sábado, 9 de abril de 2011

As 4 estações em Curitiba & Internautas atentos

Hoje, quando fui levar a minha filha até ao portão, lá pelas 6h40, havia neblina intensa nos arredores de casa; a carga horária dos cursos técnicos prevê aulas aos sábados de manhã.

Lá pelas 8horas - Mais tarde, logo após o meu café e acesso ao notebook, dei uma olhada no tempo e percebi que a manhã oferecia indícios de ser ensolarada. A postagem anterior é retrato do tempo anunciado. Até desejei um passeio de bicicleta, mas...

No limiar da manhã - Um pouco depois do almoço o vento frio circulando pela casa foi o motivo da minha troca de roupa; passei da bermuda ao moleton e calça comprida, sem esquecer das meias quentinhas. Troquei, também, a sandália pelo tênis e, logo fui preparar um café com leite para esquentar um pouquinho.

Nuvens escuras e vento frio em Curitiba, arquivo pessoal
No meio da tarde as nuvens cinzas tomaram conta do céu curitibano e, de repente, tudo ficou bem escuro; precisei acender a lâmpada, pois não conseguia ver nada com nitidez na tela do notebook. Foi aí, exatamente aí, que um temporal de granizo tomou conta dos arredores. Aqui no bairro Mercês foi assim, embora alguns amigos residentes em áreas distintas da cidade não tenham vivido a experiência com os verdadeiros "granitos" que caiam do céu curitibano.

Uma impotência para registrar - Fiquei num pé e noutro. Sabe por quê? A carga das pilhas da minha máquina acabou exatamente na hora em que fui clicar no tapetão de granizo, portanto, não tinha como fazer a foto desejada. Supliquei, implorei e tuittei em clamor aos 4 cantos de Curitiba, mas não apareceu um registro amigo para testemunhar o que meus olhos viam. Busquei ajuda na Gazeta do Povo para unir imagens às palavras, mas somente às 17h28 as imagens do temporal foram acopladas ao texto. Ainda bem; os registros dos colaboradores atentos dizem mais do que as palavras, certamente. 

Agora? O céu está cinza e a chuva continua, além da temperatura baixa, especialmente para uma friorenta assumida. Mínima de 11ºC, segundo o Simepar.

Mais tarde? A Natureza dirá; descreverei amanhã ou se oportuno apontarei em twets, caro leitor.

Até a próxima!

Mobilidade urbana com pedal

sábado está ensolarado; ótimo para pegar a bicicleta e sair pedalando, mas estou bastante enferrujada..., meu caro leitor. A culpa? Vem do medo de enfrentar as ruas aqui do bairro Mercês, uma vez que são muitos os perigos e inexiste um trecho de ciclovia para fazer conexão, por exemplo, com o Parque Barigüi, área pública mais próxima, espaçosa e favorável aos passeios, tanto de bike, quanto de caminhadas. Sou medrosa, ou melhor, fiquei assim, porque já levei duas trombadas com veículo motorizado, além dos inúmeros sustos no trânsito, portanto, cheia de temores quando invento de passear de bicicleta.

Reforço às avessas - Mais temerosa e indignada fiquei quando li ontem a decisão da justiça  gaúcha na Folha.com; soltar o motorista que vitimou ciclistas em Porto Alegre pareceu uma deliberação inadmissível e injusta. Você pensa diferente, leitor? Não foi um acidente, bem explica o blog Pé de Vela, mas a justiça gaúcha discordou. Lamentável arbítrio; espero que envolva um recurso, caso contrário meus temores de sair pedalando continuarão.

Ir à escola de bicicleta? Impossível; falta segurança ao ciclista - Jardim Ambiental, em Curitiba, Arquivo pessoal



Mobilidade urbana - Eu gostaria de sair da categoria dos que pegam a bicicleta apenas para passear, tal como ilustra acima a foto familiar. Defendo com entusiasmo a mobilidade urbana com bicicleta, mas sei que não há estrutura suficiente para adotá-la, mesmo aqui em Curitiba.  A dica do Eliel Cezar é precisa: Não há expansão de ciclovias  e inexistem estacionamentos, além de uma cultura no trânsito que não vê o ciclista com bons olhos. A minha filha, estudante no ensino médio, sente vontade de pegar a bicicleta e ir à UTFPR, ali no campus da Sete de Setembro, mas eu a desencorajo. Enfrentar o trânsito no centro da cidade para chegar à escola é um perigo e um desassossego materno. Proibi. O leitor, se tiver filhos adolescentes, entenderá a proibição. 

Apoio - Qualquer dia desses vou solicitar a assessoria de um acompanhante tarimbado em pedaladas, porque a bicicleta aqui em casa está enferrujando, ali na lavanderia. Se eu pudesse superar o medo de atravessar a cidade iria participar da oficina de hoje, segundo bem informa o Goura, do blog Bicicletada Curitiba. Não deixe de conferir, caro leitor. Caso você more aqui certamente valerá a pena. É de graça; serão encontros frequentes, também.

Opine - Você acha que a rua é exclusiva dos veículos motorizados? Há quem defenda ardentemente; eu discordo, mas a administração pública das cidades parece desconsiderar a participação ativa do cidadão que é ciclista. Ele também paga os seus impostos, portanto merece desfrutar dos espaços públicos com a mesma expansão dos que dirigem automotores. A bicicleta é um meio de transporte, concordo com o Pedalante, porque o ciclista não polui o ambiente, exceto aqueles que ainda jogam bitucas de cigarro ou detritos quaisquer na rua, mas são raros. Pense comigo se uma pessoa que optar pela mobilidade urbana em cima de uma bicicleta tem cara de malandro ou de predador. Pensou?

Uma aspiração - Ficarei bem feliz se um dia puder escrever sobre a majoritária presença de ciclistas em Curitiba e no quanto a mobilidade urbana em cima de uma bicicleta trouxe benefícios à comunidade em geral. Terá ocorrido uma grande transformação nas ideias dos administradores públicos e dos motoristas de automotores.

Sugestão - Ajude o William Cruz, do blog Vá de Bike a ganhar o prêmio  Deustsche Welle Blog Awards do melhor blog em português; quem acredita na eficiência na mobilidade humana com a utilização disseminada da bicicleta não poderá deixar de colaborar com alguns cliques e torcida organizada. Recomendo, caro leitor.

Até a próxima!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Venha treinar a redação, vestibulando!

Há um ditado popular que diz: Camarão que muito dorme, a água leva, você consegue explicá-lo no contexto da vida de um estudante, caro leitor?

Sem dormir no ponto - Eu trabalho há décadas com vestibulandos; a maioria deixa para buscar auxílio à Redação apenas em cima da hora, além das outras disciplinas, sobretudo Matemática, Física e Química. Quando o tempo de revisão fica mais escasso o estudante percebe que deixou escapar a ocasião adequada para trabalhar a escrita, cobrança exigente nos vestibulares concorridos. Dormir no ponto é mancada; rever os modo de atender às exigências dos modelos de textos comumente presentes nos vestibulares, logo nos primeiros meses de estudo, é mais produtivo. Eu garanto.

Grande verdade que é testada anualmente- Fonte: http://www.ivoviuauva.com.br/
Às terças e quintas-feiras estou alguns horários livres, portanto, se algum vestibulando precisar de orientação quanto à produção de textos, poderá aproveitar a oportunidade e participar dos meus Encontros Marcados com a Redação, a série de 15 aulas, com 2 horas de atendimento na semana. 

Divulgação - O leitor habitual do blog, mesmo sem vínculos com os vestibulares, poderá repassar as informações acima; agradeço bastante, afinal, a eficiente divulgação é determinante para o meu trabalho de professora autônoma.

Interessados? Contatos? Aqui, comigo.

Até a próxima!

O cravo brigou com a rosa, sim!

Censurar e criticar algo não é tarefa fácil; exige maturidade cognitiva, conhecimento do assunto, olhar de lince, atrelamento à verdade dos fatos e pertinência temática.

Reproduzo aqui a bem-vinda crítica do historiador Luiz Antonio Simas, acolhida pelo Jarbas Novelino (Boteco Escola), colega professor e colaborador indireto do blog, à censura feita pelos pedagogos ao grande Villa Lobos.

Fonte: Google

Detesto comentar, prezado leitor, mas a formação afeita ao amontoado de generalidades, sem especificidade alguma no campo da interpretação e produção de textos, gera pedagogos mal orientados na lida com minha área. Lamentável constatação.




Você sabia? A a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, permite que pedagogos assumam a regência das aulas de língua portuguesa voltadas às primeiras séries do ensino fundamental, mas a formação teórica e prática  que recebem nos meandros da interpretação e produção de textos, infelizmente, não apresenta o suporte necessário para lidar com os temas da área. Caso alguém conheça alguma modificação recente, por favor, divulgue.

Uma prova inconteste - Costumo corrigir monografias assinadas pelos graduados em pedagogia, entre outras áreas, portanto sei do que estou a criticar.
 
Anote aí - A maioria das escolas brasileiras acolhe, por força legal, licenciados em Letras na regência das salas de aula de língua portuguesa, a partir da 5ª série; a preferência é que pedagogos assumam as quatro séries iniciais. Dá para entender? Eu não consigo.

Até a próxima!

(In)segurança

Sem generalizações neuróticas, mas a experiência trágica no Realengo(RJ) avivou temores; será prudente reforçar a segurança escolar pelo Brasil afora.

Fonte: JBosco

Até a próxima!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um cadeado e a tragédia no Realengo

A segurança nas escolas públicas parece que funciona apenas para impedir que alguém, por exemplo, como eu, entre e queira fotografar as más condições das áreas de convivência, ensino e aprendizagem oferecidas aos estudantes, aqui em Curitiba, em Belém ou em outros lugares que desejei entrar para conferir detalhes sobre a Arquitetura & Educação, tema do qual sou confessa apaixonada.

Na tragédia do Realengo, no RJ, um cadeado e um porteiro bem treinado fariam a diferença.
Fonte: Google


Radiografia a olhos vistos - As condições materiais das escolas públicas, em maioria no Brasil, estão sob negligência crescente. É fato; basta olhar portões, muros e cercanias, etc.

Diga lá - Diante da tragédia uma descrição da Escola Municipal Tasso da Silveira apareceu(UOL Educação). Imaginemos se a mesma escola ganharia destaque pelas más condições de segurança oferecidas, em reportagem rotineira, na pauta de educação? Pensou? Eu não consigo esquecer da necessidade de uma cadeado e um porteiro bem treinado à entrada da escola.

Agora? Nem decreto de dia de luto (Folha, Cotidiano) trará de volta a vida dos escolares, vítimas  de um tresloucado e da ausência de um cadeado no portão.

Até a próxima!

Aos jornalistas, antigos e novos arautos da notícia


Fonte: Ponto de Análise

Hoje? Festeja-se o Dia do jornalista.

Parabéns!-  Ali no Twitter  já fiz a minha saudação aos que têm deixado diariamente o meu olhar com o brilho da satisfação, pois são boas amostras no jornalismo lúcido e atrelado ao que mais deseja o leitor: a verdade dos fatos e a análise imparcial, mas quero expandir os meus parabéns aos que aparecem aqui, no Na Mira do Leitor.

Tim-Tim!- Além da saúde, as instigantes pautas, as boas condições de trabalho e remuneração condigna acrescento aos meus votos a cumplicidade familiar, o afeto retribuido e a alegria do leitor atento ao que os velhos e novos jornalistas fazem no ofício escolhido.

Até a próxima!

A Educação na mira do STF

Fonte: Jaime Guimarães, do http://groeland.blogspot.com/
O leitor interessado no tema certamente acompanhou a decisão do Superior Tribunal Federal. A novidade? Tornou constitucional o valor de um piso nacional ao professor brasileiro, segundo a reportagem do jornalista Josias de Souza. Pois bem, Estados e Municípios podem legislar as suas matérias, mas como fica a situação dos meus colegas de ensino, quando as administrações dessas instâncias regionais não reconhecem a necessidade de acompanhar o que é decidido em maioria nacional em prol da categoria?

Inadmissível - Até quando um professor terá que ir às ruas para ver as suas funções educacionais reconhecidas como fundamentais à Ordem e ao Progresso no Brasil? O lugar do professor é na sala de aula, espaço soberano; tirá-lo de lá, forçá-lo a sair em caminhada pelas ruas é revoltante. As crianças e jovens não têm a maturidade para entender a contradição, mas cidadãos atentos e administradores éticos têm clareza da situação inadmissível.

Discurso emblemático - Promessas nos palanques priorizam a qualidade do ensino público. É fato nacional, mas na hora de mostrar a coerência entre o discurso e a prática, as dissonâncias ganham espaço e são transformadas em pendengas, tal como exemplificou o BlogdoEstado, noticioso do município de Santarém, no Pará. Outros exemplos? O leitor certamente terá pelo país afora, mas quem segura a onda da insatisfação do professor quando o assunto está ligado às condições indignas de remuneração,entre outras queixas ligadas à segurança, condições de trabalho e desprestígio social, hein?

Má consequência - Não suporto o aligeiramento do semestre letivo, após um período de greve dos colegas professores da rede pública. Sabe por quê? As crianças e jovens têm o tempo escolar subtraído, em consequência das pendengas da turma que fica no puxa e encolhe. Depois, os resultados entristecedores do ensino e da aprendizagem ganham destaque nas manchetes nos jornais. A corda cederá sempre do lado mais fraco. A situação é historicamente comprovada; buscas na internet apontarão notícias sobre as greves anuais no país.

Uma revolução educacional - Até quando as autoridades públicas vão considerar a educação e seus  problemas estruturais como algo que pode ser solucionado, aos pouquinhos, na maciota e no conforto dos seus gabinetes? Até quando meus colegas professores terão que sair da sala de aula em movimentação típica de greve para que sejam ouvidos na sociedade? Há uma pulsante necessidade de revolver as velhas estruturas administrativas, alheias ao verdadeiro interior da escola pública, caro leitor.

Inexperiência - Burocratas e qualquer profissional que não tenha passado pelas salas de aulas das escolas públicas não poderão avaliar uma queixa, uma sugestão, uma lei ou o escambau se mantiverem distanciamento da realidade escolar da maioria. Uma pesquisa séria certificará administradores escolares egressos das escolas particulares, graduação nas públicas famosas e pós-graduação muitas vezes fora do país. Da realidade nacional conhecem muito pouco.

(In)competência delegada - Postos de comando administrativo, tanto na esfera municipal, estadual ou federal, são entregues não diante da competência dos seus administradores, salvo exceções, mas sim pelo apadrinhamento, parentesco ou troca de favores políticos. Está aí a raiz dos problemas educacionais. Cabe à imprensa conferir, a começar pela indicação das chefias das diretorias, secretarias municipais e estaduais.

Por quê? - É direito discordar da maioria, mas não entendi a justificativa do  ministro Marco Aurélio Mello; se deixar a matéria ao encargo dos Municípios e dos Estados o piso nacional do salário dos professores e condições de trabalho sempre estarão em discrepância aos demais. Será que prefeitos e governadores de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará já foram ouvidos sobre a decisão do STF? Eles fizeram objeções ao piso nacional para 40 horas, hoje fixado em R$1.187,97 , limpos e sem acréscimos pagos pelos Estados. 

Diga lá!- Aguardarei a presença, aqui no Na Mira, dos entendidos nas leis, colegas professores, administradores, funcionários da área educativa, ex-alunos, estudantes nas escolas públicas e interessados na temática da postagem. A porta está aberta; sejam bem-vindos!

Um lembrete importante: sou professora de redação, mas autônoma, o que faz a diferença na minha conversa. Não poderei ser demitida e nem exonerada; talvez...mal recomendada pela combatividade, traço do qual tenho orgulho e gratidão aos exemplos  das pessoas éticas que conheci no trânsito estudantil e no convívio social.

Até a próxima!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Belo Monte; informe-se mais um pouco, leitor!

Aos poucos, brasileiros de todas as regiões tomam conhecimento acerca do projeto de construção da Usina de Belo Monte. Um alívio, sobretudo se considerarmos o distanciamento geográfico do Rio Xingu, na Amazônia paraense, do restante do Brasil e do mundo. Na internet, entretanto, os cliques objetivos levam a todos os lugares. Que tal ir agora ao Xingu?

Fonte: Google (infelizmente sem a autoria da imagem)

Faço-lhe um convite, leitor: clique no link  a seguir; leia a Nota pública sobre a manifestação do Itamaraty a...(Movimento Xingu Vivo Para Sempre ) e não deixe de visualizar os vídeos disponíveis; são esclarecedores acerca dos pontos difusos no discurso político oficial.

Agradeço -  Ao jornalista Miguel Oliveira, do Blog do Estado, o meu obrigada pelo compartilhamento das informações.

Até a próxima!

Curitiba está ensolarada!


Mais uma tarde ensolarada e com céu azul- Mercês, Curitibas, arquivo pessoal
 A quarta-feira amanheceu bem cinza; o céu estava nublado em Curitiba, mas agora a tarde compõe um verdadeiro espetáculo visual.

Releve, por favor, os  limitados recursos da câmera e a minha falta de jeito para fugir da fiação, prezado leitor.

Até a próxima!

Delfim Neto e a empregada doméstica

A notícia veio pelo clique diário que faço no blog do Josias de Souza.

Insuportável - Eu não sei  se você costuma falar alguma coisa quando vê, lê ou ouve um disparate, uma expressão infeliz. Eu arregalo os olhos e geralmente deixo escapar um palavrão; depois, tento ver os lados da questão, mas quando li Delfim é notificado por comparar doméstica a animal fiquei super indignada com tamanho disparate e justificativa inadmissível. Deixei o palavrão sair em crítica imediata à expressão utilizada pelo economista, figura pública histórica, portanto, pressupostamente atento ao que declara à imprensa.

                                       Há uma ascenção social incrível. A empregada doméstica, felizmente, não existe mais. Quem teve este animal, teve. Quem não teve, não vai ter...!
( Delfim Neto)

Desatinos verbais - A liberdade para expressar ideias exige a imprescindível âncora da reflexão, calçada essencialmente no bom senso e na ética, duas companhias desprezadas pelos intempestivos e injustos. Falar o que se deseja e esquecer da condição vulnerável que todos têm na roda-viva da vida é um perigo.

Fonte: Google (sem indicação, infelizmente, da autora da ilustração)

Não sou santa; tenho os meus defeitos e procuro olhá-los com óculos, sempre. Posso cometer um vacilo aqui e ali, mas agredir com  expressão infeliz a figura daquelas que, em geral, fazem o que não podemos ou não queremos, é injusto. O economista e ex-ministro extrapolou o tolerável com a comparação infeliz.

Conte aqui... - Quem aqui guarda uma boa história de uma empregada doméstica? É  a hora de mostrar ao economista  o que ele não conseguiu destacar na comparação feita. Deve estar sempre com uma trave no olho, mesmo portando óculos de grau. 

Até a próxima!

Quando o leitor aplaude

A maioria de nós costuma criticar; é saudável atentar às desvantagens e às contradições alheias, não sem observar, entretanto, as nossas, em geral escondidas. Agir assim é um aprendizado.

Diga lá -Você já aplaudiu uma atitude de quem era alvo das suas críticas? Pode descrever o fato? Não importa se aconteceu há muito tempo ou recentemente. Vale a atitude e o registro será sempre um bom exemplo.


Fonte: http://ahkissim.blogspot.com/


Observe atentamente - Dei uma olhada ligeira na minha página no Twitter e encontrei  um registro de uma leitora agindo sob o pêndulo do reconhecimento e do aplauso. Acompanhe o destaque a seguir e compartilhe o seu registro, também.

                   Prefeitura fecha retorno irregular da ABaena(Unama) p/Pedro Miranda. Assim vai minimizar a bagunça naquela área.Valeu!!!
(tweet da  @reginasblanco, em registro do Ximangolandia )

Alguma notícia boa para aplaudir? É o que indago novamente, leitor? Eu não posso negar o quanto tem sido eficiente o uso da internet na minha vida profissional e a receptividade alcançada; sem as  diversas conexões estabelecidas as condições seriam outras, menos interativas e muito lentas.

Até a próxima!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Linda tarde em Curitiba!


Céu azul, azul, azul e nuvens branquinhas, branquinhas - Bairro Mercês, Curitiba, abril, 2011,arquivo pessoal
 Faz uma linda tarde ensolarada em Curitiba!  Um verdadeiro espetáculo! Sem dúvida, um contraste intenso com as tardes cinzentas e chuvosas dos últimos dias.

Até a próxima! 

Merenda escolar; algumas perguntas inquietantes

O que você faria, leitor, se constatasse que alguém está alterando a data de validade dos produtos ou levando para casa o que é destinado à merenda escolar pública? Denunciaria às autoridades? Precisaria comprovar as irregularidades, evidentemente, mas ficaria indignado ou acharia comum que tais fatos acontecessem no seu domicílio eleitoral?

Relatório  - Será que a prefeitura do seu município, que recebe uma verba em auxílio mensal para custear as despesas com a merenda escolar, já prestou as contas do que foi repassado pelo governo federal? No dia 31 de março foi o prazo limite para que os Estados e Municípios apresentassem a prestação de contas do dinheiro recebido em 2010. Não consigo imaginar alguém fraudar ou mal destinar recursos à merenda escolar, nem mesmo não apresentar um relatório no devido tempo. Quem não deve, não teme, mas que trabalhou com notas frias ou fraudou as licitações, trocou etiquetas de validade dos alimentos, entre outras irregularidades e crimes, deve ficar entre a cruz e a caldeirinha.

O refeitório ou cantina da EE Barão do Rio Branco, em Belém, Pará , out. 2010- Arquivo pessoal 

Você sabia que os prefeitos quando não comprovam a correta destinação da verba à merenda escolar ficam sem apoio financeiro no ano seguinte? Deve ser um corre-corre para juntar recibos e explicar todas as despesas. Será que sobra dinheiro?

É um direito -  As crianças das escolas públicas não podem ficar sem a merenda escolar. É fato. Você sabia que o orçamento atual é de 3 bilhões de reais ? Sabia que são repasses mensais, pagos em 10 parcelas? Quero conhecer quais os critérios da distribuição em valores e a relação entre munícipios e nº de alunos matriculados.

Eu gostaria muito de acompanhar a distribuição da merenda, aqui na Escola Municipal São Luiz,no Água Verde- Curitiba, arquivo pessoal

O cardápio  - O que comem as crianças na merenda escolar? Será que comem tão bem quanto desfrutam os funcionários do alto escalão e autoridades públicas? Será que os filhos dessa dupla comeriam o que é servido aos escolares? Penso que toda escola deveria estampar diariamente o cardápio oferecido às crianças; a comunidade nos arredores certamente ficaria agradecida; sabe lá até comovida ao saber que as crianças comem bem e com equilibrio. Não tenho dúvida de que a criança bem alimentada tem mais disposição à aprendizagem.

Quem faz? - Quem  programa, orienta e prepara a merenda escolar? Será que há nutricionista no quadro das secretarias municipais e estaduais? Será que as áreas destinadas à distribuição da merenda são ajustadas às necessidades? Gostaria de ouvir especialistas em nutrição acerca das providências de bem alimentar aos alunos, uma vez que há  garantia  do Conselho Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE . 

Eu ando com uma vontade danada de fazer parte do Conselho da Merenda Escolar, aqui em Curitiba, mas ainda não consegui encontrar a lista com os requisitos adequados. Tenho apenas um e-mail de contato, por enquanto. Aguarde os meus desdobramentos comunicativos.

Até a próxima!

O desinteresse com a Educação Pública

Leio nos jornais das últimas semanas notas diminutas e sem apoio de imagens, infográficos e demais recursos que destaquem e provoquem a indignação do leitor acerca da 'Máfia da Merenda', tal como define hoje em nota o Estadão. Eu não consigo ficar satisfeita com as informações contidas em reportagens ligeiras ligadas ao universo escolar público; elas ficam carentes de uma mapeamento vigoroso e esclarecedor.

Constatação diária - Será que o tema não interessa ao leitor? Não vende os jornais? É lamentável, mas faz sentido, porque até mesmo aqui, em espaço de conversa descontraída, a análise não avança. O leitor fica calado ou faz um comentário superficial. É, indiscutivelmente, um termômetro da atenção dedicada ao tema. Explica-se, portanto, a falta de mapeamento, o que certamente exigirá dos veículos de comunicação uma despesa, sem retorno financeiro com a compra dos jornais e revistas. 

Imagem: Google (sem autoria da foto, infelizmente)


Tema relevante para você, leitor? - A educação pública é um tema de grande importância social, mas enquanto não estiver associado ao rigor da análise e cobrança do cidadão, não apenas a Máfia da Merenda, mas também a série de problemas estruturais continuarão inviabilizando as soluções e facilitando a vida das quadrilhas que roubam, desviam e saem da prisão sem a punição devida. A omissão ou o deixa pra lá é um favor que o cidadão faz ao vilão e aos administradores dos bens públicos. Atitude inadmissível, quando se está imerso na vida social.

Cobrar as responsabilidades - Quando se matricula uma criança na escola o que se deseja alcançar com tal atitude, hein, leitor? Não tenho dúvida de que ela consiga expressar com desenvoltura, ao final do ensino fundamental, a autonomia na leitura e escrita, além da destreza com as operações matemáticas. A realidade oferece tal comprovação? Por que os responsáveis pelo mau serviço não são interpelados, cobrados e denunciados pela incapacidade de administrar os bens públicos em favor da criança escolar? Porque não oferecemos à educação pública e aos seus desdobramentos a devida importância. A máfia da merenda é apenas um dos problemas...  

Quero ler, mas... -   A imprensa tem um papel de importância histórica na vida das pessoas; infelizmente, as editorias de educação dos jornais que costumo acompanhar não estão interessadas ou parece que não dispõem de pessoal, salvo exceções raríssimas, envolvido com maturidade e perspicácia no tema. Perde, portanto, o leitor, perde a criança escolar, perde o país e os milhares que dependem da educação pública. O silêncio dos veículos em nota temática ligeira, quase sempre em reprodução fria dos informes e destituída de análise, é emblemático; é sintoma da omissão, também!

Até a próxima!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Paul McCartney, My Chemical Romance, Oasis e Iron Maiden

Fonte: UOL Esporte
Trago uma história materna; está disposto a  conhecê-la leitor?

Guardo intensas recordações do show do Paul McCartney, aqui em Curitiba; um dia inesquecível em 1993, sem discussão alguma. Boas lembranças carrego, entretanto, das emoções vividas, quando na condição de mãe de adolescente fui aos shows dos ruidosos My Chemical Romance e Oasis. Agora, na próxima terça-feira, outra sessão musical na minha vida materna vem aí com a banda Iron Maiden.


Fonte: http://charges.uol.com.br/

Não sei ainda o que pensar; se ficarei arrependida ou se completamente satisfeita com o show, tal como descreve o  Açaí Grosso, meu colega blogueiro e conterrâneo, lá de Belém, no Pará, local do último show da banda em temporada pelo Brasil.

Abram a Pedreira ... - Detesto aquele  estacionamento muito desconfortável reservado no Expotrade Pinhais ao show  do Iron Maiden, em Curitiba(veja Guia Gazeta do Povo); já está na hora de reabrir a Pedreira Paulo Leminsky, porque se mantidas as recomendações e atenções devidas aos moradores da circunvizinhança, ninguém sairá perdendo na cena cultural local, afinal,  grandes shows não acontecem todos os dias. Cadê o bom senso, gente boa?

Você tem algo a declarar, leitor?

Até a próxima!

As redes sociais à disposição

Escrever cartas aos parentes e amigos e trocar postais com os leitores de gibis que circulavam em casa, além dos interessados na revista Nosso Amiguinho, foram as opções que eu tive para treinar a escrita, quando ainda era uma menina escolar. Alternativas conjugadas, muito úteis e bem aproveitadas, garanto. Hoje? As crianças  e jovens têm à disposição as redes sociais para estabelecer comunicação com o mundo, além das ferramentas tradicionais dinamizadas pela escrita digital. Outro tempo, outras opções.

Alternativas -  Modernos  ou antigos  os apoios à escrita continuam coordenados pelo ser humano; a este, feliz ou infelizmente, ninguém conseguiu ainda substituir com a soberania desejada. Nem os robôs asiáticos  que tentam agir como humanos nas escolas. Ainda bem.

Interaja  - O que você pensa acerca do tema, leitor? O ilustrativo cartum do JBosco sugere muitas reflexões, sobretudo aos que lidam com crianças e jovens, uma vez que os ícones em destaque estão vivamente inseridos na rotina atual.


Até a próxima!

domingo, 3 de abril de 2011

Gosta de bolinho de bacalhau,leitor?

É domingo. É comum nos atermos um pouco mais às amenidades da vida; concordo, leitor.

Eu segurei o bolinho e minha amiga Cil Castilho fez a foto, abril 2011
Uma delícia! - Você  gosta de bolinho de bacalhau? Um semelhante ao da foto poderá ser encontrado, ali no Mercado Municipal de Curitiba. Custa R$4,50 a unidade. É caro; se eu comprar 500 gramas de bacalhau, batatas, cheiro verde e os demais complementos faço bem tranquilamente uma porção de bolinhos, mas não ficarão semelhantes e não trarão o prazer de vê-los ali fumegantes, bem acompanhados de um refrigerante ou cerveja gelada e conversa descontraída, quase sem hora para encerrar. É um prazer inadiável, sob o mimo de ser servido e desfrutar da vida. Experimente, se puder.

O Mercado abre também aos domingos e fecha às 13horas; vá lá! Quem mora em Curitiba sabe o caminho, não é mesmo? Visitantes? Acharão o caminho, porque passar ao lado da Rodoferroviária e do Mercado Municipal é rota obrigatória dos ônibus de turismo.

Até a próxima!

O lugar de bandido

O lugar de bandido é na cadeia. Por que já liberam a primeira dama do município de Limoeiro de Anadia, em Alagoas? Ela ajudou a desviar o dinheiro da merenda escolar. Merece punição exemplar.

Por quê???? - O bando alagoano ou qualquer quadrilha nos demais municípios brasileiros ao tirar das crianças escolares o alimento assegurado legalmente comete um crime. Quero ver imagens desses patifes e conferir a cara safada dos que pegaram o dinheiro para comprar ração animal, uísque e mantimentos para a cozinha familiar, segundo a Folha.com. Por que as imagens desses bandidos não são reproduzidas na mídia? Eles são semelhantes aos seres cruéis que matam pessoas e lhes tiram o direito de tudo.

Indefesas- Pelo que leio e vejo na imprensa as crianças nas escolas públicas estão indefesas no quesito alimentação, porque não leio nada notificando a indignação das secretarias educacionais, órgão que coordena as ações escolares e que naturalmente deveria chiar com essas irregularidades nos municípios. Têm medo das retaliações? Penso que se os secretários e assessores entrassem na administração somente através de concursos públicos, talvez... a realidade fosse diferente, mas esse apadrinhamento os faz reféns e cúmplices do desejo das autoridades constituídas, concorda comigo, leitor?

É direito?- Alimento, tempo escolar preenchido com atividades dinâmicas, mínimo de conforto, segurança e garantias de sair do ensino fundamental detendo condições de autonomia com a leitura e a escrita são os direitos das crianças brasileiras, matriculadas nas escolas públicas. É injusto não punir quem subtrai o direito dos escolares. A charge do Nani é o retrato fiel da farra que acontece com o dinheiro público em todas as instâncias.

Sem fiscalização e punição rigorosas? Ah...os políticos fazem o que desejam do dinheiro público


Não vi ainda o avanço das providências quanto à quadrilha que comprava frango  com validade vencida, em São Paulo; você soube de algo? Imaginemos quanto desvio de dinheiro acontece, sob a dissimulada ação municipal pelo Brasil afora, hein? Coisa triste.

Faremos o quê? - Você ficará apenas na leitura, meu caro? Faça algo. Comente. Reproduza a notícia. Escreva às colunas dos leitores, denuncie o que vê e ouve das crianças. Peçamos a punição aos infratores, patifes e safados, que circulam na cena política esbanjando o dinheiro público.

Até a próxima!
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