Lembranças e alusões à Amazônia

Uma das minhas sobrinhas, residente e completamente integrada à rotina e valores da região Sudeste do país, comentou certo dia comigo em conversa na internet:

- Credo, tia Dora, mas tu és muito bairrista!
-  Não sou... , filha! -  foi o que retruquei.  O leitor contumaz aqui do blog sabe que gosto de trazer à página os informes da Amazônia, especialmente a paraense, para compartilhá-los com os leitores de outras regiões, inclusive fora do Brasil. É um modo que encontro para diminuir a saudade da terra querida.

O vendedor de frutas? Um antigo, mas presente personagem nas ruas de Belém- bairro de Nazaré, arquivo pessoal

Salve, ó terra de ricas florestas,
fecundadas ao sol do Equador!
Teu destino é viver entre festas
do progresso, da paz e do Amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
fecundadas ao sol do Equador!

Estribilho

Ó Pará, quanto orgulha ser filho
de um colosso tão belo e tão forte
Juncaremos de flores teu trilho
Do Brasil, sentinela do Norte

Salve terra de rios gigantes
D'amazônia princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes
Desde a indústria à riqueza pagã
Salve terra dos rios gigantes
D'Amazônia princesa louçã!
(Hino do Pará, letra de Artur Porto e música de Nicolino Milano e arranjo de Gama Malcher)

Diga lá - Você fica descontente ao avistar imagens e informes sobre a vida na região Norte aqui no Na Mira? Tenho quase certeza de que não, mas gostaria muito de saber a sua real opinião. Chega da vergonheira dos políticos oportunistas sempre ressaltada pela mídia; quero destacar a vida bonita da região, embora nem sempre justa que gravita por lá, mas sem perder as referências boas e altaneiras. Você certamente entenderá melhor se fizer uma leitura vertical das referências presentes no blog. São muitas; será preciso paciência para acompanhar o fluxo dos informes.

Recomendo - Não deixe de clicar no link a seguir, caso aprecie o tema; o blog Pelas Ruas de Belém, cuidadosamente composto pelo Fernando Jares, é um dos meus preferidos. Diminuo a saudade da terra querida quando nele estaciono, acredite. Gosto muito também, de acompanhar as reproduções fotográficas que o Jeso Carneiro destaca; conheço outros tantos blogs bem queridos no Pará, mas não quero abusar do seu tempo em frente ao computador, meu caro.

Até a próxima!