sábado, 21 de janeiro de 2012

Circule comigo "Pelas Ruas de Belém" e por Curitiba, leitor!

Venha comigo passear em Belém; coloque roupas frescas na bagagem- Av. Presidente Vargas, arq. pessoal

Muitos blogs relatam notícias sobre a minha querida cidade nortista, a capital do Pará, mas o Fernando Jares é indiscutivelmente um excelente contador de histórias. Faço questão de trazê-lo aos olhos diariamente, porque os fatos que ele relata aos leitores, ah... trazem provas incontestes - e, aqui entre nós, algumas são de extrema gostosura. Adoro quando ele volta o olhar à história do Pará e da Amazônia inteirinha.

Parada obrigatória, lá! - Estaciono sempre na página que permite um belo passeio Pelas Ruas de Belém. Venha comigo também, caro leitor! O passeio será sempre muito alegre, pitoresco e cheinho de novidades visuais conexas. Sugiro que você inclua a página nas suas favoritas; terá fartura de novidades e conhecerá a bela, embora judiada, cidade de Belém, lá no Pará, sempre querido. É um programa virtual altamente recomendável.


Dias de sol em Curitiba rendem excelentes passeios; eu garanto - Pça Osório, arq. pessoal

Parada obrigatória, aqui!- Semelhante programação o leitor daqui e de lá, em Belém, encontra no Circulando por Curitiba, página queridissima do Takeuchi, migrante em Curitiba que adotou a capital paranaense para viver e bem contar as histórias que avista, ouve e percebe nas circuladas que empreende diariamente. Vamos com ele? É sempre um programa legal; as fotos que ele faz são espetaculares. Eu morro de inveja, ahahahhh..., mas as que faço, mesmo com a câmera do celular, ajudam nessa aproximação necessária entre o descrito e o real, concorda comigo?

Até a próxima!

Personagens, a vida real e as saudades aplacadas

Você conhece o texto abaixo, leitor?
        Durante os meus trinta e tantos anos de diplomacia algumas vezes vim ao Brasil, com licença. O mais do tempo vivi fora, em várias partes, e não foi pouco. Cuidei que não acabaria de me habituar novamente a esta vida de cá. Pois acabei. Certamente ainda me lembram coisas e pessoas de longe, diversões, paisagens, costumes, mas não morro de saudades por nada. Aqui estou, aqui vivo, aqui morrerrei.
( Memorial de Aires, Machado de Assis, Obras Completas, Volume1, Ed. Nova Aguilla, 1979, p. 1097)

No interessante excerto o Conselheiro, um diplomata de carreira no roteiro realista do querido escritor, destaca alguns aspectos da experiência vivida - e, aqui entre nós, ela conserva uma semelhança extrema com o que eu sinto diante da escolha para morar em Curitiba. Há, no entanto, uma diferença entre o desejo do personagem e o meu: se puder decidir, ah...quero morrer entre os meus familiares, lá em Belém. Não é exagero dizer também que morro de saudades por muitas razões: as comidas, os passeios e a proximidade real com os familiares e locais queridos. Uma leitura vertical do NaMira alinharia textos e imagens gostosíssimos, a começar com aquele tacacá. Experimente rolar a barra, à sua direita, leitor. Depois? Continue a leitura, afinal, quero conversar com você.

A bela visão da Praça Batista Campos mora na  minha saudade de Belém- Foto: Sérgio Bastos- reprodução autorizada
Duas diferenças entre as conclusões do personagem machadiano e as minhas, aqui compartilho com você: as possibilidades de visitar Belém são grandes (ainda mais quando surge uma boa promoção aérea) e a de que santa internet aproxima as conversas e carrega as notícias familiares e regionais com uma rapidez do virar a página. Quer um exemplo bacana de força visual e de detalhamento?

Você não vê, mas pinguei um pouco de molho de pimenta com tucupi no delicioso camarão empanado acima, ahahahah...- Aplacando a saudade do Pará, arq. pessoal
SOS- Uma meia dezena de tuiteiros não economiza notícias da terra querida. Veja a minha página; sempre busco as notícias recentes sobre o clima, os problemas, as soluções e opiniões acerca das temáticas preferidas. Além de tudo, estou viva; poderei, se estiver consciente (e contar com a ajuda dos familiares daqui) voltar para Belém e lá suspirar pela última vez, sob os olhos dos meus queridos de lá.

Entre um personagem da literatura e a vida real percebemos muitas semelhanças, mas a poderosa vida que há nos que têm um coração pulsante e voz ativa, ela não deixará que aquele, morador das páginas submissas, vença a parada. Nós podemos mais, sempre mais, não é mesmo, leitor?
Interaja- Tem saudades da sua cidadezinha natal, meu caro interlocutor? Poderia descrevê-la para mim? Uma frase ou pequeno parágrafo já me deixariam feliz.

Até a próxima!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Parecer nº 144/ 2011 UHE BELO MONTE? Quero entendê-lo

No último dia 18 de janeiro li um tuite do Ministério Público Federal no PA que veiculava uma notícia preocupante; a frase tuiteira dizia:

" Para as ensacadeiras de Belo Monte o Ibama liberou o desmatamento de 5 mil hectares da floresta. Veja a autorização..."

Aviso: o link a seguir demora um pouco para carregar; seja paciente, por favor! O assunto é grave e merece atenção do Brasil todinho. Eu , sinceramente, fico a me perguntar: Como pode o IBAMA conceder tanto espaço ao desmatamento? O leitor, leigo no assunto fica encafifado, também? Acordo? Ordens expressas de cima para baixo? Necessidade articulada? Atitude providencial?

Imagem reproduzida do site Xingu Vivo


As minhas perguntas, infelizmente sem a resposta, são encaminhadas para você, leitor? Agrônomos, advogados entendidos na defesa ambiental, ambientalistas assumidos e pessoas de bem, sem mordaça ou rabo preso, por favor, poderiam trocar conversa comigo sobre o conteúdo da notícia?

Ler integralmente o teor do Parecer nº 144/2011 -UHE BELO MONTE  é imprescindível. Críticas infundadas ou lamentações puramente emocionais não são convincentes. Amparo técnico, conhecimento e análise objetiva são necessários para defender ou contestar algo. Quero aprender com você a entender os meandros da atitude concessiva do IBAMA, à empresa que já está a todo vapor construindo Belo Monte, leitor. Posso contar com o seu SOS?

Até a próxima!

Flores de pau-brasil, lá em Bragança (PA)


Muito lindas as flores de pau-brasil, concorda comigo, leitor? Reprodução autorizada pela Daniela Torres
Você conhece a flor do pau-brasil, leitor? Foi com a prestimosa ajuda da bióloga Daniela Torres, na ativa docente, lá em Bragança(PA), que encontrei apoio visual para mostrar as lindas flores para você.

Ao lado da beleza da florada reparei em um detalhe importante na postagem em destaque. Será que você, também notou? As flores estão no interior de um espaço escolar público. Ô coisa boa de ver e saber. Na escola da sua época de criança ou de jovem o arvoredo estava presente, leitor? Tinha um pé de pau-brasil?

Já imaginou como devem ser orgulhosos os alunos e professores da EEEFM. Padre Luiz Gonzaga? Gostaria de saber dados sobre a administração pública à epoca da construção da escola, mas já sei como coletar tais informações. Pedirei que a colega professora, sempre com a sua máquina fotográfica nas mãos, faça uma foto da placa de construção da escola - e, quem sabe talvez de lambuja, ainda consiga umas fotos da frente da escola para que eu possa ver todos os detalhes da construção. Fachada, telhado, janelas, áreas de ventilação, boa condição de acústica, espaço de convívio, cantina, sanitários, biblioteca, tudo reúne a sua devida importãncia no edifício escolar, especialmente o público.

Prédio escolares públicos deveriam primar pelo arrojo arquitetônico. Muitas cidades têm na escolapara todos a única porta de entrada à prosperidade cultural das crianças e jovens. Lamentável é pensar no descaso, no desvio das verbas e na insuportável negligência com relação ao material e projeto arquitetônico oferecido ao público escolar. Um detalhe: não toquei aqui na questão do conteúdo escolar oferecido e nem mesmo na condição de trabalho e remuneração dos professores. Concentrei unicamente, em razão do objetivo da postagem, no espaço escolar - com o seu arvoredo floril ou frutífero - componente de extrema importância  no conjunto oferecido aos que estudam e trabalham em uma escola mantida pelos cofres públicos.

Até a próxima!

Rosas encantadoras

É impossível não ficar encantada com os presentes alternados que as roseiras oferecem - Curitiba, meu jardinzinho, arq. pessoal 2012
Alegro-me em contar notícias sobre o meu pequeno roseiral doméstico. Veja como agora, mesmo alternadamente, nele brotam rosas muito rubras; elas têm a intensa cor, assim  quase cor de vinho. Um verdadeiro encanto, caro leitor.


A muda de roseira convive com beijinhos e um pé esparramado de manjerona- Curitiba, arq. pessoal

Na semana passada foi a vez das amarelas e das vermelhas; eu não consigo esconder a alegria que sinto ao vê-las nesse desabrochar quase sem fim. A experiência de plantar as mudas das roseiras, regá-las com água e apreciar a pequena florada é um encanto. Quem dispuser de um pequeno espaço em casa para  acompanhar o crescimento de uma roseira, não deve perder a oportunidade comovente. A minha mãe se avistasse as minhas flores preferidas certamente diria: Ah..., minha filha, que beleza!!

Até a próxima!

Morango maduro


A minha filha colheu o nosso primeiro moranguinho- arq. pessoal
 Prometi mostrar o primeiro morango que ficou maduro, lá no meu jardinzinho. Agora? A promessa foi cumprida, meu caro leitor.

Até a próxima!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pastel marinho? É muito bom...



Pastel marinho, lá no Mercado Municpal de São Paulo- reprodução de foto do Marcelo Katsuki
Leio todas as postagens do Marcelo Katsuki. Não faltam os motivos, caro leitor. Veja; eu até os enumero:

1-Ele escreve muito bem; a redação é descontraída e extremamente interativa.
2- As fotos de comidas e ambientes são tentadoras; ele capricha na hora de fazê-las. Já presenciei a técnica cheia de detalhada atenção aos pormenores de tudo.
3- A diversidade de iguarias, lugares visitados e referências nominais ligadas à enogastronomia são espetaculares.
4- O Kats é um amigo muito querido; ele sempre me oferece atenção gentil - e, jamais me deixa tuitando sozinha. É um lorde nipônico. Retribuo as gentilezas com carinhosa atenção blogueira.

Veja o que li agorinha, lá no Comes e Bebes, o blog que ele assina no portal da Folha. A foto em destaque, ali em cima é apenas um pouco do que ele mostra na página. Se eu fosse você, leitor, eu não hesitaria em fazer uma leitura vertical de tudo. Algumas postagens são hilárias, além de intensamente invejáveis sob todos os pontos de vista. 

Amanhã? Juro: farei um pastel com recheio de camarão; a vontade de preparar algo que se aprecia é surpreendente. Ela mata a preguiça, realinha atitudes e nos leva até à cozinha. Já fez algo parecido, leitor? 

Até a próxima!

Gostosura invejável, ui...

 
A foto e a sorte são do Lafayette Nunes, mas a inveja é minha e de quem mais quiser expressá-la assim: Ô tacacá, como te quero agora, meu querido! - Reprodução autorizada
Fui lá na cozinha agorinha. Queria um  lanchinho,depois de algumas horas de labuta, mas  sabe o que eu queria mesmo, leitor? Um tacacá. Igual ao que o Lafayette tomou e fotografou. 

Quem jamais tomou um tacacá não sabe o que é bom; ele tem um gosto indescritível. É uma mistura de sabores compostos pela goma, folhas de jambu, camarão e tudo bem temperado com esse caldinho amarelo, feito da mandioca e chamado de tucupi

Lá na minha saudosa e distante Belém as tristezas emergem com o descaso administrativo municipal às necessidades da capital paraense, mas quando a conversa vai para as gostosuras amazônicas, ah... o conceito muda de figura. É tudo de bom, caro leitor, tudinho de bom.  

Até a próxima!

Quando chove em Curitiba...

 
Ui, lá vem a chuva! - foi o que ele disse; não hesitei e fotografei- Curitiba, Boca Maldita, arq. pessoal
Dou sempre um jeito de fotografar uma pessoa com sombrinha ou guarda-chuva; é um tema do qual adoro. A que você vê agora foi feita com a permissão do rapaz; mal começou a chuviscar e ele logo abriu o guarda-chuva.

Até a próxima!

O astro-rei brilha em Curitiba, hehehe...

 
Tarde de céu azul, sol farto e ventinho fresco - Estação -tubo do Mercês, Curitiba,  arq. pessoal
O  Sol triunfou em Curitiba, leitor! A transformação é visível, especialmente agora no começo da tarde. Olhe a foto que eu trouxe para você espiar como estamos, aqui no Mercês . Não poderei, entretanto, dispensar a sombrinha. A variação climática e as chuvas ligeiras e isoladas no verão caracterizam a temporada. O site do Simepar reforça tecnicamente o que os meus sentidos, sempre atentos, percebem. 

Até a próxima!

A quinta-feira em Curitiba



Chuvas de verão estão presentes na agenda do  tempo sulista, portanto a sombrinha e guarda-chuva entram em ação- Curitiba, arq. pessoal
Bom dia, leitor! Aqui em Curitiba? O céu apresenta-se encoberto. Apesar do solzinho presente, pelo menos aqui no céu do bairro Mercês, as nuvens carregadas de chuva parecem dizer à boa gente curitibana:  Não saia sem sombrinha! -  ou  ainda  Não esqueça do guarda-chuva!


À tarde? Pretendo ir ao centro da cidade e levarei a sombrinha, minha companheira quase permanente. Sabe o motivo da minha saída, leitor? O meu note recomeçou com os problemas de uso e certamente do grande desgaste. Agora ? Ele faz um barulhão daqueles; algo, talvez, ligado ao ventilador da pequena máquina tem causado o problema. Preciso, portanto, de socorro imediato, mas  enquanto meu computador não recebe o trato devido, ah... o jeito é contar com a ajuda do Itautec da minha filha. 


Quem trabalha com o computador não poderá levar adiante as suas atividades, tal como sair às ruas sem levar uma sombrinha ou guarda-chuva. As consequências logo emitirão os sinais evidentes de que algo não está nos conformes. 


Até a próxima!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Irei à Bella Batel! A vida conclama à alegria, leitor!

 
A foto da deliciosa bomba é do Alessandro Reis, mas o prazer de desfrutar da gostosura é nosso, leitor! Curitiba, na Bella Batel
Apenas um trio de cliques nas postagens de hoje. O tema assusta e a vida conclama aversão a tudo que advenha ou tenha relação de sentido com a Dona Morte, esta senhora ( ui,ui, como direi agora?) bem certeira e pontual. Um brinde à Dona Vida, esta querida dama muito cheiazona de ofertas e de prazeres, não é mesmo? Hedonistas amarão a reviravolta que faço agora - ou será que estarão zangados comigo?

Institui as tardes de quartas-feiras, enquanto os vestibulandos ainda estão pensando se fazem um curso de redação ou não, como horas de distrações bem selecionadas. Hoje? Tenho duas alternativas: ir à locadora e empreender um passeio gastronômico com a minha filha, em férias longas da escola. Estou com vontade de voltar, ali na Bella Batel.

Bela foto de um lugar recompensador: a Bella Batel, em Curitiba. O clic é do Alessandro Reis
Na última vez que lá estivemos sabe o que encontramos, leitor? Uma bomba maravilhosa e uma baguete recheada com creme de avelãs. Sabe o preço da última gostosura? R$2,90. Está em Curitiba? Apareça por lá; ficará satisfeito. Dê uma olhada nas fotos, feitas com capricho pelo Alessandro Reis - e gentilmente cedidas para o NaMira. Os preços da confeitaria "são honestos", o ambiente é agradável e a acolhida dos funcionários satisfaz pela discreta simpatia. 


Detalhe - Aquele pier, logo à entrada, eleva o nosso olhar ali para o trecho bem florido das casas situadas na Alameda Carlos de Carvalho

 Sugestão -Indique uma excelente confeitaria aí no seu bairro ou cidade, caro leitor. Aprenda comigo como se argumenta sobre o tema; mostre motivos para visitar e desfrutar do lugar. Eu nem preciso de esforço, basta apontar adjetivações, dados numéricos, bem situar o que se dispõe no cardápio, entre outros motivos. Fácil, não é mesmo?



Até a próxima!


Filmes sobre o último dia das nossas vidas


Asas do Desejo- imagem do filme reproduzida, via Google
Alguns filmes sobre o momento da partida já estiveram sob o meu olhar atento, caro leitor. Gosto especialmente de alguns, por exemplo:  A Partida, de Yojiro Takita ( Cine UOL) e de Asas do desejo, de Win Wanders (Cine Repórter), mas as há outros memoráveis, já em dvd. O Cine Marden certamente já fez ótimas indicações. Que tal dar uma zapeada lá pelo blog do querido Marden Machado? Faça uma leitura vertical; é um programa espetacular aos que gostam de filmes.

Você indica algo do gênero, leitor? Irei à locadora, logo mais à tarde. Quero uma sugestão. Algo assim bem espetacular e intenso, tal com o Asas do Desejo( YouTube).

Até a próxima!

Conversa à margem da vida e da...

                                     " Quando eu morrer, não quero choro, nem velas, quero uma..."
  
Não sei se o leitor já parou para pensar no dia da sua morte, desencarne, partida final ou como quer que chamemos o nosso último dia de vida. Ontem à noite, enquanto eu regava com água as plantas, ali no meu jardinzinho doméstico, o telefone tocou. Corri para atendê-lo. Vinha lá de Manaus a notícia: um dos meus cunhados acabara de falecer. O verso acima ( desconheço o autor; que pena...) e a notícia familiar tão próxima ajudarão a  estabelecer a nossa conversa, caro leitor.

Exemplo- Cunhados não são parentes; são agregados à família natural, mas são pessoas que convivem conosco. Constroem uma sequência de atitudes gentis com a família. Fiquei tristemente comovida com a notícia do desencarne daquele gaúcho, elevado à categoria honrosa de manauara assumido. Partiu em silêncio, vitimado pela esclerose e complicações ósseas adquiridas pela vida de tombos e tropeços comprometedores.
 
Ofereça flores em vida para jamais levá-las aos seus afetos apenas no último dia de vida-  Meu roseiral doméstico, Curitiba,  arq. pessoal
 Lembranças - O que deixaremos para os demais que ficam aqui, leitor? Trabalho com as providências de um enterro ou cremação do corpo físico? Lembranças queridas? Experiências hilárias que emergiram com as nossas demonstrações de (des)compromisso com a vida familiar? Poemas, tal como fez o Manuel Bandeira? Zangas e danações de alma errante? Virtudes não reconhecidas? Desenganos entristecedores?

Obituário - Penso constantemente na herança que deixarei à minha filha, ao pai dela, aos meus familiares distantes e aos poucos amigos e conhecidos simpáticos. Nada de herança financeira. Ela inexiste, meu caro leitor. Reflito sim sobre a herança de experiências felizes, dignas da boa lembrança, na que exibirá o desvencilhamento dos problemas e do desprendimento dos bens materiais.

Fazer o quê? - O que eles poderão fazer com o meu corpo físico? Nossos aglomerados de órgãos sadios ou judiados pelo esforço diário cumprem o seu destino durante décadas. Uma hora qualquer entrarão em colapso natural ou acidental. O que fica perene, leitor? Alma, espírito, boas lembranças? O que dirá o meu obituário familiar?

O tema central das postagens do NaMira não está hoje para os que têm medo do último dia das suas vidas. Será o seu caso, leitor? Lamento desapontar, mas tenho necessidade de registrar as reflexões acima porque seria incoerência da minha parte não inclui-las na conversa diária.
 
Até a próxima!


"Momento num café" - ou em qualquer lugar, leitor!


Imagem obtida, lá no bairro de Santa Felicidade - Curitiba,  arq. pessoal 2012
 
Momento num café

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a a vida é uma agitação feroz  esem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.
( Bandeira, Manuel. 50 poemas escolhidos pelo autor. São Paulo; Cosac Naify, 2006, p.42

Até a próxima!


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Detesto BBB, leitor!



Não gosto de imbecilidades, mas há quem as aprecie - Ilustração reproduzida do Google
Alguns fenômenos são inexplicáveis. O BBB é um deles - e há quem pague para vê-lo por mais tempo. Detesto. O mais curioso é ser obrigada a  ler tuites ( eles aparecem à revelia do meu desejo ou simpatia em reprodução na minha página) de algumas pessoas inteligentes e críticas. Elas perdem um tempo precioso a comentar acerca das fofocas e baixarias presentes no programa global, mas a lliberdade de escolha é assim mesmo. É preciso tolerar que imbecilidades conquistem ibope, enquanto temas sérios e graves acontecem no Brasil e passam despercebidos. Ainda bem que não é um programa permanente durante todo o ano.

O descomprometimento tem um nome e direção dos olhares: BBB. Você concorda comigo, leitor - ou será que costuma oferecer ibope ao detestável programa?

Até a próxima!

Acompanhe: barramento, Rio Xingu e Belo Monte

 
Barramento do trecho do rio Xingu(PA)- Reprodução de foto de João Zinclar
O tema Belo Monte não será alvo das questões em concursos públicos. Razões óbvias afastam a temática, mas interessa ao brasileiro atento a tudo e a todos. Acompanhe a postagem A morte começou a cantar, assinada pelo Lafayette Nunes e Belo Monte inicia primeiro barramento do Xingu, da incansável Telma Monteiro. As informações entristecem muito.


As vozes veladas dos que advertem a largada ligeira do crime não ficarão, assim tão abafadas, se você ampliar as informações, leitor. Examine as fotos do João Zinclar e acompanhe o histórico da polêmica usina de Belo Monte - o mega projeto que não atendeu aos reclamos dos que ficaram amordaçados pela soberania da vontade oficial. Ajude a registrar a história real, por favor!


Até a próxima!

"Quem não tem cão, caça com gato" - ou com o celular



Não hesito em usar a câmera do meu celular Sansung para registrar a pujança das flores e espécies verdes no meu jardim- arq. pessoal

Atualmente não tenho máquina digital. Já tive, mas agora estacionei na ajuda oferecida pela câmera do celular Sansung, porém não deixo jamais de apreciar uma bela foto amadora ou profissional feita pelas máquinas fotográficas possantes. É uma realidade a diferença em resolução e efeitos.

                        Já ficaram sem a máquina fotográfica e usaram a câmera do celular, @brenopeck @carlosmacapuna e @alessandroreis ? Contem detalhes da cena.


Não debochar de quem se utiliza de uma câmera acoplada ao celular é atitude recomendável, entretanto. A pessoa toda prosa não sabe o que a vida poderá oferecer desafiadoramente. Fiz a pergunta acima (veja no destaque) a um trio querido de tuiteiros, sempre bem acompanhados de suas câmeras fotográficas poderosas; se eles derem bola ao meu tuite, ah...  Prometo transcrever tudo o que escreverem sobre o que lhes perguntei. Aguarde inserções oportunas.

Sobre o tema? Li a reportagem Fotografia com celular começa a ser levada .... , reproduzida na Folha.com   -foi uma dica preciosa da Be Neviani, sempre ligada nas notícias; o texto ajudou a tonificar certamente a minha conversa tuiteira e a postagem, também. Adoro, adoro e adoro essa conversa blogueira que emerge com um tuite, um link ou uma sugestão bem bacana do leitor. 


Inserções; acompanhe-as, leitor! 

>O  Breno Peck tuitou: "Constantemente. É perigoso, ainda mais aqui em Belém. Mas dá pra se virar. Olha: brenopeck's photos- Statigran "

> O Carlos Macapuna comentou, aí no espaço de baixo: " Estou sem Twitter no momento, por isso não respondi...Para quem gosta de fotografia, ver as pessoas viajando para lugares maravilhosos, que provavelmente não voltarão mais, registrando esse momento único com celulares, é no mínimo decepcionante! Eu não faço isso, mas cada um com suas prioridades não é!
É claro que não dá pra ignorar ou desprezar os celulares com câmeras fotográficas, afinal eles fazem parte do nosso dia a dia, e são bem mais práticos se comparados as câmeras fotográficas "tradicionais", mesmo as compactas, além de estarem sempre disponíveis. Eu costumo usar meu celular para fotografar, mas apenas para uso corriqueiro, como postar alguma coisa no Twitter, pois é imediato! Ou seja, para determinados objetivos, uma fotografia de celular faz bem seu papel, para outros é melhor levar uma máquina mais apropriada!"

Até a próxima!


Inclua sugestões, leitor!


O tempo blogueiro é sujeito a um rol de condicionantes, mas transfigura-se feliz diante da interação com o leito- arq. pessoal
Manter um blog sempre tonificado exige disposição e ânimo renovado. Não tenho dúvida de que a participação do leitor é fundamental para que o blogueiro atualize as suas postagens e expresse a vivacidade desejada pelo leitor exigente. O NaMira é um espaço virtual de conversa descontraída, embora muito comprometida com as questões coletivas. Quem aqui aparece? Pode e deve entrar e levar adiante a conversa.

Quer sugerir um tema, meu caro interlocutor? Aguardarei as sugestões.

Até a próxima!  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ofereço assessoria individual à redação manuscrita


Muita leitura e treino disciplinado da redação manuscrita garantem o êxito na redação seletiva-  Encontros Marcados com a Redação, arq. pessoal
Treinar a escrita para fazer a grande diferença, inclusive no Enem, exige exercício diário. A dissertação é um dos modelos de textos que mais requer do estudante. É preciso dominar o tema - ou pelo menos oferecer informações que revelem o qualificado domínio informativo solicitado na proposta dissertativa. Sem a experiência da leitura compreensiva -  maior suporte de conteúdo aos que pretendem fazer bem bonito na hora da redação - nadica de nada. Ler é imprescindível; é requisito básico. 

Muitos jovens e adultos estão inscritos em variados concursos públicos, uma vez que as carreiras com salários atrativos e condições excepcionais de trabalho seduzem. A concorrência é grande e todos os concursos exigem uma prova de redação manuscrita. É importante não negligenciar o treino diário da redação.

Ler é fundamental para bem escrever- Curitiba, Bib. Pública do PR- arq. pessoal

A exposição clara e objetiva do conteúdo, a articulação bem ajustada de estratégias argumentativas e a construção estrutural adequada do modelo dissertativo demandam exercícios. Submeter-se ao exame de redação manuscrita sem identificar, compreender a eficiência dos recursos textuais e treinar o modelo dissertivo é uma ousadia infrutífera. Não recomendo.

Conhece alguém inscrito em concurso público e interessado em aulas de redação para bem redigir o modelo dissertativo? Indique a minha direção, caso esteja em Curitiba. Faço assessoria individualizada. Meus ex-alunos garantem o sucesso da soberana atenção que lhes ofereço. A minha direção? Está ali em cima, no cabeçalho do NaMira.


Até a próxima!

A correção das redações do Enem

 
Imagem reproduzida via Google

 Para ser plenamente confiável os critérios de avaliação em  concursos públicos devem ser transparentes; nada poderá levantar qualquer suspeita. Candidatos certamente aprovam a transparência máxima e a certeza da objetividade na correção. No silêncio de quem ficou com nota estranha, mas não recorreu, surgem muitas perguntas. Com a mais absoluta certeza, caro leitor.

Você leu a reportagem MEC admite que errou na correção de 129 redações do Enem, na Folha.com, hoje? Ainda bem o ministério mostrou  uma atitude contrária à costumeira onipotência, mas quero acompanhar as últimas notícias sobre a questão da correção. Se eu morasse em Brasília ou fosse um correspondente de jornal ou revista, ali vizinho do MEC, eu não sossegaria até apurar tim-tim-por-tim-tim sobre o tema. 

Até a próxima!

 


A aprendizagem do prazer da expressão verbal


Tira do Benett ( Gazetado Povo, hoje )
A tira do Benett destaca duas frases célebres. O cartunista imprime maior qualidade ao seu trabalho autoral com traços, cores e crítica ao citar Nietzsche ( Educa Terra) e Emil Cioran. ( Traduções gratuitas) - e, muita gente, entretanto, jamais terá ouvido falar ou leu menções aos destaqueques nominais feitos pelo irônico cartunista da paranaesnse Ponta Grossa.  É assim que uma informação, por menor que seja, alcança novos leitores ou consolida a fidelidade já estabelecida.

Eco...- A propagação informativa aufere dimensões maiores quando quem diz ou menciona algo tem uma representatividade junto ao público leitor. Artistas sem maior expressão ou famoso ocasionais recebem enorme visibilidade, mesmo que expressem bobagens ou veleidades. O programa global em horário nobre noturno é um exemplo patético. Concorda comigo, leitor?

Que tal? - Não quero ler frases de quem nem faz por merecer a minha atenção, mas sim as que sejam muito próprias das pessoas da sua convivência, leitor. Há sempre alguém que costuma cunhar expressões ou frases que marcam a existência de todos. Interesso-me por elas, meu caro. Será que está disposto a compartilhá-las comigo?

Exemplos próximos - Em casa ouvi diversas vezes o meu pai dizer a expressão Ó, Deus! Meu pai, me ajude... como o se fosse um mantra. Um dos meus irmãos assimilou inteiramente o costume verbal paterno. Ôôô beleza! -  era a frase preferida da minha mãe. Tão forte e intensa era a inflexão que mamãe atribuia à frase que até hoje, quando vejo algo interessante, bonito e agradavelmente chegando, não hesito em dizer a expressão materna em arremate apreciativo e de saudade incontida. Frases cunhadas na interioridade familiar são inesquecíveis. Não tenho dúvida. Você tem alguma, meu caro?


Até a próxima!

Bem escrever é imprescindível



A redação manuscrita é parte integrante da seleção aos concursos em geral - Encontros Marcados com a Redação, Curitiba, arquivo pessoal
 A importância da redação continua inalterada, caro leitor. Você já percebeu a permanência da prova de escrita, geralmente um texto dissertativo, nos testes de seleção às carreiras públicas? Converse com um candidato; ele dirá o quanto a redação é valorizada.

Redigir é, sem qualquer hesitação, um diferencial  nas demonstrações das habilidades consolidadas entre adultos. Na relação competitiva, na busca pela inserção profissional, aquele que bem escreve fará a diferença no mapeamento avaliativo - e, tudo bem   independente da capacidade técnica ou nivelamento acadêmico de um candidato.

Testes de conhecimentos gerais e específicos não diminuem a necessidade de comprovar as excelentes condições de concatenação das ideias. Qualquer tentativa para subtrair a importância da prova de redação será fadada ao insucesso. 

O meu contato - Continuo à disposição dos interessados em aprimorar a redação; candidatos aos concursos públicos ou pessoas em Curitiba que desejam melhorar as suas condições de escrita poderão entar em contato comigo para informações e  agendamento via o e-mail indicado no cabeçalho da página. Agradeço a divulgação.

Até a próxima!


domingo, 15 de janeiro de 2012

Na Amazônia os rios são estradas, leitor!

 
As embarcações atracam aí, quando chegam ao município paraense de Gurupá - Reprodução da foto feita pelo Fernando Pessoa
Na Amazônia brasileira os rios são estradas, vias diariamente transitadas. O fluxo de embarcações de porte grande e pequeno e o vai- e-vem de pessoas  é muito, muito grande. Quem já viajou por lá terá sempre muito a observar. Já foi lá, leitor? Tem vontade de conhecer a região nortista, mas pela trilha oferecida pelos nossos rios? Ô beleza! Recomendo.

É preciso, entretanto, bem cuidar da segurança dos que se utilizam do escoadouro dos rios para trabalhar, passear e fazer pesquisas científicas, entre outros fins. A condição dos portos, por exemplo. Quem os observa com atenção? O governo? O cidadão? O turista ocasional? O olhar deve ser de todos; bem cuidar da segurança humana é uma obrigação coletiva.

Conhece o Porto de São Sebastião da Boa Vista(PA), leitor? Reprodução da foto feita pelo Delcimar Viana
Há muito tempo que peço aos meus conterrâneos o registro fotográfico com olhar de lince;  as vantagens, as dificuldades e as contradições encontradas na Amazônia paraense interessam ao brasileiro atento. Se eu tivesse maior contato com tuiteiros espalhados pelos municípios paraenses, nossa..., como seria muito bom. Trocar informes e refletir sobre os problemas e belezas locais seria extremamente interessante.

Sempre e sempre eu penso assim: tomara que a  Dona Internet.... com as suas asas velozes e avançadas faça por mim o que está fora do meu alcance logístico. Dependo dos cliques do leitor interessado no tema.

Ainda bem que os cliques tuiteiros vez por outra são sincronizados; o resultado é o que você vê nas reproduções  feitas aqui, caro leitor.  As fotos chegaram, lá na minha caixa postal  graças ao gentil Flávio Costa, conhecedor bem aclimatado ao cenário amazônico marajoara. Adorei!

Até a próxima!

Preocupações de passageiro atento

Você leu atentamente sobre o naufrágio do Costa Concórdia, aquele gigantesco navio, lá nos arredores da Toscana, caro leitor? Veja  detalhes sobre o caso (Gazeta do Povo, hoje) - eu fiquei bem assustada ao ler sobre o tema. Logo percebe-se a existência de problemas. A imprensa trará informes mais recentes. Quero ler depoimentos e acompanhar a apuração das responsabilidades.

Viajar e passear pela Amazônia assim com a maior segurança é um espetáculo! Recomendo com olhos brilhantes de alegria! - Foto reproduzida da Galeria Flickr Carlos Macapuna
 
Você já viajou de navio ou embarcação pequena? Costuma atentar às condições de segurança? Assim do tipo saber quem o conduz, se está tudo em ordem com o maquinário ou se as normas de segurança receberam a devida atenção? Sabe como reagir em caso de iminente acidente? Faz pouco caso desses detalhes? Lê, ouve e examina informações oferecidas pela tripulação? Confia 100% em quem o conduz?

Quero conversar sobre o tema; está interessado? Veja o que o ex-marujo Flávio Costa compartilhou comigo, ali na minha página tuiteira : a pungente postagem da Alcilene Cavalcante no Repiquete no Meio do Mundo - ela deve ser lida e ampliada para que jamais outras vidas sejam, assim, tão negligenciadas.

Viajar dentro das normas de segurança e responsabilidade dos transportadores é um direito; violá-las sempre exigirá a devida punição.  Tentarei reunir depoimentos felizes sobre viagens marítimas e fluviais. Veja a foto em destaque. Imagina alguém triste ali emcimado naquela belezura de transporte? O Carlos Macapuna bem registrou o passeio espetacular.

Até a próxima!

Related Posts with Thumbnails