quarta-feira, 27 de julho de 2011

Arquitetura escolar brasileira; caprichos e negligências


Colégio Santa Clara, em Santarém(PA) Foto: Emanuel Leite

Dois dos meus irmãos mais velhos fizeram o ginásio (assim denominavam o equivalente aos quatro últimos anos do atual ensino fundamental) nos tradicionais colégios Dom Amando Santa Clara, em Santarém, no Oeste do Pará. As imagens em destaque, reproduzidas do Conexão Santarém, evidenciam a arquitetura escolar, a manutenção do prédio e às adaptações necessárias. Não são, entretanto, escolas públicas, porém observe o capricho dirigido à aparência do edíficio escolar. Vê qualquer semelhança com as escolas públicas aí no seu domicílio municipal, especialmente as que ficam nas periferias? 

Contraste necessário - Fico invariavelmente intrigada com a negligência aos prédios escolares mantidos pelo Munícípio ou pelo Estado; há exceções, mas são raras. Experimente observar as escolas públicas localizadas, mais exatamente, nas periferias ou bairros mais carentes da sua cidade. É uma tristeza.  

A nova entrada do Colégio Dom Amando, em Santarem(PA)- Foto: Emanuel Leite


Arquitetura & Escola - O tema da arquitetura escolar brasileira é uma das minhas maiores atenções; comparar o capricho no projeto, na construção e na manutenção do edíficio escolar, seja ele público ou particular é sempre uma tarefa estimulante. Ao leitor, evidentemente, cabe a conclusão sobre a negligência ou o capricho dos seus mantenedores, uma vez que independente da natureza da escola, ela recebe verba, pública ou particular, para que bem cuidada sirva de orgulho aos que nela estudam ou trabalhem.

Na tarde do último domingo fiz um giro pelos bairros Seminário e CIC, áreas distantes do centro curitibano. Fiz algumas fotos quando passei ao lado da escola municipal, situada ao lado do Farol do Saber Heitor Penteado. Por que está tão judiada? Por que a administração escolar não solicita recursos ao município para melhorar a aparência da escola? Será que a Prefeitura de Curitiba não dispõe de verba orçamentária específica? Não acredito, mas perguntarei oportunamente, lá no  meu Twitter.

Farol do Saber Heitor Penteado, Curitiba- arq. pessoal
Constatação -  As escolas situadas nos bairros mais próximos do centro das cidades parecem contar com maior preocupação dos administradores escolares. Têm geralmente a aparência mais bem cuidada, você já observou?

Em postagem futura reproduzirei as imagens entristecidas do costumeiro descaso, assim como do visível capricho com a manutenção de outros prédios educacionais públicos. Será que os secretários de educação, tanto de Curitiba, quanto do Paraná acompanham tal diferença nas unidades escolares situadas nos bairros periféricos, leitor? Arrisque um palpite.

Até a próxima!

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