domingo, 14 de novembro de 2010

Serenata canina e passarinhada alegre no Mercês

Bom dia!?

Raramente acordo chateada, prezado leitor, mas hoje não pude esconder o humor em baixa, porque latidos intermitentes na madrugada anteciparam o meu despertar. 

Ilustração do http://habreerrado.blogspot.com/2009_03_01_archive.html

Há quem não se importe, tenha o sono pesado e fique indiferente aos latidos, mas eu não consigo, ainda mais antes da cinco da manhã de um domingo, porém depois que levantei  fui à cozinha preparar um café e até uma porção de cuscuz - e, de repente, os cães se acalmaram!  O alívio chegou, mas o meu sono foi subtraído perversamente.

Ave, passarinhada ! - Agora vem, felizmente, a cantoria feliz dos bem-te-vis e dos periquitos encimados nos galhos do arvoredo próximo e a minha recepção auditiva é sempre melhor ao canto dos pássaros. Não sei explicar, porque gosto dessa passarinhada alegre, aqui no Mercês, mas fico irritada com a serenata canina. Os entendidos têm a palavra, por favor.

Diga lá - Você costuma acordar com latidos? Há ocorrência frequente ou apenas nos longos feriados, quando os donos dos cães viajam e deixam as casas entregues aos cuidados dos animais? Compartilhe informes, porque sou costumeiramente perturbada pela sinfonia canina, sobretudo aos domingos e feriados longos, mas exercito a paciência, uma vez que os animais não têm culpa no cartório, não é mesmo? 

Até a próxima!

Um comentário:

  1. Situação difícil, com a qual eu não sei lidar.

    Mais do que o barulho, nessa situação eu estaria irritado pelo descaso, desrespeito, desconsideração dos vizinhos, que cuidam de seus interesses, ausentando-se sem deixar os cães sob o cuidado de alguém. Egoísmo, individualismo, talvez em doses civilizadamente aceitáveis pra muita gente, mas nem por isso menos irritante. Tipo de leve manifestação de desrespeito, agressão ao direito do outro, com o que eu nunca soube, e acho que nunca saberei lidar.

    Nessas situações, no meu caso, a única saída seria também fazer um café, começar uma leitura ou qualquer atividade doméstica mais cedo, e compensar o sono em outra hora.

    Claro que também prefiro os pássaros, mas um latido de cão, daqueles que ouvimos especialmente no inverno, quando toda a cidade está recolhida e só eles, na solidão de seus dias, uivam, até que me agradam. Durante o dia, e não o dia todo, bem entendido.

    Acho que tem toda razão de se incomodar, mas viver, especialmente num país de população ainda distante de um mínimo de civilidade na convivência (e olha que está falando de Curitiba!!), é ato de exercício constante da paciência. Dia e noite, todos os dias.

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