Pegar as malas e confiar no roteiro de análise apurada de um conhecido na cidade é de um valor espetacular- arq. pessoal |
Fico bem encafifada quando não leio uma reportagem de turismo nacional com conteúdo crítico. Passo os olhos pelas páginas e avisto um texto objetivo, mas tonificado pelos salameleques à companhia área ou marítima transportadora ou à rede de hotéis que hospeda o jornalista convidado. Não gosto nadinha do que leio nas entrelinhas.
O meu desejo- Quero ler mais verdades nos cadernos de turismo. Quanto mais opiniões descontraídas dos residentes, mais o leitor aprecia. Estou errada, meu caro interlocutor?
Transparência - Quero avistar, lá no rodapé da reportagem, de que o jornalista recebeu o Convite, mas o seu jornal fez questão de pagar as despesas. É assim que bem funciona para que o leitor sinta mais firmeza na avaliação do trato recebido ou das impressões do lugar visitado. Penso que os profissionais de turismo deveriam viajar sob anonimato, tal qual os que escrevem sobre gastronomia. Observar tudo na maciota, na maior discrição, sem alarde. O leitor atento às condições da reportagem ou avaliação, aplaudiria mais. Discorda de mim? Sou uma leitora exigente.
Sugestão: os jornais poderiam selecionar entre os seus leitores assinantes um acompanhante para o jornalista; a palavra do leitor viajante garantiria não apenas a coerência entre o visto, sentido e escrito, mas alancavaria a leitura dos suplementos e daria ao texto jornalistico o contraponto desejado pelos leitores exigentes. Eu adoraria viajar assim. Você também, leitor?
Até a próxima!
Com certeza assim seria muito mais confiável. A ausência de amarras produz opiniões muito mais sinceras.
ResponderExcluirFico bem contente com o seu comentário, Takeuchi; encontrar receptividade às minhas ideias e sugestão é estimulante.
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