terça-feira, 15 de março de 2011

Aplaudir, reclamar e sugerir: direitos e deveres do consumidor

A apreciação unânime é para poucos; discorda de mim, leitor? Eu tomo o meu café com açúcar e detesto adoçante; jamais colocaria granola ou banana no meu açaí, escrevo responsavelmente, detesto injustiça e não suporto insolências, mas levanto da cadeira para acompanhar e fazer parte de uma passeata justificada, reproduzo links de ótimas notícias e peço desculpas diante dos inúmeros erros que cometo. Sou gente. Não sou santa. Sou consumidora (in)satisfeita, também.

Hoje é  o Dia Internacional do Consumidor; o participativo Procurador da República do Pará Alan Mansur escreveu que Cidadãos conscientes melhoram a sociedade. Concordo inteiramente e reforço assegurando ainda mais que o estabelecimento da consciência coletiva exige exemplos diários na família, na escola, no mundo do trabalho, nas esferas do lazer e, no nosso caso, nas expressões compartilhadas na internet.

O serviço oferecido pelas linhas de ônibus em destaque é bom, mas o tratamento dispensado aos motoristas é desumano. Curitiba, Praça Anita Garibaldi, arquivo pessoal, 2011

Lista de queixas, leitor!- Há alguma queixa que você mantém, prezado consumidor? Não basta apenas reclamar de modo irônico; é preciso transformar o comentário em ação efetiva. Fazer uma "Representação", ou seja escrever um e-mail, telefonar aos números disponíveis ao consumidor ou fazer uma representação formalizada da insatisfação. A mobilização coletiva, quando assentada em ajuizamento equilibrado, tende a vencer, sempre! Você já tentou com sucesso? Compartilhe a experiência.

Há quem me considere uma chata, porque cobro a coerência nas atitudes. Lamento, mas continuarei assim, porque sou consumidora dos fatos e serviços. Quando eles agridem o meu espaço de direito não poderei ficar quieta. Meus tweets  ou retweets não serão vazios de sentido, sem alvo ou coerência. Confira.

Façamos uma lista de serviços que nos (in)satisfazem, leitor? Prestação de serviços bem simples aos mais complexos. Eu começo: gosto muito do pãozinho fresco, ali da Saint Germain, mas fico muito insatisfeita ao vivenciar as suspensões do acesso à internet, quando a Claro, mesmo com a minha fatura paga, brinca comigo e com a minha (im)paciência de consumidora. Quanto ao tratamento dispensado aos motoristas dos ônibus acima(vide foto) segue a explicação: eles trabalham sozinhos, ou seja, passam o troco e cuidam do trânsito, além de atentar ao tempo regulamentado para circular pela cidade. Agora é com você, continue a lista...

Até a próxima!

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