sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

De olho na cena para fotografar

Cliente habitual dos cafés ali na Boca Maldita eu não poderia deixar de fotografar o meu espresso com pão de queijo, água com gás e o brinde achocolatado -  Arquivo cel. set. 2007 Curitiba, no Café Avenida

Gosto de fotografar, embora até hoje nunca tenha adquirido uma máquina bem poderosa; espero em breve realizar a oportuna compra, mas hoje compartilho algumas fotos do meu arquivo pessoal com o leitor. O motivo? Registros da época com a minha antiga câmera fotográfica instalada no meu celular. Ela foi de grande ajuda, mas com o uso diário perdeu a boa resolução dos primeiros tempos de utilização. Aliás, você já pensou como os produtos mais modernos perdem a qualidade rapidamente? Até parece que todos são destinados ao descarte e à obsolescência.

Uma das janelinhas natalinas do Palácio Avenida - Natal de Luzes em Curitiba, arquivo cel. 2007


Quero bem fotografar - Mantenho um celular Nokia há mais de dois anos; ele cumpre a imprescindível função de receber e efetuar chamadas, além de possibilitar a troca das mensagens instantâneas (muito úteis na correspondência ligeira com os meus alunos de redação e eventuais frequentadores do meu curso), mas a câmera faliu. Sinto  muito a falta da possibilidade de ação bem rápida para fotografar, mas embora o mercado da área seja repleto de opções, estou em grande dúvida. Vendedores querem apenas vender, sem atinar à qualidade e eficiência do produto.

Aguardo a sua dica!- O leitor conhece uma boa marca de celular que traga uma câmera fotográfica poderosa? Quero comprar uma máquina de interatividade com as cenas que avisto a todo momento; será que você poderá indicar uma marca e as especificações nela presentes? Conheço alguns fotógrafos tuiteiros e hoje perguntarei se recomendam algum produto disponível no mercado. Acompanhe a conversa aqui no meu Twitter, caso mantenha interesse no tema.

Até a próxima!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal na barca, de Lygia Fagundes Telles

A barca ou o barco, fotografado na última temporada que passei em Belém, ajudará a ilustrar o conto de Lygia Fagundes Telles


A sugestão foi da colega professora Nidiane Latocheski, lá de Vilhena(RO); fiz uma busca e encontrei um dos ótimos contos da escritora Lygia Fagundes Telles. Tenho certeza de que o leitor apreciará a bela e sensível composição narrativa, graças ao Projeto Reeleituras será possível conferir o  Natal na barca.

Até a próxima!

Salve, salve, cartunista Waldez!

Receber um prêmio internacional é sempre uma distinção e uma oportunidade preciosa para o reconhecimento do talento das pessoas; o meu conterrâneo Waldez deve estar bem feliz com o 1º lugar alcançado no Ranan Lurie 2010  



Não é de hoje que abro o espaço para reproduzir os cartuns e charges que  o Waldez compõe; o leitor está mais uma vez convidado a conhecer o trabalho desse artista do traço, das cores e da crítica inteligente.

Devo ao JBosco a informação que alegra ao cartunismo paraense. A interação entre blogueiros continua prevalecendo.

Até a próxima!

Chuva? Frio? E o conforto básico para viver na umidade?


Em cima da minha cama não há goteiras. As as poças de água na rua logo escoam pelos bueiros. Há um varredor diário para recolher as folhas que caem fartamente do arvoredo. Tenho sempre um cobertor bem quentinho para me aquecer nas noites de frio e chuva. Na geladeira há comida pronta e congelada(em caso de fome repentina) e o caminhão do lixo passa diariamente para recolher os sacos com material orgânico, mas nem todos os residentes em Curitiba e demais cidades pelo Brasil afora usufruem do necessário para sobreviver sob as consequências da chuvarada que cai pelo Brasil nos últimos dias. Confira os dados técnicos do Simepar. Céu nublado e iminência de chuva marcam a vida no Paraná. Um pouco antes do almoço a temperatura estava na casa oscilante dos 11,8ºC.

Visão de uma rua arborizada e bem cuidada no bairro Água Verde - Curitiba, 2010


Arrisque uma hipótese, leitor! - Por que nem todos têm o básico, hein? Será que é possível responder e argumentar objetivamente? Enfrentar as consequências das chuvas sem a estrutura devida(familiar e social) exige reflexão tanto das atitudes do cidadão no quesito dos seus deveres, quanto das autoridades as quais delegamos o poder de zelo da cidade onde moramos, constituímos família, trabalhamos e emprestamos nosso tempo de vida.

Interaja comigo - Estou frequentemente conectada, mesmo sob esses dias de preparação e comemorações do final de ano, quando ando entregue à revisão dos capítulos do meu livro de redação. Sou muito atenta aos comentários no Na Mira, um dos meus interesses na rotina diária, independente do dia ou época do ano. Voltarei aqui para liberar os eventuais toques interativos.

A chuva no corredor do ônibus expresso, no Bigorrilho; a foto é do meu arquivo pessoal - Curitiba, cenas urbanas


A pergunta no segundo parágrafo -  se dirigida às crianças ou aos jovens - talvez receba hipótese irônica, destituída certamente da maturidade na análise da questão, mas ao adulto atento e ciente dos acertos e das contradições da prática cidadã a brincadeira verb@l sempre soará como descompromisso com temas de interesse coletivo. Reflita comigo, meu caro leitor.

Até a próxima!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um conto de Natal

Leia, prezado leitor,  enfrente o trecho destacado em itálico a seguir; não se arrependerá de buscar o conteúdo integral, caso deseje ler os três contos. Charles Dickens é excepcionalmente um dos escritores mais lembrado nessa época natalina. É, sem dúvida, um dos meus preferidos narradores. Eu fiquei ainda mais afeiçoada ao texto desse contador de histórias, quando ia ao longo da adolescência assistindo os filmes de Frank Capra, outra figura que exalta a esperança e a crença na bondade humana, dupla da qual nutro grande simpatia. Confira:





"(...) Certo dia, um dos mais lindos do ano, a véspera do Natal, o velho Scrooge encontrava-se em seu escritório, trabalhando.

 O frio era agudo e penetrante. Uma névoa leitosa embaçava os vidros das janelas. Enquanto escriturava a sua contabilidade, Scrooge ouvia os ruídos que faziam as pessoas que iam e vinham, no beco onde se encontrava o seu estabelecimento.
Elas tossiam, esfregavam as mãos e caminhavam apressadamente, batendo os pés nas pedras do calçamento, para aquecê--los.
(...)
Assim estavam as coisas quando uma voz jovial quebrou o silêncio no escritório:
- Feliz Natal, meu tio! E que Deus o abençoe!
Era o sobrinho de Scrooge e sua entrada foi tão imprevista e intempestiva, que o cordial cumprimento foi o único a anunciar-lhe a chegada.
-Que idiotice! Natal feliz, benção de Deus! Que idiotice! Tudo isso são bobagens!- Sibilou Scrooge erguendo a cabeça.
O rapaz, que por certo viera caminhando apressado, no meio do nevoeiro gelado, tinha o belo rosto corado pela circulação ativada e por uma excitada alegria. Enquanto falava, uma nuvem de vapor saia de sua boca vermelha, entreaberta num cordial sorriso.
- O senhor acha que o Natal é uma idiotice, meu tio? Nao foi isso exatamente que o senhor quis dizer, não foi?
E, ao perguntar, seu hálito quente fez formar, outra vez, uma pequena nuvem de vapor.
-Ora! - Scrooge replicou com aspereza, - Feliz natal, por quê? O que sabe você de felicidade? Você é um pobretão! Que direito tem de estar alegre? Pobre como é, você nem devia falar em felicidade. E nem dar-se a essas expressões de alegria.

( Dickens, Charles, TRÊS ESPÍRITOS DO NATAL - Contos, Prefácio e tradução de Wallace Leal V. Rodrigues, Casa Editora O clarim)

Você conhece algum texto com temática semelhante? Compartilhe a direção; mencione a fonte. Há uma bela e comovente história no cinema transformada pelo gosto do público em filme natalino. Ele está na lista dos filmes que o meu amigo Marden Machado organiza diariamente; é também, querido leitor, um dos meus preferidos. Que tal pegar o dvd de A felicidade não se compra, de Frank Capra e assistir com a família nesses dias de dezembro? A maioria das pessoas sente vontade de ser melhor e viver em paz com os demais depois de assisti-lo. Vá por mim; reúna as crianças, os avós; chame alguns amigos,  um vizinho solitário, o namorado e toda a gente de paz e de boa-vontade.

Até a próxima!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vá conhecer a Barraca da Amazônia!

Hoje saí de casa com chuva e voltei com a sombrinha aberta, mas antes - ah...eu não resisti !- parei ali na Barraca da Amazônia, armada na Praça Osório, sob o comando na minha xará, a Dora.

A Feira de Natal com os seus produtos da época costuma atrair um grande público e algumas barracas com guloseimas e salgados ficam ali, a esperar a freguesia faminta.  A que comercializa os produtos amazônicos é sempre alvo da minha parada obrigatória. Foi o que fiz hoje, mesmo sob a chuva renitente que cai sobre Curitiba. Fui lá para comprar farinha de mandioca, porque a reserva que eu tinha em casa acabou.


Um cardápio amazônico variado é o que você encontrará; dá para saborear um tacacá com pimenta- de -cheiro ou uma porção de caruru, vatapá, entre outras delícias preparadas pela Dora - Barraca da Amazônia, Curitiba, Praça Osório, dez.2010



Tem tacacá, sim senhor! - Quando passo pela barraca da minha conterrânea sempre aproveito para levar uma prosa e, também, avistar outros paraenses atraídos pelo  chamado do estômago nortista. Bombons recheados com doce de cupuaçu e bacuri,  porções de farinhas, tomar uma cuia de tacacá ou de açaí, uma porção de maniçoba, um caruru , vatapá  ou até uma porção de pato no tucupi são algumas alternativas. Eu não resisto a nenhuma delas. 

Tudo bem gostoso - A foto em destaque foi feita na semana passada, quando a minha máquina ainda funcionava. Na ocasião tomei um tacacá com uma porção reforçada de jambu, tucupipimenta-de-cheiro. Estava simplesmente delicioso e, se você mora em Curitiba ou visita a cidade e transita ali pelas imediações da Praça Osório vá lá prestigiar as delícias da comida nortista. As acomodações são muito simples e o conforto é mínimo; o cliente dispõe de banquetas ou cadeiras de plástico para sentar - e dependendo da movimentação ficará  até em pé -, mas o tratamento é fidalgo. Eu garanto.

Corra! Ainda dá tempo de experimentar! - A barraca ficará à disposição do público, segundo a minha conterrânea, até o dia 23 de dezembro. Aproveite. Vá lá prestigiar as nossas gostosuras. Paguei R$8,00 pelo tacacá.

Até a próxima!



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Chuvarada em Curitiba

Hoje de manhã foi um assombro: muitos relâmpagos, trovões sucessivos e chuva, muita chuva, em Curitiba. Aqui nos arredores os alarmes dos carros dispararam, quando um trovão violento foi ouvido. Estremeceu tudo. Fiquei com medo de ter outra geladeira queimada.
Uma das últimas fotos que consegui fazer com a finada máquina fotográfica; mostro uma panorâmica do calçadão que leva o cidadão curitibano ou visitante até à Rua das Flores - Curitiba, Praça Osório, dez.2010

Eu não reclamo da chuva; tenho medo apenas do excesso e lamento pelos transtornos materiais aos que vivem em condições extremas, sem a segurança, em caso de alagamentos e situações trágicas desencadeadas pelo aguaceiro que cai sobre o Brasil.

Choveu aí onde você reside? Eu  sai um pouco, mas voltei antes do almoço para casa. Aqui, no bairro Mercês, a intensidade da chuvarada diminuiu, porém ainda exige sombrinha ou guarda-chuva para sair de casa.

Até a próxima!

Menino do céu? Venhas brincar conosco na Terra!

Aprendi a gostar dos versos de Fernando Pessoa, quando era ainda bem menina; ele é um dos meus poetas preferidos, assim como Florbela Espanca, apenas para ficar nos meus  queridos ancestrais. Gosto muito quando eles conseguem, não sem um certo sofrimento existencial, tirar a capa de obscuridade  das coisas, dos fatos, das circunstâncias e das pessoas. 

A vez é a de Fernando Pessoa - Hoje, por exemplo, transcrevo os versos do poeta lusitano. Amanhã? Penso nos trechos da excelente prosa de Charles Dickens. Você gosta do que eles escreveram? Eu gosto muito.  A ilustração convidativa à brincadeira infantil anunciada pelo poeta português é do Sergio Bastos, querido companheiro de muitos livros que ainda escreveremos sobre crianças, educação, Belém e amor à Amazônia.



Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir  e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
(...)
Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se  de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério.
(...)
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
(...)
........................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o  humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
(...)

(Fernando Pessoa , O guardador de rebanhos,  in  O eu profundo e os outros eus: seleção poética, Aguilar)  

Até a próxima!

Tempo para cuidar da escola

Com a chegada das férias ou diminuição das atividades rotineiras do ano letivo o tempo favorece os cuidados com os espaços escolares públicos, concorda comigo, leitor? O fluxo de pessoas diminuirá e o pessoal especializado nas reformas e manutenção do edifício escolar terá melhores condições de agir. É  o teórico, mas será que na prática acontecerá?

Observe, comente, fotografe - Caso você resida ou trabalhe nas imediações de escolas públicas poderá confirmar  se as observações abaixo ainda procedem; as fotos são do meu arquivo pessoal.

Será que a placa de reforma/construção da quadra polesportiva ainda continua vigente? Vou conferir- Curitiba(PR), no bairro Jardim Social 

A prova visual - Durante o ano de 2010 fotografei alguns prédios escolares;  alguns deles aparecem em destaque na postagem de hoje. No final do mês de dezembro e meados de janeiro/fevereiro terei oportunidade de verificar se alguma alteração foi efetuada na parte externa desses estabelecimentos de ensino público, localizados em Curitiba, Campinas e Belém. Tentarei entrar para conferir se a aparência da fachada está em harmonia com o seu interior.

A aparência externa que não oferece orgulho em estudar e nem em trabalhar aqui - Campinas(SP), no bairro do Taquaral


Sem planejamento harmônico ao calendário escolar - Não sei se o leitor já reparou, mas é costume ler nos jornais as reclamações dos pais, quando no início do ano letivo a direção escolar alega  a necessidade de suspensão do início das aulas para as providências de execução dos reparos na escola. Vedar goteiras, trocar vidros nas janelas e outras  registradas são comumente divulgados como motivos;o edujornalismo atento à realidade municipal e estadual reproduz em reportagens. O resultado dessa falta de planejamento e provável morosidade na liberação das verbas à manutenção do edifício escolar causam  certamnete transtornos às famílias que precisam da logística eficiente escolar para que a rotina familiar prossiga.

A aparência não é tudo, mas fortalece conclusões- Curitiba(PR, Capão do Imbuía

Bom exemplo - Escolas particulares sempre aproveitam o recesso das aulas para as providências necessárias à manutenção do prédio. Vedar goteiras, solucionar problemas de infiltração,  renovar a pintura externa e interna,  melhorias no calçamento, reforma e manutenção do mobiliário escolar, entre outras providências são efetuadas durante o recesso escolar . Por que as públicas não seguem o bom exemplo das administraçoes escolares privadas? Os pais que matriculam crianças ou jovens nas escolas particulares não admitem alteração no calendário. Reclamam; cobram acordos contratuais. A direção deve satisfações aos que pagam a mensalidade. É uma prestação de serviço. As escolas públicas, por acaso, também não prestam serviço à comunidade escolar que dela depende? A quem os pais devem reclamar, quando não podem desfrutar do espaço da escola para que a vida siga o seu curso escolar anual?


Perguntas e mais perguntas - Será que há algum setor nas secretarias municipais e estaduais encarregado de registrar as necessidades de manutenção do patrimônio escolar? Quem avisa a quem? Quem libera o dinheiro necessário às providências comuns desses reparos no edifício escolar, sempre que um ano letivo chega ao seu final? 


Quando passei, em meados de outubro, pelo Barão do Rio Branco avistei um ar de reforma; vou tirar a prova dos nove em 2011 - Belém(PA), bairro de Nazerá

Uma surpresa - Recebi um convite gentil para visitar uma escola pública em Curitiba. Veio da parte da Profª Leila Frozen, da Escola Dom Orione. Faça uma visita virtual comigo, prezado leitor, mas se a colega professora permitir eu gostaria de uma visita presencial, também. Imagens virtuais nem sempre apontam as dificuldades. A maioria costuma exibir o que fica bem bonito virtualmente. As contradições e as irresponsabilidades são sempre muito feias, mas elas ficam na mira, não apenas da lente da minha máquina fotográfica, mas também das minhas observações. Quer vê-las sempre aqui, leitor?

Pergunta -A educação pública é uma prioridade nos nossos municípios e estados? Os meus, os seus olhos atentos dirão, caro leitor. Tenho leitores espalhados pelo Brasil afora; os comentários centrados na observação séria e criteriosa serão recebidos com alegria. Interaja.

Até a próxima!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Corte no Fundeb em 2011? Por que não respondem?

Estou há três dias com uma pergunta, já compartilhada no Twitter e com os jornais, mas ninguém responde.  Quero saber:

       Por que o valor de 1,4 mi será diminuído do montante de 2011 destinado ao Fundeb?

O dinheiro destinado ao Fundeb precisa ser mantido em 2011.Iirregularidades municipais no país devem ser combatidas com fiscalização séria e atenção localizada do cidadão. - O dinheiro público é nosso - Minha foto de arquivo2009

Não entendo por que uma área tão necessitada como é a educação pública sofre cortes financeiros. Será que é um toma-lá-dá-cá? Alguém deixou de entregar relatórios? Fez algo errado? Os municípios não estiveram na linha estabelecida? O dinheiro que é destinado aos municípios é regulado por resultados? Se a turma da Comissão do Orçamento explicar eu paro de perguntar.

Ontem, deixei um bom tempo destinado ao meu lazer para pesquisar em blogs de políticos uma explicação sobre o assunto. Silêncio absoluto ou notas subjetivas encontrei. Enviei , sob chateação extrema, uma carta à seção de leitores de um dos jornais que costumo ler e sugeri, também, uma pauta jornalística sobre a  ausência de clareza dessas informações passadas pela assessoria do governo federal às redações dos matutinos. Ninguém deu pelota. Vejo, aqui entre nós, uma demonstração de desinteresse em explicar ao leitor o que é inexplicável nas ações dos que têm a mão no cofre público.

Contribua - Caso você tenha lido reportagem ou assistido na tevê explicações claras sobre o tema, por favor, poderá indicar a fonte desse esclarecimento? Obrigada.

A educação pública tem ficado sempre de fora dos interesses políticos, inclusive na pauta dos candidatos aos cargos públicos.Não passa de discursseira vazia, desdituída de um projeto sério, uma vez que ações educacionais não acontecem isoladas. Cabe ao eleitor atento e ao jornalismo sério descobrir os porquês dessa indiferença do noticiário aos temas educacionais. É o que penso; você discorda, leitor?

Até a próxima!
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