quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Caju ou manga na areia da praia? Pagaria por eles?

Bom dia!

Na série de propostas descontraídas para escrever utilizarei as inúmeras fotos tematizadas na Amazônia paraense, nas ruas de Curitiba e as feitas, sob as contingências dos passeios que realizo pelos parques da capital paranaense. A intenção é a de oferecer orientações de escrita aos que aparecem aqui na página. Vestibulandos e os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio sabem que não poderão brincar com o compromisso do treino constante da redação. É classificatória, portanto, manter disciplina diária com a leitura e a escrita é uma obrigação.

Este caju estava penduradinho no cajueiro da praia, mas para pegá-lo era preciso pagar - Mosqueiro, praia do Farol, 8 out. 2010


Na semana passada estive na ilha fluvial do Mosqueiro, a 70 km de Belém, a capital do estado do Pará - e na caminhada que fiz encontrei pés de cajueiros e mangueiras no arvoredo praiano, mas dei de cara também com uma situação curiosa: o pessoal que administra as barracas localizadas na praia assume o ar de dono das árvores frutíferas e não admite que sejam colhidas, exceto se a pessoa interessada pague por eles.  Cria-se, assim, um impasse: a praia é pública e o que está ali é de todos, mas nem tudo pode ser colhido. O que você pensa disso, prezado leitor?


As mangueiras na praia têm cachos bem baixinhos; qualquer pessoa poderia apanhá-las -Mosqueiro- Praia do Farol, 8 ou.2010

Responda e comente -Pagaria R$1,00 pelo caju destacado na foto e R$3,00 por 10 mangas madurinhas ou arrumaria uma discussão sobre poder e mando? Argumente.

Uma das estratégias mais interessantes para apresentar justificativas é a enumeração de motivos. Que tal tentar inclui-la na sua argumentação? Tente, se preferir, a comparação ou a exemplificação. Separadas ou juntas essas táticas são eficientes. Vá por mim. 

Aqui em Curitiba costumo parar nos parques para colher amoras, araçás e outras frutinhas de época, mas certa feita fui hostilizada, quando desci do carro para colher pitangas em frente de um sobrado, ali nas imediações do Alto da XV. O dono da casa saiu com uma vara e ameaçou tacá-la em mim, caso eu não deixasse a sua "pitangueira em paz"; ele estava tão furioso que tirei o corpo fora literalmente. Parecia um cão raivoso.

Até a próxima!

2 comentários:

  1. Olá;
    A discussão "poder e mando ou propriedade e bem público", sem trocadilho, seria infrutífera nesses casos, ou seja, casos em que algumas pessoas realmente acreditam serem proprietárias de determinado bem.
    A denúncia à autoridade competente é a atitude mais eficaz, pois pode fazer cessar a violação e agir de maneira educativa, ao esclarecer pontos sobre propriedade, posse, etc.
    Por outro lado, o "preço" do bem que deveria ser gratuito não está abusivo, se considerarmos os preços praticados nas feiras e mercados.
    Estabelecemos aí um "trade off" que acaba sendo resolvido quando se pesa alguns fatores:
    Vontade de comer a fruta;
    Disposição para denunciar a conduta;
    Custo (de tempo) e benefício obtido pelo "esforço".
    Penso que o empenho só valeria a pena se o benefício se tornar coletivo, com o devido esclarecimento de todos os que estão se apossando de maneira irregular dos bens de toda a coletividade.

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  2. Grande Adhemar;o seu comentário é amadurecido e exemplar, sob o ponto de vista da interação temática com a postagem. Gratíssima estou, sobretudo porque "lamuriei" um pouco no texto mais recente.

    Encontrar o seu comentário foi como encontrar uma visita agradável e inesperada; volte sempre, pois deixará esta professora sempre bem feliz com a interação. Abraço.

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