sábado, 12 de maio de 2012

Fotografar a merenda escolar? Ótimo!

Imagem reproduzida via Google
 A garota inglesa que fotografou e atribuiu notas à merenda escolar e, assim, recebeu a simpatia do chef Jamie Olivier  mereceu a minha maior atenção, também. Ganhou o meu aplauso e despertou em mim o desejo de que a moda pegue, aqui no Brasil.  Você já imaginou ver na internet as amostras do que é servido às crianças brasileiras, especialmente nas escolas públicas? Seria ótimo comparar o que os municípios servem às crianças e jovens. Cadernos jornalísticos que cobrem a área educacional têm no tema uma pauta de sucesso entre os leitores. Tenho, inclusive, algumas perguntas inquietantes sobre a merenda escolar; estão aqui em postagem de 2011.

Quer detalhes sobre a notícia que deu origem à postagem atual? Veja  a reportagem do UolEducação.

Até a próxima!

A delonga no processo licitatório e a rede social tuiteira


Imagem reproduzida do site Pra Gente Miúda
Um dos meus irmãos, residente em Belém, faz quatro vezes o percurso que atravessa o cruzamento da Alferes Costa com a Marquês de Herval. Visualiza diariamente a ameaça de perigo de um acidente com graves proporções, lá no bairro do Marco. Reclamações abundam na página tuiteira que ele mantém - e, ontem, depois de divisar a indignação nos tuites que ele disparou, entrei na conversa com a CTBel . Em segundos veio a resposta, ou melhor, a explicação costumeira. Veja a transcrição:

Mais um acidente, ontem, no cruzamento da Alferes Costa c/Marquês de Herval e a @ctbel_transito e @CTBel continua omissa.

Chegaram a divulgar que seria instalado um semáforo no cruzamento, mas parece que ficou na promessa não cumprida. Como sempre. - tuitou o meu irmão, às 08h:16m

 Ôôô..., @CTBel: até quando o cruzamento da Alferes Costa c/Marquês de Herval continuará sem semáforo? O Ximangolandia adverte sempre. - tuitei, às 08h:18m

 Há previsão de instalação, que depende de processo licitatório, tuitou  em resposta a @CTBel, às 08h:24m

Por que sempre a demora na solução de uma questão pública vem amparada no tal processo licitatório( Boletim Jurídico)? Em caso de acidente com proporções graves, tais como atropelamentos fatais e perdas materiais como fica a questão? A responsabilidade é do Município? Entendidos na Lei poderiam orientar a situação.


O episódio de ontem expressou para mim duas grandes verdades: a funcionalidade de uma rede social que coloca três ou mais pessoas diante de um problema real, assim como a cômoda desculpa dos órgãos da administração pública  em atribuir à morosidade da burocracia a demora nas providências. Há uma delonga nas soluções necessárias; ela parece ser a desculpa que fecha a questão.  O leitor curitibano - ou de outro município brasileiro - poderia apontar outras situações contempladas pela dupla de eventos acima?

Até a próxima!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Somos todos uns bons brasileiros?


Expressão de solidariedade aqui reproduzida graças ao blog do Sérgio Freire
Diante das calamidades no interior do Basil somos solidários, caro leitor? O distanciamento físico costuma empobrecer o grau de preocupação coletiva, exceto se avistarmos fotos, depoimentos, vídeos e o que a imprensa conseguir reunir para concertar um espetáculo de tristeza e comoção. Devo ser uma dessas pessoas que são consideradas como  manteiga derretida, mas amanheço nos últimos dias imaginando como estão as criaturas que vivem sob a enchente amazônica ou a seca, lá do Nordeste, regiões que assomam em extensão territorial e continuam sujeitas ao determinismo vaticinante.

Será que o leitor avistou o texto Aridez do descaso, assinado pela Marina Silva, na Folha de S. Paulo, no último dia 4/5/2012?

 "(...) Para a caatinga, a desertificação é um risco real. A floresta amazônica, que parece forte, ergue-se sobre um solo de fácil degradação Quem pensa que os destinos dos diferentes biomas não estão interligados tende a achar que tudo se resolve com a disputa dos governos locais com verbas.
O drama pode aumentar.
É preciso agir com responsabilidade e sentido de urgência para colocar em ação mais do que verbas emergenciais."


São pungentes ou não as admoestações de quem conhece a vida adversa?

Até a próxima!

Já leu A Selva, de Ferreira de Castro?


Poty (Napoleão Potyguara Lazzarotto, 1924-1998), ilustrações para A Selva (1.ª edição, 1930; presente edição brasileira, 1967), de Ferreira de Castro (1898-1974) ( dados obtidos no Blog da Rua Nove
Para manter sempre viva a minha relação com a Amazônia, sua história, problemas, soluções, estudos e referências de ordem variada, estou relendo um antigo livro. É A Selva, de Ferreira de Castro, escritor português, cuja obra em destaque conheci nos tempos de estudante universitária, lá na UFPA. Caso o leitor tenha interesse em conhecer uma excelente opinião e análise sobre o livro, por favor, não hesite em clicar no link a seguir. A leitora Claudia Souza Dias, responsável pelo estimulante blog Há sempre um livro, lá de Portugal, fez um resumo elucidativo.  Idêntica contribuição oferece o blog Ler On Line. São tesouros informativos, além do que o Blog da Rua Nove apresenta no destaque visual à postagem.

Eu devia este livro a essa majestade verde, soberba e enigmática, que é  a selva amazónica, pelo muito que nela sofri durante os primeiros anos da minha adolescência e pela coragem que me deu para o resto da vida. E devia-o, sobretudo, aos anónimos desbravadores, que viriam a ser os meus companheiros, meus irmãos, gente humilde que me antecedeu ou acompanhou na brenha, gente sem crónica definitiva, que à extracção da borracha entregava a sua fome, a sua liberdade e a sua existência. Devia-lhes este livro, que constitui um pequeno capítulo da obra que há-de registar a tremenda caminhada dos deserdados através dos séculos, em busca de pão e de justiça.
A luta de cearenses e de maranhenses nas florestas da Amazónia é uma epopeia de que não ajuíza quem, no resto do Mundo, se deixa conduzir, veloz e comodamente, num automóvel com rodas de borracha - da borracha que esses homens, humildemente heróicos, tiram à selva misteriosa e implacável."
Ferreira de Castro, Pórtico,  in "A Selva"


Recomendo - Passe em uma biblioteca, prezado leitor, empreste um volume de A Selva; o tema continua atual. É uma obra que deveria ser incluída no rol de leituras recomendadas aos estudantes da Amazônia e aos interessados em entender as contingências determinantes da vida no vasto território nortista brasileiro. Avante!

 Até a próxima!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Enchente amazônica, hidrólogos, (des)entendidos e responsabilidade política


Santarém, no Pará. Foto de Mario Souza - Imagem reproduzida do blog Santarém em Conexão
O cenário amazônico paraense abriga, caro leitor, algumas regiões de planícies alagáveis, campos de pastagem e densas florestas. No momento, caracterizada pela intensidade das chuvas, a Natureza exibe o fenômeno anual da "cheia" fluvial, tal como aponta o vídeo que captei do YouTube. Muitos dirão:  é assim mesmo, todo ano é igual, mas será que é racional esperar pela enchente sem nada fazer? Ontem, depois de avistar as imagens fotográficas  recentes que fortalecem a nota preocupante do Emanuel Leite, saí em busca de análises técnicas, assinadas pelo povo que estuda os fenômenos da natureza e as suas implicações no ambiente amazônico. Veja o que encontrei:  Cientistas desconhecem dimensão da cheia no Amazonas( A Crítica, 8 de maio de 2012)
 
O que fazem as prefeituras amazônicas? Quais as medidas preventivas levadas adiante antes do surgimento do ciclo da cheia dos rios? Decretar estado de calamidade não lhe parece simplista demais, caro leitor? O que é feito no tempo de menor impacto das chuvas e enchentes?

Alô?-  Geógrafos, hidrólogos, antropólogos e outros profissionais deveriam ficar sob consulta regular da imprensa; são entendidos na reação simbiótica entre o homem e as ações de impacto que empreende e sofre não apenas na Amazônia paraense, mas na Amazônia Legal, ou seja, nos 6,5 milhões de Km2 que formam a superfície da maior região brasileira. 
Mapa Hidrográfico do Brasil - Reprodução via As Novidades






O conjunto de informes de fontes diversas traduzirá a realidade da região formada pelas bacias hidrográficas que regem o ciclo amazônico. A do rio Amazonas e as sub-bacias dos rios Jari, Paru, Trombetas, Nhamundá, Madeira, Tapajós e Xingu, a do rio Tocantins e as sub-bacias do Tocantins, Araguaia, Pará e Guamá, assim como a Bacia Costeira do Nordeste Ocidental que compreende toda a extensão do rio Gurupi, elucidam as circunstâncias, a necessária prevenção às enchentes e, principalmente, as respostas da Natureza diante da ação humana atenta ou negligente. 

Sou da Amazônia, prezado leitor. Já escrevi, sob um honroso convite editorial, um livro sobre a História do Pará; quero entender mais, muito mais sobre a minha região de origem; você, nativo de outra área brasileira tem interesse no assunto? Questionemos as fontes informativas, portanto; diante de perguntas, surgem as respostas, as pesquisas e o avançar do conhecimento. É fluxo contínuo. 



Até a próxima!


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tudo azul e branco no céu curitibano


O tempo mudou. A tarde é  agora de sol e mostra um céu azul, sem nuvens escuras. No Mussunguê, Curitiba, arq. pessoal
 Até a próxima!

Mais uma manhã sob a pressão atmosférica


Quando o céu amanhece nublado e a temperatura fica em queda, caro leitor, a pressão atmosférica ( YouTube) interfere na produção das minhas postagens, inclusive,no meu calendário de aulas. Entram em cena a artrite e as períódicas crises de labirintite - Fazer o quê? Medicamento, repouso e paciência. - Cena em dia frio, bairro Mercês, em Curitiba, arq. pessoal
 Até a próxima!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Bela tarde em Curitiba

Passei agorinha, caro leitor, lá pelo portal do bairro de Santa Felicidade. Olhei para cima e vi a belezura acima. A tarde está ensolarada e a temperatura fez com que eu até dispensasse o meu casaquinho de lã.-  Curitiba ,arq. pessoal
  Até a próxima!

Aulas de redação para vestibulandos



Na próxima quinta-feira, dia 10 de maio, disponibilizarei três horários para atender pequenos grupos de vestibulandos. Conhece alguém interessado, aqui em Curitiba? Os horários? São alternativos; atenderei durante os três turnos do dia. O endereço? Rua Marcelino Champagnat, 516, no Mercês. As reservas? Pelo (41) 84148553 ou araujodoralice@hotmail.com .

Agradeço a gentileza da divulgação do meu anúncio.


Até a próxima!

Novidades sobre Roraima, leitor!

 
O Estado de Roraima em destaque - Reprodução via Google


Veja, caro leitor, que interessante comentário a Chef Denise A. Rohnelt deixou aqui no  
NaMira:

 Olá profa. Doralice Araujo! Fiquei muito feliz com a sua recomendação do meu blog Letras Saborosas aos seus leitores. Muito obrigada. Mas gostaria de fazer uma correção, se me permite? Vivoem Boa Vista, que é a capital mais setentrional, do extremo norte brasileiro no estado de Roraima. É muito comum as pessoas confundirem o RO de Rondônia com o RR de Roraima. Seria interessante também divulgar que houve a modificação nos livros de geografia do Brasil, desde 1996, mas que até hoje não foi assimilado pelo povo brasileiro. Até a Rede Globo comete o erro de falar nas suas propagandas do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS). Na verdade o ponto mais setentrional no mapa do Brasil é o Monte Caburaí que fica em Roraima e o ponto Meridional é o Chuí. Nos ajude a divulgar essa informação e corrigir a nossa geografia brasileira. Estou à disposição para quaisquer informação que quiser daqui das bandas do extremo norte brasileiro. Um grande abraço Denise A.R. de Araujo -  Comentário voltado ao que reuni na postagem Pirarucu nas mesas brasileiras 

Agora? O recado da chef ganhou maior dimensão; quem sabe algum jornal ou revista acolha a pauta, não é mesmo? Uma reportagem em caderno de turismo ou postagem elucidativa sobre Roraima seria muito interessante. Se você puder passar adiante as informações da Denise, muito obrigada, leitor.

Até a próxima!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cursos técnicos e a hora do estágio obrigatório

 
Cursos técnicos exigem o cumprimento de estágio obrigatório e o estudante não poderá ignorar  a demanda da busca e a oferta das vagas. - arq. pessoal
Será que o leitor fez o curso técnico, equivalente ao ensino médio convencional? Na hora de conseguir um estágio para cumprir o recomendado pela legislação escolar encontrou facilidade ou a situação não foi assim tão fácil? Tenho interesse em saber sobre os caminhos ligeiros, tortuosos ou complicados enfrentados pelo estudante, por exemplo, aqui em Curitiba

Na área de Eletrônica  -Se o leitor curitibano souber de uma empresa de eletrônica que aceita um estagiário no período da manhã, por favor, avise-me. Gostaria de ajudar na busca de um lugar para um jovem estudante, meu conhecido. Ele já mandou o currículo para o Centro de Integração Empresa- EscolaPR , mas até agora a oportunidade de estágio não apareceu.

No próximo semestre será a vez da minha filha sair em busca de estágio. Quero, assim, com a postagem e a participação do leitor, experiente no assunto, entender o funcionamento do trânsito empreendido pelo estudante para cumprir os requisitos legais à obtenção do seu diploma de Técnico.

Até a próxima!

domingo, 6 de maio de 2012

"Um doce olhar" é imperdível, leitor!


Filme: Um doce olhar - Imagem reproduzida do blog do Marden Machado
O leitor contumaz do NaMira já sabe, mas não será nunca demais lembrar: as indicações do Marden Machado são como as de uma bússola objetiva e certeira. Depois de ler o excelente resumo que ele fez para Um doce olhar? O leitor terá vontade de ir depressa até à locadora. Foi o que fiz. A interpretação cênica do pequeno e grande ator Bora Altas, em papel de Yusuf, o garotinho turco, é emocionante. Recomendo, também, como um programa de lazer e reflexão, caro leitor. Avante.

Até a próxima!

"Besame mucho"...



O registro que fiz em um dos últimos passeios  empreendidos com a minha mãe, lá na Praça Batista Campos, em Belém, Pará arq. pessoal

Algumas composições musicais evocam a saudade dos entes queridos; hoje, ao ouvir a inesquecível Besame Mucho ( You Tube), no arranjo do famoso maestro Ray Conniff, logo pensei em minha mãe. Foi a última música que juntas ouvimos; em seguida, ela logo correu ao teclado para interpretá-la, também. Como esquecer do fato marcante? Se o leitor ainda está com a sua mãezinha por perto, por favor, abrace-a carinhosamente; se está distante, corra ao telefone, cumprimente-a e, se vive a grande distância da existência física, relembre dos bons momentos que juntos passaram, porque a lembrança da figura materna não estará presa jamais ao calendário.


Até a próxima!
Related Posts with Thumbnails