sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um teatro político regiamente patrocinado

A escolha de um parlamentar é feita pelos  seus eleitores afinizados, mas  as consequências boas ou más  da seleção nas urnas caem na vida de todos. Estão nos jornais, nas revistas, nos telejornais, chegam nas mídias, são levadas a toda pressa ao público leitor ou ouvinte. Impossível não avistá-las. É o preço pago coletivamente, mas se eu pudesse com certeza desviaria estes meus dois olhos atentos dos incontáveis atos vergonhosos da cena política. A peça é contínua e vários atos são encenados diariamente. Os que mais renderam audiência? Os encenados pelo Bolsonaro e o orquestrado pela gratidão, regiamente remunerada, feita pelo Tiririca aos seus mentores da campanha vitoriosa.


Fonte: http://www.dukechargista.com.br/

Amigos? Negócios à parte? Na política? Jamais! Os cofres públicos e a fome de fazer justiça com o dinheiro público não permitem qualquer ingratidão. Tudo às avessas, mas amparado pela legislação diferenciada, cuja gênese lusitana ensinou a colônia a apadrinhar favoritos e a embolsar o que desejava da nossa pátria querida. Lição aprendida.

O grande patrocinador - O eleitor, padrinho desse teatro de absurdos, aplaude ou torce o nariz, mas a quem recorrer agora? A cena política é incessante. Volva o olhar e aviste Bolsanaro e desdobramentos afinizados ( Lucas de Abreu Maia, Estadão, hoje ),Tiririca (no Josias, hoje), o bate-boca de Gleisi & Alvaro Dias (André Gonçalves, Gazeta do Povo, hoje). O que virá nas próximas horas? Sente e aguarde, caro leitor. Novidades teatrais geradas pelos políticos não deixam a cortina fechar. Já, já aparecerá outra e outra e mais outra. O fluxo é incessante. Depende de nós um recesso e uma vassourada geral; começar com as próximas eleições municipais será um ótimo exercício.

Concordo plenamente com o Duke; você, também?

Até  a próxima!

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