Recebi um panfleto, ao passar pela Boca Maldita - Imagem: site do Sindicato |
Aqui entre nós - Tenho muitas curiosidades não respondidas e imagino que o leitor atento fique encafifado com o tratamento oferecido pelas autoridades aos colegas professores da rede pública pelo Brasil afora. O estado de greve, ressaltado, por exemplo, na reportagem Greve dos professores completa ... (UOL Educação) inspira muitas preocupações. O alcance é nacional, reparou?
No maior silêncio... - Lamento, entretanto, que embora o Na Mira tenha professores no plantel de leitores e seguidores, não encontro nenhum deles para trocar ideias, a partir da realidade no campo de trabalho. A exceção é feita, felizmente, pelo colega professor de História, o paraense Marcelo Carvalho, responsável pelo Mídias na Educação .
Restrição objetiva - Não sei se acontece com você, mas a minha preocupação aumenta, quando vejo que os aglomerados em movimentação típica das greves assumem vinculação partidária; penso que desvirtuam, assim, o discurso educacional em meio ao insuportável blá-blá-blá atrelado ao partido regulador, infiltrado na fala reivindicatória. Suponho que ali não estão os colegas professores descontentes, mas sim vinculantes ao partido vermelho. As bandeiras não deixam qualquer dúvida; a mim são aversivas. Sabe por quê? Não tenho partido e nem louvo a nenhum. Gosto de ideias e de pessoas, não de partidos políticos. A opção política é um direito, mas não uma imposição, inclusive visual. Na greve dos educadores ela é repulsiva.
Os porquês dos reclamos - Será que o leitor mantém alguns questões não explicitadas com a regularidade desse estado de greve presente, inclusive nos Estados, tal como mostra a reportagem do UOL? Compartilhe- as comigo; quero fazer uma lista e enviá-la ao Sindicato da categoria, aqui no Paraná. Sabe os porquês da minha preocupação com tais questões? Ao lado da movimentação expansiva dos reclamos é necessário esclarecer pontos obscuros, sem os quais a solidariedade da sociedade civil à categoria acontece de maneira capenga.
Interaja comigo - Abaixo inicio a lista com perguntas; interaja com a postagem, meu caro. Educação pública é um tema sério demais para ser levado com desconsideração, inclusive pelos que não têm filhos ou parentes em escolas públicas. Inclua a sua pergunta na lista abaixo:
1) Qual é o valor da hora-atividade paga pela rede municipal de Curitiba?
2) Há diferença entre o valor pago pela rede estadual?
3) Qual a lotação mínima e máxima de alunos nas salas de aula?
4) Há compatibilidade entre a demanda de matrículas e quadro docente na ativa?
5) Novas escolas foram construídas em Curitiba e nos demais municípios paranaenses entre o período de 2010/11?
Confira - Veja os sites da Secretaria Municipal de Educaçao de Curitiba e Secretaria Estadual de Educação do Paraná; nenhuma menção às queixas dos colegas, mas a imprensa e os professores vinculados às redes têm o dever e o direito de desvendar os os problemas educacionais, sem qualquer temor de represália- ou será que têm?
Até a próxima!
Olá Doralice,
ResponderExcluirParabéns pela postagem oportuna e corajosa.
Acrescentaria uma pergunta: Os professores municipais e estaduais possuem Plano de Cargos, Carreira e Remuneração?
Aqui no Estado do Pará o PCCR foi criado ano passado pelos Deputados Estaduais e sancionado pelo Governo, porém, após um ano, a lei não foi efetivada e o PCCR está engavetado.
O Piso também é solenemente ignorado pelo governo estadual.
Um abraço,
Marcelo Carvalho
Ps. Obrigado por mais esta referência ao meu blog.