sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A função soberana da escrita é comunicar

Atividades de escrita ganham sentido quando planejadas. Imagine o caráter prático se elas atinam objetivamente à realidade dos aprendizes ou interessados em aprimorar a comunicação. Nada mais útil, tanto ao aprendiz, quanto ao colega professor ou adulto interessado em oportunizar experiências de sucesso na redação.

Atenção à proposta! - Treinar as diversas tipologias com uma finalidade  específica requer atenção. Sabe por quê? Para estabelecer a devida adequação ao que se pretende escrever. Objetivo, formato, tipo de linguagem, entre outros itens, entram em cena como ingredientes básicos.


Ótimos exemplos - Escrever um aviso, uma chamada aos novos títulos ou mesmo às manchetes de um jornal, tal como faz diariamente a leitora Be Neviani ou ainda a Fernanda Cavalcanti com as dicas no Curitiba Para Não Curitibanos podem funcionar muito bem na escola ou em atividade de reforço à escrita em casa. Podem ser feitas no caderno ou em página na internet, por exemplo. São alternativas plenamente viáveis.

Sugestões - Recomendar um lugar interessante para visitar, resumir e opinar sobre uma leitura feita recentemente, escrever um comentário à coluna dos leitores, enviar uma mensagem de cumprimentos a alguém distante, compartilhar uma receita, recomendar um texto poético, um blog interessante ou outras ilimitadas ações centradas na escrita comunicativa caracterizam as aulas de redação como oportunidades de prazer e de  funcionalidade.

Cadê a prática funcional? - Fico preocupada com os milhares de vestibulandos , candidatos inscritos no ENEM ou interessados nos concursos às carreiras públicas costumeiramente inseguros diante de uma folha de redação. Sem o treino anterior, feito em situações descontraídas em ambiente escolar ou no aconchego familiar, redigir resumos, textos de opinião, cartas, analisar um poema, escrever uma dissertação ou o escambau parece, de fato, uma tortura, muito mais pela falta de experiência do que da pressão exercida na hora da prova.

Habilidade imprescindível - Escrever na vida de um estudante ou de um adulto é uma atividade natural e pressuposta, principalmente se eles passaram pela escola.  Ah...depende da escola - talvez, retruque mentalmente o leitor. Concordo plenamente. As atividades de escrita na escola precisam de planejamento e método, além de atenção aprimorada às crianças e aos jovens estudantes, ali matriculados. Se a escola e o colega professor são desatentos às necessidades específicas do público estudantil, a questão é grave, muito grave. Explica em parte, a aversão costumeira à redação classificatória.

Proposta para treinar - O leitor quer treinar a redação com finalidade específica? Dê uma olhada nos editoriais do jornal que costuma ler; examine-os atentamente e elabore um comentário. Hoje, por exemplo, a Gazeta do Povo trata no seu editorial a questão do aperto fiscal. Comente; opine. Se preferir fazer uma sugestão não há nada mais fácil do que enviar um tweet concatenado, tal como tenho feito constantemente. Veja o que elaborou hoje de manhã o Fábio Cequinel, depois que puxei conversa tuiteira com ele. Comunicação eficiente amplia contatos e mostra para que serve a escrita. 

O assunto rende...você concorda comico, leitor?

Até a próxima!

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