sábado, 11 de fevereiro de 2012

Já conhece a cidade de Soure, lá no Marajó?

 
O Porto de Camará, na marajoara cidade de Salvaterra, no PA - reprodução autorizada
Gostaria de poder viajar mais pelo Brasil, mas ninguém consegue levar adiante o desejo aventureiro sem investir tempo e uma considerável quantia; as viagens virtuais, entretanto, ajudam a traçar as  alternativas disponíveis. É o que o jovem Carlos Macapuna mostra; faça um viagem até Soure, no arquipélago marajoara(PA) com ele, caro leitor. 

Tenho participantes ativos na minha página tuiteira e que são nativos do grande arquipélago paraense; a eles pedirei que acrescentem dados para tonificar ainda mais a bela postagem do paraense, em destaque no primeiro parágrafo. Gosto de saber os valores (ao menos aproximado) das passagens, o tempo de viagem e os cuidados que devemos ter para não nos depararmos com as costumeiras surpresas do caminho. Penso que as pessoas que nasceram no local e as que usufruem com frequência regular do belo panorama marajoara terão muito a contribuir. 

Já esteve em alguma cidade do arquipelágo marajoara, leitor? Eu já, mas há muito tempo, portanto quero ler informações de quem já visitou o arquipélago recentemente.

Até a próxima!

A gentil retribuição do leitor

 
Eu queria ver como estava a saudosa Faculdade de Educação, lá na Unicamp e a leitora Cenilda Santos foi lá e fez a foto para mim. - Expressão gentil do leitor do NaMira, reprodução autorizada
Você gosta de gentilezas, leitor? Eu adoro. Nada daquela atitude pegajosa, repulsiva e interesseira travestida de gentileza, mas sim aquela que mais parece uma chuva gostosa em dia de calor intenso ou um abraço solidário na ocasião de uma daquelas travessias perigosas da vida cotidiana. O leitor do NaMira ou aquele que lê o blog sob a intermediação da minha página tuiteira é amável e gentil comigo. Quer exemplos?


> Ruídos da chuva e o blemblemblem dos sinos da Catedral minha saudosa Belém já foram enviados pelo Breno Peck. Fiquei muito emocionada, leitor. Chorei de saudade de ver e ouvir a movimentação , lá da Cidade Velha

> Retuites providenciais foram feitos sob o clicar articulado da Be Neviani.; meus anúncios de aula de redação foram lançados na web como faíscas incandescentes de novidades. Amei e amo  a divulgação gentil  diante da necessidade de professora autônoma.

> Fotos domingueiras em dia de sol ou de tempo nublado, ali da Doca de Souza Franco chegaram à minha página, graças aos amáveis e oportunos cliques do Fagner, assim como as da distante região do arquipélago do Marajó, em gentil repasse dos marajoaras Flávio Costa e do André Santana, além de outras, tais como a da noite de luar que fez no último domingo, em obra e graça gentil do jornalista Alessandro Reis - ah..., meu caro leitor, já foram tantas e tantas gentilezas ! -  que ainda bem....elas estão guardadas na caixinha poderosa da internet, a caixinha de guardados que ajuda a amabilidade e a vitória da leitura e da escrita avançarem com muito gosto e prazer.

A foto em destaque? É o retrato expressivo da amabilidade. Eu lembrei da Unicamp  e a Cenilda Santos, residente na saudosa cidade paulista, diminuiu a distância e fez uma série de fotos para que eu fosse lá, mesmo estando aqui, em Curitiba. Gentileza sem preço; assim que deve ser, sempre.

Até a próxima!


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Menos ais, mais vivas e satisfações, leitor!

Os hedonistas geralmente são alvos da crítica pelo apetite ao prazer, mas viver como se o amanhã não pudesse ser alcançado nos oferece um gosto voraz à vida feliz e prazerosa. Discorda de mim, leitor? Nem eu e nem você temos todo o tempo do mundo. As alegrias são desproporcionais ao volume de eventos tristes, preocupantes e quase insolúveis, exceto, se a boa-vontade presidir as atitudes coletivas.

Temos diariamente 24 horas para aumentar a nossa vida feliz, leitor. Vamos?- arq. pessoal

Abra os jornais e revistas. O que você avista? Sujeira política, negociatas, lamaçal de interesses e conluios inomináveis. As notícias boas não oferecem ibope; ando cansada de ler sobre tristezas e mau caratismos. Você gosta? Eu não. Fico triste; tenho vontade de ir lá e dizer umas boas aos que subtraem de nós o direito à felicidade coletiva. São egoístas e aprimoram a esperteza, mas faço a minha parte. Reclamo e ajo, sempre.

Meu plano - Quero diminuir os ais e aumentar os vivas; quer me ajudar, também? Ao menos hoje, que tal? Tenho leitores espalhados pelo Brasil inteirinho, inclusive, além do Atlântico. As redes sociais ajudarão a espalhar as boas novas que você anunciar. Basta bem começar.

Sugestão: conte ou faça uma postagem sobre algo feliz, alegre e que atraia os melhores sentimentos. As que você lerá aqui hoje serão todas com tal característica. Vai encarar ou desistir?

Até a próxima!

Um presente perfumado para você, leitor!


Uma rosa para você, leitor! É um presente do NaMira; aceite-a!- arq. pessoal
 O leitor contumaz sabe que tenho um pequeno conjunto de roseiras vermelhas e amarelas, ali no meu jardinzinho. Já mostrei algumas rosas em outras postagens; faça uma leitura vertical da página e encontrará lindas rosas amarelas. Veja, entretanto, a que está em destaque; ela desabrochou hoje. É linda! - e exala um perfume encantador. Decidi compartilhar com o leitor e você pode considerá-la como um presente virtual.  Será que gostou? Vou perguntar a um grupo de leitores da minha página tuiteira, também; confira.

Até a próxima!

Belo texto; é exemplar, leitor!

Ontem à noite estava arrumando algumas pastas quando vi uma preciosa folha com um exercício de interpretação; era um antigo material que eu usei lá pelos idos do começo de 90. Eu ainda trabalhava no Colégio Rio Branco, lá em Campinas. Transcrevo o excerto de apoio, caro leitor. Quero compartilhar a preciosa orientação. Leia-o com atenção e repasse-o, se puder. Ajudará a melhorar o vocabulário de todos, além de exibir amostra de clareza expositiva, pontuação variada e apurada correção sintática. Inscritos nos concursos públicos obterão grande auxílio na orientação segura e distinta de Othon M. Garcia.

Reprodução via Google
 
Como enriquecer o vocabulário

Há vários modos de enriquecer o vocabulário; o mais eficaz, entretanto, é aquele que se baseia na experiência, isto é, numa situação real como a conversa, a leitura ou a redação.

É através da língua falada de um modo geral, inclusive a que se ouve no rádio, na televisão e no cinema, que se forma grande parte do nosso léxico ativo. As crianças e os incultos que não se dediquem a atividades intelectuais - só execepcionalmente recorrem ao dicionário, e se o fazem é a posterior: quer dizer, não em busca de palavras novas, mas à procura do sentido de palavra ouvida ou lida.

Entretanto, a leitura atenta de obras recomendáveis, a leitura que se faz, literalmente, de lápis na mão para sublinhar as palavras desconhecidas e, depois de consultar o dicionário, anotar-lhes o significado, esse é sentido das palavras assim conhecidas, para transformá-las em vocabulário ativo, urge procurar empregá-las. Só assim elas se incorporam, de fato, aos nossos hábitos linguísticos.

Daí a importância da redação sob as suas mais variadas formas: a composição livre propriamente dita, a paráfrase, a interpretação escrita, os resumos, as ampliações, a mudança no torneio das frases, as traduções.
(...)
Quaisquer que sejam, porém, os exercícios para o aprimoramento do vocabulário, é óbvio que o dicionário constitui, por assim dizer, a última instância, a que ecorremos sempre que desejamos saber o sentido  exato das palavras. Em si mesmo, entretanto, o simples manuseio dos léxicos, dissociados de situações reais, nem sempre nos traz grande proveito...A verdade é que as palavras procuradas nos dicionários só se incorporam de fato aos nossos hábitos linguísticos quando as ouvimos ou lemos. Listas de palavras, resultantes de leitura corrida nos dicionários, podem não ser de todo inúteis, mas o que delas nos fica não paga o tempo expendido; valem quase tanto quanto o passatempo das palavras cruzadas.

( OTHON M. GARCIA, Como enriquecer o vocabulário. Comunicação em  prosa moderna: aprendendo a pensar e a escrever. 2. ed. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas, 1969)


Até a próxima!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

(Des) interesse na paralisação dos professores


Uma ou outra pessoa para e pergunta a um professor manifestante: "por que a paralisação?" - Curitiba, Boca Maldita, hoje, arq. pessoal   


Decisões de interesse da educação deveriam ter sido tomadas antes do inícío do ano letivo- Panfleto da manifestação dos professores do PR, Boca Maldita, hoje, arq. pessoal

Colegas professores paranaenses à disposição para esclarecimentos acerca da paralisação - Boca Maldita, hoje, arq. pessoal

Até a próxima!

"A educação tem pressa", mas o governo...


A 1ª advertência dos professores diante do descumprimento da aplicação do Lei do Piso- Cuitiba, Na Boca Maldita, arq. pessoal
Quando cheguei nos arredores da  Boca Maldita logo percebi de que não encontraria mais o grupo representativo da manisfestação dos professores da rede pública, mas fiz algumas imagens e conversei com os que estavam à disposição para conversa, o que permitiu que eu entendesse e traduzisse em moeda brasileira os insuportáveis percentuais, sempre presentes nos textos que conclamam aumento do salário do professor, entre outras categorias profissionais.

As profªs Débora e Maiby reclamam das promessas não cumpridas pelo governo estadual e das condições de desassistência à saúde do professor. - Boca Maldita, arq. pessoal
Da conversa que mantive com os professores sei agora que se a aplicação da Lei do Piso no Paraná fosse cumprida imediatamente os docentes (com a graduação plena) ganhariam R$1.937,65, mas eles entraram em 2012 recebendo o salário de R$790,00 (quando cumprem 20 horas semanais) e R$1.580,00 (se a jornada é de 40 horas na semana), o que lhes fortalece o sentimento de indignação diante do que explica o Boletim. Veja a transcrição dos dois primeiros parágrafos do informativo, assinado por grupo de professores sindicalizados na APP-Sindicato:

                         " O ano letivo de 2012 começa sem a aplicação da Lei do piso. No último dia 31/1, o governo Beto Richa, em negociação com a APP, anunciou que ainda está estudando os impactos financeiros para a implementação do Piso salarial Profissional Nacional no Paraná, o que inclui o 1/3 de hora atividade. Mas a justificativa é a mesma dada no ano passado. Não podemos  aceitar mais enrolação.

Dia 09/02 teremos aulas de 30 minutos como protesto pela não implantação da Lei do piso. Dias 14, 15 e 16 de março a CNTE chama uma greve nacional de três dias pela aplicação da Lei do Piso."

Os profs. Nair e Veiga explicitaram questões que eu não conhecia sobre as condições oferecidas ao professor na rede pública no PR - Boca Maldita, arq. pessoal
Sugiro que o leitor, especialmente o residente no Paraná, acompanhe as informações oferecidas pelo Sindicato dos Professores, órgão que lhes defende os direitos profissionais. 

Quem quer ser professor? - Fiquei aqui pensando, caro leitor, se vale o esforço atual de um jovem estudante concluir uma licenciatura, prestar um concurso para trabalhar 20 ou 40 horas por semana e receber no final do mês um valor tal como os que destaquei acima. Sinceramente, o salário indicado não atrairá  um jovem concluinte do ensino médio inteligente e bem articulado às funções no magistério público. Formar-se como professor e na tabalhar na rede pública? A remuneração atual é humilhante! Como pagar tão pouco a um educador?

Estou cada vez mais convencida de que se um governante quiser deixar o seu nome lembrado na memória satisfeita do povo, ah... ele deverá fazer todos os esforços para atender às demandas da educação escolar.

Até a próxima!


Encontro Marcado com a Educação? Sempre aparece uma recusa

 
Professores paranaenses em manifesto no ano passado,  Curitiba, Boca Maldita, reprodução via Google
Eu sempre penso, embora os dirigentes e seus assessores de imprensa façam um bom trabalho para camuflar as incorências, de que de um modo geral, salvo exemplos esparsos nas cidades bem administradas na área educacional, os governos municipais e estaduais sempre faltam ao enconto marcado com a educação das crianças e jovens, assim como no atendimento às necessidades do profissional de educação. O "bolo" aparece traduzido costumeiramente no início do ano letivo.

Hoje, ao ler a reportagem Mobilização - Professores em protesto.... (Adriana Czlusniak, Gazeta do Povo) fiquei com vontade de caminhar ali muito atenta ali pela Boca Maldita -  palco das diversas manifestações em Curitiba; quero ouvir o que dirão os professores e avistar as pessoas que expressem alguma solidariedade às questões levantadas pelos educadores, ou seja: reajuste salarial, ajuste da hora-atividade e plano de saúde.

Como levar adiante as promessas de solução às questões educacionais sem oferecer as condições dignas ao profissional de educação? Você entende tal procedimento, leitor? Eu não.

Entendo de que o lugar de um professor ou educador é na escola e na desincumbência das suas funções profissionais; o recurso da greve é questionável e cheio de ambivalências, mas ninguém, nem mesmo os estudantes e seus pais diretamente envolvidos na ausência do professor nas salas das escolas, arregimenta ações de solidariedade aos colegas professores da rede pública. Como entender a total falta de atenção às necessidades do professor? Interessa-lhe o assunto, leitor? Então, aja.

Até a próxima!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Documentário sobre Wilson Martins; programa imperdível!




Na próxima sexta-feira há um programa cultural imperdível em Curitiba: a exibição do documentário  Wilson Martins- A Consciência da Crítica, feito pelos irmãos Douglas e Marden Machado. Será exibido lá no auditório do Museu Oscar Niemeyer, às 20 horas.  A entrada? Franca. Eu irei.


Até a próxima!

Um instante, felicidade, vou clicar em você!


Quando avistarm o nome na lista dos aprovados à UFPR mãe e filha explodem de emoção; eu e meu celular registramos o instante - Praça Carlos Gomes, arq. pessoal, 2012
Nem sempre consigo registrar a beleza que os meus olhos avistam; os recursos da minha câmera são infinitamente menores do que uma máquina digital,mas o celular é amigo de todas as horas. Quebra um galho danado; é capaz de registrar tudo na maior discrição, também. Costumo deixá-lo no modo silencioso, assim não chamo a atenção de ninguém quando saio às ruas com a intenção de fotografar.

Na cena em destaque, assim que fiz o registro fotográfico, logo mostrei a foto à jovem sorridente. No mesmo instante, a mãe emocionada olhou em concordância. Pedi para autorizarem a edição aqui no NaMira, o que de imediato assentiram.

Tenho a impressão de que devo ter sido a única a fotografar a cena acima, o que para mim foi uma feliz oportunidade.

Até a próxima!

"Ei, olhem pra mim!"

  
A bela rosa parece dizer: ei, olhem pra mim!! - arq. pessoal

Bom dia, caro leitor! Dia desses estendi a caminhada habitual pelos arredores de casa e fui lá para as bandas da Rua Profª Rosa Saporski e, quando passei ao lado do muro do Hospital N. S.das Graças, veja o que encontrei assim, estirada para fora do gradil. Coisinha linda, concorda comigo, leitor? Eu não aguento ver um capricho da natureza sem  fazer dele um registro fotográfico para bem lembrar da cena.

Até a próxima!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ciclovias em Curitiba? Quando serão eficientes?


Manifestações emblemáticas tal como a Bicicleta Curitiba levantam a questão da eficiência das ciclovias- Na Rua XV, dez. 2011, arq. pessoal
                       " Aproveitando o tema, cidades, gostaria de focar aqui um ponto específico: a ausência de infraestrutura para os ciclistas na capital paranaense.
Domingo, aproveitando o belissimo dia em Curitiba, resolvi andar pelos parques. Sai do
Cabral em direção ao Sao Lourenço. Nesse trecho há ciclovia e o passeio foi tranquilo.
Do São Lourenço rumo ao bosque do papa também existe infraestrutura adequada para os amantes da bicicleta. O problema foi quando resolvi fazer um caminho alternativo para retornar
para o Cabral. Simplesmente não há.
Aos sábados penso em ir ao parque barigui de bike mas não tenho muitas opções. Posso escolher entre andar pelas ruas e me arriscar a sofrer um acidente ou andar indevidamente pela
canaleta dos onibus? Nenhuma das opções parece atrativa.
Por que os governantes das cidades brasileiras não se inspiram em cidades da Europa, como
Copenhagen e desenvolvem um sistema de ciclovias eficiente? É fantastico andar de bike por la. Eles desenvolveram inclusive sinais de transito para os ciclistas que são, obviamente, respeitados.
Sorocaba desponta como exemplo de cidade brasileira que investe em ciclovias. Lá, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo recentemente, já é possível avistar, no final do expediente das grandes empresas, um contingente de ciclistas digno de cidade de primeiro mundo. Que outras prefeitos se inspirem
no exemplo brasileiro.

Aproveitando Doralice, que tal um tema focado nas ciclovias das cidades brasileiras? Não me recordo de um tema assim no seu blog."
( Marcio Hidalgo ao comentar a postagem Para quem são as cidades, aqui no NaMira, hoje)


O comentário do leitor Marcio Hidalgo sugere uma postagem exclusiva sobre a questão da eficiência das ciclovias. Não sou especialista no assunto, mas se elas funcionassem com excelência em Curitiba eu seria uma ciclista diária. Tenho medo de pedalar, meu caro leitor; fico encorajada apenas se estiver acompanhada. A selvageria urbana no trânsito é um fator aversivo; a bicicleta fica ali, guardada nos fundos de casa. Já sofri abalos traumáticos ao pedalar e fiquei muito, muito amedrontada. A conversa prosseguirá certamente em postagem oportuna. 
 
Até a próxima!

Você observa bem a sua cidade?

 
Caminhar e observar tudo e a todos é uma obrigação do cidadão atento-  Curitiba, Rua Martin Afonso , esquina com a Capitão Souza Franco, Bigorrilho, arq. pessoal
Muitos de nós passamos pelas ruas das nossas cidades e não avistamos as belezas e os problemas enfrentados pela população. Dependendo da nossa perspectiva e da forma (des)compromissada  percebemos ou não as soluções ou a manutenção dos entraves à vida satisfatória para todos. É uma questão de escolha, mas é questionável. Vem aí em outubro a eleição para vereadores e prefeitos. Ficar atento é uma obrigação nacional.

Da janela de um carro, de um ônibus, do assento da moto ou bicicleta as visões mudam, caro leitor.  Imagine o que seus olhos poderão avistar se fizer caminhadas regulares pelos seu bairro? Eles serão como faróis a iluminar as descrições das belezas e dos problemas; se estiverem amparados pela máquina fotográfica ou da câmera de um celular, ui, ninguém segura um cidadão atento. Eu garanto.

O transporte coletivo da sua cidade merece qual nota? Em Curitiba temos queixas, mas as satisfações são destacadas-  estação -tubo ao lado da UTFPR e Shopping Estação , arq. pessoal

Diga lá! - Você deixa seu carro em casa e pega a bicicleta ou embarca no ônibus, aí no seu bairro? Experimente. Tenho certeza de que verá uma outra cidade, perceberá o motivo das queixas ou das alegrias do cidadão. Mude de transporte e as conclusões emergirão com fundamentação assentada na realidade.

Eu caminho  com regularidade pela área central de Curitiba; ando diariamente pelo agradável bairro Mercês e sei identificar as boas condições de vida ao residente ou ao transeunte. Experimente andar mais pelos arredores da sua casa, caro leitor. Anote as dificuldades encontradas. Faça algo, imediatamente: escreva, blogue, tuite, reclame e advirta a todos sobre o que seus olhos avistaram. Colunas dos jornais e páginas nas redes sociais poderão fazer o papel de carteiros da sua reclamação ou aplauso. Experimente.

Observadores atentos - Veja a excelente postagem As árvores das cidades pedem socorro, assinada pelo Clovis Akira, no Coletivo Verde. Você poderá fazer muito se registrar aspectos que beneficiem a todos. Siga o exemplo do W.CTakeuchi; ele circula muito pela capital curitibana e registra tudo o que vê.  É um autêntico cidadão atento. Faça o mesmo.

Até a próxima!

O leitor comenta; siga o exemplo, também!

 
Não há quem resista ao encantamento dos parques em Curitiba. Parque Tingui, na Festa de S. Nicolau, arq. pessoal 2011
O Marcelo Nolaz aceitou o meu convite para puxar a cadeira e sentar aqui para uma conversa. O tema? A postagem anterior; nela a questão central era a função objetiva das nossas cidades. A transcrição do comentário abaixo é um exemplo de clareza na exposição das ideias.


 Dora, baseado na minha experiência de viver neste momento fora do Brasil, o que posso perceber é que nossas cidades de fato além de nao estarem preparadas para atender às necessidades das sociedades em que ela habitam, os espaços públicos/coletivos desrespeitam qualquer idéia de coletividade. Sao carros estacionados sobre as calçadas, bares com as mesas espalhadas por toda a calçada, lojas com seus diversos cartazes, anúncios, etc. sobre as calçadas, música com altura muito além do permitido, ambulantes, etc. Bem, poderia escrever um montao de exemplos, coisas que um cidadao europeu, em geral, nao está acostumado a ver em suas cidades. É uma pena que perdemos o respeito pelos valores mútuos e infelizmente os espaços coletivos, muitas vezes, sao utilizados pela imposiçao violenta, por aqueles que se consideram proprietários de tais espaços. Acredito que necessitamos evoluir muito enquanto sociedade para que de fato nossas cidades possam refletir um espaço que abriga e acolhe a todos, até lá, continuaremos sendo vistos como ¨selvagens¨ por outras sociedades que foram possíveis de evoluir. É isso! 

A  sua participação é importante , caro leitor. Apareça para trocar ideias comigo, também. Um blog é como uma sala sempre aberta para receber as visitas dos amigos, conhecidos e desconhecidos. Puxe a cadeira e digite a sua prosa. A minha única restrição é para com os comentários anônimos, nem sempre distintos e com intenções claras, mas há quem deles se utilize para expressar o que não é possível diante da transparência das ações, o que é uma questão de escolha.

Outro exemplo de interação chegou; veio assinado pelo Carlos Macapuna. Acompanhe o que ele comenta:

           Realmente Dora, nossas cidades estão longe de estarem preparadas para as pessoas, pelo menos para todas as pessoas. Pois sabemos bem que, a maioria das cidades brasileiras não apresentam uma infraestrutura mínima de mobilidade eficiente. Se compararmos com cidades de países desenvolvidos então...

De bike pelo mundo, gostei da ideia! Mas confesso que já pensei, e ainda penso, em viajar nesse mundão de moto! :D


Seja sempre bem-vindo ao NaMira, caro leitor.


Até a próxima!

Para quem são as cidades?


Viajar pelo mundo de bike? Você encararia, leitor? A Natália garcia encarou- arq. pessoal

Na semana passada li uma reportagem sobre a jornalista Natália Garcia que pretendia viajar o mundo em cima de uma bicicleta. Fiz a foto -  e por mais incrível que pareça, leitor, não anotei o nome da revista, pois estava olhando distraídamente o revisteiro, lá na Biblioteca. Descobri, assim, o site Cidades Para Pessoas. Ele está aqui, portanto, para que conheçamos o conteúdo das experiências de sucesso no tema. Interessado? Tomara que sim. Não hesite em abrir todas as abas do site. Verá menções, inclusive, à capital paranaense.

Na próxima semana, quando fizer a minha visita costumeira à Biblioteca, tentarei localizar o nome da revista; ele será devidamente incluído no parágrafo acima.

Diga lá, leitor! - Você arriscaria dizer de que a sua cidade foi feita para as pessoas ou percebe algo completamente diferente? Alguns lugares são essencialmente convidativos ao convívio humano, enquanto outras, excluem a vida coletiva; você já reparou?

Até a próxima!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Conheça um pouco do Inventário Amazônia: Ocupação, Preservação e Futuro


A  preciosa obra está disponível aos leitores na Sala de Belas -Artes, lá na Biblioteca Pública- arq. pessoal
Sou leitora de bibliotecas públicas, leitor. Tenho lido muito, graças ao acervo disponível a todos. Na semana passada encerrei a leitura do livro Inventário Amazônia - Ocupação, Presevação e Futuro, com texto do jornalista Chico Otávio e fotos de Marcelo Sayão. É um livro impressionante (via Google) Sabe por quê? Ele exibe a verdade, quase sempre oculta sobre a  Amazônia,  gigante de virtudes e de problemas tão diversos.
 
Os contrastes amazônicos são bem expostos em Inventário Amazônia, do Chico Otávio e Marcelo Sayão- arq. pessoal
Quando estou na Biblioteca (assim os curitibanos costumam denominar a Biblioteca Pública do Paraná) e tenho nas mãos uma obra, tal como a que destaco acima, vejo o quanto é importante a manutenção e renovação do acervo público. Eu jamais poderia adquirir tantos livros, mas poderei ler tantos quanto desejar. É um direito adquirido pelo cidadão.

O exemplo de frequentar bibliotecas públicas é capaz de transformar para melhor a vida de uma pessoa; eu garanto. Você tem algo a objetar, leitor?


Até a próxima!

Já leu "The Beatles a Biografia", de Bob Spitz?


Capa do livro reproduzida, arq. pessoal -
Encontrei o livro em destaque lá na Biblioteca. É indiscutivelmente para fãs leais ao quarteto inglês. Já estou vencendo as páginas da volumosa biografia feita por Bob Spitz; sempre que passo pela Biblioteca Pública do Paraná leio um pouco mais;  ele está para consulta e também para empréstimo, lá na Sala de Referências. Já pesquisei e sei que há um exemplar disponível para levar e ler em casa. Ficou interessado?

O livro é cheinho de novidades - se é que os Beatles possam trazer mais novidades, não é mesmo? Veja a reportagem do Estadão com o autor do livro de quase mil páginas. Eu recomendo a leitura. Quem puder fazer a compra para oferecê-lo de presente, ah...deixará qualquer fã muito feliz, também.

Está lendo algo interessante, leitor? Cite o título. Comentários costumam desertar a  atenção dos leitores, ainda mais quando são atrativos e estimulantes. Deixe aqui o seu, também. 

Até a próxima!

Segunda-feira é dia de...

 
 Na segunda-feira todas os ais e ufas ficam misturados, mas hoje será dia de:

*fazer uma reclamação - A conectividade do meu plano está falhando; no momento estou on line graças ao roteador disponível na vizinhança, caso contrário, estaria incomunicável virtualmente. Se o meu vizinho encerrar a conexão babaufiau, Doralice! A Claro diminuiu o meu bom-humor no final de semana e ainda o prolonga até agora. Já fiz a reclamação matinal, mas não adiantou nada. Clico para conectar e a indicação é de que a conectividade não acontece completamente. Logo mais vou buscar ajuda especializada no caso.


*anunciar as minhas aulas de redação - Os meus Encontros Marcados com a Redação estão disponíveis aos interessados. Os contatos comigo? Via e-mail  (olhe lá no cabeçalho da página).

Segunda ensolarado com cara de verão - Curitiba, na Praça Tiradentes,arq. pessoal

*fazer alguns pagamentos - É dever, mas quando você paga e não vê o cumprimento da contrapartida, tal como é a minha conexão atualmente, dá uma raiva danada.

*corrigir textos e enviar as análises aos concurseiros - Faço correções on line; vem daí um aditivo ao meu orçamento mensal. Se a Claro não ajeitar ainda hoje a conectividade ficarei com as correções travadas. Vou "salvar" os textos no Word, porque assim poderei adiantar alguma providência inicial.

Cada um de nós sabe o que mais lhe é necessário, não é mesmo, leitor? Desculpe o tom extremamente pessoal, mas se as condições da vida não estão bem afinadas, diga lá, adianta blogar e vender uma ilusão? Detesto a mentira e a injustiça e combato as duas, sempre que é possível.
Até a próxima!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Caminhada Observacional em Curitiba


Arrojo arquitetônico disponível ao olhar dos que estão em Curitiba- Reprodução autorizada pela Adriane  Schelin
Ontem à tarde saí para encontrar com um grupo de pessoas interessadas em bem olhar a cidade de Curitiba. O programa? Uma Caminhada Observacional. O convite foi do Takeuchi, mas o prazer foi meu e de um grupo bem interessante de pessoas, conduzidas habilidosamente pelo colega professor Mário Sérgio Freitas. A maioria dos caminhantes carregava máquina fotográfica e disposição para caminhar. Levei o meu celular, mas os links( e as fotos que eles exibirão) darão a amostra necessária para você concluir junto comigo de que agora encontrei a minha turma.

A foto que você avista em destaquefoi feita pela colega, a professora de Física, Adriane Schelin. Ela gentilmente concordou que eu reproduzisse o belo registro fotográfico. A próxima caminhada será em maio.

O leitor contumaz no NaMira sabe que não é de hoje que venho blogando e explicando de que conhecer uma cidade é visitar as suas ruas e bairros. O resto é alternativa sempre sujeita aos complementos dos que de fato a conhecem pessoalmente. Será que concorda comigo, leitor?

Até a próxima!

Veja o parauara Carlos Macapuna, leitor!


Para matar um pouco a saudade ...- Reprodução autorizada pelo Carlos Macapuna
Gosta de imagens fotográficas do Pará? Aprecia avistar lugares frequentados por um paraense jovem, crítico sagaz, desportista e quase sempre uma pessoa bem-humorada? Recomendo-lhe um novo blog, caro leitor. É o do engenheiro de computação e fotógrafo, o Carlos Macapuna. Dê uma volta pelo Ver- do- Parauara  - O meu conterrâneo reside e trabalha na capital paulista; você verá o que uma lente fotográfica bem conduzida é capaz de compartilhar.  

A expressão parauara adjetiva muito bem todo e tudo o que nasce no Pará; sou parauara, leitor! 
 
Até a próxima!
 

O consumidor insatisfeito queixará para quem?


Começo a trabalhar desde cedo; a conexão em pleno funcionamento é vital à eficiência das minhas atividades, mas nos últimos tempos... -  arq. pessoal
A fatura do provedor de internet já está paga, mas as interrupções acontecem como se alguém tirasse o doce de vez em quando da mão de uma criança ou apagasse a luz na hora da leitura do jornal ou ainda no melhor da novela ou do filme. É injusto. A quem reclamar? Ao Procon ? Um e-mail com o nº do protocolo para a Anatel? Adianta? Ando sem esperança. 

Farei o quê? - Vou trocar conversa com um e-mail . Sabe com quem? Com a Maria Inês Dolci. Gosto do modo combativo, objetivo e técnico de como intermedia as questões coletivas junto aos órgãos oficiais e empresas que prestam serviço ao consumidor. Aguarde o relato da conversa e do andamento que ela tomará. Interessado?

Estou desde ontem com interrupções constantes na conexão. Pago R$89,90 para contar com a internet ilimitada, porque não tenho apenas o deleite com a conversa tuiteira, mas sim manter a conexão em pleno funcionamento é condição para que eu leve adiante o meu trabalho profissional. 

Muitos motivos - Estou indignada. Faço correções de textos, além das minhas aulas de redação; hoje à noite, por exemplo, aguardo a remessa de redações dissertativas de concurseiros de lugares diferentes do Brasil. Já imaginou, caro leitor, se fico com a internet travada? Como garantir a vitoriosa alternativa oferecida pela orientação on line sem uma conexão ilimitada e eficiente?

Até a próxima!

Peras em calda; eu sei prepará-las, leitor!


Pêra importadas a um ótimo preço no Mercadorama; mais barata que a nacional, mas por quê? arq. pesoal
No começo da noite de sexta estive no supermercado. Lá no Mercadorama o Kg da pêra estava a R$3,98; aproveitei o ótimo preço e trouxe uma boa quantidade para casa. Há muito tempo eu queria preparar uma porção de peras em calda.

As providências- Fiz uma busca ligeira no enorme rol de receitas disponíveis na internet, mas todas indicavam um ou outro ingrediente indisponível em casa. Foi, então, que decidi fazer a minha própria receita, o que não é uma novidade. Quem me conhece sabe que adoro inventá-las.
Primeira etapa - Com coragem de enfrentar até o erro, lá fui para a cozinha bem decidida. Quer acompanhar os meus passos de doceira improvisada, caro leitor? Pois bem, acompanhe:

*Lavei oito peras e lhes tirei as cascas, mas conservei todos os cabinhos ( as receitas diziam para deixá-los)

*Espremi uma laranja e obtive o equivalente a meio copo de suco (do tipo americano); retirei os gominhos e os caroços e misturei a 1 copo e meio de açúcar. Achei um exagero, mas arrisquei, assim mesmo. 

*Coloquei tudo na panela e com a ajuda de uma colher de pau fiquei mexendo aquele líquido açucarado, quando vi que  já estava com a calda bem grossa, mergulhei asperas descacadas.

Eu jamais tinha feito peras em calda, mas agora regularmente terei porções na geladeira- arq. pessoal

Segunda etapa - Fiquei ali do lado da panela e com a ajuda da colher hidratei as peras com a calda fervente.

Terceira etapa - Quando percebi, talvez tenham transcorrido umas duas dezenas de minutos ou mais, a calda estava bem grossa e as peras bem brilhantes.

Como você vê, leitor, é muito fácil preparar a gostosura. Você certamente encontrará outras receitas, mas nenhuma igual a minha, não é mesmo?

Um detalhe: dedico esta postagem ao meu ex-aluno, o Mário, futuro jornalista; ele sempre incentivou que eu escrevesse postagens sobre as minhas receitas. Tenho sido obediente.

Até a próxima!



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