sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Males que chegam com a friagem sulista


As marquises das lojas são abrigos do passante, ali no Centro- Curitiba chuvosa, arq pessoal
A friagem advinda pela constância da chuva e queda da temperatura intensificam o contexto propício aos males respiratórios e doenças mais graves. É preciso ficarmos em alerta. Eu, por exemplo, estou vítima.

Sintomas - Rouquidão e tosse constante, febre intermitente, dor de cabeça, olhos lacrimejantes e indisposição geral são certamente sintomas bem conhecidos do leitor, quando fortemente resfriados ou vitimados pela gripe. Para combater a causa: repouso, alimentação, líquido em abundância  manter-se aquecido e medicamentos ajustados. Tudo tem sido seguido à risca, mas continuo presa aos sintomas acima.

Sinto falta do Sol, caro leitor; nossos dias aqui na bela Curitiba têm o céu coberto de nuvens escuras e o ar está permanentemente chuvoso. Se eu pudesse passaria um tempo em lugar mais quente para recuperar a saúde, ora em observação constante.

Nos últimos dias não dá para sair sem a sombrinha ou guarda-chuva na mão- Curitiba- arq. pessoal

Adeus, compromissos de hoje! - Hoje eu tinha um desfrutável Café & Conversa agendado há dias, mas precisei desmarcá-lo. Com o \0/ cof-cof-cof-co... \0/ insuportável dos que estão com tosse não seria conveniente. Ainda bem que a meteorologista Sheila Paz anuncia a diminuição da incidência da chuva; veja os detalhes no site do Simepar, caro leitor. A mínima de 11ºC e máxima de 19ºC, se acompanhadas de Sol deixariam tudo em melhores condições. Enquanto isso, os meus parentes e conhecidos, lá em Belém e Manaus compartilham informações sobre o forte calor e dias ensolarados na Amazônia paraense.

Fazer o quê? - Volto ao repouso, caro leitor. Quero e preciso cumprir a minha agenda com as aulas de redação, a partir de segunda-feira.

Sugestão - Acompanhe, se é leitor de outra região, as notícias sobre as consequências das chuvas aqui pelo Sul do Brasil; a reportagem Chuva causa... ( Fernanda Leitóles, Gazeta do Povo, hoje) é farta em detalhes.

Até a próxima!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia Mundial da Alfabetização

Hoje é o Dia Internacional da Alfabetização. Datas comemorativas são lembretes de que todos os dias devem ser dedicados ao tema específico. Ser alfabetizado faz uma diferença espetacular na vida, leitor. Faça uma comparação comigo. Imagine dar de cara com anúncios, placas e os ilimitados avisos e informações encontrados na rua, no interior dos espaços públicos, mas todos em uma língua estrangeira, bem diferente da sua, por exemplo em finlandês. Conseguiria decodificar algo, exceto as placas com símbolos universais, por exemplo, as figuras humanas, parada proibida, entre outros?

Método acessível -  Eu inventei um método bem barato para alfabetizar crianças e adultos. Jornais de domingo, sempre bem robustos, trazem o que eu preciso, mas até hoje não encontrei quem queira utilizar desse apoio quase sem custo algum, uma vez que a maioria dos assinantes joga o jornal impresso no lixo. Caso alguma secretaria municipal ou estadual desejasse compreender o método, estou à disposição.

Ler é decodificar ícones; eles podem ser os símbolos conhecidos como as letras e os números, mas também envolvem uma ilimitada quantidade de formas, elementos extratextuais, tais como gestos e expressões faciais e representações diversas.

O que temos feito para diminuir os números preocupantes do analfabetismo?- arq. pessoal


Quem aprende a ler olha e sente a vida de outro modo; consegue atravessar o corredor estreito da ignorância, ou seja, faz atribuições de sentido ao que avista nas placas, nos luminosos, nos sinais de toda ordem. Talvez, mesmo diante de um aviso em finlandês, consiga fazer-se entender com gestos e apoios da oralidade calcada em outros idiomas. Quem sabe ler comunica-se com maior facilidade; um idioma desconhecido não será impedimento à comunicação.

Tenho recebido ao longo da minha vida profissional muita gente que indica saber ler, mas nem sempre a convicção é verdadeira. Há um aprendizado da leitura que tem sido ignorado nos últimos tempos, talvez como resultado da aceleração de um processo que ignora as necessidades de entendimento das partes, dos componentes constitutivos de tudo que forma o universo escrito ou codificado.

Nos testes de escrita, muitos jovens e adultos diante da folha em branco sentem medo; é o temor de registrar informações com equívocos. As licenciaturas que habilitam novos professores precisam destinar maior atenção aos que têm a incumbência formal de intermediar o processo de leitura e de escrita na escola. Penso, há muito tempo, que os professores que trabalham com as primeiras etapas escolares deveriam ser rigorosamente selecionados, além de remunerados com a dignidade que a função merece, mas não é o que acontece. Muitas vezes é um mau leitor intermediando um processo de leitura, em troca de um salário indigno. Pode imaginar o resultado, meu caro interlocutor?

Até a próxima!

Churrasco na pressão? Vamos fazer um?


Ilustração de Tainan Rocha; dica preciosa do blog de Física Efeito Jolie
 Você gosta de churrasco, leitor? Eu adoro. Com boa conversa e bastante líquido, farofa e saladinha não falta mais nada. Veja que agora dá para fazer um churrasco na pressão  e sem a incômoda fumaça a incensar tudo e a todos. A dica foi do Geraldo Magela, atento leitor do NaMira. A explicação de tudo está aí no link; basta clicar, buscar o endereço apontado pelo blogueiro e ficar de olhos arregalados com a novidade.

Vou experimentar fazer um churrasco com um pedaço de picanha que está programado para o almoço de sábado; depois compartilharei com você se a dica funciona mesmo, tal como festejou a Ana Maria Braga.

Até a próxima!

Meu munguzá delicioso e emocionante


Minha mãe adorava tomar um munguzá na cuia - arq. pessoal

Tenho muita facilidade para associar determinados alimentos com as pessoas ou fatos comuns. A minha saudosa mãe, por exemplo, gostava de tomar mingaus todos os dias. Agora, nesses últimos tempos, quando bate uma saudade incontida da minha minha mãezinha, eu vou à cozinha e preparo um mingau.

Na última terça-feira foi a vez do mingau feito com grãos de milho branco, lá na Amazônia e Nordeste chamado de munguzá e aqui no Sul e no Sudeste conhecido como canjica. Não sei, infelizmente, qual a denominação que a região Centro Oeste oferece ao mingau em destaque. Sabe como gosto de preparar a delícia, leitor? Se estiver interessado no meu jeito de fazer um munguzá veja as instruções abaixo.

Ingredientes: 250g de milho branco, água, 1 lata de leite condensado,  1 pedaço de pau de canela. Quanto ao Modo de preparo basta seguir os passinhos:

 Passo 1 - Coloque os grãos de milho na panela de pressão com um pedaço de pau de canela e cubra com água; deixe cozinhar  em fogo alto por 10 minutos. Reserve; o tempo de descanso ajuda a amolecer ainda mais os grãos.
 Passo 2 - Destampe a panela e confira se os grãos estão totalmente amolecidos, quase se desfazendo; se precisar acrescente mais um pouco de água e leve ao fogo por 5 minutos. Alguns grãos demoram mais para cozinhar. Uma dica é deixá-los de molho, antes de cozinhar na panela de pressão
 Passo 3 - Despeje o leite condensado dentro da panela com os grãos já amolecidos; misture bem e prove para conferir se o sabor está no ponto do gosto adocicado.
 Passo 4Sirva em canecas, xícaras ou em cuias (veja a minha foto em destaque). Não esqueça de enfeitar com uma porção salteada de canela em pó. 


O Tempero do Amor é um filme excelente -arq.pessoal
 A receita acima rende 4 a 6 generosas porções; se desejar diluir para distribuir mais, basta acrescentar mais leite condensado ou um pouco de água fervendo. Aqui em casa apenas eu aprecio a delícia. Sabe o que faço com  a grande quantidade de graõs cozidos excedentes? Congelo porções de milho amolecido e quando sinto vontade de tomar um munguzá a maior parte das providências já foi levada adiante. É o congelamento calculado. Há
 quem prefira seguir a receita original que leva leite de coco no lugar do leite condensado e açúcar para adoçar, mas eu gosto dessa explosão de doçura oferecida pelo leite condensado. É ou não é um mimo ao estômago?

Emocionada associação - Confesso ao leitor que na última terça-feira derramei algumas lágrimas enquanto tomava o meu delicioso munguzá. Sabe o porquê, leitor? Exatamente há quatro meses, no dia 6 de maio, a minha mãe faleceu, lá em Belém. Preparar um dos seus preferidos mingaus foi um modo de reverenciar a veneranda lembrança materna. Muito compreensível, concorda comigo? Sobre o tema da comida e lembranças sugiro que você acolha, também, a ótima dica do Marden Machado. Ela foi compartilhada no último dia 28. Gostei tanto que fiz uma foto da capa do dvd do filme O Tempero da Vida; é emocionante e inesquecível.

Até a próxima!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O tempo em Curitiba e em Alter do Chão


O feriado transcorreu com muita chuva em Curitiba - Praça Osório- arq. pessoal

O tempo fechado e chuvoso no feriado em Curitiba contrasta com os registros que o Emanuel Leite, editor do Santarém em Conexão, fez do belo dia ensolarado em Alter do Chão, lá no município paraense de Santarém. O contraste fez  um bem danado aos meus olhos, leitor, porque aqui na capital paranaense chove desde segunda-feira.


Não posso negar a minha preferência pelos dias ensolarados, ainda mais agora que estou presa a um forte resfriado.  A  intensa umidade e a temperatura em queda retardam a minha recuperação. Não vejo a hora de acordar e desfrutar de um dia ensolarado.

Manhã ensolarada em Alter do Chão, no Pará- reprodução do blog Santarém em Conexão

Diga lá - Você já conhece alguma cidade do Pará? Reúne alguma observação? Gostaria de saber informações específicas?

Alguns pacotes turísticos de viagens incluem uma passagem por Santarém; recomendo não ignorar uma parada pelo município, meu caro leitor. Sugiro mais: faça uma leitura vertical do blog em destaque; descobrirá peculiaridades locais encantadoras, ainda mais se gosta de viagens, excelente comida típica e aventuras.  

Até a próxima!

As marchas contra a corrupção e o cidadão ético

                      Corrupção: s.f. Depravação, suborno, desmoralização.(Bueno, Silveira- MiniDicionário da Língua Portuguesa)

Fico pensando na importância histórica das "marchas contra a corrupção" programadas sob a batuta das redes sociais para hoje (Folha.com ); elas acontecem pelo Brasil afora. Veja um exemplo, em foto visualizada e reproduzida após leitura compartilhada da leitora Bê Neviani. Não há dúvida de que as marchas representam a insatisfação do brasileiro atento diante desses descaramentos e impunidades que premiam a fauna de corruptos, especialmente da esfera política nacional.

Marcha contra a corrupção em S.José do Rio Preto(SP) Fonte: Vereança

Um porém - Nada, entretanto, fará alterações na vida política do interior ou das capitais brasileiras, se o cidadão oculte e  não conteste na sua esfera pessoal a entrada da corrupção. Explico melhor: não deve ser fácil abrir mão de regalias, proteções, gratificações, isenções, caronas, boquinhas e outras pequenas vantagens travestidas em benefícios, mas pagos com o prestígio do poder, do dinheiro dos cofres públicos ou advindo pela corrupção das ideias, essa máquina poderosa de fazer das pessoas escravas dos favores mais simples aos mais portentosos.

Manter a integridade sem atravessar o corredor sinuoso e convidativo da corrupção não é para qualquer pessoa; é preciso ser consciente e ético para não fraquejar.

Diga lá se concorda ou discorda! - A independência das ideias é uma das maiores conquistas do ser humano; depender ou deixar-se ficar amordaçado ou escravo, em troca dos favores, parece ser algo inominável e inconcebível. Há, entretanto, quem aprecie a troca.  

Tomara que o leitor consiga viver com independência das ideias; descobrirá certamente na solidão dos poucos amigos a assertiva maravilhosa de viver em paz.

Até a próxima!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O "benajoro" Felício Pontes Jr.

O longo e impressionante texto Um procurador contra Belo Monte, assinado pela Eliane Brum (Revista Época) e reproduzido no blog da Telma Monteiro expõe inúmeras informações sobre o tenaz e admirável Procurador da República no Pará Felício Pontes Jr.

Fonte: GreenPeace Brasil

Devo ao texto da Eliane a informação de que os indíos caiapós costumam tratar o procurador como benajoro, o chefe. É grande a responsabilidade desse procurador paraense; expressar o movimento contrário à construção de Belo Monte exige não apenas o conhecimento das peculiaridades da região a ser atingida pela vazão do Rio Xingu, mas a defesa permanente da liberdade para ser contra, independente da argumentação oficial dos governos.

Quem aqui, em visita ao blog, já navegou pelo Xingu? Veja o que fizeram os jovens Gustavo Ceratti e André Solnik; eles planejaram fazer um documentário. Para levar adiante o intento enfrentaram uma longa viagem de São Paulo até chegarem ao centro da  polêmica questão Belo Monte. Não sei se farão outras atualizações no blog  Xingu Adentro, mas valeu pelo que já deixaram registrado. O leitor perceberá, assim, como o benajoro Felício Pontes Jr. representa  a esperança de defesa (Xingu Vivo) aos que não têm mais voz diante dos governantes?

Um pedido: por gentileza, passe adiante as informações acima. A História da Amazônia envolve uma desigual amostra de força política. Muitos brasileiros jamais colocaram os pés na região Norte e ignoram os meandros das decisões locais e nacionais, feitas na canetada e sob o jogo de interesses nas cifras e destaque político. Seus dedos das mãos poderão encurtar as distâncias, especialmente das informações reais, leitor. Está disposto a ajudar? Agradeço, pois fortalecerá as ações empreeendidas pelo determinado benajoro em prol da população indígena e do ecossistema formado pelo divisor de atitudes: o Xingu e os seus poderes ambientais.

Ao benajoro Felício Pontes Jr. eu desejo saúde e coragem diante dessa luta desigual.

Até a próxima!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Ao vencedor, as batatas!"

A célebre frase de Machado de Assis (Terra Educação) na história do seus personagens, o filósofo Quincas Borba e de  Rubião, é sempre lembrada aqui em casa, assim como nas ocasiões das compras no supermercado. Quer saber os porquês?

A gangorra dos preços da batata mexe com o consumidor- arq. pessoal

Todos aqui em casa adoram e pelas lutas travadas na rotina diária merecemos desfrutar das deliciosas batatas! Eu costumo prepará-las de vários modos, por exemplo:

>  Cozidas na água e sal para guarnecer saladas ou simplesmente envolvê-las com manteiga para depois gratiná-las no forno.

> Cozidas  depois amassadas para preparar um purê bem tonificado com leite em pó e uma porção de manteiga.

> Cozidas ou cruas em tirinhas ou tiras generosas para fritá-las em abundância.

> Cozidas e amassadas para levá-las ao forno em camadas entremeadas com recheio, por exemplo de creme de camarões, bacalhau, carne vermelha ou seleta caseira de legumes.

> Cozidas e amassadas para que sirvam de massa para o preparo de noques, cujos recheios começam pelo soberano camarão.

Diga lá! - Será que o leitor gosta de batatas, também?

Na gangorra dos preços - Costumo aproveitar a oferta do dia nos supermercados; quando é a vez das batatas...ah...sempre compro uma porção mais generosa. Aqui em casa somos vencedores; ninguém nos vence no consumo. Cozidas, fritas, gratinadas ou amassadas elas fazem a nossa alegria, sempre.

Variedades - Gostamos da batata inglesa, mas a roxa e a doce, lá na minha região Norte conhecidas como cará são igualmente festejadas. O leitor com elas  faz regalos e festa, também?

Até a próxima! 

Ensino médio ou curso técnico? Treine a argumentação


Candidatos aos cursos técnicos em dia de exame na UTFPR, arq. pessoal
Escrever e ser entendido é um fator de prestígio junto ao leitor. Há textos que você lê, ou seja, percorre os olhos sobre as frases e parágrafos, mas não entende. Seja pela ignorância no tema ou até mesmo pela falta de sentido ou más condições de leitura do material, por exemplo, as rasuras ou a má impressão.

Escrever e receber a simpatia do interlocutor é um prêmio ao produtor do texto. Não há discussão; quem escreve deseja receber certamente a aceitabilidade do leitor, mesmo que seja em discordância declarada. Ser lido e entendido com satisfação é vital.

Escrever e receber do interlocutor a expressão da aceitação pela pertinência do texto é um estímulo poderoso. A receptividade à leitura pode ser demonstrada. Sabe como? Alguns  elaboram comentários, enviam e-mails, outros compram livros ou recomendam os textos apreciados. Observe, meu caro, os dois pontos vitais que tento acima destacar: os objetivos de quem escreve e os resultados advindos com a leitura feita pelo leitor específico.

Escrita concatenada - Tenho recebido jovens e adultos interessados no aprimoramento da escrita, o que é motivo de satisfação profissional. Independente da justificativa da procura - vestibulares, concursos públicos, escrita acadêmica, revisão/correção de textos ou simplesmente melhorar o padrão da escrita - a necessidade de destacar os vantagens da escrita concatenada é uma prioridade no nosso primeiro encontro.

Diga lá! - O leitor costuma ou costumava encarar as suas aulas de redação como atividades práticas? Alcançar a meta, por exemplo, de bem elaborar resenhas, textos dissertativos ou atender às exigências das tipologias comumente presentes nos vestibulares concorridos? Tais metas constituem propósitos previamente estabelecidos, tanto da parte de quem intermedia as aulas de redação, quanto dos que dela participam ativamente. Adoraria ler o seu depoimento, leitor.

Entre em contato comigo via e-mail- arq. pessoal

Quer treinar a redação? - Você fez ou ainda cursa o ensino médio? Concluiu ou cursa o ensino técnico equivalente ao ensino médio convencional? Você recomendaria aos jovens concluintes do ensino fundamental que optassem pelo ensino médio convencional ou que escolhessem uma carreira profissional, oferecida pelos cursos técnicos? Argumente.

Dicas de redação - Lembre-se de que argumentar é sempre uma oportunidade de influenciar a alguém com táticas persuasivas advindas pela exemplificação, do apoio dos dados numéricos, da enumeração de motivos, dentre outros modos de conduzir a opinão com o amparo certeiro de ótimo argumento. 

Para fortalecer a sua redação, além do depoimento pessoal, leia o que escrevi anteriormente(arquivo na internet) sobre as vantagens da escolha entre o ensino médio convencional e o curso técnico.

Que tal? - Farei comentários via e-mail aos três primeiros leitores que encaminharem textos em atendimento à proposta acima. Basta que enviem ao meu endereço eletrônico(veja no cabeçalho do blog) a redação produzida. Serão analisados os textos enviados até quarta-feira, dia 7.

Até a próxima!

domingo, 4 de setembro de 2011

Estacionamentos para bicicletas em Curitiba? Hum...

Estou de olho no tema, caro leitor! Encontrar um lugar para estacionar com segurança a bicicleta é um problema em Curitiba. É vergonhoso constatar o fato. Gosto muito da cidade; é agradável e cheia de promessas de vida com qualidade para todos.

Veja a foto em destaque; fiz o registro fotográfico quando fui ao supermercado, ali nos arredores da Praça 29 de Março, aqui bem pertinho de casa. Dei um clique furtivamente, sem o olhar do ciclista, coitado, às voltas para bem acomodar a sua bicicleta na barra de proteção aos carros, tal como mostro o improviso que os usuários que chegam de bicicleta à Biblioteca Pública fazem com o corrimão. Será que ciclistas sempre ficam fora da vida urbana? É uma grande contradição, ainda  mais em cidades que ganham destaque pela propaganda farta da qualidade de vida  oferecida aos seus residentes e visitantes.

"Será que dá pra deixar aqui?" é o que parece pensar o ciclista curitibano-  Mercês- arq. pessoal
Quando eu mantinha o meu curso de redação lá na  Rua Ermelino de Leão, bem no coração do Centro de Curitiba, os vestibas que utilizavam da bicicleta como transporte sofriam muito. Eles não tinham lugar para guardar as magrelas. Passei a perguntar aos interessados se chegariam lá de bicicleta; era preciso preveni-los sobre a carência de estacionamento seguro. Alguns estudantes optavam em prendê-las nas floreiras, mas convenhamos que elas não são apropriadas. Guardam flores, não as bicicletas, mas aqui em Curitiba é comum que elas exercem funções assim. Lamentável.

Não é justo - Qualquer estabelecimento comercial que mantenha estacionamento ao público deverá reservar um lugar aos ciclistas e motociclistas. O consumidor quando entra em um comércio chega sob os seus pés; o poder de consumo parece que é medido pelos que têm quatro rodas bem possantes. 

Ciclistas usuários na Bibioteca Pública improvisam um estacionamento- Curitiba, arq. pessoal
Prometo fotografar - De agora em diante vou ficar de olho em todos os supermercados e espaços públicos com estacionamento que eu visitar; destacarei a presença ou a ausência de um lugar para abrigar a bicicleta. Nos espaços públicos do município se os mais modernos não incluem um estacionamento para bicicletas é uma falha grave; o cidadão, especialmente o ciclista, deve valorizar o seu voto. Não reeleger nenhum vereador ou prefeito detatento às necessidades do ciclista eleitor.

Interaja -  Que tal você também ficar de olho, caro leitor? O respeito ao cliente deve ser integral; na hora de pagar a conta o valor do produto não sofre alteração alguma se o cliente chega de carro, moto, bicicleta ou sobre os próprios pés. A vida é dura para muita gente, mas se ficarmos atentos aos direitos e deveres algumas soluções minimizam a luta.

Até a próxima!

Paisagismo, as árvores frutíferas e oportunismo político


A  farta temporada de amoras já é uma promessa nos parques - Curitiba, Parque Tanguá, arq. pessoal

Quando saio de casa invariavelmente mantenho a observação apurada. Meus olhos são como dois faróis e fazem o mapeamento de tudo. Você também é assim, leitor?

Arvores frutíferas -  No rol de itens observados geralmente atento ao paisagismo urbano, seja ele programado ou acidental. Gosto de observar as árvores frutíferas existentes no correr das calçadas, das praças ou parques.

Encontrar um abacateiro em calçada curitibana não é incomum- arq. pessoal
Eu sempre destino os pensamentos de gratidão aos que plantam árvores frutíferas nos jardins domésticos, jardinetes e logradouros amplos ao público, tais como as praças e parques. Raros exemplos de sensibilidade, nem sempre imitados pelos que têm atualmente a função de zelar pelo paisagismo existente e contribuir para que o ambiente seja cada vez mais agradável a todos.

Na capital paraense, por exemplo, a presença das centenárias mangueiras é uma força histórica ao paisagismo urbano. Belém deveria ser permanentemente a Cidade das Mangueiras; quem já visitou o município sabe da importância que as árvores têm aos que caminham sob as suas copas gigantes. Além da sombra, amenizam a temperatura e nos oferecem a fartura das mangas, o que forma um trio de bons motivos para que a administração atual continue a prática dos antigos cuidadores de Belém. Na última vez que estive na cidade encontrei pés de açaizeiros ao longo de algumas ruas, mas ainda não é o suficiente. A arborização urbana bem planejada empresta à cidade um componente visual encantador. Pena que nem sempre os administradores atentem ao fato.

A presença das frondosas mangueiras empresta à Av. Presidente Vargas a peculiaridade inesquecível - Belém, PA- arq. pessoal
Aqui em Curitiba há um pouco de tudo: araçazeiros, pitangueiras, amoreiras, pessegueiros, abacateiros e outras espécies que não sei o nome, porque algumas são nativas. Os parques? Ah... são repletos de espécies frutíferas. É um fato inegável. Agora, por exemplo que o mês de setembro chegou, já está quase na hora de fazer um um passeio pelos arredores do Centro Cívico para ver se  já é possível colher as amoras amadurecidas. 

O arvoredo abundante em Curitiba faz bem a todos- Mercês, arq. pessoal
Interaja - Aí no seu município a existência de árvores frutíferas nas cercanias urbanas é uma realidade? Há preocupação com o plantio e poda das espécies que oferecem floradas ou temporada de frutos anualmente? Saia do silêncio, leitor!  Apareça para relatar e compartilhar comigo as suas observações sobre o tema descontraído da postagem. Dos 117 leitores que seguem a minha página não é possível que 1, 2 ou 3 não tenham nada a observar.

Leia mais - Quer detalhes técnicos sobre o tema paisagismo urbano? Veja o que bem advertem o Jardineiro Net e o Curitibando.

Anel Viário! - O preocupante no paisagismo urbano é quando, depois do plantio e crescimento das espécies, as árvores são sacrificadas em decorrência de planos políticos (Bem Paraná). Derrubar ou podar as árvores na Rua Teffé, por exemplo, parece ainda uma atitude sem o devido ajuizamento e transparece um oportunismo sem disfarce. Todos perdem, embora os gestores jurem que fazem um bem às cidades. Algo parecido aí no seu município aconteceu, leitor?

Até a próxima!
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