sábado, 8 de outubro de 2011

Cicloturismo em Curitiba e Proposta de Redação; vai encarar?


Cadê o estacionamento público para bicicletas, ali no Centro? Boca Maldita, Curitiba- arq. pessoal
Li uma excelente reportagem, bem agorinha - e já decidi: eu quero, também, experimentar o Cicloturismo proposto pelo Gustavo Carvalho, do Kuritbike. Seria legal formar um grupo, inclusive de blogueiros amigos, para fazer a experiência. Sair sozinha? Nem, nem; eu não tenho coragem de pedalar pelas ruas de Curitiba. O desrespeito ao ciclista é uma característica não apenas local, infelizmente. Aqui, para ser mais pontual e objetiva, começa pela ausência de lugares públicos para deixar a bicicleta. A imagem em destaque não é contraria à queixa recorrente dos ciclistas curitibanos, quando perguntam: cadê os estacionamentos públicos?

Por que andas na canaleta, ó ciclista? Rua Padre Anchieta- Curitiba, arq. pessoal

Vamos pedalar? - Farei um convite público a quatro ou seis queridos amigos blogueiros, aqui residentes. Imagino que todos irão devidamente acompanhados, portanto, já estou animada com o grupo que eventualmente experimente a proposta do Kuritbike, ampliada caprichosamente pela Gazeta do Povo, Guia, Rodolfo Stancki, 7 de outubro, 2011.

O que achou da ideia de Cicloturismo, caro leitor? Conhece algo semelhante? Alguma observação crítica? Pensei, inclusive, de oferecer uma reflexão temática ao vestibulando, além de uma oportunidade para treinar as escrita. Acompanhe:

Sem alternativa, o ciclista recorre ao "estacionamento público"- Curitiba, arq. pessoal


Quer treinar a redação? - Considere o texto acima, observe as fotos e articule-as às experiências de ciclista ou observador atento às condições oferecidas pelo poder público ao ciclista na sua cidade. Para melhor contextualizar o tema, elabore um texto argumentativo que expresse o seu (des)contentamento com a ausência/ presença de estacionamentos públicos. Encaminhe-o à coluna de leitores de um dos jornais do seu domicílio municipal. Texto curto, objetivo, amparado em exemplos, dados comparativos ou outra estratégia de convencimento.

Observação -  Vestibulandos e leitores, residentes em Curitiba, bem poderiam enviar o texto à Coluna do Leitor. Fica a sugestão.

Até a próxima!

Doralice, Charles Dickens e as grandes esperanças


Ilustração reproduzida do blog Charles Dickens

Temos em casa, caro leitor, uma edição bem popular de Uma história de natal, livrinho muito querido, de autoria de Charles Dickens, um dos meus escritores preferidos.

Ah.. eu gosto muito de ler a apresentação da obra, traduzida para o português pela Ana Maria Machado
Sabe por quê? Eu tenho enorme identificação com o escritor; ao reler o que a Ana escreveu fortaleço em mim as esperanças, apesar do que vejo e sinto diariamente. Nem sei se a Editora Ática me permitirá, mas transcrevo abaixo a parte que mais aprecio da apresentação. Quem sabe você passará a gostar de um dos meus narradores preferidos? As ilustrações de Vinício Jota são do total agrado juvenil, pode acreditar. Quer acompanhar o que anunciei acima? Venha comigo:

"O ofício de escritor
Para Dickens, uma das funções do escritor era despertar os leitores para a consciência da injustiça social e política e contribuir para o aprimoramento moral da sociedade. Nessa tarefa, os romances deviam ser otimistas, acabar bem, acenar com um mundo risonho onde aqueles males não existissem mais, provar que era possível ter esperança porque as coisas iam melhorar. Não por acaso, uma das suas obras-primas se chama Grandes esperanças (Great Expectations).

Nem sempre era fácil combinar denúncia social e otimismo, os dois ingredientes dessa receita literária. E Dickens só conseguiu porque era uma coisa  em que verdadeiramente acreditava. Queria retratar a realidade concreta que os leitores viam em volta de si, a cidade onde eles moravam, a sociedade em que viviam - e fez tudo isso de maneira admirável. Mas, ao mesmo tempo, foi fiel a sua crenças pessoais sobre o mundo, a suas verdades idealizadas sobre a experiência humana e aos pensamentos e emoções que brotavam de sua imaginação de autor.

Quando lemos os livros de Dickens, eles às vezes parecem um pouco ingênuos e simplistas. E até mesmo um pouco previsíveis, quando a gente já sabe como vão acabar; adivinha o que vai acontecer depois - o que é uma das piores coisas para um escritor. Apesar disso, Dickes é inegavelmente um autor que sabe como tocar o leitor, transmitindo emoções e passando a sua visão do mundo. Nisso está a força que o mantém vivo quase dois séculos depois do seu nascimento.

Dickens acreditava que outra função importante da literatura era distrair o leitor, diverti-lo, garantir o entretenimento. Entre outras palavras: além de ser sincero, de expressar o que sentia e pensava, ele tambem sabia se comunicar muito bem.(...)

(Apresentação - Charles Dickens Entre a denúncia e o otimismo, Ana Maria Machado, Uma História de natal, Ática)

Reprodução do Google

Vamos conversar mais? - Conhece alguma das obras de Dickens? Faço abaixo uma lista  não limitada e recomendo que leia, meu caro, ao menos a que destaquei acima. Temos aqui em casa, também, a edição da mesma narrativa, mas com a tradução do Wallace Leal Rodrigues, feita para Casa Editora O Clarim, uma versão igualmente encantadora, pois junta ilustrações originais de Jonh Leech, além de fotos especiais dos desenhos vitorianos de Cármine Antônio Tucci. Interessado na lista?

 Oliver Twist
 A loja de antiguidades
 O grilo da lareira
 David Copperfield
 A casa sombria
 Tempos difíceis
 Grandes esperanças

Ah... quando eu não mais estiver aqui deixarei certamente as minhas esperanças com a minha filha, pois consegui apresentar o texto de Dickens para ela, lá pelos cinco, seis aninhos de idade. Que tal fazer o mesmo com as crianças e jovens na sua família, leitor?

Até a próxima!

Linda leitora na jardinete


Que coisa linda avistar \ÔÔ/ uma criança com um gibi nas mãos- Mercês, Curitiba, arq. pessoal
Foi impossível resistir à tentação de fotografar, mesmo furtivamente, a cena que destaco para você, leitor. Avistar a garotinha lendo um gibi, ali na jardinete, constituiu um prêmio para mim. Voltei da caminhada, ali pelos arredores da Rua Brigadeiro Franco, muito esperançosa.

Até a próxima!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quer passear pelas ruas de Belém?

Quer andar comigo agora pelas ruas de Belém? - arquivo pessoal
Quer passear PelasRuasdeBelém, lá no Pará, caro leitor? Pois bem, siga as postagens do Fernando Jares. Sabe, por quê? Quando estou caidinha de saudade da terra querida é um dos blogs que costumo visitar. Jamais fico arrependida. Tenho certeza absoluta de que você já percebeu os motivos.

Até a próxima!

Um ótimo lugar para ler


O Largo da Galícia tem sido o meu lugar preferido para ler o jornal- Mercês, Curitiba
 Já comentei com o leitor sobre as caminhadas que faço, aqui pelos arredores do bairro. São regulares, mas dependem do meu horário das aulas. Muitas vezes vou de manhã, ainda bem cedo, igual como hoje, mas em alguns dias acelero o passo no finalzinho da tarde, quando já encerrei a minha jornada de aulas ou correções de textos.

Dê uma olhada na foto que eu fiz com o celular; não é como as que bem registram os fotógrafos profissionais com a suas câmeras possantes, mas a intenção e foco são visíveis: quero mostrar o quanto é especialmente agradável ficar, ali sob as copas das árvores, no Largo da Galícia, um dos meus lugares preferidos, aqui no bairro Mercês.

Com o jornal na mão, caro leitor, esqueço até da hora de voltar para casa.

Até a proxima!

A inadmissível soltura do médico pedófilo no Pará

Tenha um bom dia, leitor, mas por favor, não deixe de ler com atenção a notícia vergonhosa que vem lá do meu saudoso Pará. A porta-voz é a jornalista e blogueira Franssinete Florenzano, igualmente injustiçada pela arbitrariedade dos conluios políticos. Ela foi exonerada, mas não emudeceu em defesa de uma criança de 9 anos, abusada sexualmente. Acompanhe o caso  e se possível amplie a notícia: A justiça e o judiciário(Uruatapera, ontem )

Imagem do arquivo do Google

Tomara que o Ministério Público no Pará recorra dessa decisão absurda; deixar um monstro livre e ignorar a situação de uma criança indefesa é estampar o tipo de moeda que permeia esse tipo de justiça, lá no meu saudoso estado natal. 

Acompanhe, por favor, o blog em destaque; a jornalista ampliará certamente os informes acerca do caso.

O que se poderá fazer para combater injustiças semelhantes, leitor? Penso que o primeiro caminho é expressar a nossa indignação. Como? Ampliando a notícia e deixandos todos em alerta para o caso. Depois? Que as pessoas éticas com poder de brecar tamanha injustiça possam devolver à vítima o direito de defesa compatível. A vítima é uma criança indefesa.

Até a próxima!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Apoio dos blogs aos vestibulandos

Vestibulandos têm a resposta pronta na boca quando lhes sugiro que leiam textos bem assinados na internet, blogs, por exemplo. Sabe o que dizem? Ah...não tenho tempo; tenho muito que estudar! Olho bem nos olhos da moçada e pergunto: nas apostilas? Eles confirmam. É triste.

Apostilas não acrescentam muito sem a imprescindível reflexão acerca do conteúdo que rezam. São verdadeiros tijolos informativos, mas são frios e sem alma. No caso da redação, exigência soberana nos concursos públicos em geral, os blogs podem oferecer o suporte de reflexão aos temas presentes nos desafios da escrita. Abandonem as apostilas! É o que tenho vontade danada de dizer aos que acreditam que sem elas não passarão no vestibular.

Quando eles, entretanto, aquiescem às minhas observações e pedem sugestões de blogs eu sugiro um trio de exemplos vigorosos? Siga-me, leitor. Se o tema trata de:

1- Impactos ambientais na Amazônia - Acompanhe a reflexão critica, detalhada e vibrante do Leonardo Sakamoto, em  A pavimentação da Amazônia está em curso 

2- Formação, hábito e manutenção da leitura- Leia e ouça o que dizem autores e leitores com clareza expositiva. Um exemplo de referência encontro, aqui no trabalho audiovisual do blog Mídias e Educação do Marista Paranaense. A fala e as imagens do escritor Miguel Sanches Neto  são muito convergentes à dupla leitura & escrita. Acompanhe. 
Expressar ideias em blogs é um excelente exercício de escrita- arq. pessoal
3- O alcance das Redes Sociais - A jornalista paraense Franssinete Florenzano foi exonerada por motivos políticos. O blog Flanar oferece um exemplo de convocação de força e combate à impunidade, ao conluio e tráfico de influências com a máquina pública. A postagem de teor pungente, assinada pelo Francisco Rocha Junior  fez com que eu a inserisse em link, aqui no NaMiradoLeitor. Quer uma prova incontestável da força das redes sociais? Quer mais? Acompanhe a página que a  Franssinete mantém no Twitter; avalie a quantidade de pessoas que denunciaram a situação vivida pela jornalista.

Diga lá! -  A internet reúne milhões de informações em tempo real; ignorá-las é inadmissível. Dados que farão parte da História são editados numa rapidez inimaginável. O estudante ficará lendo a apostila sem ler os informes que fazem a roda-viva girar? Ler, repassar informações e exercitar a escrita são atitudes dinâmicas na rede blogueira; o candidato empenhado no seu êxito na redação no vestibular vai deixá-las de lado? Não creio. Até os jornais e as revistas investem na manutenção dos blogs nas suas plaformas online. Jornalistas, blogueiros e editores de apoio à disseminação do noticiário interagem com os leitores dia e noite e noite e dia. 

Até a próxima!

Um proposta de Redação Argumentativa


Céu azul, sem nuvens escuras, uma belezura- Curitiba, Mercês, arq. pessoal


Lindo panorama em destaque, concorda comigo? Muito bom para ler o jornal, ali na Praça da Ucrânia - ou qualquer espaço público arborizado e com bancos para sentar confortavelmente - e ficar bem informado sobre os temas que poderão ser alvos certeiros de uma redação, por exemplo do Enem ou de outro vestibular. Comprar um bom jornal custa de R$2,00 a R$3,00 (exceto nos finais de semana), aqui em Curitiba. Aí você paga um preço diferente, leitor?

Uma ideia para ler mais -  Ao estudante do ensino fundamental e médio, se os jornais já tivessem acolhido a minha sugestão, tudo seria mais facilitado. Bastava exibir a identidade estudantil para adquirir um impresso com preço diferenciado. Com um cadastro prévio e cruzamento dos dados, mais leitores todos avistaríamos, por exemplo, naqueles bancos das praças, nos cafés e na escola. É uma ideia; o que você pensa sobre o caso?


Ver o nome na lista dos aprovados no vestibular tem um preço: ler e escrever, sempre! -Curitiba, Pça.Carlos Gomes, arq. pessoal

Proposta de redação - Considere a ideia exposta acima e redija um parágrafo (máximo de 6 linhas) reconhecendo ou não a pertinência do tema em "Uma ideia para ler mais"; o intuíto é levá-la aos jornais brasileiros. Argumente.

Escolha uma identidade: se estudante, reconheça as vantagens com base na sua experiência; se adulto e fora da escola, analise as possibilidades da disseminação da leitura que acontecerão, a partir da adoção da ideia pelos grandes jornais no país.

Envie o seu comentário à Coluna do Leitor ou ao Painel do Leitor, espaços públicos de expressão das ideias nos jornais Gazeta do Povo e Folha de S.Paulo.

Dicas para redigir o comentário:
> Pense no tema e na proposta.
> Seja objetivo; expresse a sua ideia com uma frase (exponha a tese, portanto).
> Busque um argumento (mostre a justificativa)
> Eleja uma tática de convencimento (exemplo, comparaçao, dados numéricos, citação, etc.)
> Conclua com firmeza (mencione ligeiramente algo sobre o tema, sem esquecer de empregar um elemento conclusivo, tal como, portanto, logo, entre outros correlatos)
> Faça rascunho no word ou em folha à parte (é um projeto, sempre sujeito aos ajustes, feitos na leitura atenta)
> Elabore a versão final, bem  caprichada; inclua no início do comentário o vocativo Senhor editor (o jornalista encarregado da seleção das cartas lerá com simpatia se...)
> Releia tudo com atenção.

E agora?  - Mande bala! Envie o seu comentário! Quem sabe ele aparecerá amanhã ou depois nos jornais indicados acima? É assim que funciona. Se há pertinência temática e o e texto é bem escrito, nada impede de ser selecionado, editado e impresso para que todo o mundo o aprecie; meus alunos geralmente têm textos publicados. Basta exercitar diariamente a escrita e confiar no taco da leitura e  na indispensável análise crítica,componente soberano da argumentação.

Até a próxima!

Uma bronca incontida

No ano passado arrisquei alguns palpites temáticos para a prova de redação do Enem. Organizarei oportunamente uma lista em contribuição aos que aparecem aqui com o intento de busca virtual, mas fico sempre a procurar uma explicação para alguém que deixa rastro da sua passagem no sistema interno do NaMiradoLeitor, mas não exibe a identidade da procura. Por que o leitor não aparece e deixa um pedido assim: Oi, Profª Doralice, sou estudante (ou professor de Redação) será que dá para organizar uma lista de temas possíveis para a redação do Enem?

Apareça e peça - Há um esvanecimento progressivo no meu entusiasmo em colaborar com o estudante, o colega professor e o leitor aparentemente interessado na lista de temas, aqui no blog. Ninguém merece apenas oferecer, oferecer, oferecer e oferecer dicas sem a retribuição compatível. Sabe qual? Um comentário, ali na caixa de mensagens! Do contrário, deixar pegadas ou sugestões indiretas, é tal como aquele que diz não estar com fome, mas se você distrai, ele pega qualquer coisa e coloca na boca para mastigar e saciar a carência. Apareça; eu não mordo, mas sou objetiva e franca. O leitor, que não é um desses que precisa da lista, concorda com a minha exigência? Sou blogueira, não remunerada; meu pagamento é o comentário do leitor!

Minha bronca - Aqui não é a casa da Mãe Joana; há uma reverência tácita natural entre pessoas educadas - e por que não em um blog com propósitos educativos e temas afins? Cumprimentar, puxar a prosa, trocar ideias, solicitar, agradecer, ponderar, sugerir, reclamar, aplaudir e acrescentar valor, são atitudes esperadas, porque todos somos capazes de fazer a conversa prosseguir com educada franqueza de intenções. Até mesmo quando o papo é intermediado com uma bronca como a de hoje. Alguém tem alguma dúvida?

Sugestão - Vou ali pegar a minha bola de cristal e ver se visualizo o que a banca organizadora, sob o poder outorgado pelo Inep, escolheu como tema da prova; voltarei mais adiante. Enquanto isso, sugiro ao buscador que pegue um jornal de alcance nacional ou uma revista da semana e leia com atenção o cardápio temático oferecido; os temas estão na vida em sociedade. Vão do riso ao deprimente, da vida comum ao exagero do consumismo ou insensibilidade às necessidades coletivas, mas sempre exigirão que você conheça a estrutura do texto dissertativo, além de empregar com eficiência os recursos textuais. Fácil, mas exige treino, disciplina e vontade de aprender. Está disposto a encará-los ou quer tudo de mão beijada? Está habituado ao costumeiro e disseminado Ctrlc e do Ctrlv ? 

As queridas profªs Nidiane e Miriam, em destaque no link acima, certamente terão algo a declarar sobre a minha bronca, queixa e dicas, aí na caixinha de comentários, pois são colegas de área, além de blogueiras com temática aproximada da minha. Os colegas de redação que reproduzem os textos de orientação de escrita que ofereço, além das imagens ligadas ao tema, também, são convidados a levar a prosa adiante. 

Até a próxima!

Mais uma manhã ensolarada em Curitiba


O destaque de hoje vai para o Mirante do Mercês - Curitiba, arq. pessoal 2011
 Belíssima está a manhã em Curitiba, caro leitor. Já desisti, entretanto, de perguntar como o tempo está aí no seu espaço de moradia, porque  as experiências anteriores mostram o desinteresse. Os motivos? Não sei, mas seguirei descrevendo as manhãs, as tardes e as noites curitibanas sempre que desejar. 

Renovada sugestão - Para quem não conhece a capital paranaense a torre panorâmica em destaque é presença visual em toda a nossa cidade; é impossível não avistá-la, dada a sua altura e localização privilegiada, aqui no bairro Mercês. O meu amigo, o blogueiro Takeuchi, no seu Circulando por Curitiba , já fez excelentes tomadas fotográficas do nosso mirante, assim como do que se pode avistar lá de cima. A visita ao local, indiscutivelmente, é um passeio imperdível, ainda mais em dia ensolarado como o de hoje. Anote.

Até a próxima!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No tabuleiro tem: ... pupunheeê cozideeê!


Pupunhas & Café: delícias!Imagem reproduzida do Coisas da Cozinha 
Costumo ler em voz alta e com inflexão acentuada no meu sotaque paraense o expressivo poema abaixo. Agora, imagine - ó, leitor! -  quando posso saborear uma pupunha e dar golinhos no meu café, coado na hora? É uma conjunção de delícias, mas também uma provocação e medicamento à saudade das vivências inesquecíveis que eu carrego dia e noite, noite e dia da Amazônia? Sentiu a emoção consentida? É assim.

Não tenho dúvida alguma de que a Literatura e as suas expressões, tanto na prosa ou no verso, têm esse poder espetacular; ela remexe as referências históricas pessoais e, se o poeta, cronista ou romancista é muito bom, conseguirá fazer emergir com as suas descrições e relatos a História de um povo, de uma região. Pode ser a da minha saudosa Amazônia, tal como faz magistralmente o Paulo Nunes (Cultura Pará). Acompanhe:

              Pupunheiro

O sol fala o roto do rendilhado
e o pupunheiro
- de tabuleiro na mão -
vende pupunha fresquinha
por menos de um tostão

                  - Pupunheeê cozideeê
                  Verde vermelha ou amarela
                   o pupunheiro
                   casca descasca casca

e impressiona de prosa
a venta da freguesa acesa
- Freguesa, freguesa,
beleza se pões na mesa!...

                              Um lote por um real
                               bom barato e legal
                               o vendilheiro enfeita o pavão:
                               -pupunheeeê por um tostão!

Nas quinas da minha cidade
Mês d'abril, maio e junho
haja fome
haja cheiro
pra comer tanta pupunha

E é por isso que
a vida lá
Faça chuva faça sol
nas ruelas, vilas e praças
a gente gosta de escutar

Pupunheeê cozideeeê!...

(Paulo Nunes, O Mosquito qu'engoliu o boi. Belém: Paka-Tatu, 2002)


Pupunhas são vendidas em tabuleiros, lá na Amazônia- Foto do blog do Domisterco Fernandel
Diga lá ! - Já experimentou saborear uma pupunha, meu caro leitor? Se um dia puder, não hesite. É um acompanhamento delicioso para o café.

Preste muita atenção! - Aqui no Sul e Sudeste vejo a calculada disseminação comercial do palmito da pupunheira, ali pelos restaurantes urbanos, inclusive nos shoppings. Quando olho para as bandejas com as rodelas do palmito e sei da procedência, logo penso assim: ai, ai, ai, tomara que não acabem com os pupunhais!  É preciso plantar muitas pupunheiras para que não sejam dizimadas. Diante da ganância desenfreada de tantos e da conivência escancarada com desmatadores, todo o cuidado ainda é pouco, meu caro patrício. Quero ficar bem velhinha e, lá no meu Pará, ouvir o vendedor dizer a frase encantadora pupunheeê cozideeê... muitas vezes mais.

Até a próxima!

Abram alas, lá vem o ENEM!

As notas informativas na imprensa (Gazeta do Povo, Vida Univ.) já injetam o tom de alerta geral aos inscritos no ENEM; na minha área ter treinado a escrita com todas as propostas dos anos anteriores e outras tantas, elaboradas pelos colegas professores, é vital. Os 5.3milhões de inscritos no exame, interessados em ótima classificação, não devem descuidar da redação dissertativa. É aviso de especialista no assunto!


Ler &Escrever são atitudes indispensáveis ao estudante- arq.pessoal2011

Dissertar exige... - Atender à proposta de uma dissertação sobre determinado tema exige o domínio da estrutura argumentativa, indispensável clareza expositiva do tema e segurança no emprego dos recursos textuais. Estará o estudante brasileiro (in) seguro quanto à organização do texto dissertativo? Recebeu a devida orientação e incentivo à redação dissertativa, tanto na escola pública, quanto na particular?

Recomendo - Atitudes indispensáveis: a leitura dos editoriais dos jornais e revistas, a observação atenta das colunas assinadas, a atenção criteriosa às cartas dos leitores, trocas de opiniões nas redes sociais e muita conversa centrada em argumentação vigorosa, além de treino diário e disciplinado da redação, mesmo que a confiança do estudante esteja nas alturas. O Enem é um vestibular, independente das afirmações contrárias dos organizadores. É um teste seletivo e classificatório! 

Serviço: 
Faço atendimento online aos estudantes interessados; tiro as dúvidas, oriento a escrita do modelo dissertivo e proponho 3 (três) redações. Os textos serão corrigidos, dentro do prazo combinado; se necessitar de reescrita, acompanharei a versão definitiva nº2. É um serviço profissional, portanto há um custo. Faz parte do meu ganha o pão diário. Interessados? Enviar e-mail para araujodoralice@hotmail.com indicando o assunto Agendamento de aula dissertativa.

Será que o leitor do NaMira, especialmente o conhecido blogueiro, poderá divulgar o meu anúncio acima? Agradeço a gentileza e aconfiança.

Até a próxima!

Quarta-feira muito iluminada

Dia lindo em Curitiba! Iluminado e com aquele ar primaveril, tão desejado pelos que aqui residem ou desembarcam. Hoje, ainda bem cedo, quando sai para empreender uma caminhada ligeira pelos arredores, mal pude conter a expressão de rendição às bençãos da Natureza. Um belezura de quarta-feira, dia 5 de outubro de 2011.

A Rua Marcelino Champagnat iluminada e com trânsito tranquilo- Mercês, Curitiba, arq. pessoal, hoje
Compartilhe conosco - Como está o dia aí, meu caro leitor de outra cidade? Como eu gostaria de saber detalhes, colhidos pela sua observação, mas sem as objetivas e necessárias análises dos serviços de consulta e informes do tempo. Hoje, com o sol que está fazendo, as roupas secarão no varal, sra. dona de casa, eles jamais escreveriam. Sabe por quê? Eles têm compromisso com a objetivade dos números do tempo, porém você poderá escrever o que desejar, pois tem os seus sentidos em plenitude para compartilhar as suas impressões que o tempo aí, poderá despertar, não é mesmo? Vamos, escreva algo.

Um detalhe: pode ser que de repente o tempo mude, venha uma nuvem escura, uma ventania e tenhamos que colocar uma roupa mais quentinha no corpo, diante da queda de temperatura. É assim mesmo, pois Curitiba é uma cidade com todas as Estações no mesmo dia; é um fenômeno curioso, mas que agrada aos curitibanos e a todos que nos visitam ou aqui residem. Vê a razão para fazermos tantas referências e oferecer importância destacada às variações do clima?

Até a próxima!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cartas, boletos e encomendas suspensos no Brasil?

A greve dos Correios , mesmo sob o providencial mutirão (Gazeta do Povo & Agência Estado, hoje) está afetando a sua vida, leitor? O JBosco estampa motivos para crítica e reflexão. A internet e as operadoras de telefonia viabilizam a chegada dos papéis e números referentes às tarjas que levam o nosso dinheiro, em troca dos serviços, mas quem não tem o cão e nem o gato e depende do carteiro para receber e enviar cartas, encomendas e notificações, a vida deve estar bem complicada.

Compartilhe informes - Leitores de outros municípios brasileiros poderiam comentar se o mutirão é localizado apenas em Curitiba e demais capitais; residentes nas cidades menores, por favor, apareçam. Troquemos os informes.

Comparações úteis - Serviços prestados pelos carteiros e funcionários nos guichês alcançam uma parcela das pessoas na sociedade. Quanto ganha um carteiro e um funcionário que trabalha no guichê? Quero saber. Será que é mais ou menos do que o piso do professor na rede pública? Comparar ajuda a entender as agruras da vida comum, nem sempre entendidas pela falta de parâmetros lógicos. Dados numéricos, especialmente a tradução objetiva de percentuais, são esclarecedores. Eu quero saber; você quer, também?



Até a próxima!

Blogs indicados à leitura

Atualizarei, caro leitor, a relação de links aos blogs indicados à leitura, aqui no NaMira. Olhe à direita da página e busque a coluna de blogs recomendados. A renovação dos informes, dentro de uma regularidade, oferece a um blog ou ao site o atrativo maior, a fisgada eficiente. Eu destino grande atenção aos que fazem atualizações diárias ou semanais. Páginas com conteúdo excelente ficam, entretanto, paradas, como se nem dessem bola ao leitor. Fazer o quê? Substitui-las, até que apareçam atualizadas.

A imagem do Google ajuda a explicar

Sugestões aos que não atualizam suas páginas com frequência:

1- Indique no cabeçalho do blog os dias de atualização - O leitor fica satisfeito com a gentileza e retornará no dia indicado.

2- Escreva uma frase esclarecedora -  Eu detesto visitar as páginas de blogueiros muito queridos e que trazem ótimo conteúdo, mas não avistar, por exemplo, algo assim: Estou em férias ou Voltarei dia X ou ainda  Recesso  ou qualquer palavra que traduza o tempo sem postagens novas. Se há um motivo, por que não compartilhá-lo?

3- Anuncie a atualização - Há sempre um modo de divulgar a atualização de uma página blogueira. Ofereço uma dupla infalível: um tweet estimulante ou e-mail aos seguidores contumazes. A notícia logo se espalhará. Um porém crucial: blogueiros famosos e que trazem conteúdo patrocinado pelos jornais ou revistas e empresas nem têm preocupações maiores com a (in)satisfação do leitor, mas quem mantém um bloguinho, assim como o meu ou o seu, não deve tirar uma soneca e esquecer do mundo.

Um blog é  um espaço de conversa e de compartilhamento informativo e, sobretudo, uma área selecionada pelo leitor para estabelecer trocas discursivas inteligentes. Muitas vezes pretendo oferecer links  aos blogs visitados, afinal, o compartilhamento informativo feito pelos blogueiros é abundante, mas não disponho de muito tempo para ir e vir inúmeras vezes às páginas dorminhocas. Na internet, nem duvide, o tempo, a agilidade e conteúdo constroem redes de soluções para tudo!

Alô, blogueiro(a)!- Blog parado e desatualizado é tal qual um comércio com as portas fechadas: o cliente passa 1 ou 2 vezes pela frente, mas a terceira vez exigirá que ele devote extrema apreciação ao produto oferecido, além de exigir uma justificativa, uma nota de esclarecimento e de respeito ao consumidor. Você concorda comigo, leitor? Sou exigente, mas explico os porquês. É racional.

Até a próxima!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Enfermidade & Plano de Saúde e muitas queixas

Um hospital pode recusar o atendimento de usuário de Plano de Saúde? Parece que sim, leitor. Você já viveu a triste experiência? 

Enfermidade súbita - Ontem à noite tivemos que levar a filha  ao hospital; uma queixa com todos os índicios de apendicite (site Mundo  Estranho) não nos deixava escolha. Uma correria. Larguei o computador  e a redação de um tweet sobre a necessidade de critérios informativos com relação ao Plebiscito, lá no meu Pará. Na porta do hospital- Meu Deus! -  um aviso não oferecia escolha ao recém-chegado: apenas atendimento particular! 

Diga lá! - O que você faz, leitor, diante de um filho doente a gemer de dor e uma negativa hospitalar de atendimento ao Plano de Saúde?
(    ) Busca outro hospital mais próximo.
(    ) Reclama, mas submete-se à decisão.
(    ) Vai ao Posto Público de Emergência.
(    ) Vai à delegacia e faz um Boletim de Ocorrência.
(    ) Mesmo desnorteado contata com a administradora do Plano de Saúde.

Imagem do arquivo Google
Com a filha a reclamar de dor não tivemos alternativa, exceto escolher a segunda opção acima. O tempo na hora de entender e combater qualquer enfermidade é fator determinante. Na terapêutica hospitalar? Uma sucessão de procedimentos para debelar a crise: triagem na enfermaria, consulta médica, exames de ressonância magnética e despesas na farmácia. Crise combatida e entendida, felizmente, mas fiquei, caro leitor, com uma vontade danada de ir à Delegacia fazer um BO. Será que tenho amparo legal?

Enfermidades de natureza diversa representam o ganha pão dos hospitais; um Plano de Saúde significa indiscutivelmente ao seu usuário o passaporte de atendimento menos humilhante, se considerarmos a acolhida nos postos públicos, mas diante da urgência de socorro especializado ao enfermo, qualquer pessoa sente a vulnerabilidade, poder e a injustiça que determinam o atendimento hospitalar.

A chave do atendimento imediato - Será que Hipócrates (Cons.Reg. de Medicina de SP) pisca para pessoa na porta de um hospital ou abre os braços em lamento ao que faz do juramento médico? O segurança à entrada do hospital, aqui no Mercês, nem deixa você pensar muito. Subir a rampa de acesso ao atendimento exige, portanto a frase que gira a chave e abre a porta do hospital: É consulta particular!

Acompanhe uma batalha jurídica sobre o tema da negativa do atendimento; o relato é do Correio Forense.

Até a próxima!

domingo, 2 de outubro de 2011

Mais uma do Benett

Tirinha do Benett, na Gazeta do Povo, hoje
Tirinha muito hilária e perspicaz no que diz respeito ao comportamento humano, Benett!

Gostou, também, leitor? Eu adorei!

Até a próxima!

Não estou no Faceboock, leitor!

Aviso geral: não tenho página no Faceboock. Qualquer menção ao nome do blog ou textos assinados como a chancela de Doralice Araújo, por favor, atente, não sou a responsável. Mantenho apenas o NaMiradoLeitor, página que ora você está acompanhando, além da conta com o Twitter. No momento, nada mais.

Homônimos acontecem, também, na internet. Sou professora de redação e resido em Curitiba; não sou artista plástica, nem fotógrafa profissional e nem mesmo psicoterapeuta; saiba reconhecer o meu trabalho com a leitura & escrita veiculado pelos que me acompanham nas redes sociais, caro leitor!

Até a próxima!

O clic do leitor do NaMira


Para agradar a uns e a outros o céu curitibano permanece nublado - Foto: Ricardo Castilho, 2out.2011
 Muita gente em Curitiba gosta de um domingo nublado e frio, mas eu prefiro um dia ensolarado, embora frio. A Natureza, sempre pródiga, atende a uns e entristece a outros. Paciência. Tomara que amanhã, segunda-feira, chegue a minha vez. 

A foto foi uma contribuição, via e-mail, do leitor Renato Castilho. Você, também poderá enviar registros, aí do seu bairro ou cidade brasileira. Não deixe de compartilhar comigo uma legenda. facilitará o entendimento visual fotográfico.

Até a próxima!

Bibliotecas públicas sempre abertas!

Aproveitar para ler os jornais expostos na vitrine da banca é atitude comum - Praça Osório, Curitiba, arq. pessoal
Você costuma encostar nas bancas de revistas e jornais para ler os impressos, ali expostos? Eu frequentemente paro e entro; quando tenho dinheiro disponível, não hesito em comprar, mas na maioria das vezes vou à Biblioteca Pública do Paraná  na segunda-feira para ler as revistas da semana, assim como os jornais do dia, também. É um hábito consolidado pela certeza de que tenho direito a encontrar impressos atualizados nos espaços públicos de leitura.

Recomendo com insistência aos meus alunos: frequentem as bibliotecas públicas! Há verba do  governo, patrocinada pelos impostos, para aquisição de impressos de todos os gêneros. É um direito do cidadão, mas muitos deles nem conhecem a Biblioteca e jamais visitaram um Farol do Saber ( blog Curitiba para não curitibanos), mesmo aquele que fica à disposição, ali no bairro onde residem. Será que a biblioteca da escola ou o acervo doméstico foram ou são suficientes? Seria ótimo conferir em pesquisa bem localizada.

Espaços públicos de leitura disponíveis 24 horas. É sonho?  Biblioteca, Sala de Belas Artes, Curitiba-arq. pessoal
 Aos domingos! - Você costuma frequentar bibliotecas públicas? Eu fico aqui imaginando se elas abrissem aos domingos. Já pensou?

Os administradores públicos, infelizmente parecem que ainda não. Eles não sabem o que deixam de fazer pelo leitor, mas raciocine comigo: será que eles sabem o quanto é preciso de esforço fazer para comprar livros, revistas e jornais? A maioria jamais compra, mas sim ganha como gentileza das editoras ou lê impressos jornalísticos financiados com  o dinheiro público. Será que um dia já cogitaram  o fato de que o leitor, sem a devida condição financeira, poderia ler jornais e revistas nas bibliotecas, aos domingos, também?

Portas abertas, sempre! - Uma experiência mensal mostraria a receptividade e a atenção ao leitor; um esquema de rodízio entre funcionários, pagamento de abono financeiro especial e um apoio de voluntários bem treinados formariam um trio poderoso à viabilidade da ideia, concorda comigo ou considera uma ideia sem pé e nem cabeça?

Até a próxima!
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