sábado, 25 de junho de 2011

Caminhadas pelos bairros

Hoje fiz uma caminhada bem puxada. Saí de casa e atravessei a Praça da Ucrânia até alcançar a Rua Francisco Rocha; quando percebi estava na Praça da Espanha. O tempo razoavelmente ensolarado ajudou a marcha rápida que imprimi, porque a circunferência abdominal é índice de perigo ou de festejos.  A minha está perigando...
 
Arredor da Praça da Espanha- Curitiba, Batel, arquivo pessoal

Uma cidade é feita de vários componentes. Conhecê-los verdadeiramente exige disposições. Ao caminhar pelos bairros e reconhecer as suas potencialidades e dificuldades, por exemplo, o cidadão fará muitas inferências. Ele poderá bem argumentar nos aplausos ou nas cobranças procedentes feitos às autoridades administrativas ou às atitudes daqueles que ignoram a convivência coletiva, concorda ou discorda de mim, meu caro?

Tenha uma ótima noite de sábado, caro leitor.

Até a próxima!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Conversa galante"- seleção poética


Imagem: arquivo Google - Alguém sabe o autor?
 Pondero: "Nossa amiga sentimental, a lua!
Ou talvez(é fantástico, confesso)
Seja o balão de Preste João
Ou uma velha e surrada lanterna suspensa no alto
Para alumiar os pobres viajantes, para aflição deles."
E ela: "Como devaneiais!"

Eu, então: "Alguém engendra no teclado
esse noturno raro, com o qual deciframos
A noite e o luar; a música a que nos agarramos
para informar a nossa vacuidade."
Ela: "Isso diz respeito a mim?"
"Oh, não! Eu é que sou sem conteúdo."

Vós, madame, sois o eterno humorista.
o eterno inimigo do absoluto,
Torcendo, com um piparote, o rumo de nossos estados erráticos"
Para, de um golpe, o ar indiferente e imperioso,
Refutar nossas lunáticas artes poéticas..."
E ela: "Então, somos assim tão sérios?"
( T.S.Eliot, Conversa Galante, tradução de Oswaldino Marques)

Até a próxima!

Meu munguzá delicioso!

Imagens: arquivo do Google

Não recordo de qualquer mês de junho que eu não tenha tomado uma boa porção de munguzá(entenda como canjica, aqui no Sul e no Sudeste do Brasil), o que não é um problema para mim. Hoje, depois que voltei da caminhada e enfrentei o banho cheiroso de eucalipto, fiz uma boa porção de mingau de milho branco para matar a vontade. Peguei a minha cuia e fechei os olhos para juntar o gosto bom com a saudade dos junhos de outrora, quando estava em casa com minha mãe, irmãos e a atmosfera da minha saudosa Belém, no  meu distante Pará.

Diga lá! - Você gosta de munguzá/canjica? Sabe preparar a gostosura? Confira a minha receita; ela rende bastante, talvez umas 15 cuias (blog do BandeiraJr) ou porções em canecas, cumbucas ou copos. Aqui em casa rende bastante, uma vez que apenas eu gosto de mingau de milho branco.

> 500 g. de milho branco
> 1 vidro de leite de coco
> 1 lata de leite condensado
> 1 pauzinho de canela
> canela em pó para decorar

Como fazer?
> Lave o milho e coloque os grãos na panela de pressão;  acrescente água até cobri-los bem.
> Após 20 minutos, desligue o fogo. Deixe tudo reservado.
> Quando esfriar retire mais ou menos 1/3 do conteúdo dos grãos e leve ao liquidificador  com dois copos de água ou leite para criar uma pasta cremosa.
> Junte a pasta ao restante dos grãos; despeje o leite de coco e o leite condensado.
> Mexa bem.
> Ligue o fogo e deixe o mingau esquentar.
> Prove; há quem goste mais doce. Acrescente acúcar ou mais leite condensado.

Sirva na cuia, se puder; não esqueça de enfeitar as porções de munguzá com canela em pó!  

Até a próxima!

É dia de S.João, minha gente!

O tempo das festas juninas está por um fio...Já participou ou promoveu uma festa, leitor? As preocupações com as consequências da fogueira ardendo e balões incendiários são procedentes, mas não deixe de organizar uma comemoração doméstica, caso contrário as nossas crianças nem conseguirão guardar informações precisas sobre o motivo desse festejo. Coitadas daquelas que residem nas áreas urbanas. Na maioria das vezes nem nas escolas elas têm uma típica festa junina, mas sim um arremedo folclórico. Estilizações e objetivos de arrecadação financeira descaracterizaram a comemoração, concorda comigo?

Ilustração: acervo blogueiro do Sérgio Bastos
A postagem de hoje será dedicada ao dia mais festeiro do mês de junho, pelo menos nas minhas boas lembranças. Está desanimado, leitor? Pois, então, anime-se. 

Olha pro céu, meu amor!
Veja como ele está lindo.
Olha pra aquele balão multicor
que lá no céu vem surgindo.

Foi numa noite igual a essa
que tu me deste teu coração
O céu estava azul em festa
Pois era noite de S. João
(....)

(Luiz Gonzaga e  José Fernandes, Olha pro céu, meu amor)

Fique com a letra e o vídeo do forró animador do Luiz Gonzaga e José Fernandes para registrar a passagem do dia 24 de junho. O  meu conterrâneo Fernando Jares explica detalhes sobre a tradição do banho cheiroso e  festejos de S. João (blog Pelas Ruas de Belém), feito com ervas compradas, ali no Ver-o-Peso ou nas feiras livres dos bairros. Veja que a simpatia estabelece e reproduz os vínculos culturais com as tradições dos colonizadores portugueses em mistura bem temperada com a herança étnica oferecida pelos indígenas e africanos. 


Saindo já, já um banho cheiroso. Imagem: do blog da Thais Quaresma

Vou sugerir à Prefeitura de Curitiba que organize para o próximo ano um Festival de Quadrilhas, animando ainda mais a passagem dos que prestigiam a Feira de Inverno, evento tradicional, ali na Praça Osório. Infelizmente não vejo nada por lá, exceto a conjugação dos verbos vender e comprar os produtos expostos. Os tempos no blog são de saudade e nostalgia, não tenho dúvida alguma, meu caro leitor, embora eu esteja atenta às contradições, dissipações entristecedoras e agregações culturais convenientes.

Quanto ao banho cheiroso...bem... pegarei um galho de Eucalípto, árvore comum aqui pelo bairro e o deixarei dentro do banheiro. Quando eu voltar da caminhada, no final da tardezinha, encararei um banho e o vapor do chuveiro ajudará a exalar o cheiro gostoso pela casa toda. Faça o mesmo, caso more aqui pelo Sul ou Sudeste. Será um banho cheiroso bem medicinal e agradável. Vá por mim.

Até a próxima!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Variações sobre o mesmo tema: o clima

Saiba o leitor de que um pouco depois do almoço de um desses dias eu trocava ideias pela internet com o meu amigo, o ilustrador Sérgio Bastos. Conversa amigável é para mim uma daquelas pedidas intransferíveis. 
De um lado o rio, do outro, Belém- A foto é do Sérgio Bastos

Eu falava com o meu amigo sobre as mutações do tempo em Curitiba. Aludia à manhã que eu presenciara. Meu Deus! A visão tinha sido de pura neblina; mal dava para ver a minha filha atravessando a rua a caminho da estação-tubo da Praça da Ucrânia, enquanto naquela hora, após o almoço, um céu azul, azul, lindo, lindo e lindo parecia premiar a nossa permanência na capital curitibana. Caprichos do tempo e clima, não é mesmo, leitor?

Como está a nossa Belém? - Eu perguntei. O Sérgio respondeu: bem linda, ensolarada! Logo emendei: Tens uma foto, meu amigo? Ele, de imediato: Tenho. Uma do Ver-o-Rio, serve?

É claro que serve, não é mesmo, leitor?

Olhe a dupla querida - Juntei os dois panoramas queridos: a minha saudosa Belém e a querida Curitiba.

Uma manhã envolta em neblina por volta das 7:00h - Mercês, Curitiba, arquivo pessoal


Para enriquecer mais ainda o presente naquele dia, eis que o o querido @migo e fotógrafo Breno Peck envia uma gravação do que se ouvia nos arredores da Cidade Velha, lá pelas bandas da Catedral da Sé. Um verdadeiro presente trazido pelas mãos ágeis da internet. Fiquei feliz. Compartilhar tamanha alegria é um prazer, caro leitor. Faça um passeio visual e auditivo comigo. Olhe demoradamente as imagens e ouça os ruídos de Belém, lá no Pará.

Tarde com céu azul, azul em Curitiba - Mercês, arquivo pessoal

Agora veja uma amostra do tempo em Curitiba, exatamente no meio de uma dessas tarde ensolaradas e céu sem nuvens escuras . Se você olhasse apenas a  foto da manhã envolta em neblina, talvez concluisse impressão apressada sobre a cidade.

Aqui, caro leitor,  as estações acontecem no mesmo dia. Acredite; caso duvide, venha comprovar qualquer dia desses ou fique atento ao que indica o microblog do Simepar. Agora no recesso escolar de julho, por exemplo; venha apreciar o inverno típico curitibano e acompanhar as variações sobre o mesmo tema climático. Com certeza sairá com muitas histórias sobre a capital paranaense e suas mudanças da estação em um mesmo dia. A mínima de hoje para Curitiba? 13ºC . A máxima? 24ºC.

Hoje, bem no início do feriadão, amanhecemos com o céu nublado e tempo frio, mas não será surpresa se repentinamente, após uma chuva fina ou grossa, o Sol despontar e iluminar tudo como se estivéssemos em pleno Verão nortista. Saiba que para a maioria dos curitibanos o tempo está agradável. A adjetivação, portanto, é subjetiva; requer indiscutivelmente parâmetros numéricos e  a experiência  de convívio com outras regiões brasileiras, concorda comigo, leitor?

Até a próxima!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apenas a força das palavras

Uma postagem que deseja sucesso interativo reunirá  além de um texto de extensão variada, uma ilustração e, ainda, um vídeo, entre outros recursos extratextuais. Grande número de leitores apreciam informações animadas. Apoios visuais às palavras alavancam indiscutivelmente maior interesse dos ávidos interlocutores, mas não são essenciais, concorda comigo? Palavras concatenadas têm muita força.

Lamento informar aos que discordam, mas o editor do Blogger não quer liberar hoje a edição de imagens ao que escrevo. Não sei qual é o problema e nem como resolvê-lo. Continuarei escrevendo e editando os textos, mesmo que não venham acompanhados de imagem, certo?

As fotos e ilustrações retornarão ao blog quando tudo ficar normalizado. Acompanhe, se mantiver interesse, os meus tweets, também.


Até a próxima!

Poemas para a juventude - seleção


Lá vem o vento correndo
montado no seu cavalo.
nas asas do seu cavalo
vem um mundo de vassalos,
vem a desgraça gemendo, vem a bonança sorrindo, vem um grito reboando,
reboando, reboando.

(...)

Lá vem o vento correndo
montado no seu cavalo.
Nas asas do seu cavalo
vem um mundo amanhecendo
vem outro mundo morrendo.
Ligando um mundo a outro mundo
vem um grito  reboando,
reboando, reboando.

(...)

Lá vem o vento correndo
montado no seu cavalo.
Quem vem agora é um menino
montado no seu carneiro.
Parai ó vento, deixai
repousar o cavaleiro.
Mas o vento vem danado
reboando, reboando.

(Jorge de Lima, na Carreira do Vento, Antologia de poemas para a juventude/organizada por Henriqueta Lisboa. Ediouro)

Até a próxima!

terça-feira, 21 de junho de 2011

"Relógio que atrasa não adianta"

A Pça Osório e o relógio atrasado - Foto: Fábio Cequinel

Passa, passa,tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou muito cansado
Já perdi toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
(Vinícius de Moraes e Paulo Soledade)

O dito popular acima contém inteira verdade; você concorda comigo, leitor? Um relógio atrasado atrapalha e confunde. Seria melhor colocar um aviso explicativo em cima do visor e anunciar o defeito; o público agradeceria.

O  blog Circulando por Curitiba bem informa sobre a história da Praça Osório, assim como do antigo relógio público, hoje há mais de 70 dias com defeito. A maioria das pessoas substuiu o relógio de pulso pelo do celular, mas um relógio público, em funcionamento desde 1914, tem a sua serventia e valor histórico à capital curitibana.

Ponteiros em movimento sincronizado - Não sei quando teremos o velho relógio público nos trinques; o leitor que acompanha as minhas postagens sabe que estou aguardando as providências anunciadas, desde a semana passada pela Prefeitura de Curitiba

Até a próxima!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Elevador parado na estação-tubo da Praça da Ucrânia

Além de morar nos arredores da Praça da Ucrânia eu, também, faço uso do transporte urbano, portanto a visão que eu tenho sobre o atendimento ao usuário que sobe na plataforma da estação-tubo é real. Não ouvi as queixas ou li no jornal, eu vi! Cadeirantes, senhoras que saem da maternidade com recém-nascidos no colo, pessoas acidentadas e com o apoio de muletas, entre outras situações têm enfrentado grande dificuldade, uma vez que o elevador está com problemas há mais de 18 dias.

O elevador da estação-tubo da Pça da Ucrânia compromete a qualidade do atendimento ao usuário- Curitiba, arquivo pessoal
 acionei o Twitter da Prefeitura de Curitiba. Gentilmente alguém enviou as informações abaixo, mas é preciso maior agilidade no reparo da mangueira hidráulica. Confira; a edição dos tweets foi feita no dia 16 de junho.

Tweet nº1  A mangueira hidráulica da estação estragou. No dia do problema uma equipe da Urbs retirou o equipamento e levou para conserto.

Tweet nº 2 - a previsão é que no início da semana que vem o elevador da estação-tubo já esteja funcionando normalmente.

Condições técnicas - Sábado de manhã, um pouco antes do almoço, passei pelo tubo da Rodoferroviária, ali na Av. Afonso Camargo e vi um operário consertando o elevador; vê-se que o serviço de manutenção deve demandar alguns problemas regulares à PMC, mas fiquei observando as más condições do material do prestador de serviço. Equipamneto judiado; tudo em péssimas condições. Qual a empresa que faz a manutenção dos elevadores das estações? 

Há pouco recebi outro contato da Prefeitura; veio a recomendação para que eu ligasse para o  156 e fizesse a queixa. Pelo amor de Deus! O problema é público! Por que um reparo de mangueira hidráulica demora tanto? O que é "começo da semana "? Será na segunda, na terça, na quarta? 

O jornalista Jairo Marques, cadeirante e responsável pelo blog Assim como você tem acompanhado a delonga no reparo da tal mangueira. Clique no link e acompanhe a conversa desde a semana passada. Tomara que os correspondentes da Folha  , do Estadão em Curitiba apareçam pela Praça da Ucrânia e façam o fotojornalismo bem funcionar, porque eu não irei ligar para o 156, uma vez que o problema já é do conhecimento  público.

Pobres cobradores.... - O leitor precisava ver a agonia dos cobradores da estação-tubo, sempre solidários com os 'malacabados', os de muletas, as mães com filhos recém-nascidos no colo e os estropiados pelos acidentes. A existência de dois hospitais nos arredores da praça, o Evangélico e o da Cruz Vermelha, exige manutenção de tudo para ontem. O desespero do cobrador sobe quando o expresso vai chegando; todo mundo quer entrar no ônibus, pagar a passagem e tocar a sua rotina. Alguns passageiros precisam ajudar a carregar cadeiras, pegar na mão dos enfermos e o resto da história você poderá imaginar muito bem.

Admirável franqueza! - Agorinha recebi outro tweet da prefeitura curitibana. Veja o que informa: " falta a contratação de mão-de-obra especializada. a Prefeitura está com dificuldades para encontrar quem faça o conserto."

O que você tem a observar sobre a pendenga, leitor? Pobres 'malacabados'... Por favor, ajude-me a divulgar a extensão do problema e a exigir a sua mais rápida solução.

Até a próxima!

Ensolarada segunda feira curitibana


O blog De Bolso e a amostra da manhã curitibana
O jornalista Alessandro Martins trouxe no seu blog De Bolso a imagem que mostra a bela manhã de segunda-feira em Curitiba. Eu a emprestei, porque não conseguiria fazer um registro tão alto assim. Pelo que imagino a imagem foi obtida nas imediações do Alto da XV, ali pelas arredores da  Rua General Carneiro e nas cercanias da Universidade Federal do Paraná

Tenhamos uma ótima segunda, leitor!

Até a próxima!

domingo, 19 de junho de 2011

Degustação Sabores de Inverno no Mercadorama


Lições de enogastronomia compartilhadas com os clientes do Mercadorama - Foto do Edison Luiz Rosa

Ontem foi a última noite, a  3ª da agradável degustação oferecida pela rede  Mercadorama, aqui na sede do bairro Bigorrilho. O Projeto Sabores de Inverno alcançou o sucesso esperado. Dê uma olhada nos registros fotográficos gentilmente feitos pelo Edison Rosa, morador no bairro e um dos participantes entusiasmados da promoção. 


Uma, entre as delícias, oferecidas para degustar. Foto de Edison Luiz Rosa

Mais uma vez reconheço a simpática ideia dessas promoções comerciais sediadas no bairro. Ficarei mais atenta e reproduzirei informes, quando o tratamento fidalgo realmente seja dispensado ao consumidor. Ontem, além das lições de enogastronomia, queijinhos, vinhos e um Consommé, um Filé Mignon ao Molho Madeira com Purê de Batata e uma Torta de Maçã transformaram os 90 minutos, no ápice da confraternização extremamente inesquecível.

A equipe afinada da gastronomia em ação - Foto: Edison Luiz Rosa
As próximas degustações serão oferecidas aos consumidores residentes nos bairros do Centro Cívico Jardim das Américas. Recomendo: os moradores e clientes do mercado nos bairros acima indicados não deverão perder a ótima série de lições e prazeres da enogastronomia; eu garanto que tudo é um verdadeiro desfrute de sabores! Imperdível.

Até a próxima!

A Prefeitura Municipal e suas representações

Tomara que o leitor, especialmente se é interlocutor recente, tome o cuidado de ler um pouco sobre a minha pequena biografia, aí ao lado. Saberá que venho da Amazônia paraense, portanto não achará estranho encontrar tantas referências aos locais saudosos para mim. Hoje agrupo duas representações; começo com a Prefeitura Municipal de Belém. Acompanhe.

Traços, cores e registro histórico de Belém feitos pelo Sérgio Bastos
Observe as ilustrações, meu caro. Veja que elas tratam do mesmo tema: o imponente Palácio Antonio Lemos, sede da Prefeitura de Belém. A foto que fiz, em rápida passagem pela capital paraense, funciona como um icone às lembranças mantidas sempre vivas e imunes ao esquecimento. Quanto à ilustração do meu amigo Sérgio Bastos, o leitor poderá melhor avaliar; sou suspeita, confesso, pois adoro as aquarelas que ele tem feito nos últimos tempos. Um dia... ainda espero que alguém lembre de saudar ao querido amigo como um legítimo Cidadão de Belém, uma vez que ele destaca com singeleza dos traços certeiros a cara da cidade, suas manhas, belezas e problemas.

Um dia, também, farei oficialmente uma pesquisa sobre os antigos palacetes governamentais ou sedes das prefeituras locais. Gosto muito do tema da arquitetura e as suas variações. Renderá uma ótima referência aos interessados, concorda comigo leitor? Estilo arquitônico, materiais empregados, funcionalidade dos espaços, custo, autoria do projeto, contextualização dos arredores à época da construção, entre outros interessantes aspectos que talvez expliquem o arrojo ou a pobreza do projeto, a função e a utilização desses espaços de poder e glória, mantidos com o dinheiro público.


A imponência da sede da Pref.de Belém contrasta com a satisfação do cidadão com o atual gestor - Arquivo pessoal, 2010
Diga lá !-  Você reúne alguma informação sobre a aparência da sede do governo municipal da cidade na qual reside, leitor? Será que poderia compartilhar comigo? Nome, fotos, críticas, dados arquitetônicos, etc. Adoraria receber informes sobre o tema. Tenho atualmente 110 seguidores, afora os leitores que visualizam a minha página; será que pelo menos dois ou três não estarão dispostos a compartilhar alguns dados comigo? Agradeço muito a colaboração.

Até a próxima!
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