quinta-feira, 10 de maio de 2012

Enchente amazônica, hidrólogos, (des)entendidos e responsabilidade política


Santarém, no Pará. Foto de Mario Souza - Imagem reproduzida do blog Santarém em Conexão
O cenário amazônico paraense abriga, caro leitor, algumas regiões de planícies alagáveis, campos de pastagem e densas florestas. No momento, caracterizada pela intensidade das chuvas, a Natureza exibe o fenômeno anual da "cheia" fluvial, tal como aponta o vídeo que captei do YouTube. Muitos dirão:  é assim mesmo, todo ano é igual, mas será que é racional esperar pela enchente sem nada fazer? Ontem, depois de avistar as imagens fotográficas  recentes que fortalecem a nota preocupante do Emanuel Leite, saí em busca de análises técnicas, assinadas pelo povo que estuda os fenômenos da natureza e as suas implicações no ambiente amazônico. Veja o que encontrei:  Cientistas desconhecem dimensão da cheia no Amazonas( A Crítica, 8 de maio de 2012)
 
O que fazem as prefeituras amazônicas? Quais as medidas preventivas levadas adiante antes do surgimento do ciclo da cheia dos rios? Decretar estado de calamidade não lhe parece simplista demais, caro leitor? O que é feito no tempo de menor impacto das chuvas e enchentes?

Alô?-  Geógrafos, hidrólogos, antropólogos e outros profissionais deveriam ficar sob consulta regular da imprensa; são entendidos na reação simbiótica entre o homem e as ações de impacto que empreende e sofre não apenas na Amazônia paraense, mas na Amazônia Legal, ou seja, nos 6,5 milhões de Km2 que formam a superfície da maior região brasileira. 
Mapa Hidrográfico do Brasil - Reprodução via As Novidades






O conjunto de informes de fontes diversas traduzirá a realidade da região formada pelas bacias hidrográficas que regem o ciclo amazônico. A do rio Amazonas e as sub-bacias dos rios Jari, Paru, Trombetas, Nhamundá, Madeira, Tapajós e Xingu, a do rio Tocantins e as sub-bacias do Tocantins, Araguaia, Pará e Guamá, assim como a Bacia Costeira do Nordeste Ocidental que compreende toda a extensão do rio Gurupi, elucidam as circunstâncias, a necessária prevenção às enchentes e, principalmente, as respostas da Natureza diante da ação humana atenta ou negligente. 

Sou da Amazônia, prezado leitor. Já escrevi, sob um honroso convite editorial, um livro sobre a História do Pará; quero entender mais, muito mais sobre a minha região de origem; você, nativo de outra área brasileira tem interesse no assunto? Questionemos as fontes informativas, portanto; diante de perguntas, surgem as respostas, as pesquisas e o avançar do conhecimento. É fluxo contínuo. 



Até a próxima!


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