A dimensão do país - Eu sempre considerei importante o reconhecimento integral das regiões do nosso imenso Brasil. Por sorte, já tive ocasião de conhecer grande parte dos Estados brasileiros. Sim. Tenho bem aquilatada a dimensão territorial, as diferenças das oportunidades, as características sociais e, sobretudo, as dificuldades e vantagens de cada um, mas é uma história antiga desejar tratamento justo às coisas e fatos, uma vez que as determinações de importância são reguladas por outros motivos, nem sempre lógicos, mas assentados soberanamente nas contigências econômicas.
Leitora contumaz - Na condição de leitora atenta escrevo com regularidade aos jornais e às revistas, assim como aos que permitem no jornalismo uma conversa amistosa. Considero nociva a prática de ignorar as notícias peculiares das regiões mais distantes do Sul e Sudeste. Há um privilégio intencional ao notíciário das redondezas regionais, até pela lógica compreeensível da demanda de leitores e compradores dos jornais, mas a imprensa é brasileira; todos os Estados, portanto, merecem atenção. Como explicar, então, o interesse na captação de novos leitores na plataforma online? É preciso investir mais na presença ativa do fotojornalismo e na investigação ciosa dos fatos.
Imagem obtida em Energia e Meio Ambiente |
O verde e distante mundo amazônico - A Amazônia, seus Estados, seus territórios e problemas ficam à margem da notícia no cenário nacional; esta é, caro leitor, uma queixa procedente, embora casos específicos, sempre ligados à gastronomia e ao turismo, ganhem destaque nos cadernos específicos dos jornais do Sudeste e Sul, em reportagens visualmente espetaculares, mas que nem sempre atinam às contradições locais e ao poder de visitação ou desfrute. Tais cadernos, se cruzassem seus informes com os correspondentes locais certamente fariam uma prestação de serviço local bem mais ao gosto dos leitores, porque relatariam a verdade para muitos, diminuiriam a fantasia, o luxo e o bem-bom noticioso.
Que tal conversar um pouco? - Voltarei ao assunto em outra oportunidade; não quero alongar a sua leitura, prezado leitor, mas gostaria muito de conseguir estabelecer uma conversa equilibrada, sem ufanismos exagerados, mas sim como se costuma dizer na conversa amiga, com os pés no chão. Temos a Geografia, as vivências dos que já estiveram(ou estão)na Amazônia e a História viva para bem nos orientar; que tal?
Até a próxima!
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