Um pesadelo - Eu não tenho partido; gosto de ideias e de gente boa, ética. Tenho aversão ao grupo de filiados partidários oportunistas e mantenho distância de políticos profissionais. O eleitor incauto não percebe que manter alguém no poder durante anos é um perigo; ele gosta do cargo, do poder auferido e fica incomodado com a iminência da saída; arranja sempre um jeitinho de colocar o dedo, a mão inteira nos negócios do País, da Região, do Estado e do Município. Detesto, detesto e detesto reeleições; gosto de avistar mudanças, arejamento das ideias e aproveitamento dos talentos pessoais em prol da sociedade. Para a maioria dos políticos, atrelados ao manda e manda dos partidos, o poder é o carro dos sonhos; concordo plenamente com o chargista Tiago Recchia.
Tiago Recchia, na Gazeta do Povo |
A fiança popular exitosa - Para mim, os cargos públicos não deveriam ser remunerados. O cofre público pagaria o último salário recebido na iniciativa privada pelo político eleito; ele trabalharia pelo povo e para o povo. Caso a outorga de poder alcançasse a glória e o agrado popular pelo bom serviço prestado, bom sinal ao político. Ao sair da presidência, do senado, do governo estadual e municipal o camarada levaria consigo a fiança popular. O resto seria com ele; até mesmo receber duas ou mais centenas de mil reais, tal como é remunerado o ex-presidente Lula ao palestrar mundo afora aos que desejam e pagam para ouvi-lo.
Interaja- Não gosto, entretanto, da ideia lulista de eternizar um partido na gestão pública; é uma péssima notícia. Você discorda de mim, leitor? Vaticinar ao Brasil a imposição partidária é uma péssima notícia. Ôôô...., Josias!
O jornalismo político, entretanto, tem dessas, não é mesmo, jornalista? Nem sempre a notícia é boa, mas ela precisa ser divulgada, até na quinta-feira santa no Estado laico. O vaticínio do ex-presidente é para mim um pesadelo; para você é um sonho, leitor? Vamos lá, saia do silêncio. Venha conversar comigo.
Até a próxima!
Reeleição é ruim, tanto no executivo quanto no legislativo. Talvez a tendência petista tenha relação com domínios anteriores remanescentes em nossa - curta - memória. Também não gosto de política partidária e acho uma pena que as candidaturas avulsas não sejam objeto de estudo para a reforma política. Outro ponto "nevrálgico" é o sistema majoritário das eleições para o Senado, que fazem com que haja desequilíbrios naquela casa e predomínio de aprovação de projetos regionais, descaracterizando o caráter nacional da mesma.
ResponderExcluirA minha concordância é absoluta com as suas observações, Adhemar.
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