Variedade abundante de temas e articulações ilimitadas na leitura diária de um jornal- arq. pessioal |
Ler trechos de reportagens, examinar uma charge e um infográfico com dados reveladores sobre a insegurança do cidadão pode ser uma parte do cardápio oferecido ao estudante, lá na prova de redação do Enem. É uma possibilidade, entre inúmeros temas, diariamente encontráveis nos jornais. Há quem ignore a fartura, infelizmente.
A fonte abundante - Será que o estudante, o vestibulando sempre agarrado aos tijolões apostilados, costuma ler reportagens sobre o tema em destaque? Não creio. Ele passa muito distante do jornal ou da revista. Aguarda, se o colega professor seleciona ou o cursinho reproduz, um apanhado geral feito pelos que são encarregados da tutoria da leitura. É pouco eficiente. Nada é comparável à leitura naquela ilha de edição com temas e tipos de textos diferentes nos cadernos de um jornal possante. Eu aprecio demais. É um mergulhão na leitura e quando os textos jornalísticos são bem escritos é difícil trocar o jornal por outra coisa, inclusive as apostilas. Cadernos jornalísticos variados e bem produzidos fortalecem o conhecimento de todos os leitores, independente da idade e escolaridade.
Editorias e colunas dos leitores devem ficar na mira do estudante- arq. pessoal |
Jornal na mão e sob os olhos - Tenho feito incessantes recomendações para que estudantes de graus escolares diferentes leiam diariamente um jornal. Troquem, por favor, as apostilas - as de língua portuguesa pelo menos!!! - pela leitura farta e variada oferecida pelos jornais. Entregar o matutino do dia na mão de um vestibulando faria muito mais por ele, pela leitura e pela expressão escrita do que ficar batento naquela tecla sem graça vinda do material apostilado.
Troque hoje, já, já! - Sugiro que o meu colega professor de redação troque a apostila pelo jornal; o resultado surpreenderá a todos: ele verá a turma inteirinha com os olhos grudados no jornal. Para muitos estudantes a única oportunidade de ter um jornal inteirinho nas mãos. Tonificar a leitura estudantil exige a prescrição ajustada à necessidade. Eu garanto.
Um bom jornal custa em média R$2,00 a R$2,50. Será que uma escola pública ou particular não dispõe de verba para entregar a edição diária nas mãos dos estudantes? Tenho certeza de que se procurassem a seção de marketing dos jornais o acesso aos matutinos seria facilmente obtido. Doações e preço diferenciado poderiam viabilizar a tonificação diária da leitura estudantil.
Atender à proposta que tratasse, por exemplo, do tema em destaque acima, seria fichinha ao estudante, leitor contumaz dos jornais. Alguém duvida? Eu não. Encorajo e estimulo cada vez mais a leitura dos impressos, tanto na versão online ou na antiga e sempre agradável versão de papel. O leitor concorda ou discorda de mim? Aceito conversar sobre a discordância; vamos, apareça!
Até a próxima!
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