quarta-feira, 14 de abril de 2010

A vida continua...

Desapareci um pouquinho. O trabalho para ser  bem feito e alcançar condições dignas de remuneração exige comprometimento integral. Explico a razão do sumiço: estou reescrevendo um material didático e o tempo tem sido o componente precioso nessa tarefa profissional.


Hoje deixo algumas sugestões à leitura; clique nos links e amplie o universo informativo. Na volta da caminhada matinal li alguns informes e imagino que você também irá apreciá-los.


> Não é novidade, mas a revista  NOVA ESCOLA mostra que o curso de Pedagogia não prepara professores diante das necessidades das crianças que precisam ler, escrever e articular noções básicas com as operações matemáticas. Quando será que alguém  -  longe das salas escolares e sentado confortavelmente  lá no MEC - perceberá o quanto faz falta o antigo curso de magistério? Aquele que  bem preparava professores ao trabalho com as quatro primeiras séries e tinha equivalência ao antigo segundo grau, hoje denominado de ensino médio


> A temática do nepotismo aparece escancarada no ótimo texto do André Gonçalves; ele fica em Brasília, mas está sempre bem informado sobre as notícias diversificadas que aparecem  no caldeirão político no Paraná.


> As manchetes jornalísticas do dia explicitadas pelo Josias de Souza.



Você tem uma observação a fazer sobre os temas acima? Algum assunto local que mereça um bate-papo entre os que costumam prestigiar a página?



Compartilho também um registro fotográfico; este  feito, ali bem no começo da Boca Maldita, cenário inesquecível da Curitiba atual.










Voltarei oportunamente, prezado leitor, mas se puder siga-me no Twitter; o microblog é irresistível, embora muita gente não goste. Eu  não tenho queixas. A interação  é imediata e os contatos são estimulantes.

3 comentários:

  1. O ar que se respira, impregnado de impunidade e soberba, parece contaminar a sociedade.Sua virulência é assustadora e até pessoas ditas "de bem" tem tido atitudes moralmente "patológicas".Por um lado a corrupção, por outro a omissão e a inércia da consciência coletiva, que não quer se desacomodar e exigir melhorias.O resultado é o desaparecimento do que era bom ou funcional, que tem seu lugar ocupado pelo amadorismo, pela preguiça e pelo descaso.

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  2. Até as pessoas leigas no assunto sabem: preparar melhor os professores que trabalham com as primeiras séries do ensino fundamental é providência inadiável, Junior. Muita gente dá risada, por exemplo, com as tais "pérolas do Enem"; eu fico entristecida porque as dificuldades quanto à escrita concatenada não poderiam ser motivos de galhofa, mas sim de preocupação. Os que se divertem com a amostra deveriam, antes de qualquer ironia, exigir providências, apontar soluções.

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  3. Como explica bem um ditado, "seria cômico se não fosse trágico".

    Eu confesso que dei boas risadas quando li aquelas frases, mas a verdade é que o problema da educação é serio mesmo. É absurdo um aluno concluir o EM escrevendo aquelas coisas.

    Em quantidade, pelo menos, houve bastante investimento do governo, minha cidade inclusive ganhou um IF.
    O salário dos professores desse setor (federal) também nem se compara ao de antes. Onde eu estudo, por exemplo, um professor doutor hoje pode ganhar mais de 7 mil, porém tem e deve estudar muito pra chegar lá.

    Mas estou ciente também que a qualidade de ensino oferecida lá (faço ensino médio na UTFPR) é nitidamente uma exceção. Quem dera se a maioria das escolas tivessem aquela qualificação em estrutura e corpo docente.

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