sábado, 5 de março de 2011

Com ou sem confetes e serpentinas, leitor?

No meu bloco carnavalesco os foliões deitam em rede e pegam o controle remoto para assistir dvs ou ler sem hora para fechar o livro, a revista o jornal ou a tela do notebook. Os confetes e as serpentinas estão apenas na lembrança adolescente. É uma opção.

Imagem? Via Google

Ao contrário de mim , talvez o leitor seja bem animadaço e aprecie um pula e pula no salão ou na avenida do samba. É um direito. Divirta-se.

Meu bloco - Gosto mesmo é dessa calmaria curitibana durante o feriadão do carnaval; não estou sozinha. Felizmente. Meu amigo Alessandro Reis também faz parte do meu bloco. Cidade deliciosamente sossegada é uma declaração que merece o meu endosso bem firme.

Será que há mais alguém que sempre está disposto a economizar confetes e serpentinas? Venha fazer parte do bloco; deixe o seu comentário.

Até a próxima!

Sábado frio em Curitiba

Bom dia! Tempo nublado em Curitiba.

No céu curitibano  a manhã de sábado está assim - Bairro Mercês, arquivo pessoal

Manhã  de sábado ensolarada em algum lugar do Brasil, caro leitor? É o que pergunto ao olhar para o céu curitibano; veja as respostas interativas que recolhi no Twitter.


Desde segunda-feira chove em Blackrivercity( Bê Neviani, em SJ.Rio Preto, SP)

Manhã com leve garoa em Belém. Cidade com pouco movimento nas ruas, exceto na Aldeia Cabana,onde ainda estão desfilando escolas de samba.(Onizes Araújo, na capital paraense)

Aqui, além das nuvens escuras, a temperatura convida a ficar sob o cobertor, mas minha filha terá aulas na UTFPR. A mãe de adolescente faz o quê? Levanta para fazer o café com leite e tocar a manhã desse feriadão.

Vejamos se os os números  já estão atualizados pelo plantão no Simepar. A sensação térmica pede roupas mais quentes, foi o que eu falei a um amigo que sairá agora de Campinas.Tomei, é claro, o cuidado de arrematar a conversa telefônica com o aviso de que será prudente ficar preparado para mudanças bruscas no clima. Aqui em Curitiba é sempre assim, leitor. Não ficamos entediados com um clima permanente...

Até a próxima!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Meu programa cultural para hoje

Hoje irei ao cinema. Na saída? Certamente tomarei um café ou um iogurte batido com amoras. Cairão muito bem; vou repetir a ótima experiência.Veja como o registro fotográfico bem expressa o plano.

Tenho hábitos simples, leitor. A vida é assim: simples. Muitos a complicam, mas penso que o segredo está nas pequenas oportunidades que construimos. Elas exigem de nós um esforço, certa reciprocidade e muita observação, caso contrário tropeçamos nos equívocos.

Já tomou um iogurte batido com suco de amora? Um café assim? Eu adoro!- Foto da minha amiga Cil - fev. 2011





















Eu gosto muito - Andar com liberdade. Conversar. Sentar e pedir um café, um suco, um sorvete. Encontrar um amigo ou amiga. Receber uma notícia boa. Ouvir a voz de um familiar ao telefone celular. Conversar via internet e avistar a pessoa querida na tela. Expressar e receber afeto. Poder abrir e fechar portas. Tomar um copo de água. Ligar o chuveiro e sentir a água morna ou fresca no corpo. Vestir uma roupa limpa e cheirosa. Chamar a família para almoçar e jantar. Pagar as contas. Respirar. Ir lá no jardinzinho. Mastigar. Ver o intestino funcionando bem. Receber parentes em casa. Sair para trabalhar. Ter objetivos. Voltar para casa.

Até a próxima!

Reproduza o meu anúncio, leitor!

Já reparei que o leitor não dá muita pelota ao texto, quando anuncio as minhas aulas. Gostaria que acontecesse bem diferente. Explico: sem anúncios ninguém sabe o que pode fazer profissionalmente uma professora autônoma. 

Divulgação - Há no meu caso específico uma propaganda anual feita pelos ex-alunos, especialmente aqueles aprovados nos últimos vestibulares, mas o retorno é lento, porque a convivência dessa moçada é outro, entre os calouros. Aqueles colegas  do ano passado, que não estavam na lista dos aprovados nas instituições universitárias, já não estão mais tão perto. A propaganda é ocasional.

Leitura e Escrita; dupla de ações presentes nos Encontros Marcados com a Redação - Arquivo pessoal














                    


           Encontros Marcados com a Redação
           - 15 aulas  exclusivas para vestibulandos-
Inscrições abertas
Pequenos grupos; horários diversos
Aula semanal com 2 horas de atividades
Local: Rua Ermelino de Leão, 15, 10º andar, conj. 101, Centro
Informações e agendamentos comigo, aqui.

Detalhes importantes - Os encontros não são gratuitos; cobro R$150,00 a cada cinco aulas e mantenho rédea curta com os participantes, ou seja, eu os encontro na internet durante a semana toda, caso eles mantenham disponibilidade. Além da aula presencial estabeleço um acompanhamento via MSN ou pelo celular. Interação contínua, caro leitor.

Meu pedido: olhe para o tipo de mídia indicada no pezinho da postagem. Olhou? Viu  os ícones? E-mail, Twitter, Facebook e outros? Clique em um deles, caso mantenha uma dessas contas específicas. Assim, com a reprodução da postagem, você colabora comigo, caro leitor; divulga o meu trabalho interativamente. Não quer fazer? É um direito, porém desde agora agradeço a ajudaocasional. Não importa se você agora está em outra cidade ou região do Brasil; vai lá que alguém com planos de estudar em Curitiba leia a sua reprodução...

Até a próxima!

Compreender e produzir textos


Fonte: Gazeta do Povo, hoje










Ótima associação, Benett!

Leitura e Escrita -  Sugiro ao leitor, especialmente o vestibulando, que estabeleça uma associação entre os ditados populares anunciados acima entre aspas e a vida real. Explicar provérbios é um modo objetivo de avaliar a capacidade de interpretação e construção de ideias.

Até a próxima!

Mais uma espécie desconhecida

Você sabe o nome dessa espécie de flor, meu caro? Eu a encontrei ali pelas bandas do bairro Jardim das Américas. Fiz uma série de fotos da florada e não pude deixar de associar essa flor vermelha com aquela antiga e útil escova de lavar garrafas de plástico ou as mamadeiras de bebês. Você também faz a mesma comparação? Clique na foto e bem observe.

Encontro uma nova espécie de flor sempre que saio a passear pela cidade-  Jardim das Américas, Curitiba- Arquivo pessoal


Caso você conheça o nome dessa espécie, por favor, compartilhe o nome comigo. Ficarei muito agradecida, porque adoro chamar qualquer flor pelo nome popular que ela recebe. 

Até a próxima!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Professores & normalistas e leigos no magistério

Ainda bem menina eu via a minha mãe, professora normalista, sair de casa para trabalhar no turno da manhã, lá na única escola pública existente no bairro da Terra Firme, em Belém(PA). Estudantes normalistas e as professoras do antigo curso primário usavam uniforme azul e branco. Era uma regra nas escolas públicas. 

Normalistas e normalistas -Minha mãe trajava uma saia azul, bem acinturada e com uma pequena fenda atrás, na barra, exatamente na linha do zíper. Nos pés? Calçava sapatos pretos, geralmente fechados. Mantinha uma linha semelhante a todas as suas colegas professoras. Era assim que elas chegavam nas salas de aulas.  As estudantes, cujo curso era bem acolhido pela sociedade, repetiam o modelo, mas o tipo de saia era diferente. Tinha pregas. Nos pés? Calçavam meias branças e sapatos pretos. Na rua? Professoras e estudantes eram reconhecidas, o uniforme era a diferença. Outros tempos.

"Vestida de azul e branco
Trazendo um sorriso franco
No rostinho encantador
Minha linda normalista
Rapidamente conquista
Meu coração sofredor
(...)"
(Normalista, Nelson Gonçalves, letra de Bento Lacerda e David Nasser

Professoras... - A maioria era egressa do curso Pedagógico ou também conhecido como Magistério, equivalente oficial ao nosso Ensino Médio atual, porém eu ouvia mamãe falar nas professoras "leigas", ou seja,  aquelas que lecionavam sem a devida formação escolar ao ensino das crianças. A explicação para essa categoria era meio vaga para o meu entendimento de criança, mas depois, quando adolescente, também estudante normalista, percebi a existência das contradições e das medidas de socorro à demanda de escolares sem professores nas escolas públicas, além dos arranjos  municipais e estaduais para enquadrá-las, mesmo sem a habilitação necessária. Bom tema, leitor, para pesquisa da história da educação pública brasileira.

Aqui cursei o Magistério- Instituto de Educação Estadual Deodoro de Mendonça- bairro de Nazaré, Belém, Pará- Arquivo pessoal, 2010
O porquê do tema -  A conversa de hoje veio assim, quase de repente, em associação imediata com a reportagem  Para socióloga professoras enfrentam... (Simone Harnik, UOL Educação, hoje) que anuncia um concurso nacional para selecionar professores. Já não era sem tempo, entretanto, deve ser feito sim, sem a pressa costumeira na implantação das medidas disparadas pelo MEC. Os problemas com o Enem são exemplos inesquecíveis.

Compartilhe informações - Aí no seu Estado o curso de Magistério ainda é mantido em alguma escola pública? Farei uma busca aqui no Paraná e no Pará, uma vez que o tema é do meu interesse. 

Sobre o tema? Confira: Vestidas de azul e branco  e Pedagogas e Normalistas . Em breve trarei outros desdobramentos, porque a demanda do (des)interesse pelo magistério básico é um dos assuntos de primeira ordem nas deliberações educacionais no Brasil, concorda comigo leitor? As providências têm demorado e as vítimas do descaso estão aí.

Até a próxima!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quer ir à escola de bicicleta? Cuidado!

Eu aprendi a pedalar com uma Monareta; já faz um tempão. Foi lá em Campinas(SP), onde levei muitas quedas e fui vítima de acidente, ali nos arredores da Unicamp. Fui parar no hospital; tenho marcas na perna direita e um buraquinho na cabeça, além de um certo trauma de pedalar, mesmo aqui em Curitiba.

Lembranças - Muitas vezes, quando ainda estudava na Unicamp, eu pegava a bicicleta e fazia divertidos passeios pelo arredores de Barão Geraldo; uma das minhas amigas, hoje profª na Unesp, era a maior incentivadora. Fomos muitas e muitas ocasiões pedalando de casa até à Faculdade de Educação. Ela aparecia e logo dizia: "Vamos, Doralice, larga hoje o carro!" - eu aceitava, porque tinha companhia na pedalada.

O bicicletário no pátioda UFPR exibe a presença dos universitários pedalantes - Alto da XV, Curitiba - Arquivo pessoal

















Não dão lucro! - Juro; se eu tivesse menos temores para pedalar eu iria de bicicleta ao meu curso de redação, aqui em Curitiba, mas não tenho coragem. Quando avisto um carro em alta velocidade o medo retorna; deixo a bicicleta em casa. Seria tão bom se mais ciclistas circulassem pela cidade! As autoridades, infelizmente, não gostam dos pedalantes. Penso que o fato é explicado diante da inexistência de retorno financeiro aos cofres públicos. Você também pensa assim, leitor?

A insignificância - O ciclista é como a calçada para o pedestre. Poucos administradores públicos os consideram importantes. 

A disputa pelo espaço nas ruas envolve um jogo de forças -  Arredores da Praça Tiradentes, Curitiba- Arquivo pessoal



Transporte escolar - A minha filha também queria ir à escola de bicicleta, mas eu a dissuadi; temo pela falta de segurança e paz no trânsito. Imagine uma adolescente atravessar o bairro Mercês para chegar ali no  agitado Rebouças? Sei, entretanto, que muitos estudantes fazem outros percursos, ainda mais perigosos. Já vi, inclusive, na UTFPR um bicicletário; é a prova da demanda pelo estacionamento no interior da escola. A foto que registra , por exemplo, o pátio da UFPR, ali no Alto da XV, igualmente defende a necessidade de ciclovias para todos os bairros de Curitiba.

Convite - Será que o atual prefeito curitibano já andou de bicicleta? Será que ele aceitaria um convite, prezado leitor? 


Até a próxima!

Confetes, serpentinas e calendário escolar

Você sabe aquela expressão bem popular que indica "Chover no molhado"? Pois é, na prática ela pode resultar nesse calendário escolar que inicia uma semana antes do Carnaval, quando tudo para e cai nesse torpor carnavalesco quase coletivo pelo Brasil afora.


"Tanto riso, ó, quanta alegria! Mais de mil..." - Imagem do Google


Os alunos do meu curso de redação, por exemplo, apenas chegarão no dia 9 de março, porque o raciocínio é: " Por que começar antes se logo vem o carnaval?". É.

Quem é professor nas escolas públicas entra no compasso carnavalesco. Quem presta serviço às escolas particulares, igualmente. Todo mundo é regido pelo saracoteio e outros balangandãs. Ser contra? Jamais!

Fará falta  - Aguardarei; ser professor autônomo é assim: os vestibulandos chegam no momento desejado. Mais tarde? Sentem falta dessa semana, anterior ao carnaval. Todos os anos o lamento é repetido. É o chover no molhado incansavelmente constatado, caro leitor.

         Encontros Marcados com a Redação
         Exclusivos para vestibulandos, em Curitiba
         Inscrições abertas; início dia 9 de março
         Reservas, aqui, comigo.

A sua programação; a minha - Aliás, o que você fará durante o feriadão? Estou aguardando a confirmação de uma visita familiar bem querida; aguarde muitas fotos.

Até a próxima!

Entre receitas e vida bem digerida

Você sabe fazer Omelete, caro leitor? Eu ainda não fiz uma busca, mas  sei que a imagem da presidente Dilma e a apresentadora da Globo rodou pelos blogs e sites de notícias. Ainda não tive tempo de avistar as charges sobre as cenas do programa de ontem. Você viu alguma? 

Fonte: Google

A receita básica -  Fazer omelete é simples. Basta reunir ovos, sal, leite, manteiga ou óleo, mas cada um acrescenta o seu ingrediente preferido. Eu, por exemplo, adoro colocar pedaços de queijo ou camarão refogado com coentro. 

Abaixo indico alguns blogs que oferecem ótimas indicações sobre o preparo de comidinhas e doçuras; referência que você pode ajudar a divulgar e aumentar. Basta deixar o link de uma página culinária; eu trarei a direção aqui para cima. Combinado?

Entre receitas - O blogueiro gosta de camarão; adorei!

Horta e Cozinha- Um blog lusitano; adorei conhecer a Micas, lá de Santarém. Ela aproveita ingredientes e oferece ótimas dicas de preparo rápido. Estou fã.

Cozinhar consciente - Receitas para vegetarianos; ótimas dicas!

Chá com arroz - Muitas gostosuras com o preparo e os ingredientes dos orientais!

Dica de professora de redação -  Sabe o que faço quando tenho alunos que apresentam aquele conhecido travamento para escrever? Pergunto ao jovem o que ele mais gosta de saborear? Com a resposta anunciada peço-lhe que justifique a escolha. Envolvido com algo bem próximo os argumentos emergem imediatamente.

A coleta descritiva de comidinhas, ingredientes e modos de preparo locais, quando levados à escola, caro leitor, ajudam a criança e o jovem a melhorar a escrita, além reunião cultural desses dados deliciosos. Basta estabelecer objetivamente a convergência temática.  

Até a próxima!

terça-feira, 1 de março de 2011

A rua é de todos!?

A rua é um espaço público; alguém conserva alguma dúvida? Pedestres, motoristas, motoqueiros e ciclistas podem transitar sem qualquer temor? Tem sido difícil ouvir uma resposta afirmativa, mesmo aqui em Curitiba. Para pedalar com certa tranquilidade é preciso buscar os parques e ficar longe dos carros.  Até quando, hein?

Pedestres, ciclistas, motoqueiros e motoristas têm direitos iguais diante do espaço público- Centro Cívico, Curitiba- Arquivo pessoal



Amanhã, dia 2, às 18horas, acontecerá uma manifestação solidária em prol da paz no trânsito. O ponto de encontro é no Pátio da Reitoria da UFPR. Eu ainda tenho temores para pegar a bicicleta e atravessar a cidade e pedalar junto com a moçada do Bicicletada, mas apoio a movimentação solidária. 

Até a próxima!

Aparência contrastante entre as escolas públicas e...

Fachada imponente e bem cuidada; visão comum nas escolas religiosas -  Bragança, no Pará- Foto cedida p/ Ivana Migueli

Administradores das escolas públicas deveriam assuntar com os gestores das escolas confessionais, ou ditas religiosas. Um motivo sobressai na defesa dessa ideia, caro leitor: eles cuidam muito bem da escola e deixam o ambiente extremamente agradável aos que  nele trabalham e estudam. O visitante sempre chega e sai com ótima impressão desse tipo de escola.

Áreas amplas para o recreio estudantil e destacado aproveitamento do arvoredo - Bragança, PA(imagem cedida)

















Perfil das escolas religiosas - Você já viu uma escola administrada por qualquer instituição religiosa com o prédio escolar apresentando negligências com relação à conservação? Observou a atenção dispensada aos espaços de convivência das crianças e dos jovens? Deu uma olhada na aprimorada limpeza externa e interna? Já esteve sob a rotina escolar? Presenciou o funcionamento de tudo?

O trio articulado - O que há nos bastidores das escolas confessionais ou religiosas? Uma filosofia, um projeto pedagógico e um compromisso da comunidade escolar. É o trio que falta às escolas públicas. 

Diga lá! - Alguém aqui conhece uma escola pública que mereça ser destacada pela caracterização presente nos parágrafos 2 e 3? Vale a indicação. Não tenho como fazer um mapeamento local e nacional, mas sim com a ajuda do leitor pelo Brasil afora. Que tal participar? A imagem abaixo é extremamente significativa para mim; sou ex-aluna do Instituto de Educação Deodoro de Mendonça. Nele cursei o antigo Magistério, equivalente ao ensino médio de hoje. Gostaria muito de avistar a minha antiga escola bem cuidada, tal como deve ser tratada a escola pública brasileira.



Apesar da majestade arquitetônica...  - Inst. de Educação Deodoro de Mendonça - Belém, Pará- Arquivo pessoal















Dupla experiência - Eu já trabalhei como professora de língua e literaturas da língua portuguesa em escola confessional e também em escolas públicas, portanto, caro leitor, não estou a comentar sem a devida experiência com o tema.

Até a próxima!

Dilma na tevê

Hoje liguei a tevê, ainda bem cedo. Programei acompanhar a participação da presidente Dilma no programa da Ana Maria Braga. Ao final da programação com certeza ficou a boa impressão, embora eu desconfie invariavelmente de todos os políticos. A presidente marcou um território poderoso no ambiente feminino doméstico. Ótima tacada, embora sujeita aos desdobramentos dos analistas de plantão.

Não sei se você acompanha o trabalho diário dos cartunistas. Eu fico na cola deles, pois são os cronistas do traço.  Olhe a charge que o Paixão fez hoje (Gazeta do Povo) e, se um dia você quiser saber mais sobre um tema, não hesite, busque o trabalho de um ativo cartunista com asas na cabeça e as mãos na prancheta ou no teclado de um possante computador.


Fonte:  Paixão, Gazeta do Povo, 1º  de março de 2011










Abundância - Amanhã , eu não tenho dúvida, sairão muitas charges tonificadas pelas declarações da presidente Dilma, além das impressões que ela imprimiu ao considerar, olhar e declarar verbal ou não verbalmente os seus arremates ao dito calculadamente pela apresentadora da Globo -   e não foi por menos que o cartunista Benett declarou: " Enfim, a Dilma foi solidária com os cartunistas...", aqui no Twitter. Eu também achei.

Até a próxima!

Retrato do céu brasileiro

Bom dia! A manhã em Curitiba está bem fria e as nuvens escuras oferecem aquele ar sombrio, bem típico do Inverno, embora curiosamente ainda estejamos no Verão. Estamos com a mínima de 14ºc, segundo o Simepar.

Amostra do céu curitibano na manhã de terça-feira -  bairro Mercês, arquivo pessoal


Como está o tempo aí no seu bairro e na sua cidade? Faça uma breve descrição, caro leitor. Agradeço a troca da convers@. Quem sabe conseguimos fazer um retrato do céu brasileiro nesta manhã de terça-feira?

Até a próxima!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A recepção aos calouros nas universidades públicas

Hoje o reinício das aulas na UTFPR e UFPR mexe com a rotina de Curitiba e nas demais cidades do Paraná. Aqui em casa? Já acordei mais cedo; minha filha retorna aos estudos em um dos cursos técnicos do antigo Cefet, hoje Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

É com alegria que fico aqui imaginando a alegria dos meus ex-alunos, hoje calouros nas duas universidades acima. Queria poder abraçá-los e desejar ótima temporada de estudos.

Fonte: Google - Alguém conhece o site do Tinho? Indique o link, por favor!

Reinício ameaçador - Tomara que a recepção que eles recebam seja tranquila. Já está na hora do tino e tento pautarem os primeiros dias dos calouros. Chega de violência e abusos. A jornalista Marcela Campos, em Calouros sofrem ameaças...(Gazeta do Povo, hoje) faz registros preocupantes.

Diga lá - Você tem outras notícias sobre  ameaças e ocorrências ligadas ao trote universitário? É preciso impedir transgressões do equilíbrio. O rito de entrada universitário não pode ser tão antiquado e repleto de atitudes inconcebíveis. Temos os novos tempos; o vale-tude já era. Ficarei atenta ao noticiário sobre o tema; meus ex-alunos são ótimos informantes.

Até a próxima!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pocotó-pocotó-pocotó na canaleta

Sou usuária do transporte coletivo e muitas vezes, lá do interior do tubo do ônibus biarticulado, eu fico a observar a movimentação na canaleta exclusiva do vermelhão. Saiba o leitor, especialmente o não residente em Curitiba, que o domingo é um dia muito interessante para avistar cenas extremamente curiosas.

Pocotó-pocotó-pocotó- pocotó na canaleta do expresso biarticulado. Cena inesquecível! Bigorrilho, Curitiba- Arquivo pessoal



Imagine: você olha para a extensão da Rua Padre Anchieta e espera ver o expresso apontando no horizonte, mas o que você avista é uma dupla de garbosos cavaleiros. Naquele domingo, mesmo sob intensa surpresa, tirei a máquina da bolsa e fiz as fotos; é um registro de amadora, mas vale pela cena curiosa, concorda comigo?

O pior de tudo foi ver a proximidade do expresso no sentido contrário. Eu tremi. Imaginei uma cena bem nervosa, mas sabe o que aconteceu? Os cavaleiros, em trote bem despreocupado, fizeram curva e seguiram troteando, enquanto o expresso encostava no tubo da Praça da Ucrânia. Uma cena pra lá de curiosa.


Clique na foto e veja detalhes dessa dupla de cavaleiros bem corajosos, à direita a Praça da Ucrânia, Bigorrilho, Curitiba- Arquivo pessoal

Lição inesquecível - Certa vez, logo que mudei aqui para Curitiba, errei a direção e entrei equivocadamente na canaleta. Meu Deus! Passei um dos maiores sustos da minha vida! O motorista do biarticulado encostou o ônibus no meu Chevette e acompanhou a minha tortura para fazer o carro pegar. Eu fiquei parada, morta de susto, sem ação alguma, exceto aquela decorrente do medão, mas eu estava errada. Inteiramente. Por sorte, uma alma caridosa encostou do lado e calmamente falou: "Fique tranquila. Respire bem fundo. Ligue o carro. Saia devagar. O motorista vai esperar você sair!".

Foi uma lição para toda a vida: a canaleta é exclusiva para ônibus!

Até a próxima!

Flores e muitos leitores para Moacyr Scliar

O escritor Moacyr Scliar não resistiu ao AVC; é o que nos conta o jornal Zero Hora .

Um bom escritor não desencarna; ele continuará vivo nos livros que escreveu. O bom, entretanto, é saber que recebeu em vida o apreço e o merecido pelo esforço pessoal com as palavras.

O carinho simbólico de leitora da crônica semanal de Moacyr Scliar: flores do meu jardim !- Arquivo pessoal


Durante muitos anos acompanhei a coluna semanal do escritor; abria a Folha de S.Paulo e lá estava a crônica, sempre baseada em nota informativa veiculada na mídia. Eu gostava dessa proposta de recontar uma história real, mas com  acréscimos da imaginação.

Certa vez recebi um e-mail de Scliar; muito gentil, ele respondia algumas perguntas e agradecia o meu empenho em compartilhar com os jovens estudantes as suas crônicas semanais. Dele, apenas a cordialidade e a produção literária intensa; nenhuma queixa. Boa viagem, escritor!

Até a próxima!
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