o leitor aqui para cima? São postagens exclusivas.

Farei uma busca nas perguntas que ficaram sem as respostas, assim como ressaltarei a participação dos leitores, aí na caixa de comentários. Aguarde.

Até a próxima!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Homem Aranha na Boca Maldita

É impossível não avistar o Homem Aranha em Curitiba - arquivo pessoal

Quem passa a qualquer hora pela Boca Maldita - aquele trecho da Rua Luiz Xavier que faz uma convergência obrigatória de lojas, hotéis, livraria, cafés, bancos e de tudo um pouco - sabe o quanto há de surpresa a cada manhã, tarde ou noite, em Curitiba.

No sábado passado, quando passei por lá, não resisti e fotografei o Homem Aranha para trazê-lo aqui para o NaMiradoLeitor. Não encrenque, por favor, meu caro, com a baixa resolução da minha foto; ela é feita com a câmera do meu celular, um Sansung 3350. Nada profissional, mas sim uma firme tentativa de não perder nada, absolutamente nada que atravesse o meu campo de visão.

Até a próxima!

Dissertar com segurança; eu oriento

Candidatos inscritos no ENEM não devem perder tempo; é preciso treinar a redação de textos dissertativos. Conhecer temas variados, mobilizar estratégias argumentativas e desenvolver uma exposição concatenada, em atendimento à proposta de uma dissertação são exigências inesquecíveis.

Lembrete: não basta apenas conhecer teoricamente as regras da escrita na hora de redigir um texto; é necessário saber empregá-las com a finalidade comunicativa programada pela banca que elabora a proposta dissertativa - ou qualquer modelo de texto. 


Redação manuscrita sob os meus olhos atentos- Arq. pessoal

Evidências incontestáveis - Muitos estudantes não conseguem desenvolver um texto articulado, que atenda às exigências dos organizadores do polêmico exame, agora com ares de vestibular nacional.

Eu trabalho com a intermediação da escrita; presto assessoria profissional aos interessados - e, agradeço a divulgação da nota informativa abaixo, leitor:
                       
Escreva a sua dissertação com segurança
  > Atendimento individual ou pequeno grupo
  > Opções de horário: segundas ou quartas, a partir das 18:00 horas
  > Informações e agendamentos em Curitiba: araujodoralice@hotmail.com

Até a próxima!
    

Apenas "vintão" pela sombrinha


Paga-se R$20,00 pela bela e resistente sombrinha- Curitiba- arq. pessoal
 Uma chuva fininha molha, desde bem cedo, a cidade de Curitiba. Algumas pessoas ficarão muito contentes. É o caso do vendedor de sombrinhas em destaque; ele conseguirá um ótimo resultado. Eu, se pudesse, compraria uma de cada cor. Sabe por que, querido leitor? Por dois motivos. O primeiro? Para contrastar com o ar cinza e entristecido da terça-feira nublada e fria, assim como dos demais dias chuvosos. O segundo? Aumentar a minha coleção, nos últimos tempos bem desfalcada pelos costumeiros esquecimentos da minha filha. A última sombrinha, de um azul tão lindo, ficou distraidamente esquecida numa das cadeiras, ali da área de alimentação do Shopping Estação.

Até a próxima!

O leitor prefere mingau de milho verde


Imagem do arquivo do Google

O leitor do NaMira é surpreendente. Sabe por quê? Deixa de lado os temas educacionais, a minha paixão incontida, para clicar na postagem que fiz sobre o mingau de milho verde. Agora, o Blogger já contabilizou 1.063 visualizações! Ah...eu daria muitos pulinhos de alegria se os números das postagens sobre educação pública alcançassem maior leitura, interesse e, especialmente, reflexão, tal como fez o Renato Castilho, ao ler a postagem 'O buraco da educação'(de 19 de setembro); acompanhe o comentário abaixo:

Doralice
Algo me intriga toda vez que essas mazelas brasileiras aparecem., por que os professores e educadores não fazem mais protestos, mais barulho denunciando essa situação toda? A impressão que dá é que estão conformados com tudo isso. Eu também não entendo quando aparece a péssima situação dos hospitais e os médicos e enfermeiros com suas entidades de classe não fazem nada!Os dois casos dependem de vontade política para serem resolvidos e nós sabemos muito bem como os políticos agem, sob pressão popular,o que também nesses dois casos, tanto os professores quanto os da saúde teriam total apoio da população.
(Renato, comentário deixado no NaMiradoLeitor)

Fiquei tão feliz com o comentário que ele deixou no blog, mas não tenho a resposta que o leitor em destaque deseja com relação à luta travada com os baixos salários, assim como pelo aparente conformismo dos professores na rede pública. Já fui vinculada à instituição pública federal, Renato, mas agora sou profissional autônoma, dessas que ganha real por real pela aula de redação que vende, pelos textos que corrige e pelos direitos autorais, pagos pelo livro que já escreveu sobre a história paraense. É assim que desejo continuar: vendendo aulas, corrigindo textos e escrevendo, escrevendo muito. Até que um dia não possa mais, diante da grande e inadiável viagem

Quem sabe...algum seguidor do blog, vinculado à rede pública, possa oferecer a resposta desejada pelo participativo leitor? Concordo, entretanto, com a alusão que ele faz ao apoio popular diante da pressão dos profissionais da educação. Na teoria. Na prática, tenho visto enorme insensibilidade, infelizmente. Não vejo os pais dos alunos (estarão no trabalho?), nem tão pouco os simpatizantes da educação com voz ativa a exigir as devidas reparações ao trato oferecido aos professores pelos gestores públicos, aqui ou em qualquer lugar do Brasil.

Uma alternativa - Talvez, se a classe média voltar a matricular as suas crianças e jovens na escola pública fundamental a situação seja alterada, mas será que os pais estariam dispostos à experiência? Estariam dispostos, também, a enfrentar a longa espera na fila do SUS? Uma sociedade justa começaria assim, mas justiça social é algo difícil de admitir, quando se está sob o manto protetor dos bens econômicos. O leitor concorda comigo ou pensa diferente? Economistas, filósofos, educadores, advogados, administradores e homens de bem com a palavra, por favor!

Até a próxima!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

'O buraco da educação' é preocupante!


A análise sobre o Enem é apenas um ponto do 'buraco da educação' - Imagem reproduzida do Google
 Lamento muito que as certeiras observações da ombudsman Suzana Singer  sobre o ENEM e seus desdobramentos no jornal, em O buraco da  educação ( Folha de S. Paulo, ontem ) tenham chegado somente agora aos leitores. Graças ao blog Conteúdo Livre você, caso não tenha lido a edição de ontem do jornal, poderá compreender a razão da minha queixa.

Devo um obrigada à leitora do NaMira, a  Helena Neviani , o compartilhamento do texto acima, uma vez que é exclusivo para assinantes do jornal, mas está agora disponível no providencial blog do Sérgyo Vitro.

A educação é uma prioridade. Não tenho qualquer dúvida, mas as análises bem feitas, também. Diante dos fatos educacionais, o tempo é um fator determinante. Concorda comigo, leitor? Antes tarde do que nunca, já adverte o dito popular, mas as questões educacionais devem ser pautas permanentes na vida de todos os brasileiros - e, os jornais podem fazer muito mais pela educação, especialmente a pública. Basta colocar o tema na pauta diária, em alerta total, mas com profissionais do jornalismo que tenham trânsito na área e competência para analisar as questões crucias da educação. O leitor atento e exigente não está satisfeito com o que lê. 

Longo convívio comunicativo - Os jornalistas Marcelo Beraba, Mário Magalhães, Carlos Eduardo Lins da Silva, anteriores da atual ombudsman da Folha, foram meus  gentis interlocutores. Se o leitor clicar nos links saberá que não é de hoje a minha preocupação com análises educacionais bem redigidas e que sirvam de apoio seguro ao leitor atento ou incauto.

A crítica continua ...- A  jornalista Suzana Singer oferece com as críticas, feitas na sua última coluna, a munição necessária à continuidade das minhas preocupações. Tenho, entretanto, muita saudade da Crítica Diária, prezada ombudsman. Muitos leitores certamente sentem o mesmo com relação à extinção da excelente coluna. A análise em cima do lance era um dos grandes atrativos do jornal paulista. Espero que a atual porta-voz dos leitores traga mais análises coesas sobre o tema educação, pauta supostamente permanente na Folha.

Até a próxima!

Até calote nos professores

Quando os governos, em todas as instâncias, atenderão ao rol de prioridades na educação pública, caro leitor? Penso que a partir da conscientização do (e) leitor. A maioria da população adulta, escolarizada e com voz ativa na sociedade desconhece os bastidores da agenda dos governos com relação à educação. Nos discursos a fala é sempre bem intencionada, mas há  até quem aplique calote nos professores; quer ver um exemplo inadmissível? Acontece no Pará. O governador? Chama-se Simão Jatene . O secretário de Educação? Nilson Pinto. Será que eles agiram com tamanha indiferença à educação se tivessem seus filhos matriculados na escola pública? 

Reprodução de imagem via Google
Triste história de um calote - Faça uma leitura vertical, especialmente, das últimas postagens do colega professor Marcelo Carvalho, ativo profissional na educação pública no Pará. As queixas com relação ao salário recebido pelos colegas professores certamente não são apenas localizadas no meu saudoso estado paraense. Colegas de outros rincões do Brasil têm muito a compartilhar com o (e) leitor.

Diga lá! - O que você faria, se os seus direitos profissionais recebessem o tratamento acima descrito pelo professor paraense? Agradeço a leitura e o repasse fundamental das informações. Atente, mais uma vez, às informações assustadoras quanto aos valores; eu, que sou profissional autônoma fiquei estarrecida com a desvalorização da função da categoria, vinculada à rede pública. Eu, sinceramente, nem aceitaria receber um valor  tão indigno pela hora de aula.

Até a próxima!

Quer que eu avalie a sua redação, vestibulando?


A letra legível é uma das exigências nas provas de redação- arq. pessoal
Está inseguro para elaborar a sua redação, vestibulando? Ofereço uma oportunidade imperdível aos que estão intranquilos: avaliarei os cinco (5) primeiros textos que chegarem à minha caixa de mensagens até a última hora da próxima quarta-feira, 21 de setembro

Muito importante: devem fazer o escaneamento da folha com o texto produzido, assim como  da proposta atendida. Preciso identificar as exigências à produção do redação e analisar as condições de leitura do texto manuscrito.

O leitor do NaMira conhece alguém interessado? Poderá divulgar a minha colaboração profissional? Agradeço.

Até a próxima

domingo, 18 de setembro de 2011

As árvores do quintal do Renato


Fartura de árvores no quintal , Curitiba-  Foto cedida por Renato Castilho
 Veja uma das belas três fotos que o Renato Castilho enviou para a minha caixa de mensagens, depois que perguntei em postagem anterior, se as árvores faziam parte do quintal ou do jardim na casa dos leitores do NaMira. Adorei a gentileza e a expressão interativa do leitor.

Aguardarei a remessa de outras imagens de árvores plantadas ou conservadas com carinho pelo leitor. A foto destaca acima, além de uma amoreira com frutinhas, um soberano e altivo pinheiro.

Até a próxima!

O domingo está bom aí, leitor?


Um presente da natureza para você, leitor! arq. pessoal
Você está aí. É fato. Apareça. Venha conversar um pouco, contar uma novidade,  expressar uma queixa, uma preocupação coletiva, uma sugestão ou compartilhar um fato natural, mas digno de ressalte, meu caro leitor.

Um presente virtual - Você observou a rosa em destaque? Fiz a foto logo cedo, quando passei pela Rua Desembargador Otávio do Amaral, quase do ladinho do supermercado Mercadorama, situado no Bigorrilho, bairro vizinho ao meu. Linda, não é mesmo? É para você;  é um modo de mostrar o quanto sempre penso no suposto interlocutor do NaMira.

Até a próxima!
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