sábado, 6 de agosto de 2011

O (des)prestígio aos autores locais

Estou relendo o romance Chove nos campos de Cachoeira, do paraense Dalcídio Jurandir; já estou, também, com a antiga edição de Belém do Grão Pará em casa para reler e fazer as minhas anotações. São livros preciosos que encontrei no acervo da Biblioteca Pública do Paraná, prezado leitor. São, igualmente, marcos literários na ficção paraense, nem sempre destacada nas aulas de língua portuguesa na região. Lamento, mas as expressões locais, tanto aqui como lá ou  nas demais regiões nem sempre prestigiam os autores da terra.

Por que as universidades públicas do Pará não indicam Belém do Grão Pará como leitura obrigatória? arq. pessoal
Recentemente reli Chove sobre minha infância, do paranaense Miguel Sanches Neto. Livro excelente, daqueles que deveriam passar pelas mãos juvenis dos estudantes, não apenas às vésperas dos vestibulares nas universidades públicas. A vida simples tocada no interior das terras do Paraná é relatada em corrente memorialista invejável! Entre o Dalcídio, escritor paraense e o paranaense Miguel nenhuma diferença na pujança ao escrever, exceto quanto às menções locais e o tempo cronológico. Ambos recuperam dados peculiares da história local e traçam liames etnográficos espetaculares.

É fato - A lista das leituras obrigatórias, item constante nos editais dos vestibulares nas universidades públicas, entretanto, não parece fazer justiça ao escritor local. Há muito defendo a questão, meu caro leitor. Quando eu ainda trabalhava em Belém via nos textos do paraense Benedicto Monteiro( Diário do Pará) um apoio espetacular ao hábito de ler. Nossos jovens e muitos adultos não conheciam a obra do alenquerense, que tive a honra de trocar conversa, ainda nos tempos de estudante universitária e professora novata.
Reproducação da capa do livro, via Google


Sinto muito...- Uma lista com livros obrigatórios à leitura nos vestibulares nem deveria existir, é o que penso. Ler e conhecer autores antigos e modernos é uma contigência inadiável, tanto na escola fundamental, quanto nos estudos posteriores. O estudante bem poderia chegar à universidade com um acervo de leituras acumulado ao longo dos seus estudos básicos. Muitos leem apenas pela obrigatoriedade. Ler não é obrigação; é habilidade natural entre os que vivem na sociedade organizada. Professores e pais que leem fazem a diferença no quesito leitura dos filhos e alunos.

O escritor Miguel Sanches Neto está com toda a razão. Sabe por quê? Ele republica no blog a antiga crônica O autor paranaense não passa no vestibular. É uma prova inconteste da reprovação. A crônica foi publicada na Gazeta do Povo em 2003. Quer ver a lista das leituras literárias obrigatórias indicadas ao vestibular UFPR 2012 ? Clique no link a seguir; a aba voltada ao Vestibular 2012 o levará até à lista.

Veja a relação das lista das leituras  do vestibular 2012 da UFPA; ela trouxe uma novidade: incluiu os contos do desconhecido (pelo menos para mim) João Marques de Amaral. Um contraste entre as listas indicadas pelas universidades públicas brasileiras seria uma excelente prova do (des)prestígio ao autores locais. Mostraria se eles continuam sendo reprovados nos vestibulares, tal como bem observa o Miguel, ou se mereceram oportunidades. 

Interaja - Leitores de outros Estados brasileiros poderiam contribuir com informações locais sobre o tema. Aguardarei.

Até a próxima!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Redação do ENEM 2011? Prepare-se comigo!

O leitor está inscrito no ENEM? Conhece alguém preocupado em fazer uma ótima dissertação, sem esquecer do apoio argumentativo, mas que ainda não está seguro para elaborar tal tipo de texto?  

Leitura &Escrita: a dupla de sucesso

Preparei uma série de 10 aulas para pequeno grupo de estudantes, sempre às terças-feiras, das 10 às 12 horas ou das 16 às 18 horas e, também, um horário especial aos sábados, das 15  às 17 horas.

Interessados? Meu contato em Curitiba para informações e reservas de vagas? Enviar e-mail para araujodoralice@hotmail.com e  o nº do meu celular para questões profissionais é (41) 84148553. As aulas terão início nos dias 13 ou 16 de agosto, conforme a escolha do horário acima indicado.

Quanto ao local das aulas, a indicação será oferecida no e-mail em resposta ao contato estabelecido comigo.

Agradeço ao leitor a gentileza do repasse das informações acima.

Até a próxima!

Conhece o Selo Amigo da Bicicleta, leitor?

Eu soube pelo Luís Patrício, do blog Transporte Humano, sobre o Selo Amigo da Bicicleta em Curitiba. Veja, assim, que a ideia  de ampliar a rede de amigos do ciclista na capital paranaense ganha contornos mais amplos. Gostei de saber da novidade. Sabe por quê? Diferente do que eu supunha, o ciclista encontra lugares receptivos e amigos, em Curitiba.


Reprodução obtida do blog  Selo Amigo da Bicicleta 

Sugestão - Repasse a informação aos seus conhecidos, mesmo que você não more aqui; vai lá que um dia vocês resolvem passar uma temporada em Curitiba?

Grande surpresa - Fiz uma leitura vertical do blog Selo Amigo da Bicicleta e encontrei outras novidades interessantes; dê uma olhada aqui no meu destaque:  TRT - 9ª região é amigo da bicicleta.

Até a próxima!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A pintura comovente de Edward Hooper

Amostra de pintura de Edwar Hooper via blog do ilustrador Sérgio Bastos

Linda e comovente pintura, você concorda comigo, leitor? Saiba mais detalhes sobre o artista, aqui em O mundo solitário de Edward Hooper, com o ilustrador Sérgio Bastos.

Até a próxima!

Fila em supermercado; oferta e procura de empregos

Num desses finais de tarde eu estava na fila do supermercado. Conversava com uma senhora, é claro, porque o tempo passava, passava e nada de chegar a minha vez. Trocávamos conversa sobre uma queixa costumeira dos clientes habituais: poucos caixas funcionando na hora de maior movimentação do consumidor.

Filas insuportáveis em supermercados na hora de maior movimentação do consumidor- Ctba, arq. pessoal
 Fiz várias fotos, enquanto conversava; planejei ao final da compra puxar uma conversa franca com o Valdir, o simpático gerente do Supermercado Mercadorama, aqui no bairro Bigorriho, porque ele estava empacotando compras, em declarada atitude de socorro ao movimento incessante do mercado, especialmente no limiar entre a tarde e a noite.

Declarei a minha queixa, mas você sabe o que ele explicou, leitor? Acompanhe: ele disse que oferta de emprego não encontra resposta dos interessados em funções como por exemplo, a de caixa, empacotadores, fiscais e repositores. A prova? Veja a foto da placa requisitando funcionários, logo à entrada principal do supermercado.

Oferta de empregos em supermercado! - Curitiba, Bigorrilho, arq. pessoal

Segundo a análise do gerente, a indústria está levando para as suas frentes os jovens interessados. O motivo? A carga horária semanal; lá, diferente do supermercado, o funcionário encerra a sua jornada semanal de trabalho no sábado. Explica-se, portanto, a falta de  caixas em funcionamento na hora  de maior movimento nos supermercados. 

Uma ideia para refletir - Será que a alternativa de prestação de serviço temporário nos finais de semana ou na jornada vespertina/noturna não atraria interessados? O consumidor não pode ficar sujeito às dificuldades do mercado. Aumente-se o valor do salário ou novas configurações sejam implantadas na prestação de serviço. Pedirei auxílio legal aos entendidos em questões trabalhistas e fenômenos no mercado de prestação de serviços. Voltarei ao assunto, porque sofro com a demora, até então incompreensível, nas filas do supermercado. 

Diga lá! - Se abrir a condição de temporário, leitor, você também imagina que muitos terão interesse? Concorda comigo? Passarei pelos demais supermercados dos arredores para conferir se a conclusão do gerente em destaque acima é procedente. Voltarei ao tema; é de interesse coletivo.

Até a próxima!

Frio, frio, frio...

Está com frio, leitor? Eu estou. Muito. Detalhes da intensidade do frio curitibano?  Mínima de 2ºC e máxima de  13ºC, segundo a previsão do site do Simepar.

Trecho da Rua Júlia Vanderley, no bairro Mercês em dia de sol e muito frio- Curitiba, arq. pessoal
O vento gelado intensifica a sensação de frio é o que notifica a estação do Simepar. Ela atesta valores negativos à temperatura em Curitiba.  Ah... está explicado.  Sabe por quê? É que nem luvas, nem cachecol, meias quentes, casaco fofinho, nem gorrinho na cabeça e nem aquecedor resolvem; ajudam, entretanto, a minorar o desconforto. É preciso, meu caro leitor das regiões quentes, aliar movimentação física, alimentação apropriada e boas condições de abrigo para levar a rotina diária adiante.

Que pena dos mais idosos, dos doentes... - Lamentável é imaginar que nem todos podem sacudir o corpo -  ah...os doentes, os idosos presos à cama ou cadeira de rodas e os que têm impedimentos incalculáveis -; como devem passar frio, sofrer com artrite ou artrose, cãimbra, ui, ui...

Sabe o que fiz? Enfrentei o tempo e caminhei bem acelerado por 30 minutos, porque empreender um giro pelas redondezas desperta o ânimo. Depois? Tomei um café da manhã, ali na padaria, famoso lugar de convergência de caminhantes e fãs de café com leite e pãozinho com manteiga, logo nas primeiras horas da manhã.

Hoje no almoço? Quero um feijão bem fumegante no meu prato.

Até a próxima!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O imperdível 84 Charing Cross Road, leitor!

Um filme em dvd é uma grande pedida para as noites geladas no inverno curitibano. Ontem, por exemplo, depois do jantar, eu e minha filha (muito mais pela minha insistência) assistimos o excelente  84 Charing Cross Road , filme baseado no livro de Helene Hanff. Eu acho o título Nunca te vi, sempre te amei horrível, mas o roteiro e as interpretações de Antony HopkinsAnne Bancroff são convincentes e apaixonantes.

Reprodução via arquivo do Google
Gostei muito do imperdível resumo e complementos reunidos pelo Sandro Fortunato (no Sempre algo a dizer) sobre o encantador filme. Ele junta no texto tudo o que eu gostaria de reunir. Corra à locadora, caro leitor; se já assistiu, será uma satisfação revê-lo. Tenho certeza de que sim.

Eu já conhecia o filme; assisti em VHS pela primeira vez, quando morava, estudava e trabalhava em Campinas. Levei o filme para a sala de aula, depois de assisti-lo em casa.

Aos colegas professores -  Aulas de redação que incluem resumostreino da correspondência e relatos diversos sobre às obras literárias e lugares serão compostos descontraidamente, depois da exibição do filme em sala de aula. Colegas professores de redação, se souberem aproveitar a sugestão, mesmo em época de e-mail e mensagens nas redes sociais, obterão sucesso nas aulas de prática das redações em destaque acima.

Ontem, depois de avistar a minha filha encantada com o roteiro do filme, recordei com saudades da expressão receptiva dos meus alunos ao filme, lá no ano campineiro de 1990; sinal evidente de que ótimos roteiros são atemporais. Você concorda comigo?

Até a próxima!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O humor inteligente do cartunista Benett

Você soube que os apartamentos funcionais reservados aos deputados, lá em Brasília, sofreram grande reforma? Sabe o custo, leitor? R$2,5 milhões. Acompanhe os detalhes na reportagem multimídia da Folha.com

Humor de primeira grandeza, mesmo nos esboços do Benett

Entre a indignação com a notícia cima e o humor do Benett (Ideias que morreram nos garranchos  ) não sei qual provoca em mim a emoção mais intensa.

Sugiro - Faça uma leitura vertical do blog do cartunista em destaque; não é por menos que ele é o meu cartunista preferido, porque articula tudo com humor inteligente.

Até a próxima!

Menção à autoria faz parte da sua rotina, leitor?

Muitos aparecem aqui no blog para captar fotos de estudantes escrevendo, imagens de locais curitibanos, comandos para questões de propostas de texto, fotos de escolas, entre outros apoios visuais; todos são apontadas pelo sistema de busca, viabilizado pelo Google ou outros captadores a mim desconhecidos.

Fico aqui a imaginar se tais captadores mencionam a fonte dessa coleta de informações? É uma pergunta que faço constantemente.

Mencionar a fonte no resumo? É fundamental- Arq. pessoal
Ficaria muito grata se colegas professores de língua portuguesa, assim como os demais colegas de outras áreas, insistissem junto aos seus alunos a questão da menção à autoria.

Nas minhas aulas de redação, sobretudo quando trabalho o modelo Resumo, destaco a menção à fonte como requisito imprescindível à composição de um texto texto. Como resumir algo sem mencionar o fonte que disponibilizou as informações em reportagem, capítulo de livro, da fotografia avistada, daqueles dados infografados, do autor da charge, do veículo de mídia divulgador, a data da publicação, entre outros detalhes que contam a história daquela informação repassada de maneira objetiva?

Crianças e jovens, quando aprendem informações derivadas de atitudes exemplares têm diante de si o melhor. O famoso CtrlC e CtrlV acontecerá com a devida menção; será automático, resultado de aprendizado respeitoso. Quem dera o leitor, seja um desses pais, avós ou professores que estabelece coerência entre o que diz e faz. 

Como agirá um jovem, na hora de redigir um trabalho de pesquisa de qualquer nível escolar, que  não foi advertido, desde as primeiras séries, a mencionar a fonte das informações? Você já pensou no caso, leitor? O mau costume vai até à redação da monografia e alcança muitas vezes dissertações de mestrado e teses de doutorado. Lamentável. 

Até a próxima!

Curitiba parece não ser amiga do ciclista


O estudante vê no corrimão da BPP um apoio à segurança da sua bike- Curitiba, arq. pessoal
 
Sabe aquele ditado" Quem não tem cão, caça com gato"? Pois veja nas fotos em destaque o que estão fazendo os ciclistas, usuários da Biblioteca Pública do Paraná. O corrimão dos dois lados da entrada é o apoio para deixar as bikes protegidas, uma vez que inexiste estacionamento público estabelecido em área central de Curitiba. O deslocamento da função do corrimão encontrou um parceiro na improvisação da solução ao grave problema enfrentado pelo ciclista.

Falta ou não um estacionamento público no centro de Curitiba? Arq. pessoal


As fotos foram feitas na semana passada, quando estive na Biblioteca. Eu, também, se não fosse medrosa para enfrentrar o trânsito, averso a ciclistas nas ruas, deixaria a minha bicicleta estacionada ali no corrimão, mas tenho medo de sair de casa e transitar pelas ruas montada em uma bike

Eu adoraria poder fazer um percurso entre o bairro Mercês  e o Centro, mas qual, não há condição. A insegurança ao ciclista é grande. Fico apavorada com as condições  desestimulantes: desatenção dos motoristas, trânsito nervoso, ciclistas desatentos, ausência de estacionamento são alguns dos embaraços.

Há quem pense, entretanto, de que a nossa Curitiba é "amiga da bicicleta"; talvez pela existência de ciclovias em algumas áreas, mas quem circula pela cidade, vive nos bairros centrais ou periféricos sabe que a amizade do poder público não é assim tão meiga, ao contrário. Faz apenas fita. Detalhes aqui, no Jornale

Estacionamntos públicos? -  O leitor ciclista bem poderia deixar no NaMiradoLeitor um depoimento da saga que enfrenta - ou não! - para acomodar com segurança a sua bicicleta. Indicar o nome da cidade brasileira na qual reside, trabalha, estuda ou passa  as férias seria um incentivo às demais, que negligenciam ou atentam à necessidade de estacionamentos públicos para as bicicletas, assim como o respeito ao ciclista.

Quer ler, ver e ouvir mais sobre o tema?

>   Lá tem lugar pra deixar a bike? (Bicicleteiros.com)

Os estacionamentos de bicicletas em Curitiba(Pedaleiro)

>  Estacionamento para bicicletas em Curitiba parece piada ( Vá de Bike)

>  O que Curitiba pode fazer pelos ciclistas ( Gazeta do Povo)

Até a próxima!

A bela manhã curitibana


Céu curitibano tão azul; nem pareceque estamos no inverno- Rua Fernando Simas, Mercês - arq. pessoal
Hoje, meu caro leitor, é um desses dias em que vale a pena desembarcar em Curitiba e apreciar o belo dia ensolarado, com céu azul e a temperatura bem sulista, assim, com a mínima de 10ºC. Para quem é migrante é um espetáculo sensorial incomum, pode acreditar! Dias de inverno são no imaginário comum sempre cinzas e tristes aos olhos que chegam iluminados pelas regiões quentes, tal como a minha Amazônia, mas  eles são, antes de tudo, essencialmente contrastantes. Aos que estão no usufruto de passeio nada a perder, nadinha. A temperatura faz a grande diferença.

Dê uma olhada na foto que eu fiz, enquanto saí para caminhar um pouco pelas redondezas de casa. Gostou?

Até a próxima!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meu solilóquio blogueiro

Estive olhando a lista de seguidores do NaMiradoLeitor; dos 114 apenas uma parcela mínima é de Curitiba, portanto o que eu escrevo aqui deve ser para um leitor que não  reside, nem conhece a cidade ou dispõe de referências alardeadas pela farta propaganda. Justifico, assim, a frequente menção aos assuntos locais, assim como as que encaminho à rotina amazônica ou ainda à lida com as questões educacionais e crítica às negligências do poder público.

Fico surpresa, entretanto, com a receptividade expressa pela visualização de postagens voltadas, por exemplo, ao preparo de qualquer gostosura. Foram 806 cliques até hoje em Um delicioso creme de milho verde (NaMiradoLeitor, 14/7/2011). Será que escolhi a profissão errada? Devo escrever livros de receitas? Trabalhar temas culinários? Largar as aulas de redação?

A pausa para o café é acompanhada de reflexão contínua.-arq.pessoal
São inúmeras perguntas que faço nas postagens, especialmente sobre questões que afligem à rotina do cidadão, mas quase sem resposta alguma daí do seu lado, leitor? Quer que eu não pergunte mais nada? Saiba, entretanto, de um detalhe: as interpelações no interior de um texto são estratégias à interação com o interlocutor. Aqui não têm funcionado.

Será que blogs, tais como o NaMiradoLeitor, averso às frivolidades, estão fadados a se transformarem em espaços de solilóquio? Meus colegas blogueiros poderiam ajudar a responder, afinal, devem viver quadro semelhante, mas será que até os blogueiros optam pelo silêncio, especialmente quando consultados aqui? Bem...vou parar um pouquinho de escrever e tomar um café. Planejei sair para caminhar, mas com a chuva intermitente que cai sobre Curitiba é um plano impossível.

Até a próxima!

domingo, 31 de julho de 2011

Um prêmio à reportagem de Antônio Gois & Pedro Soares, na FSP

A reportagem Miséria persiste em 30 das 200 cidades com PIB mais alto (Antônio Gois e Pedro Soares, Folha.com, hoje) é um desses textos que desperta dupla emoção. A primeira, pela alegria de avistar um texto bem escrito, apurado e satisfatório sob o ponto de vista da composição (tema pertinente, imagens, infografia, depoimentos). A segunda, porque desperta a indignação quando se avista a contradição que o texto consegue traduzir, aos tirar a capa de obscuridade dos números. Excelente jornalismo; ele presta um serviço ao leitor. Merece  muitos aplausos. Um texto assim até merece que eu institua um prêmio. 

O jornalistaAntônio Gois, em arquivo da Folha.com


Pontos obscuros? Não quero! - Veja, portanto, leitor o quanto nos enganamos com as aparências dos números, das estatísticas e, principalmente, com o discurso populista compartilhado pelas autoridades. É preciso destrinchar as informação oficiais, porque elas sempre fazem um jeito de mascarar algum ponto. Reportagens investigativas precisam ousar, tal como exemplificaram os profissionais em destaque acima. A edição de domingo da Folha já valeu pela objetiva reportagem.

Passe adiante, sempre ! - Compartilhe textos bem escritos e de interesse coletivo com os seus amigos, leitor. Faça como a Bê Neviani; foi ela que me deu um "toque", ao enviar o link acima, porque hoje excepcionalmente acordei mais tarde.

O Twitter continua fazendo uma festa entre os que seguram uma conta. Leitores atentos são seguidores das notícias veiculadas pelo jornalismo recomendável. Quando um lê algo interessante, logo passa adiante aos demais. É como uma onda disseminadora. Gosto, especialmente quando ressaltam os temas de interesse  coletivo. Você, também? Tomara que sim.

O jornalista Pedro Soares, em arquivo da Folha.com


Que tal? - Instituo, a partir de hoje, o Prêmio NaMiradoLeitor.


Merecerão o destaque todos os textos bem escritos e de interesse coletivo. Pensarei em categorias, oportunamente. O de hoje? É para a reportagem destacada acima.

Até a próxima!

Regras da Escrita Acadêmica

                       Monografia: s.f. Dissertação acerca de um ponto particular de uma ciência, arte, etc.
(Bueno, Silveira- Minidicionário da  Língua Portuguesa)

Hoje, durante o almoço, passei boa parte do tempo trocando conversa sobre a redação de uma monografia. Você já viveu a experiência de escrever um texto acadêmico, leitor?  Eu entendo de escrita, inclusive da caracterizada como acadêmica; sei como intermediar a redação monográfica, assim como bem avaliá-la em correção articulada aos objetivos estabelecidos, antes que o universitário entregue o texto final ao seu orientador de estudos.

Redação Acadêmica?Contate comigo- arq.pessoal


Caso o leitor necessite de orientação quanto à redação, enquanto esquematiza o seu projeto monográfico ou uma revisão geral no texto, a ser entregue à banca, por gentileza, não hesite em contatar comigo. Faço atendimento em Curitiba, mas poderei auxiliar via online, também. Há um custo, evidentemente, afinal sou profissional na área.

Atenção! - Um esclarecimento importante: faço orientação quanto à escrita; não escrevo no lugar do universitário, sob qualquer hipótese.

Contatos sobre a minha prestação de serviço devem ser feitos via e-mail: araujodoralice@hotmail.com

Até a próxima!

Negligências públicas & desfrute dos políticos brasileiros

A indiferença e o descaso das autoridades públicas para com os problemas sociais formam uma espécie de detonador à aversão que mantenho, especialmente com a reeleição em todas as instâncias de mandatos. Alguns candidados, quando eleitos, tomam a política como uma carreira; são profissionais, pagos regiamente pelos cofres públicos. Uma tristeza. Por um pagam todos e a minha aversão aos políticos profissionais aumenta velozmente. Veja alguns exemplos traçados pela indiferença da secretaria de serviços urbanos, das prefeituras municipais, dos governos estaduais e do governo federal.
Um esgoto assim na Praia do Farol incentiva o banho público? Mosqueiro, Pará- arq. pessoal

No Pará  - No ano passado, quando estive na Ilha do Mosqueiro, não pude deixar de fotografar um exemplo histórico de negligência com o saneamento na aprazível ilha paraense. Examine a foto, leitor.

Deixar que o esgoto desague em plena Praia do Farol é um indicativo da indiferença para com a saúde em geral. O que faz o cidadão diante dessa negligência? Os danos ao ambiente e o arrefecer ao lazer público na praia são dois motivos suficientes para não reeleger administradores públicos que ignoram o amanhã saudável para todos. Quem é o administrador da ilha, meus conterrâneos paraenses? O que declara o atual governador do Pará? O que fazem os "amigos do Mosqueiro"?

Ainda bem que o Emanuel Leite, editor do Santarém em Conexão, também está preocupado com a questão dos esgotos que desaguam na bela Alter do Chão, lá em Santarém(PA). Confira, meu caro leitor.

Interaja e noticie - Você conhece outra negligência com o tema do saneamento, leitor? Aponte. Muitas vezes o problema persiste porque o cidadão faz vista grossa, ignora; deixar que os administradores decidam resolver é ingenuidade inadmissível. Políticos desfrutam, sob o aval dos cofres públicos, de um conforto inimaginável. Alguns jornais vão adiante e escancaram os favorecimentos que eles providenciam para si. Encontrarei um link da Gazeta do Povo, que informa o quanto os vereadores curitibanos gostam de manter a política da boa vizinhança. Providenciaram a "arrumação" das ruas que abrigam as suas residências. Eu ri demais ao ler as justificativas apresentadas. Aguarde a inclusão do link

Ilustração do arquivo do Google

A boa vida em Brasília - Olhe só a boa notícia para a vida dos deputados federais, lá em Brasília. Os apartamentos funcionais foram reformados. Leia, veja e ouça (Folha.com)

Diga lá - O que fazem os deputados federais que representam o Pará, lá em Brasília? O que fazem os deputados que você elegeu, caro leitor? Foram eleitos pelas mesmas  pessoas que sofrem não apenas pelas negligências com o saneamento público, mas também com a insensibilidade para questões prioritárias no Estado. Entende o leitor  por que não admito a reeleição? Um mandato político é uma oportunidade para desfrutar do bem-bom patrocinado pelos cofres públicos. Quem não souber trabalhar pelas causas públicas que vá procurar ganho fácil em outro lugar.

O (e)leitor brasileiro não poderá mais ficar indiferente ao ilimitado número de contradições políticas; concorda comigo? Tomar uma atitude diante desse rol de benefícios, regulados pela legislação que favorece fraternalmente à carreira política é imprescindível. Fazer com que os problemas de saneamento público venham ao público é um começo, leitor. 

Até a próxima!
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