Sou uma defensora atenta do respeito e do acatamento aos mais velhos. Creio que o passar do tempo acrescenta virtudes e desintegra nossos defeitos. A vida é uma escola permanente. Todos, de um modo ou de outro somos aprendizes por bem ou, na pior das hipóteses, pela pressão das circunstâncias, mas quando ouvi a declaração de José Sarney em desconsideração ao histórico impeachment do ex-presidente Collor, reconsidero a ideia.
Imagem: arquivo Google (sem autoria) |
(In)Sanidade - Nem todos nós chegamos completamente sãos e invejáveis à velhice. Alguns vivem insano período, caracterizado pela desordem dos pensamentos e impropriedades perfeitamente aceitáveis na intimidade familiar; é preciso que os filhos, os parentes, os amigos ou as autoridades médicas zelem pelos mais velhos, porque já não são mais donos dos seus pensamentos. Há, em alguns casos, uma desordem mental decorrente do desgaste da organização física e mental. Leigos nos meandros da cena médica percebem as inconveniências pela experiência com os seus mais próximos. José Sarney, figura política pública no cenário nacional, parece ser um exemplo inconteste, a requerer cuidados imediatos. Está na hora de descansar da lida. Sair da cena política, especialmente. Ele bem poderá usufruir dos dias da outonal existência; conforto e aparato médico estão à disposição permanente, mas que os seus dias sejam bem longe dos microfones e holofotes no Senado. Alguém discorda de mim? Argumente, por favor.
Detalhes sobre a tresloucada declaração? Leia " Senado 'apaga' da história o impeachment...", no blog do Josias de Souza.
Até a próxima!
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