sábado, 8 de janeiro de 2011

A ilimitada contribuição dos fotógrafos

Adoro a fotografia. Fico sempre com olhos brilhantes quando vejo uma foto bem feita.Nem sei quando começou o meu interesse, mas hoje comemoro com todos que conseguem sem nenhuma palavra representar as emoções, evidenciar uma cena, transformar ações em história com os seus cliques.  Ao pegar um jornal, revista ou livro atento imediatamente aos recursos advindos pela presença da fotografia. É impossível não avistá-la.


Imagem obtida no http://www.escoladeimagem.com.br/
















Ao visitar as páginas na internet o meu olhar busca imediatamente  a imagem fotográfica; quero saber quem é o seu autor e quando foi feita; entristeço-me ao constatar omissões autorais. 

Parabéns! - Hoje é o Dia do fotógrafo! Não deixe de cumprimentar seus amigos fotógrafos e nem permita que a utilização irresponsável do trabalho fotográfico continue. Exija a menção autoral. Deixe, assim, que o clique fotográfico tenha autoria e receba o prêmio pelo que oferece aos nossos olhos: o reconhecimento. Não sei se você domina o inglês, mas o jornalista Alessandro Martins compartilhou no Twitter um vídeo excelente. Confira.

Amadorismo e profissionalismo - O leitor sabe que sou fotógrafa amadora, aprendiz constante, mas sei reconhecer o talento existente e a contribuição indispensável da cena fotografada profissionalmente. Você conhece um blog de fotógrafo talentoso? Indique o endereço; quero formar uma lista com as contribuições dos leitores que gostam de fotografia. Interaja, prezado leitor.

Sugestão - Crianças e jovens com dificuldade em redação podem começar exemplarmente um pródigo caminho com a escrita. Sabe como? Descrevendo o que observam nas fotografias; a escola assim lhes ajuda no aprimoramento do senso de observação, a arregimentação do vocabulário descritivo e o senso estético. Colegas professores de redação bem poderiam explorar mais a fotografia nas aulas de escrita concatenada. Basta pegar um jornal ou revista de grande circulação e bem explorar o apoio fotográfico. Fotos familiares também propiciam enorme ajuda. Viva a fotografia!

Até a próxima!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Chuva de verão, alagamentos e providências em Curitiba

A bela manhã ensolarada em Curitiba é um contraste com o verdadeiro temporal que caiu sobre a cidade na noite de ontem. Leia a reportagem Curitiba registra 50 pontos de alagamento por causa da chuva, de Fernanda Trisotto( Gazeta do Povo, Vida e Cidadania, 7 de janeiro 2011) e dimensione as consequências preocupantes com a intensidade do vendaval noturno. 


As chuvas causam estragos em Curitiba; nem a área central da cidade escapa. Arquivo pessoal, 2010

Uma goteira - Não tive oportunidade de conversar com os vizinhos para saber se a ventania e a chuva forte causaram estragos, mas aqui em casa elas serviram para mostrar que preciso chamar alguém para reparar o telhado, lá na minha cozinha. Uma goteira gigante apareceu; foi necessário colocar um balde para segurar os pingões de água, portanto uma preocupação doméstica surgiu com a chuvararada.

Providenciar reparos - Hoje acordei pensando mais intensamente em duas palavras: previdências e reparos, portanto já liguei ao seu Paulo pedindo um SOS para o telhado. Estou na agenda bem cheia, segundo as declarações desse trabalhador faz tudo. Curiosa a vida, não é mesmo? Alegria de uns, tristeza de outros com a chuva.  

Interaja; ninguém sabe o que o calado precisa - Hoje é um ótimo dia para podar árvores e atentar aos iminentes perigos com a queda dos galhos sobre carros, casas e pessoas. O velho e sábio ditado que diz" É melhor prevenir do que remediar" nunca esteve tão evidente. O leitor - tanto o paranaense, quanto ao que mora distante e prestigia o blog! - bem que poderia comentar sobre as consequências da chuva que avista aí da sua janela de casa, da poltrona do seu carro, no interior do ônibus, montado na sua bicicleta ou moto ou  ainda o que sofre diante do trânsito necessário de pedestre. Interaja; saia do silêncio. Compartilhe as dificuldades; quando os problemas são comuns certamente exigem providências urgentes da alçada pública.

Até a próxima!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Privilégios inconcebíveis na cabeça do cidadão

Considero insuportáveis quaisquer privilégios que subtraem do cidadão o direito de reclamar e exigir tratamento justo, mas a maioria de nós desvia o olhar, esconde a mão, fica caladinha e jura que não ouviu, quando qualquer situação nos privilegia com algum benefício estranho aos demais. Exemplos? Hum...aos montes. Lugar na fila, inclusão do nome em lista já fechada, promessa de apadrinhamento, entre outras tristes constatações, concorda comigo, leitor?

Ele pode, você não; por quê? - Os privilégios da condição política no nosso país estão no topo da lista da reclamação do cidadão honesto; aos que têm mandato e aos ditos influentes tudo é concedido, mas ao povo sim o cumprimento do que está na lei ou na esfera do jeitinho, peculiar atitude que coloca no chão as nossas melhores intenções cidadãs. Eu reclamo na hora; fico indignada e escrevo aqui e envio críticas às colunas dos leitores dos jornais e revistas. Você não faz nada? Fica quieto? A charge que ilustra merecidamente o tema da postagem é do Benett, pródigo cartunista em articular a vida real e a vida política. Eu a encontrei nos arquivos da Gazeta do Povo, Gazetinha20/9/2005.

No rol de personagens do Benett o Punkadinha é sempre um destaque; é bem transparente,claro e verdadeiro. 



O jeitinho e o vale- tudo comandam historicamente? - A notícia sobre a concessão de passaporte diplomático pelo Itamarati aos filhos do ex-presidente Lula está bem explicadinha, aqui no Josias de Souza, mas eu queria ler se tais privilégios historicamente têm acontecido sem que o povo tome conhecimento.  Ao jornalismo investigativo cabe a tarefa. Pensei em alguns nomes, mas aguardarei os jornais de amanhã e as revistas do final de semana. O cidadão atento agradecerá reportagens futuras sobre o assunto, mas o leitor que aprecia a perpetuação do jeitinho aprenderá a encontrar uma brecha na lei para burlar o que é justo e correto na vida nacional. É preciso muito peito para enfrentar o descaramento, a injustiça e o vale-tudo permitidos sob as mãos concessivas do aparato público, sempre disponível e benevolente aos políticos, tanto na esfera municipal, estadual e federal. Discorda de mim , leitor?

Incoerência patrocinada - Fico até sem vontade de elaborar propostas de textos argumentativos ou dissertativos para o treino da redação dos meus jovens alunos, quando o rol de temas apontar, por exemplo: nepotismo, ética e justiça. A nova leva de governadores, inclusive o paranaense, não ofereceu o bom exemplo nesse trio temático.  Imaginá-los em prova de vestibular oficial, pior ainda. Meu Deus do céu! Eles logo perguntarão: "É para falar a verdade ou ficar bem na fita?"


Até a próxima!

Queixumes incontidos

Detesto advertir mais uma vez, mas eu não suporto propaganda política patrocinada, fofocas, injustiças, insolências, políticos profissionais, apropriação indevida das informações sem a menção autoral, proselitismoblogs desatualizados.

O leitor guarda alguma restrição ao meu rol de queixumes acima?

Até a próxima!

Sua majestade, o tucupi, um tempero dos deuses amazônicos

Quando estive em Belém, ainda no mês de outubro de 2010, não deixei a oportunidade passar e trouxe comigo alguns ingredientes da comida amazônica, mais exatamente da culinária paraense: folhas de jambu, polpas congeladas de cupuaçu, bacuri, muruci, entre outras frutas, além, é claro, de porções de pescada amarela e maniçoba; gostosuras inesquecíveis da terra querida. Uma bagagem verdadeiramente parauara jamais ignora as delícias da comida regional, nem aqueles famosos sachês perfumados com raiz de priprioca e outros cheiros nativos.

Sua majestade, o tucupi ! - Belém, Ver-o-Peso, out. 2010

Comida caseira - Eu não faço comida em casa todos os dias, por razões óbvias da vida contemporânea, mas nas minhas incursões semanais até à beirada do fogão para preparar um peixe frito, grelhado ou ensopado eu sempre coloco uns pingos de tucupi quando a comida já está no meu prato.

Sua majestade, o tucupi - O delicioso líquído amarelado que você avista na foto empresta ao alimento nortista um sabor incomum. Outros conterrâneos residentes fora da região( leitores do blog, inclusive) confirmarão as minhas observações de submissa rendição à majestade do tucupi na composição dos pratos regionais. É mais uma expressão do aproveitamento da mandioca, que já nos oferece as farinhas e a goma, esta componente básico das conhecidas tapioquinhas

Já conhece o sabor? - Se o leitor  já experimentou o sabor desse ingrediente no tacacá ou no pato assado com jambu certamente confirmará a soberania do tucupi. É uma delícia. Coisa muito boa desse nosso Brasil repleto de iguarias em todas as regiões.

Satisfaça a sua curiosidade - Caso o leitor não conheça alguma expressão em destaque, por favor, não hesite em perguntar. As denominações dos ingredientes e delícias da comida paraense formam um glossário composto pelos empréstimos linguísticos da presença indígena e dos povos que lá marcaram presença no processo de colonização da terra.

Sugestão imperdível - Meu conterrâneo, o Fernando Jares, costuma relatar e muito bem descrever as gostosuras da terra querida; sugiro ao leitor interessado não deixar de fazer uma leitura vertical do blog Pelas ruas de Belém. Tenho certeza de que apreciará a verdadeira viagem promovida pela oferta das palavras e imagens extremamente bem articuladas na página.

Até a próxima!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quem quer ser professor?

A pergunta que dá título à postagem merece a sua reflexão, leitor? Está disposto a pensar no assunto? Eu costumo dizer que o professor e os pais dos estudantes brasileiros saem para aproveitar as férias escolares, mas não deveriam descartar a reflexão sobre temas educativos, afinal eles garantem o amanhã de todos. Não sei se o leitor é um professor, mantém filhos na escola e está sempre atento aos temas ligados à educação, mas a postagem é edutemática.


Diga lá! - Caso o seu filho ou filha, namorado ou namorada, neto ou neta ou estudante conhecido viesse todo prosa contar que gostaria de estudar para ser professor qual seria a sua reação? 

(   ) Ficaria indignado e tentaria demover a criatura dessa ideia.
(   ) Aplaudiria, mas recomendaria um suporte financeiro paralelo.
(   ) Abraçaria a criatura e ficaria em silêncio obsequioso, afinal a escolha profissional é individual.

Nenhum candidato - Nos dois últimos anos eu não recebi no meu curso de redação nenhum aluno interessado em ser professor; não foi novidade, mas sempre espero que um jovem expresse essa vontade que nos aproximará da vida profissional, porém é frustrante acompanhar o enterro do atrativo à profissão. Segundo as notícias  alardeadas pela imprensa os coreanos já resolveram a questão e colocaram robôs na sala de aula, mas o meu caro colega Jarbas Novelino descobriu que "Os robôs ensinantes da Coréia s professores filipinos, muito+baratos; leia a  informação precisa .



Avistar o nome na lista dos que disputarão as vagas na UFPR; será que para  uma carreira docente?"Nããããão, de jeito nenhum!"- Curitiba, Praça Carlos Gomes, dez. 2010

Habilidades requisitadas - Um candidato à carreira docente não poderá jamais ser um mau leitor, um intérprete confuso, um sujeito que não sabe concatenar as ideias e incapaz de inferências conceituais elementares sobre o universo das informações. A formação docente é um caso sério para a nova presidente e os governadores brasileiros; o tempo dirá se será regida com a austeridade necessária, sem os populismos habituais na educação pública .

Um nó pedagógico - Governantes não gostam de educadores e nem de professores competentes; se gostassem enfrentariam a guerra de conceitos e de estrutura: autorizariam uma seleção rigorosa aos ingressantes à carreira docente e não permitiriam que alguém formado rasteiramente em Pedagogia tivesse para si a incumbência exclusiva de ensinar crianças a ler, a escrever e a efetuar as continhas matemáticas. Os professores das primeiras séries deveriam receber formação qualificadíssima, afinal, eles acompanham a base escolar da criança. Não é mais possível tolerar improvisações nessa formação docente.

Salário decente - Quanto ganha um professor? Você sabe? Eu não sei. Quando leio as informações nos jornais elas nunca estão suficientemente claras; fico sempre a buscar um quadro comparativo entre os salários municipais e estaduais, mas não encontro um mapeamento esclarecedor em nenhum jornal ou revista. Quero saber. 

Quem quer mudar? - Mudanças educativas são estruturais; poucos têm determinação para enfrentá-las. Governantes, inábeis no trato do tema, têm medo do compromisso sério. A criança e o jovem da escola pública são as vítimas dos planos nacionais, gestados nos gabinetes ministeriais, sem a escuta séria das bases regionais. Grandes problemas.

Imperdíveis leituras - Estou ainda digerindo as  imperdíveis notícias que li recentemente; elas estão nos links a seguir: Paradoxo Nativo, de Vladmir Safatle, na Carta Capital e Ministro Fernando Haddad vai apresentar..., de Demétrio Weber, no jornal O Globo, de 3 de janeiro de 2011. Ótimas reflexões para acompanhar de perto as ações ligadas à educação pública.

Até a próxima!

Sob o patrocínio dos cofres públicos


Você observou como Lula continua nas páginas dos jornais e mantém a ubiquidade desejada? A charge é da autoria do Benett e aparece em destaque hoje na Folha de S. Paulo. O ex-presidente seguirá vida afora sob o patrocínio dos cofres públicos, afinal, a vida de ex-presidente garante aos que sentaram no Palácio da Alvorada as regalias do cargo. É um direito constitucional. Quer detalhes? Veja o que explica o Josias de Souza sobre o assunto.

Eu não duvido, prezado leitor, de que um dia o ex-presidente Lula retorne à condição oficial de político alçado pelo voto popular, embora eu não goste nenhum pouco da ideia. Você pensa diferente?

Até a próxima!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Escrever aos jornais e revistas para quê? Comunicar intenções

O espaço concorridíssimo da coluna dos leitores da Folha de S. Paulo está sempre na mira da leitura dos meus alunos; estratégias argumentativas e interações temáticas abundam no Painel do Leitor- Encontros Marcados com a Redação, 2010


Um dos treinos de redação mais bem sucedido é quando sugiro que meus alunos enviem comentários sobre temas diversos às colunas dos leitores dos jornais e das revistas. A maioria nunca estabeleceu qualquer contato com as editorias dessas colunas interativas, mas fica encorajada, porque lá em cima da minha mesa está o notebook conectado permanentemente. Fico feliz quando avisto comentários desses jovens vestibulandos nos jornais e nas revistas de grande circulação informativa no Brasil. É a vitória da funcionalidade da leitura e da escrita.


                                        Palavras e atitudes
Não há nenhuma dúvida de que o discurso da presidente Dilma Russeff foi longo("História dirá se discurso de 3.604 palavras será lembrado", de Carlos Eduardo Lins da Silva, Poder, ontem).

Mas tenho certeza de que todos os meus colegas de magistério não esqueceremos as palavras atribuídas à importância "do professor e da professora" na fala presidencial. Foi uma exortação comovente e quase tardia, mas quero ver na prática a viabilização das condições de formação continuada, de remuneração digna e de respeito ao profissional do ensino, especialmente o público.

Os próximos quatro anos mostrarão se as palavras da nova presidente serão transformadas em atitude. Teremos tempo, portanto, para comprovar o dito e o feito.
( Doralice Araújo, professora em Curitiba)


O noticiário paranaense, via Gazeta do Povo, é sempre alvo da mira dos meus alunos; a Coluna do Leitor,  coração pulsante do jornal, é alimentada pela interação do leitor atento e participativo. Meus alunos estabelecem presença ativa, também. - Encontros Marcados com a Redação, 2010





Escrever para quê? - Eu costumo oferecer exemplos regulares da escrita funcional, porque  é inconcebível que um professor de redação não disponibilize amostras da sua capacidade de concatenar ideias publicamente ao emplacar um texto comunicativo. Um exemplo recente está hoje no Painel do Leitor, na versão impressa da Folha de S. Paulo; infelizmente só para assinantes, mas  confira a reprodução do texto editado  acima. 

Interagir é uma das funções da escrita - Crianças e jovens escolares desde cedo deveriam interagir com jornais e revistas; a satisfação de avistar seus comentários na versão impressa ou digital é estimulante. Eu garanto que é uma das provas da vitória da leitura e da escrita, caro leitor. Tenho centenas de exemplos, não apenas editados nos veículos acima, mas  também no Estado de S. Paulo e nas revistas de grande circulação no território nacional. Ler, comentar e ver seus comentários publicamente disponibilizados à leitura é indiscutivelmente uma recompensa, tanto para os estudantes que acorrem ao meu curso, quanto a esta professora.

Até a próxima!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os presidentes nas pranchetas dos cartunistas

A prática do desapego é um exercício salutar, mas não é fácil esquecer as atividades levadas adiante durante anos e anos ou abandonar o sentimento de posse diante de objetos ou funções.

A charge acima está na  http://www.folha.com.br/ - 3 de janeiro de 2011

O cartunista Benett continua acertando na crítica aos fatos que são notícias na mídia; ele também ainda não esqueceu da figura do ex-presidente Lula, mas o desvencilhar acontecerá aos poucos, tal e qual como foi com os anteriores presidentes da república.


A charge acima é uma entre outras já desenhadas pelo JBosco.


Agora não apenas o cartunista paranaense desenhará com regularidade a figura da nova presidente; ela, aos poucos, tomará espaço na prancheta ou na tela do computador do grande plantel de cartunistas brasileiros. Olhe o exemplo do meu conterrâneo JBosco. A presidente ou presidenta Dilma será desenhada milhares de vezes durante os próximos quatro anos, porque o poder é temporal, o que é, felizmente, um alento e vale para tudo nesta vida, concorda comigo, leitor?

Até a próxima!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Encontros Marcados com a Redação

Trabalhar  é preciso, não é mesmo, prezado leitor? Sou professora autônoma e retorno agora ao rol de atividades em sala de aula. Meus Encontros Marcados com a Redação estão com as inscrições abertas; confira aqui a divulgação oferecida pela seção Cursos e Palestras (Gazeta do Povo, 2 de janeiro de 2011). 

Intermediar a prática eficiente de interpretar textos e elaborar textos concatenados; é a dupla de ações propostas nos Encontros Marcados com a Redação- Curitiba


Atenção, inscritos em concursos públicos -  A programação de janeiro e fevereiro aguardará candidatos aos diversos concursos públicos; intermediarei as boas condições para interpretar textos e produzir eficientes dissertações. Conhece algum interessado? Grata pela indicação. 

Até a próxima!

Indisfarçável paixão pela política

Cartunistas -  tal como o Paixão (Gazeta do Povo, 2 de janeiro de 2011) -  registraram a cena da passagem da faixa presidencial à Dilma Russeff; as interpretações de paixão soam com unanimidade: o ex-presidente Lula não parece disposto a abandonar o embate político, mesmo sem qualquer cargo político. O que você pensa sobre  o assunto? Quer analisar mais o caso? Leia o que escreve o  atento jornalista Josias de Souza.

Ex-presidentes parecem ter dificuldades  para estabelecer a ruptura necessária com o cargo assumido ou o ambiente efervescente da área política; eu não gosto da ideia. Fico aqui imaginando apenas os motivos da intensidade desse apego indisfarçável : os holofotes da mídia, o termômetro da popularidade e a incansável luta para a manutenção do destaque de sua figura pública.


Mais uma vez as palavras são dispensáveis diante do traço certeiro à articulação temática; grande Paixao!

A vida normal e a política - Detesto políticos profissionais, porque eles aprendem a desfrutar dos favorecimentos da máquina pública com as suas benesses ilimitadas e esquecem da batalha diária empreendida pelo cidadão para prover o rol de necessidades básicas. Os cofres públicos bancam todas as despesas e há um distanciamento entre a vida comum e a vida política. Lula e os demais políticos não conseguem retornar à condição de cidadão comum. A paixão pela política é capaz de obliterar qualquer pequeno rasgo de lucidez e de identificação com a vida do cidado. Na vida comezinha é assim também; as paixões colocam a perder muitas oportunidades. Exemplos? A  conhecida paixão adolescente ou  a da maturidade são amostras dessa distorção e de aprendizado. Saber encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é necessário e o que é fruto da paixão é o grande desafio aos mortais.

Carreira política interrompida - Vereadores sonham com a condição de deputados, estes com a esfera federal, prefeitos com a de governador, de ministros e mais adiante de presidente do país e um ciclo  ascendente vai se formando aos olhos distraídos do cidadão; eu sempre fico de olho nos candidatos que empreendem carreira profissional na política. Sabe por quê? Para não votar neles, afinal é o meu voto que lhes permitirá o desejo doentio de poder e de mando, nem sempre articulado às reais necessidades da vida na sociedade.

Agora é com você-  O que você pensa dessa questão, prezado leitor? Costuma girar a manivela da paixão dos políticos ou toma para si as rédeas do poder cidadão?

Até a próxima!
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