Costumo receber jovens vestibulandos, recém-saídos do ensino médio ou ainda vinculados ao terceirão. Eles procuram o meu curso de redação para enfrentar com maior segurança a fase dos exames seletivos, tais como os vestibulares tradicionais e, agora nos últimos anos, o Enem. A prova que exige a compreensão e produção de textos é um marco divisor na conquista da aspirada vaga no ensino superior.
A maioria dos estudantes apresenta grandes dificuldades para compreender textos e redigir, por exemplo, um resumo, expressar a opinião, analisar um infográfico, dissertar, redigir uma carta breve, interpretar um poema ou reconhecer construções mal elaboradas e estabelecer sentidos através de períodos e parágrafos concatenados. Aos interessados? Ofereço os 15 Encontros Marcados com a Redação, a série de atividades exclusivas para vestibulandos e aos bem dispostos ao aprimoramento da leitura e da escrita.
Você conhece? - Lá pelos idos de 2008 li a reportagem “Faculdades dão ‘ supletivo’ para calouros, de Ricardo Westin, da FSP, 24 de agosto, reproduzida em UDEMO, Leituras; veja, meu caro leitor, que ela oferece um perfil verdadeiro e certamente atualizado da realidade. Para vencer as
barreiras, impostas pela má leitura e fraca exposição das idéias, as
instituições privadas, segundo a interessante reportagem “tentam compensar deficiências dos
estudantes oferecendo aulas básicas de português e matemática”.
Não é, entretanto, obrigação das universidades, públicas ou particulares, preencherem as lacunas de compreensão e
disponibilizarem condições de nivelamento dos elementos básicos do conhecimento. Na graduação, o aprofundamento dos conceitos e os projetos de aplicação dos conhecimentos adquiridos são pontos de partida para novos
saltos do conhecimento e da pesquisa. Ensinar a ler e a escrever em Português ou uniformizar a prontidão às habilidades elementares com a Matemática não são tarefas universitárias.
Indiscutivelmente - É necessário maior rigor nas provas de leitura e escrita entregues aos candidatos às vagas universitárias. É imprescindível arrochar a cobrança em nas séries iniciais e terminais dos estudos básicos e no vestibular, mas é necessário oferecer a contrapartida: selecionar melhores professores, melhorar a prática docente, as condições de trabalho e remuneração dos educadores, entretanto, tais ações são compromissos dos governos envolvidos com a qualidade da educação oferecida. É atitude ética e de alcance coletivo; não uma jogada política partidária e eleitoreira.
Conversa EDU- Colegas educadores( sempre mais do que meros professores!) são convidados à conversa blogueira sobre educação formal no Brasil. Atentarmos à gravidade das questões é um passo importante; se conseguirmos alcançar às causas, muito melhor. Apareçam.
Até a próxima!
Até a próxima!
Serviço
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