quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Doenças amazônicas; a malária é uma delas!

Veja o que li no Bom dia Brasil, via blog Amazônia Hoje . Preocupante, não é mesmo?Mas quais os porquês e quais seriam os impedimentos culturais inviabilizadores do combate à malária, doença reincidente na região nortista. Fiquei preocupada e pedi à reportagem de O Liberal, um dos jornais paraenses para que trabalhasse o assunto. A conferir, porque recebi há pouco uma mensagem agradecendo a sugestão de pauta. O assunto é sério; envolve vontade política de exterminar a doença. Mexe também com a inoperância dos gestores públicos. Espero que o jornalismo investigativo saiba destrinchar a pauta sem temer qualquer mordaça.

Imagem de mosquito transmissor da malária - captada do Google



Em casa - Quando eu ainda era uma menina vi  algumas vezes o meu pai voltar com malária das viagens que fazia à nossa saudosa Alenquer. Eram longos dias que ele passava deitado, meio inerte, a pele amarelada e febril, muito febril . 


Um SOS - Encontrei ajuda informativa geral no Instituto Evandro Chagas, referência internacional em doenças equatoriais, mas foi no site da Secretaria de Saúde do Pará, que pude entender tudo bem direitinho sobre a malária. Veja o que descobri ao ler as notas sobre os Agravos Visíveis. Vá lá que um dia você decida fazer uma viagem até à querida Amazônia? Uma pessoa esclarecida busca menos apoio médico, evita despesas e não dá trabalho aos parentes e mais chegados, quando adoece. Até o médico Drauzio Varela, vítima da malária, ajuda a entender melhor esse quadro endêmico.

A minha ideia -Penso que um modo eficiente de compreender os impedimentos culturais é promovendo o entendimento desses bloqueadores ao tratamento. A escola poderá ajudar bastante se um quarteto formado pelos professores de ciências(biologia), história, português e geografia possa levar adiante um projeto de conteúdo comum, centrado nas DOENÇAS AMAZÔNICAS.  Já fiquei aqui até imaginando: resumos, cartinhas aos jornais, relatórios, mapeamento, fotos de mosquiteiros (p/camas ou redes) e repelentes, medidas preventivas, tirinhas esclarecedoras e o escambau, porque as crianças trabalham no tema e conversam em casa sobre os exercícios - e devagar se irá ao longe, mas educando a base primária.


Interaja - Você conhece alguém que já contraiu a malária? Compartilhe informações.  Não vá, por favor, ficar receoso de visitar a minha região nortista. Quando se adentra à Amazônia interiorana há sempre a recomendação básica: usar repelentes. O resto é decorrente do bom senso e dos cuidados básicos à saúde. Banhos de igarapé são deliciosos; será uma tristeza evitá-los, eu garanto.

Até a próxima!

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