Imagem de mosquito transmissor da malária - captada do Google |
Em casa - Quando eu ainda era uma menina vi algumas vezes o meu pai voltar com malária das viagens que fazia à nossa saudosa Alenquer. Eram longos dias que ele passava deitado, meio inerte, a pele amarelada e febril, muito febril .
Um SOS - Encontrei ajuda informativa geral no Instituto Evandro Chagas, referência internacional em doenças equatoriais, mas foi no site da Secretaria de Saúde do Pará, que pude entender tudo bem direitinho sobre a malária. Veja o que descobri ao ler as notas sobre os Agravos Visíveis. Vá lá que um dia você decida fazer uma viagem até à querida Amazônia? Uma pessoa esclarecida busca menos apoio médico, evita despesas e não dá trabalho aos parentes e mais chegados, quando adoece. Até o médico Drauzio Varela, vítima da malária, ajuda a entender melhor esse quadro endêmico.
A minha ideia -Penso que um modo eficiente de compreender os impedimentos culturais é promovendo o entendimento desses bloqueadores ao tratamento. A escola poderá ajudar bastante se um quarteto formado pelos professores de ciências(biologia), história, português e geografia possa levar adiante um projeto de conteúdo comum, centrado nas DOENÇAS AMAZÔNICAS. Já fiquei aqui até imaginando: resumos, cartinhas aos jornais, relatórios, mapeamento, fotos de mosquiteiros (p/camas ou redes) e repelentes, medidas preventivas, tirinhas esclarecedoras e o escambau, porque as crianças trabalham no tema e conversam em casa sobre os exercícios - e devagar se irá ao longe, mas educando a base primária.
Interaja - Você conhece alguém que já contraiu a malária? Compartilhe informações. Não vá, por favor, ficar receoso de visitar a minha região nortista. Quando se adentra à Amazônia interiorana há sempre a recomendação básica: usar repelentes. O resto é decorrente do bom senso e dos cuidados básicos à saúde. Banhos de igarapé são deliciosos; será uma tristeza evitá-los, eu garanto.
Até a próxima!
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