terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Escrever aos jornais e revistas para quê? Comunicar intenções

O espaço concorridíssimo da coluna dos leitores da Folha de S. Paulo está sempre na mira da leitura dos meus alunos; estratégias argumentativas e interações temáticas abundam no Painel do Leitor- Encontros Marcados com a Redação, 2010


Um dos treinos de redação mais bem sucedido é quando sugiro que meus alunos enviem comentários sobre temas diversos às colunas dos leitores dos jornais e das revistas. A maioria nunca estabeleceu qualquer contato com as editorias dessas colunas interativas, mas fica encorajada, porque lá em cima da minha mesa está o notebook conectado permanentemente. Fico feliz quando avisto comentários desses jovens vestibulandos nos jornais e nas revistas de grande circulação informativa no Brasil. É a vitória da funcionalidade da leitura e da escrita.


                                        Palavras e atitudes
Não há nenhuma dúvida de que o discurso da presidente Dilma Russeff foi longo("História dirá se discurso de 3.604 palavras será lembrado", de Carlos Eduardo Lins da Silva, Poder, ontem).

Mas tenho certeza de que todos os meus colegas de magistério não esqueceremos as palavras atribuídas à importância "do professor e da professora" na fala presidencial. Foi uma exortação comovente e quase tardia, mas quero ver na prática a viabilização das condições de formação continuada, de remuneração digna e de respeito ao profissional do ensino, especialmente o público.

Os próximos quatro anos mostrarão se as palavras da nova presidente serão transformadas em atitude. Teremos tempo, portanto, para comprovar o dito e o feito.
( Doralice Araújo, professora em Curitiba)


O noticiário paranaense, via Gazeta do Povo, é sempre alvo da mira dos meus alunos; a Coluna do Leitor,  coração pulsante do jornal, é alimentada pela interação do leitor atento e participativo. Meus alunos estabelecem presença ativa, também. - Encontros Marcados com a Redação, 2010





Escrever para quê? - Eu costumo oferecer exemplos regulares da escrita funcional, porque  é inconcebível que um professor de redação não disponibilize amostras da sua capacidade de concatenar ideias publicamente ao emplacar um texto comunicativo. Um exemplo recente está hoje no Painel do Leitor, na versão impressa da Folha de S. Paulo; infelizmente só para assinantes, mas  confira a reprodução do texto editado  acima. 

Interagir é uma das funções da escrita - Crianças e jovens escolares desde cedo deveriam interagir com jornais e revistas; a satisfação de avistar seus comentários na versão impressa ou digital é estimulante. Eu garanto que é uma das provas da vitória da leitura e da escrita, caro leitor. Tenho centenas de exemplos, não apenas editados nos veículos acima, mas  também no Estado de S. Paulo e nas revistas de grande circulação no território nacional. Ler, comentar e ver seus comentários publicamente disponibilizados à leitura é indiscutivelmente uma recompensa, tanto para os estudantes que acorrem ao meu curso, quanto a esta professora.

Até a próxima!

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