Um esgoto assim na Praia do Farol incentiva o banho público? Mosqueiro, Pará- arq. pessoal |
No Pará - No ano passado, quando estive na Ilha do Mosqueiro, não pude deixar de fotografar um exemplo histórico de negligência com o saneamento na aprazível ilha paraense. Examine a foto, leitor.
Deixar que o esgoto desague em plena Praia do Farol é um indicativo da indiferença para com a saúde em geral. O que faz o cidadão diante dessa negligência? Os danos ao ambiente e o arrefecer ao lazer público na praia são dois motivos suficientes para não reeleger administradores públicos que ignoram o amanhã saudável para todos. Quem é o administrador da ilha, meus conterrâneos paraenses? O que declara o atual governador do Pará? O que fazem os "amigos do Mosqueiro"?
Ainda bem que o Emanuel Leite, editor do Santarém em Conexão, também está preocupado com a questão dos esgotos que desaguam na bela Alter do Chão, lá em Santarém(PA). Confira, meu caro leitor.
Interaja e noticie - Você conhece outra negligência com o tema do saneamento, leitor? Aponte. Muitas vezes o problema persiste porque o cidadão faz vista grossa, ignora; deixar que os administradores decidam resolver é ingenuidade inadmissível. Políticos desfrutam, sob o aval dos cofres públicos, de um conforto inimaginável. Alguns jornais vão adiante e escancaram os favorecimentos que eles providenciam para si. Encontrarei um link da Gazeta do Povo, que informa o quanto os vereadores curitibanos gostam de manter a política da boa vizinhança. Providenciaram a "arrumação" das ruas que abrigam as suas residências. Eu ri demais ao ler as justificativas apresentadas. Aguarde a inclusão do link.
Ilustração do arquivo do Google |
A boa vida em Brasília - Olhe só a boa notícia para a vida dos deputados federais, lá em Brasília. Os apartamentos funcionais foram reformados. Leia, veja e ouça (Folha.com)
Diga lá - O que fazem os deputados federais que representam o Pará, lá em Brasília? O que fazem os deputados que você elegeu, caro leitor? Foram eleitos pelas mesmas pessoas que sofrem não apenas pelas negligências com o saneamento público, mas também com a insensibilidade para questões prioritárias no Estado. Entende o leitor por que não admito a reeleição? Um mandato político é uma oportunidade para desfrutar do bem-bom patrocinado pelos cofres públicos. Quem não souber trabalhar pelas causas públicas que vá procurar ganho fácil em outro lugar.
O (e)leitor brasileiro não poderá mais ficar indiferente ao ilimitado número de contradições políticas; concorda comigo? Tomar uma atitude diante desse rol de benefícios, regulados pela legislação que favorece fraternalmente à carreira política é imprescindível. Fazer com que os problemas de saneamento público venham ao público é um começo, leitor.
Até a próxima!
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