quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Você faz a diferença, leitor?

Uma das tarefas da família e da escola é estimular o senso de observação das crianças e dos jovens. É preciso, entretanto, oferecer o exemplo. Manter-se desatento aos problemas vividos pela família, pela escola, nas ruas ou no bairro é uma bomba. Uma hora qualquer ela explodirá. Sabe como, leitor? Com a indiferença.

Participar é necessário - Não sou a favor de manter as crianças e jovens alheios às situações conflitantes; eles não têm, na maioria das vezes, o poder decisório na resolução dos problemas, porém podem participar da busca pelas soluções.  Quer saber como? Sendo bem informadas (in)diretamente.

Lixo nas ruas e desatenção à velhice; a quem interessa tais temas? - arq. pessoal


Por que subtrair? - Há quem escamoteie as informações, mas ser  bem informado é vital à manutenção de atitude atenta a tudo e a todos. Tudo na sua devida proporcionalidade cognitiva, evidentemente. O leitor adulto e esclarecido entenderá as minhas considerações sobre maturidade nas crianças e jovens.

O grande poder da escola - A escola é teoricamente um reservatório de novidades; os novos conteúdos, quando assim apresentados fazem os olhos das crianças e dos jovens ganharem um brilho inesquecível. Lamentável é saber que os conteúdos são apresentados sem a satisfação que chega com a novidade, mais exatamente com o caráter funcional das novidades. O meu colega professor, talvez cansado do tratamento vip que vem recebendo dos seus empregadores, está perdendo o encargo e o terreno funcional. É ledor de apostilas e perdeu a voz na sala de aula; é um repetidor do material fornecido pelas redes de ensino particular, admitidas na escola pública. Muito triste, aliás, tristíssima é a situação do professor sem voz ou autonomia. Hoje, ao contrário de intermediar as informações, ele até apanha de aluno (Cleber Arruda, Agora, hoje), mal orientado pela família, talvez inexistente, omissa ou indiferente às soluções que dependem da observação atenta de todos na sociedade.

Na prática, meu caro leitor, a indiferença é a falta de atenção, a inobservância aos direitos e aos deveres. Começa pela família, avança pelas ruas e alcança a escola, o bairro, a cidade e cai no colo dos que têm tudo para intermediar as soluções, mas preferem a omissão, o conluio e a jogatina com os bens públicos. A solução? Ai, ai, ai, não vejo em outro lugar: nas urnas. O assunto rende, ah...se rende, meu caro (e)leitor.

Até a próxima!

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