J. B.Debret- Casamento de D. PedroI e D. Amélia, 1829- Reprodução do site do MON |
Grandes lições - Gostei de tudo, mas apreciei mesmo foi a parte do Brasil Holandês e do Brasil dos Naturalistas. Sabe por quê? Por dois motivos, transformados em uma dupla de poderosas lições, cuja explicação aponto abaixo com o olhar bem arregalado:
A primeira novidade foi saber que: " O período de ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses (1624 a 1654) deu origem a uma importante produção, artística e bibliográfica, sobre o território conquistado (....) Os dois maiores artistas trazidos por Maurício de Nassau, Frans Post e Albert Eckhout, estão representados na coleção por quadros a óleo(...)"
A segunda lição provocou em mim enorme surpresa, porque eu não sabia que: "Da partida dos holandeses até a chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro, o Brasil permaneceu fechado a qualquer estrangeiro, por determinação do governo português. Nesse século e meio nada sobre o país foi acrescentado às informações levantadas pelos holandeses, e acumulava-se grande curiosidade representada entre os sábios e estudiosos europeus. Com a abertura dos portos em 1808, ocorreu, entre os anos de 1810 a 1820, uma quase enxurrada de naturalistas, cujos trabalhos eram ligados ao estudo da nossa fauna e flora"( FolderColecionável, MON, outubro 2011)
Uma pergunta na cabeça - Saí da exposição, meu caro, com uma longa pergunta inquietante: há algum registro da lavra lusitana sobre o Brasil, especialmente quando a entrada de estrangeiros estava vetada pelo governo português, aqui instalado, antes da vinda de D. João VI? Não tenho dúvida de que devemos aos holandeses o belo registro ilustrativo das paisagens do Brasil. Farei uma busca e descobrirei certamente a resposta à inquietante pergunta indicada acima; se o leitor souber algum dado, por favor, compartilhe-o comigo. Adoro aprender novidades.
Até a próxima!
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