Pequeno grupo de estudantes curitibanos conversavam sobre as implicações da UHE de Belo Monte- Curitiba, Praça Santos Andrade, dez. 2011, arq. pessoal |
Sem alarde, mas firme o protesto reuniu ativa participação juvenil curitibana - Curitiba, Escadaria do prédio da UFPR, arq. pessoal 2011 |
O registro em Curitiba - As fotos encontradas, como o leitor já sabe, são feitas com a câmera do meu celular; a resolução é limitada, mas as imagens certamente permitem que você aviste o que os meus olhos presenciaram. O grupo era pequeno, mas aos poucos foi tomando maior corpo; não vi, entretanto, nenhum adulto, exceto eu e um fotógrafo, mas sim um grupo bem ativo de jovens, todos com ar e discurso universitário ativista ambiental. Senti firmeza nas observações e acompanhei a fala com anuência respeitosa.
Estive lá na manifestação curitibana contra a UHE de Belo Monte, caro leitor - Ctba, arq. pessoal 2011 |
Poucos paravam para ouvir o que o grupo tinha a dizer sobre Belo Monte. Eu mesma precisei pedir a um vendedor de bijuterias que diminuisse o som do radinho de pilhas para que pudéssemos ouvir o que explicavam os jovens, sem megafone ou qualquer apoio que potencializasse a voz contrária ao mega projeto, lá no Rio Xingu.
A caminhada juvenil contra a UHE de Belo Monte nos arredores da Biblioteca Pública do Paraná- Ctba, arq. pessoal 2011 |
Pelas calçadas curitibanas - Mais tarde, encontrei o grupo em caminhada, ali nos arredores da Biblioteca Pública; os jovens iam em direção à Praça Tiradentes. A intenção de todos era veicular informes sobre a UHE de Belo Monte e as contradições do projeto com relação ao descumprimento das condicionantes listadas pelo Ministério Público no Pará. Os jovens universitários, em caminhada educada pelas calçadas do centro de Curitiba, agiram como aquela voz que clama no deserto da indiferença. Fizeram o que acreditam ser o justo.
Até a próxima!
ótima!
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