Lembranças - Muitas vezes, quando ainda estudava na Unicamp, eu pegava a bicicleta e fazia divertidos passeios pelo arredores de Barão Geraldo; uma das minhas amigas, hoje profª na Unesp, era a maior incentivadora. Fomos muitas e muitas ocasiões pedalando de casa até à Faculdade de Educação. Ela aparecia e logo dizia: "Vamos, Doralice, larga hoje o carro!" - eu aceitava, porque tinha companhia na pedalada.
O bicicletário no pátioda UFPR exibe a presença dos universitários pedalantes - Alto da XV, Curitiba - Arquivo pessoal |
Não dão lucro! - Juro; se eu tivesse menos temores para pedalar eu iria de bicicleta ao meu curso de redação, aqui em Curitiba, mas não tenho coragem. Quando avisto um carro em alta velocidade o medo retorna; deixo a bicicleta em casa. Seria tão bom se mais ciclistas circulassem pela cidade! As autoridades, infelizmente, não gostam dos pedalantes. Penso que o fato é explicado diante da inexistência de retorno financeiro aos cofres públicos. Você também pensa assim, leitor?
A insignificância - O ciclista é como a calçada para o pedestre. Poucos administradores públicos os consideram importantes.
A disputa pelo espaço nas ruas envolve um jogo de forças - Arredores da Praça Tiradentes, Curitiba- Arquivo pessoal |
Transporte escolar - A minha filha também queria ir à escola de bicicleta, mas eu a dissuadi; temo pela falta de segurança e paz no trânsito. Imagine uma adolescente atravessar o bairro Mercês para chegar ali no agitado Rebouças? Sei, entretanto, que muitos estudantes fazem outros percursos, ainda mais perigosos. Já vi, inclusive, na UTFPR um bicicletário; é a prova da demanda pelo estacionamento no interior da escola. A foto que registra , por exemplo, o pátio da UFPR, ali no Alto da XV, igualmente defende a necessidade de ciclovias para todos os bairros de Curitiba.
Convite - Será que o atual prefeito curitibano já andou de bicicleta? Será que ele aceitaria um convite, prezado leitor?
Até a próxima!
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