domingo, 10 de julho de 2011

O Pará dividido ou "em pedaços" necessários

Se quiser oferecer melhores  informações aos seus leitores, um jornal precisa deslocar um profissional atento a tudo, além de isento de reverências partidárias na hora de redigir um texto fiel aos fatos. Explico mais: ainda bem que a Folha de S. Paulo enviou ao Pará uma jornalista em missão esclarecedora. A reportagem Pará em pedaços( FSP, Poder, 10/7/2011/ para assinantes) é essencialmente informativa e isenta de salameleques e reverências desnecessárias às lideranças paraenses.

O cabano paraense, de Alfredo Norfini , 1940- Museu de Arte de Belém  
Sou a favor da divisão do Pará, leitor. Conheço de perto as distâncias e as necessidades da região. Os cabanos de outrora (veja com atenção a lição no Portal do Professor) estão hoje encarnados nos profissionais e sua gente que luta para que o poder estadual não fique restrito à administração, sediada em Belém.

No Brasil, será a primeira vez que um plebiscicito decidirá a criação de novos Estados. No atual Pará um NÃO à divisão pretendida significará: exacerbação do egoísmo administrativo e, sobretudo, a falta de clareza diante das necessidades de progresso e autonomia das regiões, ora alvos das pendengas atreladas ao poder restrito à capital paraense.  

O assunto rende outras postagens e demais registros jornalísticos, também. Senti falta, entretanto, de um elemento importante na reportagem da Folha: um infográfico que indicasse a distância entre a capital paraense e as duas cidades, caso vença a divisão do Estado, consideradas como capitais, ou seja: Marabá e Santarém. A visualização em Km2 faz o leitor pensar refletidamente sobre a questão. Troquei tweet com a Vera Magalhães e já compartilhei a dica de leitora atenta e paraense assumida.

Até a próxima!

Um comentário:

  1. Olá!

    A sua postagem serviu de motivação para mim, fiz uma sobre a aula do Portal do professor.

    Um abraço,

    Marcelo Carvalho

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