quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Chuva? Frio? E o conforto básico para viver na umidade?


Em cima da minha cama não há goteiras. As as poças de água na rua logo escoam pelos bueiros. Há um varredor diário para recolher as folhas que caem fartamente do arvoredo. Tenho sempre um cobertor bem quentinho para me aquecer nas noites de frio e chuva. Na geladeira há comida pronta e congelada(em caso de fome repentina) e o caminhão do lixo passa diariamente para recolher os sacos com material orgânico, mas nem todos os residentes em Curitiba e demais cidades pelo Brasil afora usufruem do necessário para sobreviver sob as consequências da chuvarada que cai pelo Brasil nos últimos dias. Confira os dados técnicos do Simepar. Céu nublado e iminência de chuva marcam a vida no Paraná. Um pouco antes do almoço a temperatura estava na casa oscilante dos 11,8ºC.

Visão de uma rua arborizada e bem cuidada no bairro Água Verde - Curitiba, 2010


Arrisque uma hipótese, leitor! - Por que nem todos têm o básico, hein? Será que é possível responder e argumentar objetivamente? Enfrentar as consequências das chuvas sem a estrutura devida(familiar e social) exige reflexão tanto das atitudes do cidadão no quesito dos seus deveres, quanto das autoridades as quais delegamos o poder de zelo da cidade onde moramos, constituímos família, trabalhamos e emprestamos nosso tempo de vida.

Interaja comigo - Estou frequentemente conectada, mesmo sob esses dias de preparação e comemorações do final de ano, quando ando entregue à revisão dos capítulos do meu livro de redação. Sou muito atenta aos comentários no Na Mira, um dos meus interesses na rotina diária, independente do dia ou época do ano. Voltarei aqui para liberar os eventuais toques interativos.

A chuva no corredor do ônibus expresso, no Bigorrilho; a foto é do meu arquivo pessoal - Curitiba, cenas urbanas


A pergunta no segundo parágrafo -  se dirigida às crianças ou aos jovens - talvez receba hipótese irônica, destituída certamente da maturidade na análise da questão, mas ao adulto atento e ciente dos acertos e das contradições da prática cidadã a brincadeira verb@l sempre soará como descompromisso com temas de interesse coletivo. Reflita comigo, meu caro leitor.

Até a próxima!

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