sábado, 17 de abril de 2010

Apreciar, cuidar e advertir: um trio de ações ambientais

Bom dia! Ontem, quando voltava do supermercado, avistei uma criatura jogando na rua a bituca do cigarro; a poucos metros estava uma lixeira, mas a fumante ignorou a serventia do recipiente, disposto na maioria das ruas de Curitiba. Confesso, prezado leitor, que precisei me segurar e não ir lá, dar uma bronca, mas é preciso paciência e bons exemplos para que as novas gerações aprendam a cuidar melhor do lugar onde residem, estudam, trabalham e convivem. Exemplar, portanto, a orientação em Terra Ferida, do Claudio Angelo, na Folhinha de S. Paulo.





A bronca geral - A advertência feita pelo filósofo paraense Benedito Nunes, à entrada do aprazível Mangal das Garças, ajuda a dimensionar a reflexão necessária aos que visitam o local, sempre parte do roteiro turístico em Belém, mas o que temos feito para exemplificar nossas apreensões quanto ao futuro do lugar onde vivemos, caro leitor? Nossas atitudes diárias expressam coerência com as nossas declarações  ou ainda continuamos desertando da luta universal com relação aos cuidados ambientais?





Leitora observadora e blogueira assumida - Nos finais de semana costumo sair de casa e passear com a minha pequena família pelos parques de Curitiba. Sou migrante, acostumada com a paisagem amazônica, caracterizada pela imensas planícies e densa floresta e admiro o aproveitamento oferecido aos espaços públicos, transformados em invejáveis áreas de convivência. Levo junto nesses passeios a máquina fotográfica não apenas para registrar as expressões da beleza, mas também as incoerências no trato oferecido ao ambiente, porque imagens e vídeos têm sido coadjuvantes poderosos para evidenciar fatos cotidianos.


Assunto que rende muita conversa - Depredações e desperdício são expressões que devem fazer parte das nossas conversas em casa, nas observações, embora ligeiras no trabalho e incisivamente no interior das escolas. Crianças e jovens acostumados à reflexão sobre o ambiente demonstrarão convicções diante dos maus exemplos dos adultos, concorda comigo?



Gosto muito de acompanhar o Sítio Terra Vermelha, do escritor Domingos Pellegrini, porque os textos ali compartilhados revelam histórias e referências de um tempo afeito à natureza, suas manhas e lições. Não deixe de clicar no link, meu caro; tenho absoluta certeza de que irá apreciar a conversa boa e cativante do simpático escritor. Aproveite também para conhecer o Tipo assim...folhetim, do André Costa Nunes, que lá em Marituba(PA) mantém preocupações ambientais e toca com amor incontido um restaurante rural. Serão encontros marcados não apenas com a excelente redação, mas também com objetivos centrados no tema da postagem de hoje. Avante.




Quer interagir e compartilhar informes ambientais? Aqui em Curitiba os parques(veja o Parque Alemão nas duas últimas imagens em destaque abaixo) e as ruas nos bairros centrais são geralmente bem cuidados, mas e nas demais cidades do Paraná será que a satisfação é plena?  Que tal comentar sobre a situação dessas áreas  na cidade onde você reside ou das providências assumidas pelos que efetivamente têm interesse na qualidade de vida dos demais?




Veja só que interessante! - agora tenho oito leitores/ seguidores. Obrigada a todos, inclusive aos que não escrevem nada, mas leem e estimulam a troca das ideias nesta página. Um dia -  quem sabe... -  sairão do silêncio para intensificar a conversa aqui estabelecida?


Obs-  Algumas incorreções na formatação da página têm me incomodado bastante, mas um bem-vindo apoio técnico está chegando; peço desculpas pela translineação equivocada e outros pequenos, embora significativos detalhes. Serão corrigidos nas demais postagens.




Até a próxima ou siga-me no Twitter!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu, você, as postagens e os fatos

Bom dia, prezado leitor! As perspectivas sempre são animadoras quando  nos propomos a manter uma página  na internet, mas é preciso atentar aos incontáveis interceptadores do projeto; o tempo disponível e os imprevistos que surgem no cotidiano do blogueiro. São poucos os que ganham a vida, a partir da remuneração obtida na web; a maioria precisa trabalhar em outra área para pagar as contas. 


Um pormenor, entretanto, não poderá ser esquecido: a interação já estabelecida com os quatro ou cinco leitores que prestigiram a página - e você já observou que agora o Na Mira obteve quatro seguidores? Mesmo em silêncio (entenda sem comentários) a presença do leitor é registrada. Peço-lhe desculpas pela  ausência das postagens diárias. Ficarei mais atenta e editarei ao menos um bom dia a cada manhã, combinado?


Abaixo você dispõe de alguns blocos para firmar o nosso encontro marcado nesta página. Não sei se serão permanentes, mas eles objetivam a mira temática, concorda comigo?




A imagem do dia -  Hoje quando fui levar minha filha até ao portão o céu estava nublado e a garoa marcava a manhã curitibana, mas quanto voltava da caminhada, ali pela Av. Manoel Ribas, registrei os efeitos do Sol na região do bairro Mercês.


Eu gosto muito dos dias ensolarados. Moro há anos  em Curitiba, mas ainda sofro os efeitos da variação do clima. Quando esfria repentinamente e o céu fica cinzento as minhas reservas de alegria e bem-estar diminuem.



Um momento para sorrir -  À direita você encontrará o link Tiras Nacionais; não deixe de clicar e apreciar a capacidade interpretativa dos fatos, o talento com o traço,  a disposição das cores e o senso de humor dessa turma. Para mim é uma leitura diária, repleta de risos.



Uma dica  filme - Eu adoro ir ao cinema e também assistir DVDs em casa, diante da calmaria doméstica. Você também gosta? O filme  Simplesmente Complicado foi o último filme que assisti. Na quarta -feira passada fui ao Shopping Barigüi com minha filha e não resisti, quando percebi que a sessão já iria começar. É uma comédia leve e descontraída; bom emprego do tempo, acredite. Vá sem receio algum - e , se ficar com vontade de comer o croque monsiuer, preparado pela atriz Meryl Streep não deixe de apreciar  a bem-vinda receita, fornecida pela Cilmara Castilho. O Adoro Cinema fornece a ficha técnica do filme.


Uma questão para refletir -  Está imperdível o texto O desaparecimento de florestas e de bidês, do Marcelo Leite, no blog Ciência em Dia. Adoro o estilo incisivo do ex-ombudsman da Folha de SP, visitante contumaz da Amazônia e excelente referência quando o assunto é a qualidade da vida em geral.


Uma ideia inaceitável- Manter ou aceitar candidaturas dos políticos com ficha de maus antecedentes é uma ideia para ser descartada imediatamente. Maiores detalhes e adesões ao processo de limpa no cenário político encontrei no ótimo Cara Nova  no Congresso; confira.


Quer treinar a escrita? Que tal comentar um dos tópicos da postagem de hoje. O aprimoramento da escrita acontece sempre que você lê com atenção, atina aos que concatenam as ideias e estabelecem (in)voluntariamente excelentes exemplificações. As  21 dicas do Alessandro Martins, no Livros e Afins são altamente recomendáveis.


Até a próxima ou siga-me no Twitter!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A vida continua...

Desapareci um pouquinho. O trabalho para ser  bem feito e alcançar condições dignas de remuneração exige comprometimento integral. Explico a razão do sumiço: estou reescrevendo um material didático e o tempo tem sido o componente precioso nessa tarefa profissional.


Hoje deixo algumas sugestões à leitura; clique nos links e amplie o universo informativo. Na volta da caminhada matinal li alguns informes e imagino que você também irá apreciá-los.


> Não é novidade, mas a revista  NOVA ESCOLA mostra que o curso de Pedagogia não prepara professores diante das necessidades das crianças que precisam ler, escrever e articular noções básicas com as operações matemáticas. Quando será que alguém  -  longe das salas escolares e sentado confortavelmente  lá no MEC - perceberá o quanto faz falta o antigo curso de magistério? Aquele que  bem preparava professores ao trabalho com as quatro primeiras séries e tinha equivalência ao antigo segundo grau, hoje denominado de ensino médio


> A temática do nepotismo aparece escancarada no ótimo texto do André Gonçalves; ele fica em Brasília, mas está sempre bem informado sobre as notícias diversificadas que aparecem  no caldeirão político no Paraná.


> As manchetes jornalísticas do dia explicitadas pelo Josias de Souza.



Você tem uma observação a fazer sobre os temas acima? Algum assunto local que mereça um bate-papo entre os que costumam prestigiar a página?



Compartilho também um registro fotográfico; este  feito, ali bem no começo da Boca Maldita, cenário inesquecível da Curitiba atual.










Voltarei oportunamente, prezado leitor, mas se puder siga-me no Twitter; o microblog é irresistível, embora muita gente não goste. Eu  não tenho queixas. A interação  é imediata e os contatos são estimulantes.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Varredura do terreno político

O fato de acordar em paz e contar com o modesto conforto familiar não oblitera a minha atenção aos entristecedores acontecimentos que rondam a cabeça dos brasileiros. Alguns  de nós certamente seguimos olhando apenas para o próprio umbigo, mas outros desejam estender a mão para ajudar. Eu estendo os dedos sobre o teclado para  observar, destacar e redimensionar pequena ajuda, mas se articulada com outras mãos alcançará indiscutível ampliação. Leia mais, escreva mais, converse mais, prezado leitor.


Qualquer trabalho coletivo envolverá a disposição dos seus participantes. Limpar um terreno, um pequeno jardim, por exemplo. Se duas ou três pessoas colocam as mãos para tirar as ervas daninhas, podar o arvoredo, recolher o lixo e adubar as plantas logo a paisagem será alterada. Na varredura da sujeira política também deverá ser assim. Sem a mobilização popular para obstar a safadeza, a vilania escancarada, o oportunismo e o profisionalismo abraçado pelos políticos que descaradamente estão a pedir votos a situação continuará a mesma.



Não sei se você, prezado leitor, conhece alguém que mereça o seu voto incondicional para presidente. Sei que não há criatura perfeita, mas há certamente uma história de atitudes éticas que perpassam na vida de uma pessoa, seja esta candidata ou não. Estou de olho em todos os que já levantaram o dedinho para indicar que estão candidatos ao maior cargo político desta pátria querida, mas até agora ninguém fez os meus olhos brilharem com o entusiasmo dos grandes achados.


Crianças e jovens são carentes de direção; eu tenho uma filha de 14 anos de idade - e o  leitor talvez tenha até netos ou filhos com o título eleitoral na carteira. É urgente conversarmos com eles e puxarmos conversa diária no café, na hora das refeições e naqueles momentos propícios que a vida nos oferece para uma conversa de olho no olho.


Eu leio muito e nos útimos tempos, mais intensamente na web. Fico de olho no que escrevem os jovens e estou cada vez mais percebendo que uma onda de egocentrismo  está presente no que refletem. Não há mais destaque aos ideais coletivos. Sabe aquele ditado "Um por todos e todos por um?"- ele está ausente na rotina das novas gerações, porque também parece descartado do cotidiano dos que lhes deram a vida.




As imagens de tristeza e de desencanto que intencionalmente deixo hoje transparecer nesta postagem poderiam ser substituidas, caso optasse em centrar temática ligeira, descompromissada com a vida nacional. Momentos de alegria familiar, satisfações coletivas como a elevação dos índices da qualidade de vida das populações mais carentes têm espaço certamente na agenda brasileira, mas é preciso união, esforços coletivos - e o primeiro deles está em  orientar a limpeza do terreno político, concorda comigo, prezado leitor?  Trabalhemos, portanto.


Até a próxima ou siga-me aqui no Twitter.
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