sábado, 30 de abril de 2011

O apego e a troca condicionantes

O apego às antigas estruturas ou preferências merece sempre uma reflexão, concorda comigo, leitor? O tom hilário da tirinha do Benett (Gazeta do Povo, hoje) desperta, entretanto, grande ajuda a não levarmos a análise das nossas preferências e apegos à fogueira. Cartunistas têm um quê invejável de sabedoria existencial...


A dinâmica oportuna - Olhar em outra direção, testar alternativas e decidir são, evidentemente, algumas ações reveladoras da nossa disposição para acolher, por exemplo, uma sugestão. Elas chegam de todas as rotas linguísticas, inclusive aqui, espaço de conversa e troca discursiva entre leitores afeitos ao trato distinto e preferências amadurecidas.

Linguagem bem cuidada -  Sugiro ao blogueiro e ao leitor que costuma comentar em páginas na internet a manuteção do tom combativo e crítico na linguagem, mas não escorreguem no desajuste à distinção da linguagem utilizada. Expressões chulas e palavrões, presentes e inevitáveis na oralidade da maioria, mas inconvenientes na escrita, permitem entrever maiores informações sobre os redatores de qualquer texto. Adequação linguística é vital à apreciação entre as pessoas; as palavras falam por nós e dizem da nossa experiência generalizada.

O caráter revelador da linguagem- É uma questão de objetivo; se você tem a intenção de revelar o seu modo de agir descontraidamente, solte o verbo, seja natural, mas se simultaneamente articula preocupações profissionais, cuidado! A linguagem empregada no trato com as pessoas é fundamental para estabelecer nexos apreciativos, selecionadores profissionais, inclusive. Reside aí a minha sugestão!

Agora é com você - Sugira algo; evite, entretanto, mostrar que estou equivocada com a sugestão acima. Meus argumentos estão amparados na recepção da linguagem empregada nas redações presentes nos concursos públicos, assim como na exitosa interlocução estabelecida, inclusive, na internet. Dê uma olhada nos tweets que salvo na minha timeline; veja como são costumeiramente gentis e descontraídos, trazem a distinção linguística esperada. É uma situação recíproca. 

O (des)apego aos velhos costumes demanda, entretanto, um objetivo pessoal; não creio que o cartunista Benett seja reconhecido imediatamente nas ruas de Curitiba sem o conhecido boné com a aba voltada ao contrário, mas de repente...ele poderá ter um bom motivo para abandonar a peça, tal como exibe o personagem da tirinha. 

Até a próxima!

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