Sem quorum - Foi graças às informações do texto Ministro viajam e Supremo para outra vez (Veja ) que eu soube da falta de quorum suficiente à votação final; assim, mais uma vez ela ficará "de molho".
A notícia coloca em evidência duas graves situações: a falta de importância da Educação na agenda do STF e a antecipação do feriado ao bel prazer das autoridades. O mau exemplo é visível, em ambas. Fico aqui a pensar: se os doutos em ética podem transigir como, então, exigir dos leigos o reto proceder na sociedade?
Fonte: Google (sem autoria visível; se alguém souber indicar, agradeço) |
Sugestão: colegas professores do ensino básico, interessados no julgamento final da questão, apareçam. Opinem. Ficar decepcionado, indignado ou revoltado são expressões livres no país.
Conheci, ainda nesses dias, o blog do professor Cavalcante. Recomendo a visita ao Diário de um educador; a leitura da postagem Sobre o novo piso é esclarecedora. Faça, se possível, uma leitura vertical do blog; tenho certeza de que apreciará as reflexões desse colega educador, que bem representa o profissional do ensino na rede pública.
Constatação - Há gente muito boa no interior das escolas públicas brasileiras, mas as autoridades parecem desconhecê-las. Também...vivem encastelados nos gabinetes ou voando no espaço áereo nacional e internacional, em pleno desfrute patrocinado pelos cofres públicos. Da realidade educacional brasileira? Conhecem muito pouco. É preciso contar mais, colegas professores.
Até a próxima!
Bom dia,
ResponderExcluirEstamos na luta para fazer valer o piso salarial da categoria.
http://midiasnaeducacaopara.blogspot.com/
Marcelo Carvalho
Cara Doralice
ResponderExcluirSou professora da rede pública do Estado do Rio de Janeiro e criei um blog para lutar em favor de uma educação de qualidade e da valorização do magistério. Tenho interesse em entrar em contato com os docentes de outros estados, para unidos, mostrar as mazelas que afligem alunos e professores Brasil afora. Através dos contatos que tenho feito, vejo que todos enfrentamos os mesmos problemas e acredito que por meio da união da categoria, podemos nos fortalecer e defender os nossos propósitos.
Estamos fazendo uma campanha, em nível nacional na forma de abaixo- assinado, visando a votação do tempo extra-classe, artigo pertencente ao Piso do Magistério, pois a categoria não tem condições de viver em função da desumana jornada de trabalho a que está submetida.
Convido o seu blog a integrar a rede de blogs de docentes que apoiam essa campanha. Convido-a , também para uma visita ao S.O.S. Educação Pública http://soseducaopblica.blogspot.com
Este é o abaixo-assinado que estamos divulgando:
PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO: A LUTA CONTINUA
A vitória na questão do piso foi um importante passo. Agora vem a votação do terço de tempo extraclasse.
Entendemos que cabe a todos nós trabalhar para mobilizar a categoria para a defesa dos nossos interesses.
Engajado nesta luta, o blog do Euler criou este Abaixo-assinado no site da Petição Pública:
"Prezados Senhores ministros do STF:
Em nome de dois milhões de professores do ensino público do Brasil e de 50 milhões de estudantes, agradecemos o correto posicionamento que adotaram em relação ao piso do magistério, no julgamento da ADI 4167. Nada mais justo do que considerar o piso enquanto piso mesmo, e não teto, como queriam alguns. Mas, ainda falta julgar um dos pilares da lei do piso, que é o terço de tempo extraclasse para que os professores e professoras realizem suas atividades de preparação de aula, correção de provas, pesquisas e atendimento à comunidade. De maneira alguma este tema viola o pacto federativo. Pelo contrário: ele procura assegurar a todos os brasileiros, igualmente, um mínimo de qualidade na educação, advinda de um profissional que precisa de tempo fora da sala de aula para desenvolver o seu trabalho. Deixar tal prerrogativa para o critério particular de prefeitos e governadores é condenar milhares de professores a uma sobrecarga de trabalho e a condições inadequadas para o bom desempenho do magistério. É condenar também os alunos, a maioria dos quais de famílias de baixa renda. E isso sim, agride o pacto federativo. Quanto ao problema orçamentário que tal medida poderá provocar, é preciso levar em conta que a lei do piso prevê a cooperação entre os entes federados, estando a União obrigada a socorrer aquele prefeito ou governador que provar que não pode pagar o que manda a lei. Por isso, pedimos encarecidamente aos senhores ministros do STF que rejeitem integralmente a ADI 4167 e proclamem a constitucionalidade da lei do piso do magistério, tão duramente conquistada, após anos de sobrevivência no exercício de uma carreira tão importante para a nossa sociedade, mas tão maltratada.
Os signatarios
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Desde já coloco o S.O.S. Educação Pública à sua disposição para divulgar e apoiar as causas, os interesses e os assuntos relativos à educação e a categoria do seu Estado.
Atenciosamente
Graça Aguiar