Ele pode, você não; por quê? - Os privilégios da condição política no nosso país estão no topo da lista da reclamação do cidadão honesto; aos que têm mandato e aos ditos influentes tudo é concedido, mas ao povo sim o cumprimento do que está na lei ou na esfera do jeitinho, peculiar atitude que coloca no chão as nossas melhores intenções cidadãs. Eu reclamo na hora; fico indignada e escrevo aqui e envio críticas às colunas dos leitores dos jornais e revistas. Você não faz nada? Fica quieto? A charge que ilustra merecidamente o tema da postagem é do Benett, pródigo cartunista em articular a vida real e a vida política. Eu a encontrei nos arquivos da Gazeta do Povo, Gazetinha, 20/9/2005.
No rol de personagens do Benett o Punkadinha é sempre um destaque; é bem transparente,claro e verdadeiro. |
O jeitinho e o vale- tudo comandam historicamente? - A notícia sobre a concessão de passaporte diplomático pelo Itamarati aos filhos do ex-presidente Lula está bem explicadinha, aqui no Josias de Souza, mas eu queria ler se tais privilégios historicamente têm acontecido sem que o povo tome conhecimento. Ao jornalismo investigativo cabe a tarefa. Pensei em alguns nomes, mas aguardarei os jornais de amanhã e as revistas do final de semana. O cidadão atento agradecerá reportagens futuras sobre o assunto, mas o leitor que aprecia a perpetuação do jeitinho aprenderá a encontrar uma brecha na lei para burlar o que é justo e correto na vida nacional. É preciso muito peito para enfrentar o descaramento, a injustiça e o vale-tudo permitidos sob as mãos concessivas do aparato público, sempre disponível e benevolente aos políticos, tanto na esfera municipal, estadual e federal. Discorda de mim , leitor?
Incoerência patrocinada - Fico até sem vontade de elaborar propostas de textos argumentativos ou dissertativos para o treino da redação dos meus jovens alunos, quando o rol de temas apontar, por exemplo: nepotismo, ética e justiça. A nova leva de governadores, inclusive o paranaense, não ofereceu o bom exemplo nesse trio temático. Imaginá-los em prova de vestibular oficial, pior ainda. Meu Deus do céu! Eles logo perguntarão: "É para falar a verdade ou ficar bem na fita?"
Até a próxima!
Você é lúcida. E isto a torna diferente do rebanho. Rebanho é para seguir, acompanhar quem vai na frente. Uma vez perguntaram ao Ademar de Barros, antigo ladrão nacional, ex-governador de São Paulo, o que era ser um líder. Aí, ele disse :"Lider é aquele que aponta para um lado e diz - vai pra la macacada! E um monte de gente vai." Você, eu e outros poucos somos daqueles que não seguem o que apotam esses dedos. E acho que temos a obrigação de tentar fazer esse país dar certo. Um abraço e, apesar dos pesares, um feliz ano novo
ResponderExcluirElson Sepulveda
É com alegria que leio o seu comentário, Elson; gosto da ideia da qualidade em todos os setores da vida. Aliás, gostamos, não é mesmo?
ResponderExcluirRetribuo o desejo de um 2011 menos triste; temos obrigação de tornar os nossos dias mais intensos e felizes. Sinta-se abraçado, prezado blogueiro.