domingo, 26 de setembro de 2010

Agitação política curitibana; acertos e contradições

Ontem ao passar pela Boca Maldita  - denominação popular ao espaço curitibano que compreende as duas primeiras quadras da Rua Luiz Xavier - , ali no centro da capital paranaense, fiz alguns registros fotográficos. Tentei não favorecer nenhuma candidato ou partido, porque ninguém em sã consciência tem o direto de apontar a escolha do eleitor, sujeito soberano e livre. Detesto(o leitor já sabe desse pormenor) a panfletagem política, mas aprecio a dinâmica das forças existentes na sociedade - e muito mais a  objetiva movimentação urbana. Acompanhe os meus registros; clique duas vezes nas fotos para vê-las ampliadas, com maior riqueza de detalhes.

A Boca Maldita expressa uma verdadeira Babel; opiniões diversas sobre o destino da política e a voz soberana do eleitor - Curitiba,  Rua Luiz Xavier, 25 set. 2010


Tudo igual pelo Brasil afora? - Comente, por favor, se aí na sua cidade a movimentação guarda semelhanças com a de Curitiba. Ontem, não apenas a Boca Maldita, mas os arredores da Praça Osório articulavam intenções. A própria Babel em nublada manhã primaveril.

Abrigadas sob o arvoredo as barracas de venda de artesanato e "comidas" atraem numeroso público; em nome da Primavera, da fome e do consumo sugerido - Curitiba, Praça Osório, 25 set. 2010

Salve a Primavera chuvosa!  - Hoje, além das habituais exposições do artesanato, o espaço de circulação da Praça Osório abriga a Feira da Primavera, evento que costuma atrair uma quantidade visível de público.

Outras imagens - As fotos  em destaque não guardam a técnica profissional, mas deixam entrever a vida curitibana; não há qualquer retoque ou entortamento da intenção no meu clique. Fiz outras, caríssimo, mas editá-las aqui carregaria demasiadamente a página. Aparecerão em oportuna postagem.

A cruzada ao terrível mosquito da dengue também continua aqui - Curitiba, Praça Osório, 25 set. 2010


Até no canteiro das flores  - Cavaletes, bandeiras, carros de som e o escambau têm construído um cenário defeituoso da vida eleitoreira local. Ontem, por exemplo, ao vir pela Av. Visconde de Guarapuava, avistei horrorosas placas encravadas no canteiro das flores. Um acinte. O candidato parece estar em desespero e nem percebe a contradição entre o seu discurso e o modo irresponsável e desespeitoso como realiza a sua propaganda. Perderá votos; o eleitor consciente detesta desespeito do bem público.

Até a próxima!

2 comentários:

  1. Muita paixão para pouquíssima reflexão!
    Será que algum candidato merece, realmente, que alguém encampe a sua campanha "de cabeça" ou "de ponta-cabeça"?
    Slogans, chavões e ideias de outrem são repetidas como verdades absolutas e parecem ter o poder de "pegar" como um refrão de música chata!
    Mas tenhamos paciência, logo tudo acaba e as denúncias desaparecerão como mágica, o que me leva a indagar:"se fossem falsas, não gerariam milhões em indenizações?"

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  2. Certamente "gerariam milhões em indenizações", Adhemar; ninguém cobra pelas conversas fiadas, nem mesmo pelo estrago que eles fazem nas ruas. Se um comerciante resolvesse colocar placas espalhadas pelas ruas, sem a autorização da prefeitura, logo apareceria um fiscal para multá-lo. O TRE não vê ou não ouve os abusos?

    Grata pela atenta leitura mesmo diante do tema ingrato.

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