sábado, 3 de setembro de 2011

Deliciosas empadas? Recomendo a Empada Original


Mordi a empada para que você veja agora o recheio, leitor- arq. pessoal
Gosta de empadas, leitor? Eu adoro, simplesmente adoro. Aqui em Curitiba sou fã das que estão à venda lá na aconchegante Empada Original, situada ali na Rua Fernando Moreira,  quase esquina com a Brigadeiro Franco, ainda nas imediações do Mercês com o Batel.

Na segunda-feira passada, depois de "vender" as minhas aulas, passei pela aconchegante lojinha. Você, ao circular por Curitiba, não deverá ignorar a minha dica: lá estão as empadas mais deliciosas que eu já comi nos últimos anos. A minha preferida? A que leva recheio de camarão com palmito; é uma delícia. A massa é crocante, bem crocante.  Sabe quanto custa a unidade? R$3,50. As que trazem outros recheios você saberá o preço aqui no texto que a Veja Comer Bem fez para recomendar a Empada Original aos leitores da revista. De lá para cá nada mudou.

Pequena e aconchegante; é assim a loja da Empada Original- arq. pessoal

Inesquecível - É um lugar para sempre lembrar, acredite. Sempre que tenho oportunidade faço uma caminhada e vou lá comer empadinhas de camarão. Não vou em busca de WiFi, mas sim com muita vontade de desfrutar das delíciosas empadinhas e ficar comovida com a conversa e o mimo dedicado à clientela pelas proprietárias. Elas parecem  aquelas queridas tias, quando recebem sobrinhos ou visitas. É um chamego imperdível. Vá lá, se possível. Comerá não apenas 1, 2 ou 3 empadas, porque são simplesmente deliciosas.

As fotos que eu fiz para compartilhar com você não mostram a minha cara de satisfação, mas pode crer, meu caro: eu jamais tenho o que reclamar desse cantinho agradável que é a loja da Empada Original.

Até a próxima!

Atentar ao Relatório de Vistoria, sempre!

Mantenho um imóvel sob aluguel, mas a convivência distinta e ordeira estabelecida entre locador e locatário ficou estremecida. Sabe o porquê, leitor? A cor da pintura que decidi fazer por conta própria.

Imagem do Google

O caso explicado - Com o inverno chuvoso a pintura clara desbota com maior facilidade. Para combater aquele ar desolador e aparentemente negligente escolhi um marrom autêntico. O objetivo? Contrastar com as janelas, portão e portas pintadas de branco. Ficou lindo! Dois dias depois, entretanto, recebi uma intimação verbal do proprietário, seguida de e-mail da imobiliária para que desfaça a pintura e volte à cor declarada no contrato. Pobre marrom, pobre Doralice, pois apesar de saber ler muito bem não atentou ao Relatório de Vistoria, documento que regula os direitos e deveres entre locador e locatário.

Conclusão - Aprende-se com os erros. Nas relações comerciais? Jamais confundir os papéis é a regra.

Compartilhe comigo - Já viveu algo semelhante, leitor?

Até a próxima!

Tarde de sol em Curitiba

Curitiba nem parece a mesma que eu vi ainda de manhã; estava frio e com o céu cinzento. Agora? Uma tarde belíssima é o prêmio pela espera do Sol.


Começo da tarde ensolarada na Praça Osório- Curitiba, arq. pessoal
Até a próxima!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A função soberana da escrita é comunicar

Atividades de escrita ganham sentido quando planejadas. Imagine o caráter prático se elas atinam objetivamente à realidade dos aprendizes ou interessados em aprimorar a comunicação. Nada mais útil, tanto ao aprendiz, quanto ao colega professor ou adulto interessado em oportunizar experiências de sucesso na redação.

Atenção à proposta! - Treinar as diversas tipologias com uma finalidade  específica requer atenção. Sabe por quê? Para estabelecer a devida adequação ao que se pretende escrever. Objetivo, formato, tipo de linguagem, entre outros itens, entram em cena como ingredientes básicos.


Ótimos exemplos - Escrever um aviso, uma chamada aos novos títulos ou mesmo às manchetes de um jornal, tal como faz diariamente a leitora Be Neviani ou ainda a Fernanda Cavalcanti com as dicas no Curitiba Para Não Curitibanos podem funcionar muito bem na escola ou em atividade de reforço à escrita em casa. Podem ser feitas no caderno ou em página na internet, por exemplo. São alternativas plenamente viáveis.

Sugestões - Recomendar um lugar interessante para visitar, resumir e opinar sobre uma leitura feita recentemente, escrever um comentário à coluna dos leitores, enviar uma mensagem de cumprimentos a alguém distante, compartilhar uma receita, recomendar um texto poético, um blog interessante ou outras ilimitadas ações centradas na escrita comunicativa caracterizam as aulas de redação como oportunidades de prazer e de  funcionalidade.

Cadê a prática funcional? - Fico preocupada com os milhares de vestibulandos , candidatos inscritos no ENEM ou interessados nos concursos às carreiras públicas costumeiramente inseguros diante de uma folha de redação. Sem o treino anterior, feito em situações descontraídas em ambiente escolar ou no aconchego familiar, redigir resumos, textos de opinião, cartas, analisar um poema, escrever uma dissertação ou o escambau parece, de fato, uma tortura, muito mais pela falta de experiência do que da pressão exercida na hora da prova.

Habilidade imprescindível - Escrever na vida de um estudante ou de um adulto é uma atividade natural e pressuposta, principalmente se eles passaram pela escola.  Ah...depende da escola - talvez, retruque mentalmente o leitor. Concordo plenamente. As atividades de escrita na escola precisam de planejamento e método, além de atenção aprimorada às crianças e aos jovens estudantes, ali matriculados. Se a escola e o colega professor são desatentos às necessidades específicas do público estudantil, a questão é grave, muito grave. Explica em parte, a aversão costumeira à redação classificatória.

Proposta para treinar - O leitor quer treinar a redação com finalidade específica? Dê uma olhada nos editoriais do jornal que costuma ler; examine-os atentamente e elabore um comentário. Hoje, por exemplo, a Gazeta do Povo trata no seu editorial a questão do aperto fiscal. Comente; opine. Se preferir fazer uma sugestão não há nada mais fácil do que enviar um tweet concatenado, tal como tenho feito constantemente. Veja o que elaborou hoje de manhã o Fábio Cequinel, depois que puxei conversa tuiteira com ele. Comunicação eficiente amplia contatos e mostra para que serve a escrita. 

O assunto rende...você concorda comico, leitor?

Até a próxima!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1.100 postagens no NaMiradoLeitor


Grata pela leitura, leitor! arq. pessoal


Você está lendo a postagem de nº 1.100, caro leitor. 

Agradeço aos atuais 117 seguidores e aos oscilantes 244 leitores que seguem o que escrevo no Twitter; não há dúvida de que todos têm animado a minha permanência na internet. 

Fica o registro numérico, o obrigada sincero e as flores virtuais para simbolizar o meu apreço pela companhia, prezado interlocutor.

Até a próxima!

A força dos ex-alunos da escola pública

Você estudou em escola pública, leitor? Não importa a fase escolar; se você sentou na carteira e acompanhou a rotina de uma instituição pública terá sempre muito a observar. Será que poderia compartilhar uma resposta, ali na caixa de comentários?

A imagem saudosa da minha ex-escola primária, o Grupo Escolar Barão do Rio Branco- belém, arq. pessoal


Poderá, se assim desejar, fazer muito pela instituição. Acompanhe atentamente as notícias; visite se puder a escola ou a universidade, faça fotos, reveja o antigo lugar com olhos de gratidão ou de preocupação pela negligência perene ou descaso. Não abandone a sua ex-escola! Tome uma atitude! As verbas públicas que mantiveram a sua estada na antiga ou atual escola foram investimentos potencializadores. Será que tudo foi em vão? Não sobrou nada, nadica de nada de apreço pelo lugar dos seus estudos? Nenhum professor merece uma visita, nem a biblioteca,  nem o espaço de convivência conseguem evocar não apenas a sua visita física, mas também o empenho solidário de um ex-aluno bem sucedido na sociedade?

Se ex-aluno - Faça alguma coisa; tome uma atitude em prol da sua ex ou atual escola pública. Se deixarmos apenas nas mãos dos atuais gestores, não sei não, as tristes notícias tomarão maior vulto. Talvez, se a secretária municipal Claudia Costin, exemplar gestora municipal, lá no Rio de Janeiro, compartilhar algumas lições com os demais secretários, quem sabe a situação das escolas públicas melhore. Eu leio diariamente as boas notícias que ela tuita, assim como avisto nos retuites a receptividade e apreço dos professores municipais pelas ações, sob as rédeas da secretária. Presumo que sejam expressões sinceras, portanto, valerá ouvir e ler sobre o trânsito gestor percorrido. Gostaria até de saber se ela é ex-aluna de escola pública, também. Quem sabe explique o ânimo e tenacidade expressos com as  causas da educação pública? Perguntarei, lá no meu Twitter

Vozes nas redes sociais e na vida - Alguns dos meus conhecidos, tais como o jornalista Jairo Marques têm no currículo escolar a marca da escola pública. Sei que outros leitores aqui do NaMira estiveram ou estão nos espaços escolares públicos. Quer alguns exemplos, já declarados?  O Alessandro_M (ex-aluno da Universidade Federal do Paraná) o Ximangolandia (ex-aluno do Colégio Estadual Paes de Carvalho), a Marcela Gonçalves (atualmente na Universidade Federal de São Carlos) entre outros poderão fazer muito pela educação pública. Quer saber como?

                        A desculpa é a correria da vida. Estou há mais de seis meses pensando em fundar uma associação de ex-alunos(cont.)- Bruno R. Barbosa

Seria pedir demais? Caso seja um ex-aluno de escola pública, por favor, indique o nome da escola, o local, assim como compartilhe notícias que exibam não apenas os problemas, mas também as soluções oferecidas  pelos administradores escolares. Forme um grupo de ex-alunos, tal como deseja o bacharel em Direito Bruno R. Barbosa, que planeja formar uma associação de ex-alunos. Adorei o plano porque a imagem de ex-alunos de volta à antiga escola é emocionante e providencial. Eles chegam fortalecidos pelas experiências e são mobilizadores em potencial das mudanças alvissareiras.

Veja dois exemplos de textos que tratam da questão ex-alunos; eles não deixarão a escola cair no esquecimento. Confira o que comenta criticamente o Stenphen Kantz e o que oferece a Cínthia Rodrigues, do IG.

Até a próxima!

A voz saudável de um professor

Hoje, antes das sete da manhã, desmarquei todas as minhas aulas. Sabe o motivo, leitor? Estou completamente sem voz. A dupla formada pelo tempo chuvoso e a friagem de ontem intensificou a crise de afonia, ou seja, a perda total da minha voz marcada anteriormente pela rouquidão assustadora.
Imagem obtida no SinproRJ 


 Sem dúvida alguma - A voz saudável de um professor é imprescindível para o sucesso da sua função profissional.

Providências - Gargarejos, chás medicinais, pastilhas, repouso da voz e em último caso  duas doses de antibiótico entram em cena na ordem demarcada pelas vírgulas. Amanhã, meu caro leitor, tenho compromissos e não poderei falhar novamente. Sou professora autônoma, portanto as implicações e perdas aumentam diante dos compromissos desmarcados.

Alguns profissionais podem trabalhar sem a voz, mas um professor sem uma voz saudável parece impossível. Ainda bem que e-mails e mensagens pelo celular viabilizam a notificação da minha ausência.

Ainda sobre o tema... -  O leitor reúne lembranças da voz de algum professor? As variações do timbre da voz têm importância decisiva na atividade docente. Algumas vozes nos fazem dormir ou acordar em sala de aula, não é mesmo? 

Atenção ao timbre e à saúde vocal - Fiquei aqui pensando se nas licenciaturas atuais algum professor ou disciplina do currículo universitário atentam à questão da saúde vocal. É um item de extrema importância. Nos exame médico admissional à carreira docente é costume ouvir a pergunta: Como anda a sua voz? O leitor poderá perceber, assim, a importância decisiva da voz, mas não sei se é cogitada no interior das universidades.

Veja o que encontrei sobre Saúde vocal, aqui no blog da fonoaudióloga Roberta Angelo; é provável que interesse ao leitor, também.

Até a próxima!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quem quer ser professor atualmente?

A resposta ao título da minha postagem raramente encontrará afirmativa de candidato dedicado à licenciatura. Selecionar futuramente ou contratar um professor competente, desses que mergulha na disciplina escolhida para realizar injunções de toda ordem à prática profissional, será uma raridade.

Sei o que é abrir mão de anos de trabalho na rede municipal, estadual ou federal, principalmente após um concurso seletivo e do aceno de estabilidade funcional, mas é inconcebível ver profissionais presumivelmente qualificados, ali sob a chuvarada de ontem, por exemplo, para compartilhar reclamos. A reportagem (Fernanda Trizotto e Vitor Geron, na Gazeta do Povo) mostra os detalhes.

Eu quero saber, entretanto, o que significa em R$ o percentual de 5,83%, a ser pago em duas parcelas, oferecido aos professores estaduais, aqui no Paraná. Se haverá um impacto na folha de pagamento algo precisa ser feito, porém manter a redução das condições dignas para trabalhar na educação pública é inadmissível. Esquecem os governantes de que a educação pública é o maior legado de um administrador; as gerações futuras lembrarão das ações de justiça à educação das crianças e jovens.

Reproduzi a reportagem para ler com meus alunos; conscientizá-los é o caminho coerente. arq. pessoal

As paralisações constantes e a insatisfação não apenas dos profissionais envolvidos, mas também dos pais descontentes das crianças e jovens matriculados nas escolas públicas, parecem não fazer qualquer diferença na rotina administrativa do governos municipais e estaduais pelo Brasil afora. A ideia de "recuperar o tempo perdido" com aulas extras e cumprimento do calendário letivo é pouco convincente ao leitor ou aos pais dos estudantes.  Retrata a enganação e a falta de transparência das ações. É honesto e congruente assumir a verdade desse fato.

Reposição das perdas- Não se recupera nada daquilo que nem aconteceu; gasta-se mais tempo com algo que deveria ter sido executado no devido tempo. As perdas materiais são calculáveis, mas e os prejuízos à educação pública? Quantas crianças terão interrompidos o processo de aprimoramento da leitura e da escrita, do domínio das operações matemáticas? Quantos jovens no terceiro ano do ensino médio ficarão privados da programação supostamente presente nas provas do Enem? Vê-se, portanto, os porquês das famigeradas cotas. É o remorso histórico pela subtração da qualidade do ensino público. Anos, décadas de insensibilidade tratados com uma canetada apenas. A questão do mérito foi bem ali dar uma voltinha e ficou perdida.

O que declaram os prefeitos, os governadores e a presidente diante das greves no ensino público brasileiro? Será que as declarações exercem atração máxima e conseguirão seduzir jovens ao magistério? Du-vi-do. A greve é um recurso lamentável adotado pelos profissionais da educação, mas as ações das administrações públicas ainda não substituem os reclamos dos professores em satisfação ao avistar o contracheque, o número menor de alunos em sala de aula e  de um plano de carreira digno, ao lado da segurança oferecida para trabalhar na educação das crianças e jovens no Brasil.

Sem dúvida alguma - Para atrair talentos à educação será preciso tratar bem o professor de hoje, especialmente o que trabalha com o ensino fundamental ou médio. O leitor concorda comigo? Crianças e jovens que avistem um profissional da educação feliz e integrado ao seu trabalho será a melhor propaganda de que trabalhar no magistério é um espetáculo! Do contrário, talvez, os Municípios e Estados contratem futuramente alguns robôs ou ledores de material apostilado. Não encontrarão mais professores ou educadores dispostos a reger classes numerosas em troca desse tratamento vip atualmente em cartaz. 

Até a próxima!

O senso de observação e a radiografia dos detalhes


Sombrinha, sapatos resistentes e sobretudo impermeável: o básico para enfrentar a chuvarada curitibana de ontem-  Boca Maldita, arq. pessoal


Ontem à tarde voltei para casa com os pés encharcados. A chuva que desabou sobre Curitiba não deu trégua. Veja as fotos que eu fiz, enquanto ia cumprir um compromisso, ali pelos arredores da Boca Maldita.

Hoje, ao contrário da terça-feira molhada, há uma escancarada luz solar invadindo frestas e aquecendo até (desculpe o exagero leitor!) a alma entristecida de um curitibano ou migrante, aqui residente.

O colorido das sombrinhas é um espetáculo à parte nos dias  de chuva- Curitiba, Boca Maldita, arq. pessoal
Gosto de olhar as coisas e os fatos como se eles não mais pudessem acontecer. Sabe por quê? Aprimoro a leitura dos detalhes e envolvo a tudo e a todos com essa radiografia espetacular que os sentidos humanos permitem.

Você costuma olhar ligeiro ou detidamente o que está em seu redor, leitor? Tenho observado uma curiosa cena nas ruas, especialmente nos dias de chuva: há quem jogue a sombrinha ou o guarda-chuva na sarjeta ou recipientes para o lixo, talvez enfurecido com a fragilidade e rasteira proteção oferecidas pela mercadoria barata, vendida a R$10,00, segundo o vendedor com quem puxei conversa, ali na esquina da Comendador Araújo com a Praça Osório.

Cena comum nos dias de chuva: a raiva pela desproteção - Curitiba, arq. pessoal

Olhar atentamente - Sabe qual é a minha recomendação aos que costumam escrever em atendimento às propostas de redação escolar ou exigência seletiva nos concursos? Atentar aos detalhes. Observar criteriosamente os componentes de um comando. Verbos, adjetivações, a presença indutora das locuções adverbiais, os limites máximo e mínimo oferecidos pelos dados numéricos, por exemplo.

Na rotina diária, nas ações comezinhas e quase imperceptíveis a advertência é semelhante: olhar atentamente. As inadequações são menores, porque os sinais estão ali a indicar as providências. Concorda comigo ou continuará comprando sombrinha ou guarda-chuva de má qualidade e desconsiderando as recomendações para bem escrever?

Até a próxima!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Todos os guardados na internet

Tenho feito arrumações nas gavetas de guardados que evocam lembranças. Antigos guardados em papel tomam espaço; é preciso fazer uma limpa geral, antes que  chegue uma mudança drástica ou imprevistos aconteçam. Nem todos, mesmo os parentes queridos, têm a necessária paciência para lidar com as lembranças alheias. Anotações, recortes de jornais e revistas, textos de alunos, cadernos esquecidos, cartas antigas, fotografias, por exemplo; são tantos os envolvimentos que apenas o dono dos guardados é capaz de selecioná-los devidamente.


Imagem obtida no Blog Seanor

Ontem, por exemplo, abri uma pasta de recortes de crônicas publicadas nos jornais. Sabe o que encontrei entre eles? Um belo texto do Veríssimo, cujo título é Parker 51, publicado  na Gazeta do Povo, em 2006. O escritor relembra que emprestava anualmente do pai uma caneta Parker 51. O motivo? Fazer a prova do final de ano. Era certamente um empréstimo solene. Naquela época estudantil, segundo o cronista, não existiam as esferográficas e as canetas recebiam o nome de canetas-tinteiro.

Escrever com uma Parker era, sem dúvida alguma, um privilégio, uma vez que as canetas comuns respingavam tinta no papel, mas com a Parker o desastre não acontecia.

No meu baú - Eu tive uma Parker. No dia da minha formatura como normalista um dos meus cunhados me presenteou com a famosa caneta. Guardei durante muitos anos aquela relíquia; era para assinar os documentos mais simbólicos da minha vida. Consegui apenas assinar o meu diploma de licenciada em Letras, lá na Universidade Federal do Pará. Anos depois, quando morava em Campinas, um ladrão entrou em casa e fez uma limpa nos meus guardados. Não deve ter reconhecido o valor da minha saudosa caneta, mas a levou junto com panelas, bicicleta, televisor, roupas, rede, talão de cheque e uma porção de objetos queridos. Roubou, também o meu sossego. Nunca mais fui a mesma depois desse roubo.

O leitor deve estar matutando sobre o porquê da minha conversa sobre papéis antigos, caneta Parker 51 e roubo, não é mesmo? Pois agora eu nem sei explicar os motivos; apenas senti vontade de reuni-los aqui. Talvez... para evocar lembranças e registrá-las na internet, esta caixa de guardados que não deixa nada desaparecer, nem as alegrias e nem as tristezas.

Até a próxima!

A faixa de PARE faz falta ao pedestre

O pedestre sofre diante do cruzamento da Rua Frederico Cantarelli com a Rua Marcelino Champagnat, aqui no Mercês. Tenho experiência quase diária, meu caro leitor.

Veja atentamente a foto que eu fiz; observe como a sinalização está quase apagada. O PARE mal dá para ler. Os carros que chegam na Cantarelli logo embicam a frente com a intenção, é claro, de virar imediatamente em direção da Marcelino. Se eu ou você estamos ali a esperar para atravessar é um Deus nos acuda! Imagine quando é o horário de entrada e saída da escola? Ali à direita, logo mais abaixo fica o Positivo Júnior e a maioria dos carros faz o contorno à esquerda, ao lado da jardinete. A movimentação, portanto, deixa o pedestre sem saída.

Uma raridade - Vez por outra aparece um motorista consciente e deixa a faixa livre para que um cristão que anda à pé atravesse a rua. Não adianta a zona de direito; a violação é contínua.

Pedirei que a seção competente da Prefeitura Municipal de Curitiba assegure a imediata pintura da faixa, assim como desloque uma vez por outra um guarda para impor a devida responsabilidade nos motoristas apressados e irresponsáveis. Já levei muito susto ao atravessar a faixa quase apagada. Empoleirados nos seus carros os condutores esquecem que a vida é apenas um sopro; tratar com desrespeito os que da rua fazem o uso necessário para a movimentação rotineira é um crime.

Algum problema semelhante aí no seu bairro, leitor?

Até a próxima!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sol, blogs e as essencialidades da vida

Faz uma linda manhã em Curitiba, meu caro leitor. A segunda-feira está ensolarada; até parece um dia espetacular da Primavera. Aqui da minha janela a visão de hoje é encantadora. Veja a foto que eu fiz para compartilhar com você.

A natureza contraria as previsões; faz Sol em Curitiba- arq. pessoal 2011

Aqui entre nós - Ando muito reflexiva e atino às essencialidades da vida. Deixarei hoje as questões da política infernal e suas insuportáveis negligências para os jornais, revistas e blogs, remunerados regiamente pelas funções informativas compatíveis. Interesso-me agora pelo movimento isolado ou coletivo das pessoas reais, envolvidas no trânsito cotidiano. Quer três exemplos bem interessantes?

Visite o Circulando por Curitiba e o Menina Prendada. Ainda não conheço pessoalmente o Washington C. Takeuchi, mas já combinamos um  informal café com outros blogueiros de Curitiba. Quanto à querida Barbara Horn o leitor já sabe que é uma antiga amiga do NaMira.

Tenho certamente outras recomendações espalhadas pelo Brasil e também em Portugal, querida terra ancestral. Clique para saber as novidades do António Bento e o interessante Febre do Tartaruga, mas não quero sobrecarregar o tempo do leitor; se acompanhar verticalmente o trio de recomendações acima terá abundâncias informativas para ler e  muito aplaudir.

Terei compromissos durante toda a tarde; hoje, os meus alunos de redação aprenderão como bem argumentar. À noite, se puder, retornarei.

Até a próxima!

Gosta de jabuticabas, leitor?

Eu simplesmente adoro quando chega a temporada das jabuticabas! É uma das frutas que não fazem parte da minha infância, pois não é própria das regiões quentes, meu caro leitor. Conheci o sabor e a aparência das jabuticabas apenas quando, lá pelos idos de 1986, cheguei para estudar e morar em Campinas(SP).

Que fruta deliciosa é a jabuticaba! arq. pessoal 2011
Qualquer dia desses pedirei aos donos de uma residência vizinha para para fazer uma foto da árvore carregadinha de frutos, porque entre a minha vontade e a foto há um muro bem alto. Os que moram no Sul e Sudeste têm da jabuticabeira a inteireza do formato, mas os que são das demais regiões brasileiras dispõem  apenas das ilustrações ou da distribuição do produto nos supermercados. Aliás, as da foto acima, foram compradas, ali no Supermercado Festval. O leitor poderá avistar, se olhar atentamente a segunda foto, que o Kg da fruta é R$5,99; bem baratinho, não é mesmo?

Porções de jabuticaba à venda nos supermercados-arq. pessoal 2011
Preços diferentes - Recordo-me de ter visto pequenas porções de jabuticabas à venda em um supermercado, lá em Belém. Não consigo, entretanto, lembrar do preço, mas a diferença fez-me atentar ao fato de que como são caras as frutas amazônicas encontradas aqui, por exemplo, em Curitiba. O custo do transporte explica em parte o alto valor das frutas estrangeiras na região.

Diga lá! - O leitor por acaso tem uma jabuticabeira no quintal da sua casa ou de algum familiar? Em volta da árvore, em ambiente doméstico, sobrevivem sempre muitas histórias. Na minha família há uma mangueira. Qualquer dia desses trarei não apenas imagens fotográficas, mas também algumas histórias testemunhadas pela antiga companheira que ao longo dos anos premia a todos com ótima temporada de frutos. 

Até a próxima!

domingo, 28 de agosto de 2011

Leitor? Dê-me um SOS

Será que o leitor conhece algum programa de computador que seja adequado aos que têm dificuldade para digitar com as mãos? Agradeço a dica.

Digitar manualmente é uma alternativa- arq. pessoal

Estou nas últimas semanas com  dores frequentes nos punhos e nos braços; tenho um histório com bursite (site SaúdeemMovimento) e outras incidências do gênero e a cada dia que passa mais dificuldades venho sentindo para escrever no computador.

Medida de prevenção - Além do acompanhamento médico quero prevenir as inadiáveis dependências que a vida nos impõe, porque aquele antigo ditado "quem não tem cão caça com gato" é pleno de verdade.  A artrite (site TodaBiologia) e artrose (site ABCdaSaúde) são doenças ameaçadoras, ainda mais aos que já atravessaram o portal da meia idade. Prevenir-se é inadiável, concorda comigo?

SOS, leitor! - Aguardarei a sua dica, meu caro; sei que entre os leitores do NaMira alguns são entendidos em informática e informatização, portanto, se eu tiver sorte com a interação, em breve receberei a informação necessária.

Alternativas para digitar -  Em 2006 intermediei com a correção e sugestões a redação de uma tese de doutorado; a jovem profissional, portadora de esclerose múltipla, contava com o apoio de um programa específico, uma vez que não tinha condições de digitar manualmente. Não sei como esqueci de anotar a referência daquele programa auxiliar. Infelizmente, eu não consigo mais localizar aquela dedicada doutoranda; talvez, a vida a tenha levado para outra cidade ou outra condição de tratamento. 

Até a próxima!

Manhã de domingo espetacular


Imagine a foto sem as flores e o confortável espaço para caminhar- Batel, Curitiba, arq. pessoal 2011
A frase que dá título à postagem certamente é a que o leitor exclamaria, caso estivesse em Curitiba. Belíssima está a manhã de hoje!

Você dirá o mesmo da manhã aí na sua localidade? Não se faça de rogado, meu caro; descreva se a Natureza faz mais um dos seus caprichos. Aqui, além do ar ensolarado, temperatura mínima de 11ºC h e máxima de 27ºC há uma ligeira ventania. Se pudesse desejar um pouco mais, talvez, apenas a bela visão de uma praia eu gostaria, mas a capital paranaense está radiante com a presença do Sol, mesmo em pleno inverno de 2011.

Em caminhada ligeira no Batel, bairro vizinho ao meu tranquilo Mercês, fiz alguns registros com a câmera do celular. A imagem em destaque é para você, leitor. Foi o modo que encontrei para saudar a quem visita a página.

Até a próxima!
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