sábado, 24 de março de 2012

Embarque comigo no biarticulado e ouça, leitor!


Praça da Ucrânia- Curitiba, arq. pessoal
 Imagine-se embarcando em um ônibus biarticulado, aqui em Curitiba. Há lugares disponíveis para sentar, mas nem sempre, infelizmente! Acomode-se. Olhe para os lados e aviste o panorama urbano oferecido pela posição estratégica da canaleta; ela permite que o expresso avance velozmente pela cidade. De repente, toca Hibernia, de Michel W. Smith. É um pedaço do céu, aqui na Terra; eu pelo menos sinto assim. Há quem, entretanto, não aprecie e faça zoada com a bela audição dentro do transporte urbano.

Ouça outro exemplo ; leia os comentários deixados no YouTube pelos usuários (des)contentes, também. Veja que gosto é uma questão muito séria, concorda comigo, leitor? 

Até a próxima!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Na mira da reeleição 2012


Tiago Recchia- reprodução da Gazeta do Povo, hoje
Há quem esqueça da intenção dos que buscam o alcance da reeleição; eu sou um exemplo bem atento e com alegria vejo que o cartunista Tiago Recchia , também.

Até a próxima!

quinta-feira, 22 de março de 2012

São resistentes aos temporais?


Uma sombrinha resistente é peça fundamental, tanto sob a chuva, quanto debaixo de sol, Centro, Curitiba, arq. pessoal

A chuva impõe uma prova de resistência ao guarda-chuva do rapaz; eu testemunhei- Rua Emiliano Perneta, Centro, Curitiba, arq. pessoal
Já cansei de encontrar sombrinhas jogadas na rua ou entupindo as coletoras de lixo; o motivo do abandono certamente foi a fúria de alguém diante da desobediência do material. A pessoa queria uma sombrinha ou um guarda-chuva abertos e eles não obedeciam. Travavam.

Cabos e ponteiras resistentes transformam uma sombrinha em companheira fiel - Boca Maldita, Curitiba, arq. pessoal

Durante as ventanias e temporais chuvosos uma sombrinha passa por uma prova de resistência, portanto, é tolice comprar algo baratinho, mas sem qualidade e durabilidade. Uma sombrinha ou um guarda-chuva por "deiss real... deiss real !!" é roubada; diante de uma ventania ou chuva forte a prova dos nove acontecerá.


Até a próxima!

Cenas brasileiras em dia de chuva

Ah...eu também quero uma sombrinha colorida com o panorama carioca! Centro, Curitiba , arq. pessoal

Atravesso costumeiramente toda a extensão da Praça Osório e seus arredores, especialmente nos dias em que vou à Biblioteca Pública ou nas incursões pelas áeas centrais de Curitiba. Há sempre muito para ver, registrar e comentar com você, caro leitor. As imagens de um Rio de Janeiro ensolarado em passeio patrocinado pelas sombrinhas bem exemplificam. Eu adorei encontrá-las.
Sombrinha escura faz conjunto com a roupa e botas da jovem curitibana, mas ainda aprecio as coloridas, bem contrastantes- Centro, arq. pessoal
Não sei se um fabricante tem interesse em vender imagens brasileiras, afora as do Rio de Janeiro, mas se investisse em cenas regionalizadas, tais como o Ver-o-Peso, em Belém, a praia do Cabo Branco, lá na Paraíba, imagens do Rio Guaiba, em Porto Alegre, do Teatro Amazonas, em Manaus, do Parque Taquaral, lá em Campinas, entre outros destaques, eu não duvidaria de quanto dinheiro ganharia. 

Amostra visual do dia de chuva, ali na Boca Maldita- Centro, Curitiba, arq. pessoal
O fabricante investidor teria a minha gratidão por ter colorido o país com cenas brasileiras, o que seria um contraste visual espetacular naqueles dias cinzentos de chuva. Ilustradores e designs têm um tema para projetos e empresas que distribuem brindes aos clientes e investidores turísticos, também. Ah... e certamente agradaria a uma fatia poderosa de público, afinal, quem lhes oferece a preferência durante o ano inteirinho merece um mimo uma vez por outra. O que você acha, leitor? Diga lá!

Até a próxima!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Brincar é o verbo da infância feliz


Reprodução-  Lápis da Memória
Vem do meu conterrâneo, o JBosco,  a informação de que hoje é o Dia Mundial da Infância. Prover de cuidados a fase é uma obrigação da Família e da Escola, mas ambas dependem de uma vida ordeira, graças à organização do Estado. Brincar é o verbo da infância feliz. A gente cresce e continua conjugando o verbo e bem lembrando das alegres vivências.

Diga lá!  - Além das brincadeiras, lembranças muito queridas da época que não voltará jamais, quais as demais recordações que você conserva, caro leitor? Eu não esqueço, por exemplo, dos passeios lá para a Ilha do Mosqueiro, a uma hora e poucos minutos de Belém, assim como da rotina cheia de tantos causos antes de sair de casa para ir à escola.

Será que as nossas crianças brasileiras são felizes? Experimente perguntar a uma, aí do seu lado; adoraria ler o que ela respondeu para você. Fique em estado de alerta se ela demorar a responder; quem é feliz expressa na cara. Os olhos brilham e um vigor travesso do corpo expande a felicidade diante de uns nadas para os adultos, mas uns tudos para a criança feliz e integrada.
Agora imagine o que eu penso de quem faz subtrações do direito de uma criança estudar e usufruir do espaço escolar para brincar e desfrutar da merenda escolar? Imaginou a minha cara enfezada e se sou tolerante para votar em um político desatento à infância feliz?

Até a próxima!

A construção das escolas públicas; ditames e a prática comum

 Ajustes climáticos não podem ser desconsiderados na hora de projetar uma escola. Será que as prefeituras e os governos estaduais colocam a questão sobre a mira técnica e priorizam o menor preço? Lá na Amazônia, por exemplo, as escolas devem considerar os inúmeros corredores de ventilação natural, assim como telhados com material adequado às constantes elevações da temperatura. No Sul e Sudeste do Brasil a atenção não poderá ignorar a variação climática bem marcada.  Não sou da área da construção, mas bem observo o que permite trabalhar e estudar sob condições agradáveis e sei reconhecer as contradições em um projeto, assim como avistar o dano à imagem histórica de um gestor político que desconsidera a importância da qualidade da construção do prédio escolar público.
 
Reprodução da fotomontagem encontrada  no blog Arquitetura Escolar.
 
Com a palavra do especialista -  Acompanhe o que bem explicitou o arquiteto Álvaro Lima Castro sobre o tema, entre outros aspectos extremamente importantes na conversa blogueira travada comigo. A transcrição integral segue abaixo:

 Olá professora Doralice.
Continuando nosso bate-papo agora neste espaço do blog:
Respondi algumas das questões propostas por você. Sobre as outras, ainda estou pensando. Lá vai:

1 - Porque as escolas particulares também o são. E as casas, e os hospitais e os escritórios. Essa discussão foge da questão público/privado. O mercado está cheio de profissionais mal formados.

2 - Aí tem-se que esclarecer um erro comum. Para a construção de uma obra pública há basicamente duas licitações completamente distintas.
A primeira, a licitação de projeto, onde o escritório vencedor será aquele que, atendendo à certos requisitos técnicos, oferecerá o melhor preço.
Como você bem disse, isso é um problema, pois embora os editais exijam dos participantes certa experiência no tipo de projeto em questão, e essa experiência deverá ser comprovada através de documentos emitidos pelo CREA ou CAU (os conselhos que agregam as classes de engenheiros e arquitetos, respectivamente), basta ao escritório "contratar" um profissional que detenha tal acervo de projetos e poderá concorrer. Esse profissional contratado muitas vezes nem mesmo atuará no projeto licitado. Apenas "aluga" seu acervo para atender ao edital.
Resultado: empresas sem a experiência devida ganham a licitação com um preço baixíssimo, prejudicando inclusive a classe, e não conseguem entregar um projeto com a qualidade mínima.
Enfim, esse escritório, bom ou ruim, é que vai elaborar o projeto de arquitetura, os projetos de engenharia, toda a especificação de materiais e a planilha de custos da obra. Não há interesse deste escritório em especificar material de segunda. E os preços que comporão a planilha são fornecidos por índices oficiais baseados no mercado.

A segunda licitação será a licitação da obra, da qual o autor do projeto não poderá participar, evidentemente. A obra deverá tomar por base o projeto feito pela empresa vencedora da primeira licitação, com todas as suas especificações.

Então por que as escolas são tão mal construídas?

Algumas possibilidades:
As prefeituras destinam uma verba muito pequena para a construção da obra, sob o argumento que com a verba de uma escola poderão construir duas ou mais.
A prefeitura pressiona projetista e construtora para fazer o trabalho com pressa exagerada para poder inaugurar obras a tempo de campanha eleitoral.
Os projetos de arquitetura são muito ruins por inexperiência ou incompetência.
As construtoras são muito ruins. Lembre-se que ganhou a de menor preço e que a comprovação de experiência pode ser "comprada".
O projeto tem que especificar os materiais mas não pode citar marcas, então a construtora compra o produto mais barato do mercado.
Parte do dinheiro é desviada e a obra fica incompleta.

O sucesso ou o fracasso de uma obra depende portanto da qualidade do projeto e da qualidade da construção.

4-No estado de São Paulo, há um padrão, ditado pelo FDE.
Digamos que atentar às contingências climáticas é dever de todo arquiteto para qualquer tipo de edifício.
5-Conforme o valor da licitação de projeto, ela será publicada no diário oficial da União e estará aberta a profissionais de qualquer região do país. Assim, uma escola na amazônia poderá vir a ser projetada por um arquiteto gaúcho que irá ao local da obra pela primeira vez na vida para assinar seu contrato. Em teoria não é problema porque um profissional que se propôe a participar da licitação está implicitamente ciente das condições locais e saberá levá-las em conta. Mas... novamente a história do menor preço, etc.

É isso por enquanto. Espero colaborar com a discussão. Passe lá no www.arquiteturaescolar.com.br. Ficarei honrado com sua visita.

Interaja - Trocar informes com entendidos no assunto faz enorme diferença, concorda comigo, leitor? Sobre arquitetura e sustentabilidade, temas que muito aprecio, veja o que o arquiteto em destaque exibe no Arquitetura Escolar.

Até a próxima!


Manhãs de Outono

Empresto ao leitor a visão que tive agorinha, ali na Praça da Ucrânia- Curitiba,  arq. pessoal
Amanhecem  frias as manhãs dos últimos dias de março; a  marca numérica mínima de hoje foi de 14ºC. Desde ontem já é Outono no Sul do Brasil e quando abro as janelas, caro leitor, impossível é não sentir aqueeela friagem, embora tenhamos a presença moderada de sol. Fico imaginando a trabalheira que certamente acontece na hora de acordar as crianças em idade escolar. Não há quem não goste de ficar mais um pouquinho na cama com a agradável temperatura.

O mais interessante do período outonal é a alteração significativa da temperatura ao longo do dia; é como um crescente previsível. No começo da tarde, ah...que agradável, o calor toma conta do dia e o acompanha até que a noite peça licença para entrar. Para dormir? Uma gostosura.

Para o leitor residente no Sul o que descrevo agora não é novidade, mas se morar em outra região brasileira, tal como a nortista ou nordestina, os pormenores valem como advertência, especialmente quando os nossos patrícios saem em viagem para cá. A companhia de um casaco leve será bem- vinda no Outono. As crianças e os jovens escolares certamente não esquecem do detalhe; seus pais os advertiram e o corpo assim exige. Quer acompanhar os detalhes técnicos do clima  de hoje? O Simepar ajudará.

Até a próxima!

terça-feira, 20 de março de 2012

Conversa blogueira com arquitetos

 
Gosto muito da conversa blogueira com especialistas nos temas-arq. pessoal

 
O meu interesse pela arquitetura escolar tem atraído uma boa conversa com especialistas no assunto. Abaixo transcrevo o que comentou o arquiteto Marcelo Lorenzati, editor do blog O Lápis Verde quando questionei a transparência no processo licitatório das construções das escolas públicas. Acompanhe o excerto abaixo, caro leitor:

Certamente é um assunto interessante e pouco explorado. As licitações públicas pelo critério de 'menor preço' é caso de polícia! O público recebe o que há de pior e paga um preço elevado por isso. Me atendo ao assunto, creio que posso citar como uma referência arquitetônica em educação pública no Brasil as escolas modulares do FDE [http://www.fde.sp.gov.br/pagespublic/Home.aspx], pois exibem uma relação custo/benefício teoricamente boa, onde alguns escritórios de arquitetura se aventuraram em seus módulos pré-concebidos e conseguem resultados satisfatórios na busca de uma arquitetura mais harmônica e humana. Recentemente publiquei n'O Lápis Verde uma proposta arquitetônica escolar sueca [http://olapisverde.blogspot.com/2012/02/escola-como-deveria-ser.html] muito interessante, onde as escolas são 'abertas' e propiciam o exercício do raciocínio. Existe também um bom trabalho numa tese de doutorado da ufrj [http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/teses/g_arteiro.pdf] ( cont.)

Escolas, independente do seu mantenedor, são espaços de convivência humana. Sob o abrigo do edifício escolar estão as crianças e jovens, além dos que trabalham para expandir as noções básicas de civilidade, reflexão sobre conhecimentos diversos e conduta exemplar na sociedade. Um gestor público não poderá deixá-los debaixo de uma construção desqualificada, insegura e que desatenda aos reclamos climáticos. Será que confiaria deixar um familiar seu lá embaixo? Será que trabalharia e levaria os seus assessores para um dia de ação sob o abrigo de uma escola pública? Governadores costumam exibir ações itinerantes, especialmente durante as crises de credibilidade nos redutos eleitorais. A experiência, entretanto, revela intenções e resultados nem sempre conhecidos do grande público.

Na próxima postagem destacarei a continuação da conversa mantida com o arquiteto Alvaro de Lima Castro, uma vez que diante do longo e precioso comentário considerei melhor dividir a transcrição da conversa com o especialista em arquitetura.  Interessa-lhe o tema, caro leitor?

Até a próxima!

O conjunto arquitetônico escolar exige




Um raro exemplo de espaço escolar estimulante - Curitiba, Musssunguê, arq. pesssoal
Muros das escolas públicas ou as áreas de convivência deveriam ser tomados pelos bem cuidados tufos  e galhos das espécies floris e frutíferas, bem aclimatadas à região. Para harmonizar a atividade educativa ao conjunto arquitetônico escolar, as árvores de fácil plantio, ali no entorno das escolas públicas, fariam um bem aos que nela estudam e trabalham. O ambiente escolar reúne, entretanto, diferenças marcantes no trato às escolas situadas nas áreas centrais e periféricas de Curitiba, mas a constatação parece ser infelizmente uma regra geral nas cidades brasileiras, prezado leitor. É inadmissível.
Fiquei com vontade de entrar para ver o interior da escola- Curitiba, Santa Felicidade, arq. pessoal

Tenho reunido farto material com fotos externas das escolas que encontro nas minhas andanças pelos bairros de Curitiba. Quero comprovar detalhes de importância no conjunto arquitetônico. O ajardinamento, parte importante no ambiente escolar é um deles, mas sei que é um detalhe imerso no rol de necessidades. Muitas vezes faltam componentes básicos, tais como: a merenda escolar, o prestígio ao corpo docente e a atenção às demandas administrativas da escola.

Não remunerar com dignidade aos que trabalham no ambiente escolar público e ainda lhes oferecer condições insalubres, feias e inseguras para trabalhar com as crianças e os jovens? É revoltante.
Imagine o muro da escola acima coberto pelos tufos de plantas floris? Periferia de Curitiba, arq. pessoal
Estenda os seu olhar pelos bairros da sua cidade, caro leitor, o que você avista na portaria e no entorno dos espaços escolares mantidos pelos cofres públicos?

Eu fotografo frequentemente muros quebrados, quase nenhuma planta e um ar descuidado, especialmente nas escolas situadas nas áreas distantes do centro da cidade. Na foto nº2 em destaque? A rua, lá para as bandas distantes da avenida central de Santa Felicidade, é de chão batido e não há pavimentação asfáltica. Imagine como ficam nos dias de chuva intensa os calçados das crianças e dos que lá trabalham?

O desenho das crianças, já desgastado pelo tempo, exige recuperação ou substituição - Periferia de Curitiba, arq. pessoal

Nas minhas lembranças de criança e de jovem estudante, caro leitor, estão as frondosas mangueiras e o ar de satisfação das minhas professoras, tão queridas e saudosas. Será que as crianças de hoje, nas mesmas escolas que estudei, diriam o mesmo? Quando visitar a capital paraense voltarei ao antigo "Grupo Escolar Barão do Rio Branco" e ao "Vilhena Alves", assim como ao " Augusto Meira" e no" Deodoro de Mendonça"; se puder, trarei depoimentosao NaMira.

Nem preciso buscar justificativas acadêmicas  para evidenciar a necessidade de atenção geral ao ambiente oferecido aos que estudam e trabalham; independente do provimento público ou privado, as escolas são espaços de convivência humana, mas os gestores públicos não parecem vê-las assim. Talvez, se os seus filhos estudassem nas públicas a situação apresentasse configurações diferentes, concorda comigo, leitor? O assunto rende muitas postagens.

Até a próxima!

Floradas exuberantes


Adoro flores, leitor! As aí de cima nasceram no meu jardinzinho- arq. pessoal

Não resisto a um panorama florido, caro leitor.

Tem alguma espécie de flor preferida? As minhas são as rosas, os jasmins, as begônias, as margaridas, as petúnias e as que abundam nas bougavilles, aqui chamadas de primaveras.

Tenho a impressão de que uma casa/apartamento sem flor (natural, por favor!) é um pouco triste; quando entro em um local e avisto uma sempre-viva, uma florada de hortências- ou até mesmo aquelas bem comuns, tais como a maria-sem-vergonha, logo imagino a existência de uma pessoa de bem com a vida a circular por lá. Você pensa assim, também - ou será que estou a exagerar, caro leitor?


Até a próxima!

segunda-feira, 19 de março de 2012

A imprensa bem adverte, eleitor! Fiquemos atentos


Charge encontrada no www.cerino.com.br
A imprensa faz esclarecimentos; o eleitor bem informado faz a sua parte:  reflete, amplia e divulga a informação. Veja, por exemplo, a advertência feita pelo jornalista Josias de Souza, ancorado no UOL Notícias. Eu gostei. 

Muita gente não vê a importância de um vereador no panorama político; bem selecioná-los é uma medida preventiva aos males advindos com a outorga municipal. No jogo de poder na Câmara cantam as pedras, lá no tabuleiro das ações nas sessões, os opositores e cupinchas. O prefeito é a maior autoridade, mas uma Câmara que honra a outorga de poder dos eleitores tem voz ativa e representativa. Vereadores ganham muito bem; os cofres públicos pagam. 

Aqui em Curitiba um vereador recebe atualmente R$10,400,00 e a partir de 2013 o valor saltará para  R$13,500,00 (Gazeta do Povo, 15/12/2011) - muitos deles jamais imaginariam tal valor nas suas contas, antes da outorga eleitoral legitimada nas urnas. O eleitor coloca o dinheiro e o poder nas mãos de inoperantes e sem voz representativa nas sessões; lhes oferece um emprego durante  quatro anos. Eles não querem mais perder a mamata. Miram a reeleição.

Amém ao prefeito -   A Câmara Municipal aí da sua cidade faz parelha com o Prefeito ou expressa vozes independentes e desafinadas? Tem acompanhado o que fazem os vereadores no finalzinho do mandado? Fique atento, caro leitor. As raposas da política mandam recados, miram a reeleição e acionam a máquina pública para preservar o bembom custeado com o voto do eleitor incauto. Faça o ajuizamento necessário; não compre ilusões. Leia e informe-se mais.

Até a próxima!


Passaporte eleitoral juvenil

Imagem reproduzida via Google

A partir de hoje, a poucos meses da eleição municipal pelo Brasil afora, um convite expresso pelo Tribunal Superior Eleitoral será encaminhado aos jovens brasileiros: requerer o título eleitoral. A explicitação em nota oficial está aqui

Com o título nas mãos, o passaporte eleitoral, o que faz um jovem brasileiro? Olha para as notícias sobre política e candidatos e vê o quê? A esperteza nauseante dos que já estão na área.

Preocupações - A inexperiência, a desinformação e a ausência de acompanhamento histórico sobre os aspirantes à política fazem muitos estragos, mas a reflexão familiar e o acompanhamento das notícias sobre o campo político reúnem  grandes poderes; o maior deles é o de alterar o panorama nos municípios brasileiros.

Fato - Votos juvenis representam uma fatia muito grande no processo de escolha; eles não devem ser desconsiderados. As escolhas viciadas e atreladas às lábias encetadas pelos oportunistas aos eleitores com mais idade poderão, com o contingente juvenil, viabilizar a entrada de novas lideranças, embora os oportunistas fiquem sempre de olho no eleitor incauto.

Um porém - Na eleição passada, assim como nas anteriores, os meus jovens alunos, pouco ou quase nada sabiam acerca dos candidatos; eles confirmavam um fato bem típico: os aspirantes aos cargos políticos não falam aos jovens eleitores. Você já reparou na evidência, leitor?

Para requerer o documento? Há uma facilidade à inscrição oferecida pelo STE: o título NET.

Até a próxima!

domingo, 18 de março de 2012

Um jardineiro fiel para Curitiba


Quem mora em Curitiba aprende a exigir o cumprimento dos deveres e o usufruto dos direitos - Na Boca Maldita, arq. pessoal


A capital paranaense é uma senhora muito querida, envolvente e exigente. Contingências climáticas e pressão à vida ordeira são testes à interação e ajustes permanentes em Curitiba. Há quem não aguente, mas a cidade nem sente falta dos que desertam; meus olhos confirmam a intensa migração e, aqui entre nós, as contingências naturais na cidade funcionam como reguladoras da permanência e do tchauzinho. É fato.

Sou migrante do Pará e residente há quase 20 anos na capital paranaense; aqui educo a minha filha e trabalho como professora autônoma. Tenho apreciação positiva sobre a cidade e conservo poucas queixas, mas desejo que ela fique melhor, muito melhor.  A espetacular lei do progresso é estimulante, principalmente aos que são éticos.

A variação climática em Curitiba é uma prova de resistência ao residente - arq. pessoal

Eleição 2012-  Um gestor municipal para Curitiba não poderá esquecer jamais, por exemplo, dos que vivem e educam as crianças e jovens, contingente de força reflexiva incomensurável. Estou atenta aos que aspiram a cadeira nobre, lá na Prefeitura e, logo mais, assim que o Tribunal Superior Eleitoral liberar as campanhas, ah... será a hora do dito, mas depois das urnas o eleitor comprovará a hora do feito. Promessas nutrem  de esperanças a vida do cidadão, mas a prática efetiva das atitudes de um vereador e de um prefeito permitirá o ajuizamento justo. O tempo será implacável ao cidadão e ao político que receberá a outorga popular.

Um padrão justo - Uma cidade, com seus bairros exigentes, suas ruas nem sempre bonitas, a sua gente e suas demandas, inclusive com relação à  manutenção da saúde, as suas escolas públicas, seus redutos de trabalho e lazer compõem um diversificado panorama diário. É justo desejá-lo cada vez melhor, ordeiro, bonito e integrado. Cabe ao eleitor fazer uma escolha mais acertada. Manter os encantos da cidade e atender às demandas do cidadão são duas exigências; elas envolvem a tudo, não é mesmo? Saúde, educação, lazer, moradia e trabalho são as mais destacadas; cabe ao jardineiro fiel,  ciente da outorga popular, atendê-las.

Até a próxima!


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