quinta-feira, 28 de abril de 2011

Saúde pública com ou sem selo de qualidade?

Você tem um plano de saúde, leitor? Costuma ir ao Posto Médico do bairro? Em caso afirmativo sabe o que é esperar muuuito para ser atendido, não é mesmo?

A queixa pública no posto de saúde, em Mosqueiro, no Pará- Crédito: PT de Mosqueiro


A minha conterrânea paraense, a Franssinete Florenzano, postou um apelo ao Ministério Público. Quem conhece a região concordará com as procedentes críticas sobre as condições do atendimento à saúde pública, na aprazível ilha do Mosqueiro, mas eu queria ver uma foto representativa da queixa ligada ao tema. Sabe o que fiz?

Uma busca - Uma rápida pesquisa no Google fez emergir dados recentes, fotos, depoimentos e salameleques partidários à administração anterior e as lengas e lengas dos atuais correligionários, mas sei separar as coisas; o que importa são as ações em benefício do cidadão e o emprego responsável das verbas, concorda comigo? Eu não tenho bloco partidário, portanto, destaco as observações do cidadão JCSOliveira, responsável pelo  blog Mosqueirense, assim como a imagem, obtida no blog em ressalte na legenda da foto.

Conheça mais - A ilha do Mosqueiro com os seus 220 Km2 é distrito da capital paraense; dista 1h30 de Belém, mas vive nos últimos tempos sob o abandono das autoridades. O que têm a dizer o administrador da vila balneária, o prefeito belenense, assim como todos os que costumam visitar o aprazível lugar de outrora? A imprensa local precisa perguntar; o cidadão precisa de respostas lógicas, sem conversa mole e tergivizações!

Quando algo não funciona é preciso saber os porquês; encontrar o começo do problema e buscar as soluções, uma providência necessária.

Um selo de qualidade - é o que pretende entregar aos postos o Ministério da Saúde. O plano é lindo, mas quem deve condecorar é o povo, usuário do postinho, quando satisfeito. Leia a informação, aqui no Mais Brasília.com.

A espera é longa na USdo Campo Comprido; dá para ficar assim..- Curitiba, Arquivo pessoal,

Aqui em Curitiba, pelo menos na Unidade do Campo Comprido, as instalações melhoraram. Há uma tv moderna e silenciosa na parede, papel higiênico no banheiro e poltronas para sentar e esperar, esperar e esperar, mas fiquei encasquetada com um coisa: quem não sabe ler ficará meio perdido. Sabe por quê? As chamadas para atendimento saem em um circuito eletrônico avistado na parede. Tudo bem moderno, mas quase segregador; vi dois idosos reclamando da demora. Pedi o nome do que estava enfermo. Pude ajudar, quando vi a chamada do nome do pobre homem pela segunda vez. Foi nessa hora que a atendente leu em voz alta o nome do ancião. A modernidade faz uma divisão bem perversa, percebeu?  

Conheço a ilha do Mosqueiro, conheço boa parte do atendimento público em Curitiba e conheço as queixas dos usuários dos postos de saúde: o tratamento é desrespeitoso e o discurso político que diz "melhorar as condições do atendimento à saúde pública" é colocado à prova, independente do partido que detém as mãos no dinheiro público, mas poucos sabem descrever o que vivenciam na hora crucial da enfermidade. Quando o cidadão faz a utilização de um serviço público deve imediatamente avaliá-lo, sem vínculo partidário ou salameleques quaisquer, mas é um aprendizado, concorda comigo, leitor?

Diga lá! - Você daria um selo de qualidade ao atendimento público, aí no seu bairro? Vamos conversar sobre o tema?

Até a próxima!

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