sábado, 2 de outubro de 2010

Sujeira eleitoral inadmissível

O conjunto de fotos é do jornalista Alessandro Reis  e o cenário exibe o 1º turno eleitoral em Curitiba, na disputa anterior aos cargos públicos; uma vergonha.


Amanhã sairei aqui pelos arredores da Praça da República para fotografar desde cedo a movimentação nas imediações dos postos eleitorais próximos de casa, em Belém. Tomara que você também adote a ideia e registre o comportamento dos que, em desespero, esquecem de tudo e sujam a cidade. Inadmissível atitude.

Viagem inesperada - Não sei se é o seu caso, mas eu precisarei justificar o meu voto no 1º turno, em razão da viagem inesperada que fiz à capital paraense, entretanto, mobilizarei a atenção familiar para conferir se os candidados e seus cupinchas emporcalham o jardim de casa, lá em Curitiba, assim como os arredores do bairro Mercês. Quanto ao trajeto que farei aqui em Belém pode deixar, prezado leitor, será devidamente fotografado. 

Até a próxima!

A mistura bem temper@da entre o real e o virtual

quem prefira o virtual em detrimento do real; eu gosto da mistura bem temperada, o que faz com que a minha animação em direção à Blogada Twitteira em Belém continue firme. Até agora apenas o cartunista JBosco confirmou a adesão e o ilustrador Sérgio Bastos,enquanto tomávamos um café, ontem à noite, ali na Fox Vídeo, expressou a sua simpatia ao meu convite. Já formamos um trio.

A interação na internet, além de comprovar a força das intenções, aproxima blogueiros e twitteiros articulados

Blogada Twitteira em Belém
Dia: 8 de outubro, sexta-feira, a partir das 18 horas
Local: Estação das Docas
Contatos: http://twitter.com/araujodoralice

Horário combinado; anote e reproduza - Para melhor agendamento pensei em marcar um encontro - você chega com o seu computador portátil ou telefone conectado e senta, ali nas imediações do Quiosque da Cairu, na Estação das Docas. O que acha da ideia,  caro leitor? Independente da sua participação (in)direta nesse encontro descontraído você poderá divulgá-lo. Agradeço a  sua ajuda, sobretudo, se é um blogueiro paraense e tem uma página no Twitter.

Muito prazer em conhecer  - Há muita gente boa na internet - e , sinceramente, não vejo problema algum em sair da frente da tela do computador para conhecer pessoas muito interessantes, tais como o Marcelo katsuki, o Fábio Cequinel, o Alessandro Martins, o Sérgio Bastos , a Cilmara Castilho e a Miriam Salles (ao telefone, porque o nosso encontro na Livraria Cultura, em Campinas, pifou), além de outros, muito queridos edublogueiros, aqui de Belém.

Tenho absoluta certeza de que a mistura bem temperada das intenções blogueiras, quando arregimentadas pela força poderosa do Twitter, alcançam vitoriosamente qualquer propósito. Vale experimentar a força e alçar voo, ali na Estação das Docas ou em qualquer lugar do mundo.

Até a próxima!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Blogagem coletiva e tuitada geral em Belém

Hoje acordei com uma ideia. Estou feliz e despreocupada, diante do estado geral de saúde da minha mãe e quero reunir, apenas para confraternizar e sair do virtual, com um grupo de blogueiros, aqui em Belém. Não sei se a o projeto ganhará a adesão esperada, mas já avisei o Waldez, meu conterrâneo cartunista. Vai lá que ele adere; depois, chegarei ao JBosco e outros, aproximados pela internet blogueira.

Logo mais à noitinha terei uma conversa profissional com o ilustrador Sergio Bastos   - e, se ele topar, já farei a festa, porque adoro a interação com quem sabe intermediar informes, a crítica, a sugestão e as potencialidades da palavra escrita ou dinamizada pelo traço ou aúdio afinado com os temas do momento e contexto. Confira o exemplo imperdível do cartunismo em destaque; há muita gente boa em tudo, aqui no Pará.


A crítica certeira e o traço bem dirigido do Waldez merecem reprodução em cadeia blogueira, porta-voz do que acontece pelo Brasil afora


Sentar, conversar, petiscar, blogar e tuitar - A ideia é sentar, ali no calçadão da Estação das Docas e pedir um café, um suco ou um chope e harmonizar qualquer líquido com uma tapioquinha, uma fatia de bolo, um croquete de camarão e depois rebater essas gostosuras com uma bola de sorvete, no quiosque soberano da Cairu. Adoraria também conseguir uma blogagem coletiva e uma tuitada geral geral, sob as bençãos de um final de tarde na capital paraense. O que você pensa sobre a ideia?

Até a próxima!

Uma sexta espetacular em Belém

A sexta-feira promete Sol em abundância em Belém. Já faz um tempinho que os correspondentes locais nas demais cidades não compartilham notícias sobre o clima. Que tal acionar a descrição da temperatura, prezado leitor? Tomara que um dos 53 seguidores interaja comigo, mas é preciso desejar estabelecê-la, caso contrário mais parecerá atitude forçada, sem a espontaneidade contribuitiva.

Um conjunto admirável: a praça, a Natureza e a convivência humana! - Belém, Praça Batista Campos, 30 set. 2010


Aguardarei as descrições e deixarei o leitor da página com uma das imagens que fiz, enquanto desfrutava de um passeio com minha mãe, feliz da vida, ali nas imediações da Praça Batista Campos, um dos lugares mais convidativos da capital paraense. Para melhor apreciar o caprichoso conjunto de detalhes agrupados no registro fotográfico, por favor, clique duas vezes sobre a foto acima.

Até a próxima!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Põe tapioca, põe farinha d'água!"

Suponho, caro leitor - e será que estou enganada? - do seu conhecimento sobre o que seja o Açaí, palmeira típica da Amazônia, carregada de frutinhos, espécie de coquinhos com polpa de cor escura, e que oferece, quando amassada com água, uma deliciosa bebida. Os versos do Nilson Chaves sempre evocam em mim grande saudade, quando estou em Curitiba e coloco o seleto cd para tocar. Confira a poesia musical magistralmente articulada pelo compositor paraense.

Com tapioca ou farinha d'água  - Aqui no Pará, diferente das demais regiões, nada é tão regional para nós, do que tomar  o suco (bem grosso e empapado) do açaí com tapioca ou farinha d'água. Com ou sem açúcar, acompanhado ou não de peixe frito ou qualquer coisa que a imaginação faminta possa acrescentar. Em todos os casos e horas, tomar açaí é sempre uma delícia.

Gosto de tomar açai assim, bem grosso, com açúcar e farinha de tapioca  - e você? - Belém, 2010

Fico bem preocupada, quando os jornais sulistas e das demais regiões colocam o delicioso fruto na berlinda suja e doente das más notícias.

Ao lê-las, sempre arregalo os olhos em busca das contradições, dos informes apenas pelo telefone, sempre longe do nascedouro das notícias. Adoro avaliar, sempre e sempre, quem escreve,  sentado na cadeira de correspondente local, pois a conversa é outra, o sentir é  mais próximo e as contradições e versões checadas pelo jornalismo sério, averso à boataria e ao sensacionalismo.


A variação do preço do açaí obedece aos ditames da safra, regida pelo inverno ou pouca chuva na região-  Belém, preços na tabela da venda do Trindade, ali na Rua Carlos Gomes, entre Padre Eutíquio e Av. Presidente Vargas
Estou em Belém; o leitor habitual já sabe, mas não custa informar ao que chega aqui, num ímpeto ou por acaso. Posso, meu querido, encontrar numa simples virada na esquina, o melhor açaí. É de lá que eu tomo e me delicio com uma porção generosa. Sem medo. Tudo limpo e higienizado - e muito, muito gostoso.

Sugestões  - A padronização das barracas que vendem o produto final,  a orientação técnica ao manuseio e rigorosa fiscalização da coleta e venda ao atravessador, se vigorassem fariam muito bem, obrigado a tudo e todos. Tanto aos que plantam, colhem e vendem, quanto aos que amassam ou batem para disseminar o gosto dessa delicia amazônica. Concorda comigo, prezado leitor? Não sei porque ninguém até agora resolveu empreender um rentável negócio com a venda do açaí in natura. Para mim um ótimo tema para redações na prova do vestibular da federal local ou tema a ser alvo da conversa que rende entre paraenses e amazônicos.

Até a próxima! 

Que tal um documento único para o cidadão brasileiro?

Nem quero entrar no mérito da legalidade da solicitação da exibição do Registro Geral e do Título Eleitoral, no próximo dia 3 de outubro - quem não deve nada exibe a documentação solicitada, sem faniquito ou qualquer coisa do gênero, embora sobre e diante das urnas aconteça sempre um frisson, especialmente vindo daqueles que delas dependem para levar adiante os seus projetos de dominação. Quero sim defender o porte de um documento único para mostrar, sempre que solicitado.

Documento único para o brasileiro - Um cidadão e um país informatizado certamente agilizará soluções, quando o caso estiver ligado à documentação. Destesto tantos documentos soltos e de tamanhos diferentes. Já era tempo de unificá-los, concorda comigo, caro leitor?

Interação temática - Lancei a pergunta acima no Twitter e alguns blogueiros e leitores já interagiram comigo. Apareça, também! Quem sabe até conseguiríamos uma representação popular acerca de um tema de nosso interesse? O assunto não é novo, mas acredito na sua relevância.



Até a próxima!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vida de pato, marreco e de eleitor

Aqui em Belém as famílias tradicionalmente fazem da festa religiosa local mais famosa, o Círio de Nazaré, uma caçada aos patos, porque o delicioso prato de pato no tucupi não poderá ficar ausente da mesa, no segundo domingo de outubro, quando acontece a romaria, aquele trajeto gigantesco formado pelos romeiros que seguem, em cortejo, a venerada imagem de N.S.de Nazaré. A contradição avistada, exatamente na hora da mesa, entre os que não comem carne e não são católicos salta aos olhos e abre os ouvidos, mas não quero entrar no mérito, nem da crença ou do regime alimentar. Tais polêmicas, quando não admitida a liberdade individual, descambam às discussões tolas, sem acréscimos, além do ar de chateação que podem provocar entre os envolvidos.

Integrados à paisagem local as garças, os patos e marrecos encantam aos visitantes -Belém, Mangal das Garças, 2010





Costume, sobrevivência e disputa entre as espécies - Entendo a festa e admito a matança da ave em solo paraense e gosto de saborear o delicioso pato no tucupi - mistura inigualável de pato assado, tucupi (caldo fervido do sumo da mandioca) e folhas de jambu - acompanhado de arroz e farinha de mandioca. Quem já provou essa maravilha da mesa paraense, após desfrutar da iguaria será capaz de rezar e de ficar de joelhos, a implorar aos céus e à dona da casa, uma nova porção dessa gostosura. Mesmo sem professar a religião dos santos e santas.

Jogar no caldeirão fervente - Diante da proximidade da eleição e da certeza de que estarei "em trânsito" faço-lhe um apelo, prezado leitor: não sejamos patos e nem marrecos, mas sim lebres e coelhos. Fujamos da conversa mole e teleguiada; atinemos ao panelão de água fervente a nos esperar no próximo dia 3 de outubro. Tomemos o lugar do(a) cozinheiro(a) e joguemos  dentro desse caldeirão estadual e federal os candidatos que de fato merecem o tratamento oferecido aos patos e marrecos, em sacrifício cultural. Você considera muita maldade desta eleitora? Eu não. É o meu direito levar ao panelão de água fervente quem de fato merece ser traçado, digerido e mais tarde jogado no vaso sanitário.

Até a próxima!

Biscoitinhos deliciosos de castanha-do-Pará

Uma das vantagens de voltar ao ambiente familiar em Belém é poder desfrutar das delícias feitas com os produtos regionais. Quer um exemplo? Os biscoitinhos de castanha-do-Pará. A foto mostra exatamente uma fornada saída recentemente. Agora, prezado leitor, imagine essa gostosura acompanhada de um café bem forte e encorpado? Hum...

Uma porção generosa de castanha-do-Pará transforma a massa básica para biscoitinhos caseiros em delícia inigualável. - Belém, em casa, 28 set. 2010
A obra é feita pelas  habilidosas mãos familiares; uma das minhas irmãs é a autora dessa amostra, assim como de outras, tais como as dos famosos bombons recheados com doce de cupuaçu ou de bacuri, itens certeiros na mala de volta para casa.

Quer a receita? Muito simples. A massa básica para biscoito (feita com amido de milho, farinha de trigo, manteiga, fermento e açúcar) acrescida de castanha-do-Pará. O segredinho? O ajuste dos ingredientes, uma vez que " precisa achar o ponto certo da Maizena ou da manteiga na massa", segundo a Nilza, dona dessa arte de encantar estômagos exigentes. Os biscoitos são tão apreciados que, diante de pedidos insistentes, a minha irmã aceita até encomendas.

Até a próxima!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Com ou sem Alzheimer

Ontem saí de Curitiba e sentei naquela apertada poltrona do avião da Gol. O motivo? Ficar uma pequena temporada com a a minha mãe. Quem tem um familiar com o diagnóstico de Alzheimer sabe o quanto a família precisa ser unida, forte e atuante, inclusive financeiramente fraterna. Nossos pais viram filhos e a gratidão envolvente dá espaço, colo e mimo aos que nos precederam.
Cuidados filiais extremos exige o portador de Alzheimer; minha mãe aqui em  passeio com uma das minhas irmãs - Belém, às margens da baia do Guajará e imediações da Casa das 11 Janelas, fev. 2010

Entenda melhor  - A foto em destaque mostra a professora e pianista  Maria Luiza - ou Mariluce, como costumam chamar os conterrâneos alenquerenses - , no auge da sua alegria e no alcance dos seus 91 anos "bem vividos", tal como ela autodeclara.

Sintomas - Lapsos de memória, inapentência à alimentação, inquietação, insônia ilimitada, depressão, agressividade, delicadeza, silêncios intransponíveis e outros sinais da DA  têm surgido em minha mãe. Por sorte, nos momentos de clareza ela coloca os dedos sobre o teclado e contrasta os ruídos advindos com o trânsito nervoso de Belém com os acordes generosos da música. Momentos de disposição abençoados.

Sempre muito alegre e senhora de si, nos seus 91 anos de idade, é a  minha mãe; aqui no meio do arrastão do Arraial do Pavulagem -Belém, Estação das Docas, jun. 2010

Tudo bem claro-  Agora, querido leitor, é possível entender porque ela tocava as mesmas músicas, em sequência delirante e nervosa, assim como no meio das orações recitava versos da infância distante, na querida Alenquer paraense. A doença sorrateira avançava, sem que nos apercebéssemos do galope, da subtração do vigor das células cerebrais. No momento, felizmente, a ação medicamentosa e os cuidados vigilantes da família formam a âncora necessária para que a nossa matriarca esteja muito bem. O susto maior já passou e a exposição do assunto guarda certamente intenções esclarecedoras sobre a doença de Alzheimer.

Sugestões -  Peço-lhe, caro leitor, que se possível abrace bem forte a sua mãe, aí do seu lado - ou indistintamente o familiar querido. A vida com seus ais, ufas e obas é sempre uma surpresa. Não vale brigar com picuínhas, mas sim pela existência feliz, de tempos de paz. Aos que nos precederam enviemos as bençãos e compartilhemos os cuidados, os mimos, a tolerância - e na ausência deles, estendamos aos sem filhos, aos sem amor ou cuidados. Com ou sem Alzheimer hoje, amanhã e sempre mantenha-se bem informado. Não há melhor lugar do que a Associação Brasileira de Alzheimer.

Até a próxima!

Ponto de chegada no Pará


Espaçoso e iluminado o Aeroporto Internacional de Val-de-Cãns é um dos pontos de chegada aos que visitam a capital paraense - Arquivo pessoal, agosto, 2010
Bom dia ! Aviste, caro leitor,  um registro do Aeroporto Internacional de Val- de -Cãns -  um dos pontos de chegada dos que aportam, via aérea, na capital paraense. Sinto-me, agora, bem feliz em casa.

Passarei alguns dias, aqui em Belém; o motivo dessa transferência de domicílio temporário está no compromisso familiar. Minha mãe, 91 anos, tudo merece. Ao desembarcar  no aeroporto acima as notas cadenciadas de La cumparsita, o famoso tango, ecoavam nos meus ouvidos. Ele é a própria representação musical da mãe querida - e que em tão boa hora o Fábio Cequinel disponibilizou no seu Toda Cultura à Nossa Volta.

Até a próxima!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É roubo autoral

Não gosto de injustiça. Hoje li um texto, supostamente uma colaboração de um professor de redação a um trabalho jornalístico, mas fiquei indignada ao constatar que o autor simplesmente fez uma " colagem" do que tenho compartilhado sobre os requisitos para bem escrever. Impossível considerar mera coincidência reflexiva.

A famosa ação que envolve a dupla CtrlC e CtrlV não é apenas a fraqueza dos estudantes, mas de gente irresponsável, preguiçosa, mesquinha e ladra.

Farei uma busca no meus arquivos das postagens disponíveis na internet e marcarei a ação vilã desse professor de redação - e vou processá-lo pelo crime!

O leitor habitual sabe muito bem das minhas condições de escrita. Sinto-me lesada com o roubo das minhas orientações voltadas  à elaboração das redações nos vestibulares. O jornal não tem nenhuma responsabilidade sobre o fato; apenas confiou em quem não merece o crédito, porque "copiar" as minhas dicas de escrita para sair muito bem na redação é violar um direito de autoria. Não citar a fonte e ainda assinar o texto. É roubo. Quem rouba é o quê?

Até a próxima!

domingo, 26 de setembro de 2010

Agitação política curitibana; acertos e contradições

Ontem ao passar pela Boca Maldita  - denominação popular ao espaço curitibano que compreende as duas primeiras quadras da Rua Luiz Xavier - , ali no centro da capital paranaense, fiz alguns registros fotográficos. Tentei não favorecer nenhuma candidato ou partido, porque ninguém em sã consciência tem o direto de apontar a escolha do eleitor, sujeito soberano e livre. Detesto(o leitor já sabe desse pormenor) a panfletagem política, mas aprecio a dinâmica das forças existentes na sociedade - e muito mais a  objetiva movimentação urbana. Acompanhe os meus registros; clique duas vezes nas fotos para vê-las ampliadas, com maior riqueza de detalhes.

A Boca Maldita expressa uma verdadeira Babel; opiniões diversas sobre o destino da política e a voz soberana do eleitor - Curitiba,  Rua Luiz Xavier, 25 set. 2010


Tudo igual pelo Brasil afora? - Comente, por favor, se aí na sua cidade a movimentação guarda semelhanças com a de Curitiba. Ontem, não apenas a Boca Maldita, mas os arredores da Praça Osório articulavam intenções. A própria Babel em nublada manhã primaveril.

Abrigadas sob o arvoredo as barracas de venda de artesanato e "comidas" atraem numeroso público; em nome da Primavera, da fome e do consumo sugerido - Curitiba, Praça Osório, 25 set. 2010

Salve a Primavera chuvosa!  - Hoje, além das habituais exposições do artesanato, o espaço de circulação da Praça Osório abriga a Feira da Primavera, evento que costuma atrair uma quantidade visível de público.

Outras imagens - As fotos  em destaque não guardam a técnica profissional, mas deixam entrever a vida curitibana; não há qualquer retoque ou entortamento da intenção no meu clique. Fiz outras, caríssimo, mas editá-las aqui carregaria demasiadamente a página. Aparecerão em oportuna postagem.

A cruzada ao terrível mosquito da dengue também continua aqui - Curitiba, Praça Osório, 25 set. 2010


Até no canteiro das flores  - Cavaletes, bandeiras, carros de som e o escambau têm construído um cenário defeituoso da vida eleitoreira local. Ontem, por exemplo, ao vir pela Av. Visconde de Guarapuava, avistei horrorosas placas encravadas no canteiro das flores. Um acinte. O candidato parece estar em desespero e nem percebe a contradição entre o seu discurso e o modo irresponsável e desespeitoso como realiza a sua propaganda. Perderá votos; o eleitor consciente detesta desespeito do bem público.

Até a próxima!

Cantar para saudar alegrias e espantar males, ontem, hoje e sempre

Tenho ótimas recordações da época do ginásio, lá no Colégio Estadual Augusto Meira, localizado entre a Av. Gentil Bittencourt e Av.Magalhães Barata, naquela altura conhecida como Independência; meu leitor paraense conhece bem a região - e até dirá que a saudosa escola fica "ali no começo da baixa da Gentil", não e mesmo? Qualquer hora dessas trarei uma foto desse espaço escolar, hoje com algumas reformas e aparência levemente alterada.

A lembrança mais interessante dessa época estão cravadas nas aulas de "Canto Orfeônico", regidas pela batuta e pelo diapasão do Professor Adelermo Matos, saudoso maestro, já falecido. Treinar a voz, a postura e  emitir cadenciadamente os hinos do Pará, da Independência e o Nacional, sim; todos éramos treinados com as aulas durante a semana, mas também conhecer o vasto repertório musical regional. Para mim eram aulas extremamente agradáveis. Não me tiraram o pedaço, nem obliteraram o meu olhar para as necessidades do Pará, nem da pátria querida, nem desviaram o esforço dos demais professores com as variadas disciplinas e seus conteúdos, mas lamentavelmente  a disciplina foi subtraída do currículo escolar. Por quê? Não sei. Burocratas talvez tenham sentado na secretaria de educação do estado...


O Teatro da Paz, a praça, as mangueiras, o coreto que abriga o Bar do Parque, o trânsito, as moradias verticais e a vida nos bairros, nas cidades interioranas, tudo isso mostra um pouco do Pará - retrato da vida cantada em prosa e verso -Belém,  Av. Presidente Vargas, agosto 2010
Hoje, quando recordo desse tempo, os versos do Hino do Pará e as diversas composições regionais, assinadas pelo maestro Verequete agradeço ao maestro e professor de canto o esforço empreendido para que eu e meus contemporâneos colegas educássemos a nossa voz -  e guardássemos no peito a herança musical nacional e regional.

            Hino do Pará

" Salve, ó terra de ricas florestas
 fecundadas ao sol do Equador!
Teu destino é viver entre festas
do progresso, da paz e do Amor!
Salve, ò terra de ricas florestas,
fecundadas ao sol do Equador!

Estribilho

Ó Pará, quanto orgulha ser filho
de um colosso tão belo e tão forte
Juncaremos de flores teu trilho
Do Brasil, sentinela do Norte
Salve terra dos rios gigantes
D'Amazônia princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes
Desde a indústria à riqueza pagã
Salve terra dos rios gigantes
D'Amazônia princesa louçã!"

(Letra de Artur Porto e música de Nicolino Milano; adaptação e arranjo de Gama Malcher)

Eu tinha até um caderno com as letras do cancioneiro popular, mas não sei qual o fim desse material. Adoraria recuperá-lo, mas diante da impossibilidade vou ao YouTube buscar apoio audiovisual. Quer ir comigo, caríssimo? Comecemos com Tamba-tajá, do maestro Valdemar Henrique.  A dupla Mayra LopesVictor Alonso exibem talento e provocam minhas recordaççoes de estudante integrada ao canto regional.  Ouçamos  mais um pouco para recordar ou quem sabe conhecer o motivo do tema da postagem de hoje. Oportunamente trarei o popular Pinduca para que você aprecie o gingado e a prosa desse cancioneiro regional.

Contribua comigo - Você ainda recorda do hino que saúda o seu estado de origem? Adoraria contar com informações variadas; ao menos uma estrofe, caro leitor. Dia desses perguntei a um grupo de alunos, lá no meu curso de redação, e ninguém lembrava nem da letra e nem da melodia do hino do Paraná. É provável que lá no Pará as crianças e jovens também não saibam. Ninguém parece atribuir importância ao canto nas escolas. Perdem uma preciosa oportunidade.

Até a próxima!
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