Será que gestores públicos investem em segurança escolar? Pela aparência da escola acima o que você supõe? Arquivo pessoal |
Exemplo familiar - Costumo ir com frequência à UTFPR. Já fui professora na instituição, mas os guardas atuais não sabem quem sou; mesmo assim entro com a maior facilidade no campus da Av. Sete de Setembro, ali no centro de Curitiba. No quesito segurança não é possível avaliar alguém pela aparência. Sinto falta de maior rigor à entrada; já fiz o teste e apenas o acesso pela portaria central exige documento e obriga a usar um crachá de visitante. A grande movimentação de estudantes, professores, funcionários e visitantes não é desculpa. Farei um tweet para puxar conversa com a escola ainda hoje. Sugiro que você faça o mesmo, caso tenha familiares em idade escolar. Vale para o Brasil inteiro. A precaução é amiga da tranquilidade; melhor o excesso do que a inexistência de cuidados, de zelo.
Escolas de um modo geral devem ser espaços seguros. Eu gostaria de ler nos próximos dias uma reportagem local que evidenciasse as restrições devidas aos que adentram aos locais de estudo dos nossos filhos, netos ou parentes. Um simples parada do guarda, um cadeado, um detector de metal e uma câmera de segurança já seriam providências cabíveis. Depois do triste episódio no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, o Positivo Júnior, uma das escolas particulares, aqui no bairro Mercês, mantém os portões fechados com cadeado; redobrou a segurança e as portas abertas, outrora convidativas, representam um perigo em potencial. As escolas públicas, sempre com ar descuidado, não podem negligenciar qualquer aspecto, mas nossos gestores subestimam as necessidades dos que estão sob os favores do Estado. Pais de escolares, cidadãos atentos e eleitores exigentes temos que ficar de olho permanentemente.
Interaja - Apareça para trocar conversa sobre o tema, leitor. Há quem pense no exagero das precauções; será ótimo trocar ideias com quem discorda ou puxa mais conversa, porque sabe da pertinência do tema.
Até a próxima!
É muito triste que os espaços do saber tenham que se parecer com presídios...
ResponderExcluirEu também lamento, Roberta; recordo-me do quanto apreciava adentrar os espaços oferecidos pela Unicamp. Nos fins de semana reunia sobrinhos adolescentes em passeio de bicicleta para mostrar, muito orgulhosa, o meu local de estudo. Hoje, entrar no campus Zeferino Vaz deve ser, sob vigilância, a bem de todos.
ResponderExcluirNa última visita que fiz à saudosa universidade constatei limitações e pedidos de identificação aos motoristas, mas no andar dos fatos, as restrições devem ser mais rígidas. A segurança de todos assim exige, prezada leitora.
Abraço; grata pela conversa breve.