quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Educação é uma prioridade para governadores e prefeitos?

Fui dormir e acordei com uma informação na cabeça; ela foi compartilhada pelo novo blog do Josias de Souza   . O jornalista adverte de que 9 Estados do Brasil não podem  custear as despesas com a manutenção de um estudante na escola pública. Entre eles está o meu saudoso Pará. É uma notícia muito triste, meu caro leitor. Quero entender os detalhes; todos eles. Quer refletir comigo sobre o tema?

Hum...??- Quer dizer que a criança e o jovem, matriculados nas escolas públicas, terá a sua manutenção no interior da escola inviabilizada pela falta de recursos do caixa estadual? dependerá da ajuda do Governo Federal, tal como um pai benevolente e amoroso que estende a mão aos pedidos de ajuda dos 9 governadores do Amazonas, Alagoas, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Pará, Maranhão, Ceará e Bahia? Por que as demais unidades da federação conseguem assumir as suas despesas? O que é preciso fazer para mudar a situação e sair da dependência?
9 Estados não conseguem arcar com as despesas das crianças e jovens na escola públicaBR-  imagem reproduzida via Google

Quero entender a situação - Já pedi umas explicações aos entendidos no assunto; fiz uma rogativa tuiteira mas até agora não obtive o socorro desejado. Sou ignorante no tema; talvez tenha que estudar um pouco sobre políticas públicas, convergências de impostos e investimentos na esfera estadual. A ignorância costuma obliterar a dimensão dos problemas e nos torna incapazes de avistar soluções.

Eu gosto do tema - Como viabilizar o atendimento às demandas da educação pública? Deveria ser um tema obrigatório na fala de um governador e de um prefeito; o cidadão se achegaria para ouvi-los.

Os 9 EstadosBRs, entre eles o Pará, precisam da ajuda financeira do  Gov. Federal para custear as despesas com educação pública. - Imagem reproduzida via Google

Explique que eu entendo, "excelência"- Quem está distanciado da realidade, ali dos bastidores, do entorno do caixa público, nem sempre poderá expressar a paciência compreensiva diante das barreiras enfrentadas pelo gestor, caso desconheça contingências que inviabilizem as providências esperadas pelo cidadão. É preciso, portanto, não dissimular nada. Quem está de fora pensa que a carteira do governo está abarrotadinha de dinheiro. É preciso trabalhar duramente para mudar tal quadro de deficiência financeira.

 2+2= 4 - Outra observação: mas se o caixa do governo estadual e das prefeituras têm dinheiro para atender demandas nem sempre prioritárias, leitor, por que não dispõe do suficiente para cobrir as despesas com educação pública? Ela é ou não uma prioridade?


Conversinha...- Eu sempre ouço aquela lenga-lenga das promessas políticas; o leitor certamente estará lembrando , também. Ela começa assim: no meu governo a Educação será uma prioridade...blá, blá, blá e blá, blá....


Até a próxima!

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