sábado, 26 de junho de 2010

Ainda lidamos com a Esperança...

Ontem, após o jogo de futebol entre lusitanos e brasileitos, vi no Twitter vários comentários de estudantes, mas dois deles prenderam a minha atenção, até porque são de seguidores deste Na Mira. Eles oferecem o combustível à postagem de hoje ilustrada pelo bonito trabalho da Priscila de Paula.


                "Eu quero minha aula de volta. #Bra x #Por "


                                 "Nossa...não terá aula segunda...de novo...por causa do jogo... ^^ "


O Giovane  e a Marcela parecem insatisfeitos com a desarrumação do calendário escolar diante dos dias de jogos. Minoria reflexiva.


A queixa é sempre pequena; a maioria pula com a folga, mas após longos períodos de greve dos professores ou alterações no calendário escolar, em razão, por exemplo, da Copa, o riso oferece espaço à chateação, prejuízos aos dias letivos e à rotina de todos. Contradições presentes.

A internet guarda memórias do aligeiramento das atividades e, sobretudo, das tentativas de cumprimento da carga horária semestral para justificar esses hiatos no interior da escola. Veja  aqui algumas reflexões sobre o tema. Questões de escanteio para a maioria.

A qualidade presente nas tentativas de justificar os dias parados, em razão dos jogos é costumeiramente regida pela pressa e camaradagem entre os envolvidos. Apontam o valor atribuido às atividades didáticas e estudantis, mas poucos parecem ajuizar com clareza acerca dessa questão de dever e de direito. Algum comentário sobre o assunto? Dias letivos e conteúdo subtraído na escola básica e universidades públicas são do seu interesse? Apareça!

Até a próxima!

A Oi é de amargar..

Hoje passei a tarde fora de casa e do bairro onde resido. Um passeio pelo Jardim Ambiental e arredores fez a sexta-feira mais parecer um sábado ou domingo festivo e ensolarado, mas na volta para casa encontrei uma fatura da Oi e perdi o bom-humor, uma vez que uma cobrança indevida chegou para atazanar a minha paciência.


Você já enfrentou algo assim? Por favor, prezado leitor, conte a sua história. É um   desrespeito ao consumidor o que certas empresas fazem. Cancelei o Plano PluriUso (fone fixo, celular e banda larga) em março. Não era mais para receber qualquer cobrança relativa à conexão com a internet ou telefonia celular, uma vez que foram cancelados, mas "o sistema" , segundo o atendente, não registrou o cancelamento e, eu com isso, hein?

Sem alternativa - Na segunda-feira, apesar de ter acionado imediatamente o número oferecido para reclamações, irei novamente ao PROCON-PR denunciar o desrespeito dessa empresa que ainda tem a coragem de propagandear assim: " (...) A Brasil Telecom agora é Oi. E você, que já era cliente, só tem a ganhar.." - No meu caso a mudança só trouxe chateação.

Avaliação às avessas - O pior é que ao final de qualquer ligação o usuário é convidado a avaliar o atendimento oferecido pelo atendente, mas por que não pode avaliar a empresa?

Por essas e outras situações que decidi manter apenas  o celular pré-pago, sem conta, mesmo com as mil vantagens oferecidas pela operadoras. Quero liberdade e o controle nas minhas mãos. Adotei a internet móvel e apesar dos pesares a Claro tem sido, até agora, bem melhor que a Brasil Telecom travestida  de Oi.

Até a próxima!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os Copatriotas em Curitiba



Diga lá!! -  Hoje a maioria dos brasileiros fixará os olhos na tela da tevê para assistir o embate futebolístico entre Brasil e Portugal. O encontro está marcado.  Até quem eu acreditava longe da visão dos jogos está com os olhos cravados na tela.

A vida nacional - Nas escolas e nos diversos ambientes de trabalho, em plena sexta-feira, tudo vai parar na hora do jogo. Há uma rendição voluntária ao olhar a bola rolando entre os pés dos jogadores, afinal, este é o país do futebol, segundo o senso comum.



Não deixe de olhar - Para centrar a conversa no tema reuni  algumas imagens feitas durante a semana, uma vez que não perco as oportunidades para mostrar ao leitor um pouco do que avisto pela capital paranaense. Quer observar melhor as fotos? Clique duas vezes em cima do registro escolhido.

O primeiro clique mostra a visão de alegre copatriotismo captada, ali na Av. Padre Anchieta, no coração do bairro do Bigorrilho. Bandeiras de vários países tremulavam nas janelas dos apartamentos , sob o vento curitibano, enquanto o segundo registro exibe janelas enfeitadas com balões (bexigas) que trazem as cores da bandeira nacional; foi feita aqui na vizinhança, no bairro Mercês.


Irresistível - Não há quem resista ao apelo copatriota; eu mesma ontem, depois do pedido filial, comprei uma vuvuzela desse vendedor que aparece todos os dias ali, na esquina da Av. Padre Agostinho, nas imediações da Praça da Ucrânia.

Petiscos e gostosuras em frente da tela - Fiquei aqui imaginando... um jeito de  torcer copatrioticamente seria certamente petiscando uns bolinhos de bacalhau (veja receita e créditos da imagem dos bolinhos no lusitano O que fazer pró jantar?? ) ou almoçando algo memorável, enquanto a bola rolasse no campo.


O delicioso  Sopa de Letrinhas , da muito querida Roberta Malta  entrou no clima; se você tiver outra dica bem gostosa, bem fácil de fazer por favor, compartilhe conosco a indicação.

Voltarei mais tarde...

Até a próxima!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lembranças estudantis

Hoje, nem  sei o porquê, acordei com vontade de lembrar das boas influências dos professores nas minhas atividades de professora de redação. Talvez... porque ontem atendi a um número considerável de alunos interessados no aprimoramento do texto dissertativo. Muito bom. A procura e a oportunidade da prestação do serviço deixam esta professora bem satisfeita. É o trabalho chamando e permitindo a troca satisfatória de intenções. Todos saíram da sala com tarefas de escrita e contam com o meu acompanhamento via internet, ao lado da ajuda interativa nas aulas presenciais.

Lembranças de estudante - Não há, entretanto, relevâncias na minha memória de estudante do ensino médio, exceto a forjada pela figura do professor José Arthur Bogéa, que trabalhou com a minha turma, no curso de magistério que funcionava no Instituto Estadual de Educação Deodoro de Mendonça, lá no Pará.

Todo o mérito da boa direção didática, no entanto, vai para as inesquecíveis professoras Aurélia Camargo, Celina Tobias, Noêmia Leitão e Tomásia Fernandes, saudosas mestras do antigo curso primário, hoje equivalente ao ensino fundamental. Foi com elas que aprendi a gostar de “concatenar as ideias na redação”. Boa base, prezado leitor.

Na graduação em Letras encontrei exigentes examinadores do texto, embora nunca tenha deles recebido lições de escrita, exceto do professor Meirevaldo Paiva, participante ativo da página cultural de um jornal paraense e sempre lembrado com saudade e carinho pelos seus ex- alunos.

Mais tarde, na pós-graduação, visualizei a  reflexiva e abundante escrita oferecida em livros e nas aulas dos professores Rubem Alves, Ezequiel Teodoro dos Santos, Wanderley GeraldiDermeval Saviani, mas foram, sem dúvida alguma, os livros de variada autoria e gêneros encontrados nas bibliotecas públicas que visitei e emprestei farto material, as colunas assinadas nos jornais e a troca familiar intensa de leitura que ajudaram a moldar o meu prazer pela escrita.

O professor escreve, também - É preciso dar o exemplo do que se teoriza; meus alunos têm a prova diária de que escrever é uma sequência de ações decorrentes da atitude de ler e estabelecer propósitos comunicativos. A teoria ajuda, mas sem a prática nenhuma lição vai adiante. O blog e ações interativas de escrita com os jornais e revistas são provas do que penso e ofereço aos meus alunos. Professor de redação precisa escrever, caso contrário acontecerá uma enorme contradição, concorda comigo, leitor?

Perguntas  básicas - Você consegue recordar com nitidez de algum professor ou professora de redação? Será que pode descrevê-lo(a) aqui? Quais as habituais atitudes que tomava diante do propósito de ajudar aos alunos diante da folha em branco? Ainda  recorda do nome desse professor(a)?

Sugestão: não deixe de clicar nos links indicados acima; eles abrem informes sobre as minhas lembranças estudantis e referendam o tema da postagem de hoje.

Gostou do bolinho, feito com massa americana, em destaque na foto? Foi obra e graça gentil do Marcelo Katsuki, em "Dê um bolo no dia do profe!",  no blog que ele mantém na Folha. Vai demorar um pouco para abrir a postagem indicada, uma vez que a página é carregada de gostosuras, mas mantenha a paciência e valerá o tempo dispendido.
Até a próxima!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sol, chuva, alegria e lágrimas

A onda de chuva que castiga boa parte do nordeste brasileiro diminui o meu riso, aliás, bem contido com essa friagem dos últimos dias. Em Curitiba estamos com a mínima de 8ºC e máxima de 15ºC , segundo o Simepar. Com o inverno oficialmente iniciado ontem, dia 21 de junho, ahhhh... o frio aumentará com certeza. Ui...

O  meu desejo  - O que eu gostaria hoje, prezado leitor, era poder colocar uma roupa bem fresquinha, tirar os sapatos, largar o cachecol e a roupa de lã e ir lá na Ponta do Cururu, em Santarém(PA) - e ficar de bubuia na água morninha dessa praia amazônica. Hum...

Aproveitaria com certeza um pouco do calor nortista e a beleza da paisagem compartilhada pelo fotógrafo Ronaldo Ferreira, via o blog da Franssinete Florenzano. Seria tão bom, mas agora é apenas um desejo expresso.

O trabalho aquece o sonho-  A terça- feira de trabalho com alunos começa logo mais à tarde e prossegue até altas horas da noite. Em julho, quem sabe eu possa sair alguns dias de Curitiba e desfrutar das oportunidades da liberdade para ir e vir em território nacional? Um pouco de férias não faz mal a ninguém, concorda comigo?

Chuva e lágrimas - Você viu as imagens de destruição em Alagoas e Pernambuco? Acompanhe aqui o texto do Nassif  e clique depois no Tudo na Hora.  Ô chuvarada medonha! Fazer o quê diante dessa tragédia que arrasta a moradia, leva os móveis e os sonhos de gente que dá um duro danado para ajeitar a vida, ainda cercada de limitações de toda ordem. Uma tristeza.

Tenho certeza de a solidariedade dos  alagoanos e pernambucanos, unida à mobilização imediata dos estados vizinhos, chegará aos que são vítimas da chuva, mas penso que se cada um de nós ficar bem atento ao que é feito para ajudá-las já estaremos agindo e saindo da insensibilidade.

Conte aqui - Como é que está o tempo ai na sua cidade, prezado leitor? Fiz uma foto , ali do meu jardinzinho para você avistar como estamos aqui no bairro Mercês, em Curitiba. A Torre Panorâmica está assim, rodeada de nuvens escuras.

A chuva, o sol, o frio ou o calor têm interferido na rotina de Vilhena, São Paulo, Belém, Cornélio Procópio, Ponta Grossa, Londrina, Rio de Janeiro, Leme e outras cidades onde moram os leitores que seguem o Na Mira? A palavra é sua. O que tem observado?

Compartilhe notícias comigo; nos pequenos intervalos voltarei aqui para liberar eventuais comentários.

Até a próxima!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Qualifique a sua dissertação, vestibulando

O que eu temia já está acontecendo. A Universidade Federal do Paraná, aos poucos, cede ao convite de sereia do MEC e vai aderindo ao Exame Nacional do Ensino Médio como forma de selecionar os seus novos universitários. Há quem goste da ideia, mas ainda aprecio a autonomia institucional, sem ingerências da mão do governo federal na rotina acadêmica presente nesta ou outra região do país, mas as verbas e a natural anuência aos ditames do ministério não poderão ser inobservados. Será assim e ponto final, mesmo diante das contradições na esfera prática. Ai, ai, ai..

Não tenho dúvida -  ainda mais depois de ler a reportagem " UFPR usará Sisu em 10% das vagas", da  jornalista Marcela Campos (GP, 19 jun 2010) - de que será cada vez mais determinante que você, residente não apenas aqui no Paraná, mas no Brasil afora, qualifique a sua dissertação, uma vez que é o modelo eleito pelos elaboradores da prova do ENEM. Não deixe de clicar no link.


Meta estudantil - Qualificar a elaboração da dissertação deve ser um propósito escolar, afinal, expressar o pensamento através da escrita bem concatenada é uma obrigação estudantil e um pressuposto nos exames de seleção, tal como o vestibular ou na prova nacional implantada pelo ENEM e já adotada integral ou parcialmente em universidades públicas. Não vacile.

Fique de olho nas informações - O domínio do tema é ponto de destaque no texto dissertativo. Quem está “por fora” das temáticas que pipocam na vida em comunidade deixa escapar oportunidades preciosas de arregimentação dissertativa.  Listar temas e buscar apoio informativo para eles é atitude previdente. Vá por mim.

"Você precisa ler mais..." -Têm razão os pais e os colegas professores quando incentivam a leitura dos impressos, tais como os jornais e as revistas de grande circulação, além do acompanhamento dos telejornais e documentários centrados em temas específicos. A leitura farta e diversificada é o alimento da escrita. Não duvide.

Recomendo - Incentivo aos meus alunos a leitura diária das manchetes do dia nos jornais e  aos que frequentam a internet o @blogdojosias oferece um cardápio nacional bem variado. Não deixe de examiná-lo, mas adentre ao noticiário integralmente para melhor entender. Nas imagens que ilustram a postagem de hoje uma dupla de alunas malha bastante com a redação; dê uma olhada bem atenta e veja que um caderno do jornal está ali, amparando a redação. Siga o exemplo.

É fundamental - O cardápio dissertativo reúne indiscutivelmente o excelente domínio do tema, exposição clara da sua explanação em um parágrafo introdutório, desenvolvimento enriquecido com as táticas eficazes da argumentação e uma conclusão que não apresenta contradição com a reflexão presente na introdução. Articular essas três partes desse tipo de texto ao uso dos recursos textuais é fundamental. Anote.

Declaração de vestibas- Já puxei conversa, via Twitter com alguns vestibulandos, participantes das provas de redação dos vestibulares realizados durante o último final de semana; vamos ver se eles topam interagir conosco. Aguarde postagem complementar.

Até a próxima!

domingo, 20 de junho de 2010

Com os olhos na tela

Não vou parar tudo hoje para assistir o segundo jogo da Seleção do Brasil na Copa, mas ficarei alegre com a disposição dos que transformarem  o domingo em agradável reunião familiar - ou de  amigos ou ainda de passantes, tal e qual fizeram os curitibanos na foto abaixo em destaque.

Para você, leitor - Na última quinta feira, enquanto desci no intervalo da minha jornada de aulas para tomar um  café espresso, fiz alguns registros com a máquina digital. Eles são para você articular sentidos e impressões aqui neste Na Mira.

Clique duas vezes em cima da segunda foto e observe a dupla sentada no banco. As exceções fazem parte da vida, não é mesmo? Não reclamo nem critico quem fica seduzido pela bola rolando no campo do telão. Penso que a maioria e a minoria são reveladoras de aspectos a refletir, sempre, em todos os campos da vida.

Vamos comer o quê? - Hoje nem sei ainda o que irei almoçar. A Barbara, nossa conhecida blogueira  do Menina Prendada, comentou que a família Horn vai encarar alegremente uma Feijoada. Inveja. Eu gosto muito de camarão; se no Ponto Kilo Grill  o cardápio servir  hoje porções de Camarão no Bafo eu vou encarar. Adoro. A Franssinete Florenzano vai reunir a família com as gostosuras da época junina. Outra inveja,oh!!

Você ficará em sua casa? Eu gosto de variar o lugar para almoçar aos domingos, mas hoje estou oscilando em sair aqui do bairro...; além disso peguei dois dvds para rever. Minhas intenções com a telinha caseira são outras; quero anotar as referências gastronômicas presentes em O Estômago e em  Tomates Verdes Fritos, uma dupla de filmes imperdíveis. Aliar o humor e as menções gastrônomicas ao prestígio de um trabalho cinematográfico bem feito é comigo. Oportunamente comentarei com você as minhas observações e cruzamentos desses dados.

Lembrete de domingo - Observe a troca das indicações aos blogs em destaque, ali no canto inferior direito da página. Farei aos poucos; até à noite os blogueiros que acompanharemos serão outros. Que tal participar e interagir com eles?

Desfrute de um ótimo domingo, prezado leitor; amanhã eu voltarei com algumas dicas aos que desejam aprimorar a redação.

Até a próxima!
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